tag:blogger.com,1999:blog-6994801120449735172024-02-16T13:03:26.272-03:00ElectusUnknownnoreply@blogger.comBlogger815125tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-50207467597104145442017-02-01T07:47:00.000-03:002017-02-01T07:47:09.509-03:00Isso é Tudo Pessoal - Thiago Oliveira explica o fim do Electus<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIXdvUAwlrl8jRIZbR0w7sDoSU14rQD7UN7LDDz1FnmxDujYboXF7C90BBnP99SMK_VYGGfS-R5KrPVOKVV9w2DXOfFJcMmmnrT2goidxQTvF_hDKI_FtoVblEsn5NJYXfanboS8ma3yM/s1600/Dordtse-synode-640x220.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIXdvUAwlrl8jRIZbR0w7sDoSU14rQD7UN7LDDz1FnmxDujYboXF7C90BBnP99SMK_VYGGfS-R5KrPVOKVV9w2DXOfFJcMmmnrT2goidxQTvF_hDKI_FtoVblEsn5NJYXfanboS8ma3yM/s1600/Dordtse-synode-640x220.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Esse
texto é diferente e me foi difícil escrevê-lo, pois trata de algo que não tinha
planejado: O fim do Electus. Não sei se chegará a ser um fim definitivo, mas
até o momento não existe previsão de volta para novas publicações. Calma! Não
houve nenhum grande atrito entre a equipe e continuamos amigos e irmãos em
Cristo. O motivo deste fim é a incompatibilidade de agenda e também a certeza
de que nosso blog cumpriu bem o papel que lhe cabia. Explico:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">A
equipe é composta em boa parte por pastores, e pastor é um “bichinho” que
trabalha muito. Você sabia? Há quem pense que pastor só faz preparar sermão no
gabinete e que isso é moleza, mas o labor pastoral é algo que consome muito
tempo e se o pastor se descuidar falta tempo para si e para a família, o que é
prejudicial. No meu caso, que pastoreio uma congregação há um ano e serei pai
de primeira viagem (provavelmente a Valentina nasce em Abril), o trabalho que
tenho, mais os estudos e o cuidado para com minha esposa tomam quase todo meu
tempo, e com isso, editar o blog ficou pesaroso. Contudo, o blog Electus é uma equipe, certo?...só que essa
equipe tem a agenda tão apertada quanto ou até mais que a minha. Daí a
incompatibilidade de agenda ser um fator complicado de gerir. Colocando como
prioridade, família, ministério, estudo e blog, o mais sensato é cortar o
último dessa lista num contexto de escassez temporal. Concordam? Os que não são
pastores, possuem outros afazeres, pois, são pessoas ativas no reino de Cristo.
Logo, não tendo quem tocasse o blog dando-lhe o tempo devido para postagens
regulares, parar com o Electus foi a alternativa mais viável. Que os nossos
leitores possam compreender essa questão de demanda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Outra
coisa que nos deixa tranquilos ao por fim ao Electus é que achamos que ele
cumpriu seu propósito e que seu legado, de certa forma, continuará. Sem a
obrigação da escrita constante, aqui e ali nossos articulistas poderão postar
em outros espaços, pois, conquistaram tais espaços com o seu trabalho textual,
sendo repostados em outros veículos. E se tem uma coisa que não falta na
internet são bons blogs que se dedicam a propagar a teologia reformada. Mesmo
com o Electus fora do ar, ninguém vai ficar órfão. Há blogs de maior expressão
que continuam a todo vapor, prestando um grande serviço a fé reformada.
Navegando com critério, você pode se deleitar em ótimo conteúdo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Bem,
ficando então esclarecido as principais razões para este fim, que para alguns
parece precoce, gostaria de dizer que a vida tem os seus ciclos e que não
podemos nos prender a algo fazendo deste algo um ídolo. Uma coisa que aprendi
na caminhada com Cristo é que Deus não apenas quer que executemos determinados
serviços, mas também nos pede para deixar de executar outros. Obviamente Deus
não me apareceu visível e audivelmente. Não tive uma “revelação” dizendo que
deveríamos encerrar o Electus. O que aconteceu foi uma decisão pautada por
reflexão bíblica de que há tempo pra tudo debaixo do sol (leia Eclesiastes 3) e
de saber o que se deve priorizar. Não foi uma decisão fácil, mas acredito
piamente que foi a mais sensata. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">Por
fim, gostaria de expressar gratidão por tudo o que foi realizado neste tempo. O
Electus surgiu em 2014 e antes de completar 3 anos se vai, todavia, vai nos
deixando contentes com a produção que está em seu acervo, que por sinal, ficará
disponível para quem for acessar a page ou o blog mesmo. Obrigado a todos os
leitores, articulistas e até os críticos. Obrigado por cada compartilhamento,
comentário, repost, enfim... foi um período enriquecedor e a nossa equipe segue
na lida, com aquela motivação que é peculiar do cristão: glorificar a Jesus
Cristo em todo o tempo. Que o Senhor vos abençoe! Adeus! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i><span style="background: rgb(246, 247, 249); font-family: Verdana, sans-serif; line-height: 115%;">S.D.G.</span></i></div>
Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-48089704134204807722017-01-30T23:33:00.001-03:002017-01-30T23:41:59.225-03:00Livros para você ler no presente ano <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyz3X4Vm-4S1S1x_SrX7QK38WxXY4S4ZJRb2h1bzqZIuecob-gO3RYEKXn-3V-rCBi7WKo_dV7Hz61h8HM1o0DbkGTadWpLPu6SXQ2b1KHHlX7mjomnMZWQYisBnCD7nlZN4COR1-dvTg/s1600/10-livros-que-podem-te-ajudar-a-ficar-rico-em-2016-notic.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyz3X4Vm-4S1S1x_SrX7QK38WxXY4S4ZJRb2h1bzqZIuecob-gO3RYEKXn-3V-rCBi7WKo_dV7Hz61h8HM1o0DbkGTadWpLPu6SXQ2b1KHHlX7mjomnMZWQYisBnCD7nlZN4COR1-dvTg/s1600/10-livros-que-podem-te-ajudar-a-ficar-rico-em-2016-notic.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Olá
pessoal!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Janeiro
acaba hoje, mas o ano de 2017 ainda tem mais onze meses. Então se você está
chateado por não ter começado suas leituras, ainda dá tempo de ler um bocado. E
visando ajudar as pessoas dando algumas indicações, nossa equipe se juntou
novamente para recomendar livros que já leram e que consideram importantes. A
lista está bem diversificada, com livretos, livros mais densos e até mesmo obra
não teológica. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Sem
mais delongas, vamos as indicações! <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><b>Thomas
Magnum recomenda Oração - Experimentando intimidade com Deus</b></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvJsoE05HLNhSxppEohUcuo74D5Ni3V8HFrwtuUP1dX_MdFUer2ljtcK4aK7oRThxNBwmCPXVzKZnLdExCpzAgRQAY6Pmd-UBN5_IjoJqI4LzJfOUuFp05vHwjgD2dM6_M4AJ8XGBVgIU/s1600/oracao_capa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvJsoE05HLNhSxppEohUcuo74D5Ni3V8HFrwtuUP1dX_MdFUer2ljtcK4aK7oRThxNBwmCPXVzKZnLdExCpzAgRQAY6Pmd-UBN5_IjoJqI4LzJfOUuFp05vHwjgD2dM6_M4AJ8XGBVgIU/s320/oracao_capa.jpg" width="217" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;">Timothy
Keller é um dos grandes escritores evangélicos do nosso tempo. Seu ministério
em Manhattan na Redeemer Presbyterian Church, onde é pastor, tem gerado frutos
pelo mundo todo. Seu trabalho como escritor reflete muito do seu trabalho como
pasto</span><span style="text-align: start;">r. Esta obra que indico é um dos mais recentes lançamentos do
autor em português da Editora Vida Nova. Um livro que com certeza vale a
leitura pela sua característica devocional e teológica. O autor como é de
costume em seus livros, inicia falando sobre a realidade e necessidade da
oração no coração de todos os homens e empreende uma pesquisa sobre o fator
oração com dados interessantes. Depois passa a desenvolver a temática com
maestria. Keller trabalha os ensinos bíblicos sobre o assunto, citando Agostinho, Lutero e Calvino também. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="text-align: start;"><b><br /></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Luciana
Barbosa recomenda Evangelização</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI_GX9y2Xmmn5FvO9GggwVMQXWuqWBo9UmXWT41c8YupJCV6qXLlNs6vETq9vkJf48gk7OHrtdWMlLUfVscdv3Vh1H_cub9LUCEx0bTdc2S8r34zUkHgpxXv4og5mZUVE-6jGNg0otaLc/s1600/61iDRWEV4QL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI_GX9y2Xmmn5FvO9GggwVMQXWuqWBo9UmXWT41c8YupJCV6qXLlNs6vETq9vkJf48gk7OHrtdWMlLUfVscdv3Vh1H_cub9LUCEx0bTdc2S8r34zUkHgpxXv4og5mZUVE-6jGNg0otaLc/s200/61iDRWEV4QL.jpg" width="132" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O livro
de J. Mack Stiles é parte integrante <i>da
série 9Marcas construindo igrejas saudáveis </i>Seu subtítulo instigante é “<i>como criar uma cultura contagiante de
evangelismo na igreja local</i>”. Um livreto de 136 páginas, no entanto
gigantesco em conteúdo. Ele o motiva como igreja a anunciar as boas novas de
salvação como de fato a Escritura nos ordena a fazer.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f6f7f9; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Morgana
Mendonça recomenda São Basílio - Carta aos jovens sobre a utilidade da
literatura pagã</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: #f6f7f9; font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1yasZb1CJ83RbZ10hXwnsin-KYRn8wbQRuxR33xo1wdISJslaEBe70aIOo2Y29cXH82JXeC1UWTAd6WUu2ajrhQo3VUm4DQ-YUYBM0T2venPPwA_sCYsBOaBy7o8HWsAYU7Qnqz7jRMc/s1600/download+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1yasZb1CJ83RbZ10hXwnsin-KYRn8wbQRuxR33xo1wdISJslaEBe70aIOo2Y29cXH82JXeC1UWTAd6WUu2ajrhQo3VUm4DQ-YUYBM0T2venPPwA_sCYsBOaBy7o8HWsAYU7Qnqz7jRMc/s320/download+%25281%2529.jpg" width="214" /></a></span></span></div>
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
<o:p></o:p></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Indico
com grande entusiasmo o livro da editora Ecclesiae. Seguido de duas homilias
sobre o desapego das coisas mundanas e sobre a humildade. Um livro pequeno,
contudo é carregado por uma nobreza admirável. São Basílio foi um grande
estudioso, tornou-se bispo de Cesaréia (370), mordomo de uma mente brilhante,
seus escritos tem como propósito marcar nosso coração, consequentemente nossa
vida. Sua pena desenvolve com maestria argumentos em favor da utilidade da
leitura dos clássicos gregos que sofriam muitas críticas devido aos seus elementos
contrários à doutrina cristã. Ele ensina como devemos tirar proveito, isto é,
reter o que é bom e relevante para a doutrina bíblica. Conselhos virtuosos,
princípios morais e grandiosos exemplos de virtudes, tudo isso é apontado por
Basílio como sólido conhecimento para o jovem estudioso. Recomendo a leitura,
inclusive analítica, desse livro.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Felipe
Duarte recomenda Sola Scriptura e o Princípio Regulador de Culto<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDmD73psiOExOYWvCUywuHo-B7ZEMZD2V5YBU4Rb19Vh-6Isy14nYb19zlX8U53UYg6pcqghmhaPgu1GMltUoDbUfELfFtj_bByZAH_9nxViSz1SBurXDQw5KKbwASBFcV_1yucJU6wfk/s1600/solascriptura_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDmD73psiOExOYWvCUywuHo-B7ZEMZD2V5YBU4Rb19Vh-6Isy14nYb19zlX8U53UYg6pcqghmhaPgu1GMltUoDbUfELfFtj_bByZAH_9nxViSz1SBurXDQw5KKbwASBFcV_1yucJU6wfk/s1600/solascriptura_2.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Brian
M. Schwertley é Mestre em Divindade e disserta nesta obra sobre o padrão
cúltico reformado à luz das Escrituras. Em outras palavras, segundo o pastor, o
Princípio Regulador do Culto abrange não uma maneira entre tantas de cultuar o
verdadeiro Deus, nem a melhor ou principal delas. Mas aponta para a única forma
de cultuá-lo. Assim, <i>“... os verdadeiros
adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai
procura para seus adoradores</i>.” João 4.23<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Hugo
Wagner recomenda Igreja Intencional</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background: rgb(246, 247, 249); line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGhufuwpgo9oNjsZaxU57MbOJ4kng7W7jFwP2Q-sm76Byay4Tso69sA7puvfOq6qsX_PVASiLZPIa1MfFBo3vn1vDpdEalAA35yvz80cEWo53UleiGj4HbsY3kDzrn51UuhvxorNJEqY0/s1600/Igreja_Intencional_Edificando_seu_mini_det.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGhufuwpgo9oNjsZaxU57MbOJ4kng7W7jFwP2Q-sm76Byay4Tso69sA7puvfOq6qsX_PVASiLZPIa1MfFBo3vn1vDpdEalAA35yvz80cEWo53UleiGj4HbsY3kDzrn51UuhvxorNJEqY0/s1600/Igreja_Intencional_Edificando_seu_mini_det.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">É um livro fruto do
ministério 9Marcas do qual Mark Dever é diretor Executivo. O mesmo reflete a
atividade ministerial prática da igreja Batista de Capitol Hill, da qual o Mark
pastoreia na cidade de Washington, D.C. O livro teve a sua primeira edição em
português em 2008, com o titulo “Deliberadamente igreja”, sendo essa a tradução
mais fiel ao titulo em Inglês, tendo uma nova edição no ano de 2015 com o
titulo supracitado. Nós recomendamos esse livro a todos os lideres e pastores,
principalmente aqueles que estão começando o ministério. Entendemos que o mesmo
não é uma formula para o sucesso da igreja; mas um manual prático de como
administrar a igreja local de forma saudável em todas as suas atividades
diárias, tendo sempre e unicamente as Escrituras como fonte e alicerce de todo
trabalho. O texto nos conduzirá a um aprofundamento de como devemos organizar e
tratar a estrutura da igreja, o seu caráter, a sua forma, o seu conselho
Eclesiástico, a sua membresia, a sua adoração e a sua missão proclamadora. Eu
entendo que esse livro é um texto necessário para os que desejam uma igreja
comprometida com o padrão bíblico, e que querem vivenciar de forma prática e
saudável um verdadeiro crescimento.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Thiago Oliveira recomenda
Invasão Vertical dos Bárbaros<o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtZdkAzLinEf369Xyogq7wg5mTlQA6g56Htxzr0lYwrQLrB_20WclklVUdtwwd5s7ZHKOxqMif10Fh45QrklMRBS-2BbIzDjQ4-clHqQCpdTR07SdacVZ2hIC4VMAbUTsnXacK39CXrR8/s1600/mario-invasao-vertical-2d-53e493befb71f9c9f0e3336efc8e52a4-1024-1024.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtZdkAzLinEf369Xyogq7wg5mTlQA6g56Htxzr0lYwrQLrB_20WclklVUdtwwd5s7ZHKOxqMif10Fh45QrklMRBS-2BbIzDjQ4-clHqQCpdTR07SdacVZ2hIC4VMAbUTsnXacK39CXrR8/s320/mario-invasao-vertical-2d-53e493befb71f9c9f0e3336efc8e52a4-1024-1024.jpg" width="220" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O livro do filósofo Mário
Ferreira dos santos é um manifesto, e denuncia o projeto que busca solapar a
cultura através de uma invasão na própria cultura - onde o barbarismo se
camufla de civilizado e propaga seus baixos ideais. Dentre o que se denuncia, o
autor - que publicou a obra nos idos dos anos 60 - já alertava sobre a
exploração da sensualidade, a valorização do corpo em detrimento da mente, a
disseminação do mau gosto (como se a estética não tivesse relação com a ética),
as acusações contra o cristianismo, as blasfêmias, a leniência com relação aos
criminosos, o aumento da juventude transviada, a desvalorização da
inteligência, a repetição e a desumanização do homem. Enfim, obra essencial que
precisa ser lida e disseminada.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Samuel Alves recomenda A
Bíblia e o Futuro</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigJ2tFSSY_rpEzLJVYn7a17Hw4X7PjRHpxB0QVri9aWovHevpGJfmXoDpIkyGWAjUKarupGkkr-2DRMfpdcbj7qqSeRBhl5wxKCDX1JB4BqEUNqjELw3A4Gex-6p5-R3m60hQu6QQHhzw/s1600/B%25C3%25ADblia+e+o+futuro-g.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigJ2tFSSY_rpEzLJVYn7a17Hw4X7PjRHpxB0QVri9aWovHevpGJfmXoDpIkyGWAjUKarupGkkr-2DRMfpdcbj7qqSeRBhl5wxKCDX1JB4BqEUNqjELw3A4Gex-6p5-R3m60hQu6QQHhzw/s320/B%25C3%25ADblia+e+o+futuro-g.jpg" width="219" /></a></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Indico esta obra do
Anthony A. Hoekema, editado pela Cultura Cristã, por ser um livro que esclarece
alguns temas escatológicos de acordo com a revelação bíblica. Como diz o pastor
Jonas Madureira, este é um daqueles livros que você não pode passar dessa vida
sem ler.</span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-5420086599093590412017-01-27T13:35:00.001-03:002017-01-27T13:35:43.375-03:00Os Símbolos Cristãos e sua Finalidade Histórica<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQh9iwwH4aagbo5tIcSEUGS0-GbvxC4rc8Jxr4VhClwbDlRYute6iv0eb1NyFuX5TGoduADfLnPyYO_vmFRCV2e7O3lEcr62JkhtsZuuYhkRGDZDwYpHwxZjtwg3NBDsQOkmrWzL5OoUU/s1600/16195035_958762524225959_1838328029646473355_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQh9iwwH4aagbo5tIcSEUGS0-GbvxC4rc8Jxr4VhClwbDlRYute6iv0eb1NyFuX5TGoduADfLnPyYO_vmFRCV2e7O3lEcr62JkhtsZuuYhkRGDZDwYpHwxZjtwg3NBDsQOkmrWzL5OoUU/s1600/16195035_958762524225959_1838328029646473355_n.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Por Thomas Magnum</i></span></div>
</div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acho interessante - e porque não dizer curioso - o evangelicismo brasileiro se afastou da simbólica cristã. De fato como diria o filósofo Mário Ferreira dos Santos, o símbolo faz parte do processo comunicativo normal do homem.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Obviamente temos inúmeras explicações históricas, por exemplo, o motivo dos evangélicos no Brasil não serem próximos a simbologia cristã, como o uso da cruz - por exemplo, o colarinho clerical, a falta de prédios de igrejas que possuam de fato uma arquitetura cristã. Em relação aos prédios é facilmente reconhecido que hoje em dia a praticidade para plantar uma igreja e ali funcionar os cultos não necessita de um prédio bonito, mas, de pessoas regeneradas. Isso é um fato que eu concordo, obviamente. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No entanto, a questão é que os símbolos cristãos como cristogramas, a cruz, a pomba, o peixe, a âncora e as vestes pastorais comunicam algo.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entendo que muitos evangélicos rejeitaram por exemplo a cruz nos templos por julgarem ser isso "católico". E se é católico não nos pertence, é maldito. Não esqueçamos que a igreja é católica. Ela está em todo mundo, ela é universal. Engraçado é que quando ocorre alguma apropriação indevida da simbologia cristã muitos então julgam que o correto é abandonar o símbolo. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por exemplo: palavras como promessa, bênção, maldição e decreto. Estas, são empregadas abusadamente e indevidamente por grupos neopentecostais heréticos. Mas, essas palavras carregam enorme significado teológico.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Os símbolos na história do cristianismo não tem como função a superstição, mas, o testemunho. A cruz vazia testemunha da morte do salvador, mas nos diz que a morte não o deteve. A gola clerical, simboliza que o ministro é um escravo da palavra. Sua garganta é um instrumento divino para pregação, ensino, aconselhamento e cuidado com o rebanho de Deus. A arte sacra em templos cristãos através de uma arquitetura ou outro meio que demonstre aos fiéis e aos infiéis a graça e glória de Deus são poderosos meios de testemunho. Não esqueçamos que a simbólica está presente na revelação de Deus, pois é um meio cognitivo. A sarça ardente, as colunas de fogo e a nuvem. A arca da aliança, o candelabro, o véu, a mesa, etc., claro que o significado completo destes símbolos foram cumpridos em Cristo. Mas veja que eles testemunhavam. A mística cristã histórica não ignorou a simbólica, mas, é verdade que houve abusos.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não temos mais preocupação com templos arquitetonicamente cristãos, eu lamento por isso. Não digo que é norma, mas, é uma perca de oportunidade para o testemunho. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Minha reflexão obviamente não é dogmática e tenho ciência da opinião por exemplo dos puritanos sobre a simbólica precedente no cristianismo. Meu objetivo não é desdizer o que os puritanos disseram. Mas nos lembrar que havia cristianismo antes da reforma. Algumas manifestações, mais puras e outras menos puras. A teologia não começa com Calvino. Foi ele de fato para mim o grande exegeta e teólogo da reforma. Mas, creio na catolicidade da igreja.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não tenho a intensão - como disse - de normatizar nada, mas, de trazer a consciência de alguns que porventura gastaram tempo lendo esse texto, que nosso uso histórico da simbólica cristã tem valor testemunhal. Obviamente filtrando o que é bom.</span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17015460853163558156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-87111878533034456412017-01-26T08:04:00.000-03:002017-01-26T08:04:00.156-03:00Teologia do Coaching: A Substituta da Teologia da Prosperidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEit03xHUmA9JgFhML-0KlDr6m3oxiAkx_MjvVNHHa0EuuHizcfi1GIZC60UqFO7K9eKONKpZHCWAv2zO1e-bkafexy_E2SQb_sUkoEYn7mMzcXxxgkJGBd8HGMTg7L3bBj91GP-VdBxw/s1600/O-que-%25C3%25A9-que-faz-um-Coach.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEit03xHUmA9JgFhML-0KlDr6m3oxiAkx_MjvVNHHa0EuuHizcfi1GIZC60UqFO7K9eKONKpZHCWAv2zO1e-bkafexy_E2SQb_sUkoEYn7mMzcXxxgkJGBd8HGMTg7L3bBj91GP-VdBxw/s1600/O-que-%25C3%25A9-que-faz-um-Coach.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Por Pedro Pamplona</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A teologia da prosperidade já apanhou demais. Seus
grandes ícones já foram expostos e desmascarados. Infelizmente ela ainda faz
vítimas pela falta de conhecimento do povo, principalmente nas periferias,
público alvo desse tipo de “teólogos”. Felizmente ela está cada vez mais
marginalizada e ficando limitada a determinadas igrejas. Um bom números de
crentes tem um grande repúdio por esse tipo de abordagem “evangélica”. Pois
bem, eis que temos uma substituta para a tal da teologia da prosperidade (TP).
Eu a chamo de teologia do coaching (TC). Usareis as siglas a partir de agora.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Cultura do Coaching<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sou formado em administração. Cursei quatro anos de
faculdade e fiz outros cursos na área. Na época o coaching não era tão
conhecido como hoje. Sempre valorizei cursos com conteúdos práticos como
finanças, marketing e recursos humanos. Nunca fomos ensinados que precisaríamos
de pessoas nos acompanhando para ensinar, direcionar, motivar e cobrar. Nós
mesmos faríamos isso. Então a cultura do coaching chegou. Vá a uma seção de
administração e negócios de uma livraria hoje e você perceberá o que estou
dizendo. Nunca me dei bem com ela para ser sincero. E quero explicar a razão
usando duas citações do Instituto Brasileiro de Coaching. Primeiro, o que é o
coaching?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“<i>Um mix de recursos
que utiliza técnicas, ferramentas e conhecimentos de diversas ciências como a
administração, gestão de pessoas, psicologia, neurociência, linguagem
ericksoniana, recursos humanos, planejamento estratégico, entre outras visando
à conquista de grandes e efetivos resultados em qualquer contexto, seja
pessoal, profissional, social, familiar, espiritual ou financeiro</i>”¹<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Agora pergunto: como o coaching acontece?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“<i>Conduzido de
maneira confidencial, o processo de Coaching é realizado através das chamadas sessões,
onde um profissional chamado Coach tem a função de estimular, apoiar e
despertar em seu cliente, também conhecido como coachee, o seu potencial
infinito para que este conquiste tudo o que deseja</i>”²<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Antes de continuar deixe-me dizer algo para que fique
claro. Acredito na liberdade de trabalho honesto. Se você gosta ou trabalha
honestamente com isso, ok, é a sua escolha. Por mais que eu tenha críticas a
essa prática, aqui entrarei na relação do coaching com a igreja. Usarei essas
duas respostas dadas para analisar biblicamente o que chamo de TC. Minha
argumentação será essa: Igreja e evangelho não combinam com o coaching e não
devem se misturar jamais. Quando isso acontece temos uma nova TP com uma
roupagem mais humanista e existencialista.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Junto com o coaching cresceu o chamado
empreendedorismo de palco (EP). São aqueles profissionais que trabalham com
palestras motivacionais e grandes palestras de coaching. Esse mercado tem
crescido assustadoramente e também tenho sérias dificuldades com ele. Aqui se aplica
a mesma observação que fiz aos profissionais de coaching. Mesmo assim indico um
ótimo texto escrito por Ícaro de Carvalho chamado Por que o empreendedorismo de
palco irá destruir você. O autor começa com uma afirmação que capta bem o ponto
onde quero chegar:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“<i>O
empreendedorismo é a nova religião do homem moderno. Materialista e secular,
ele substituiu os Santos do seu altar por fotografias de homens bem sucedidos;
os seus Evangelhos são livros como “O sonho grande” e “A força do Hábito”. Ele
acredita, de alguma maneira, que tudo aquilo irá aproximá-lo do seu objetivo
principal: sucesso, fama e dinheiro…de preferência agora!”³</i><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Essa cultura construída em torno do coaching e do
EP é em sua maioria materialista. O objetivo de muitos é o sucesso financeiro,
e isso significa enriquecer. Com um fator especial: o mais rápido possível. É
comum ler e ouvir grandes promessas e ensinamentos sobre como trabalhar menos e
ganhar mais. O foco está no esforço intelectual e físico daquele que está
buscando seu lugar ao sol. É dessa cultura de palco, sonhos, riquezas e
promessas que estou falando. Já viu onde isso vai chegar na igreja? Vamos falar
disso agora!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O Coaching na Igreja<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu já vi palestras de coaching acontecendo onde
deveria haver uma pregação da Palavra. Isso mesmo, em pleno culto público.
Infelizmente essa cultura chegou em muitas igrejas. E se eu já não me dou bem
com ela no mercado de trabalho, na igreja não tenho medo de dizer que ela é
minha inimiga. Assim como repudio a TP também o faço com essa nova onda da TC.
Em alguns sentidos essa segunda chega a ser pior do que a primeira. Vamos
analisar três pontos que constroem a TC.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Humanismo: O coaching utiliza de técnicas humanas
num indivíduo que é o centro de tudo para que este alcance seus objetivos
humanos. Muitos pastores e líderes tem enveredado por esse caminho. Tratam suas
pregações como palestras motivacionais da fé que confundem fé com força e
vontade, evangelho com motivacionismo e Cristo com um palestrante. O foco está
naquilo que o homem pode fazer através da sua fé pessoal. Fé essa que passa por
Cristo, mas que tem seu objeto na própria pessoa e nos seus esforços dirigidos.
Muitas “pregações” tem o mesmo objetivo do coaching, ou seja, estão “visando à
conquista de grandes e efetivos resultados em qualquer contexto, seja pessoal,
profissional, social, familiar, espiritual ou financeiro”. O apelo pode ser até
espiritual, mas ainda assim Você já deve ter escutado muito coisas do tipo
“como ser o melhor marido”, “como atrair e fidelizar pessoas para o reino”,
“alcançando sucesso através da fé.”. Tudo isso travestido de espiritualidade…<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Materialismo: há um desejo enorme em conquistar
coisas. Sejam elas produtos do mercado como carros, casas, roupas, viagens ou
algo mais “espiritual” como paz, pessoas, bom casamento, filhos educados,
castidade, etc. As pessoas querem conquistar, possuir e avançar, sendo tudo
isso fruto não da humilhante auto confrontação e negação de si mesmo, mas da
auto-afirmação. O papel do pastor se tornou muito parecido com o do coach:
“estimular, apoiar e despertar em seu cliente (ovelha)… o seu potencial
infinito para que este conquiste tudo o que deseja”. É exatamente isso que essa
mistura humanista-materialista busca: o potencial infinito de cada ser humano
para conquistar aquilo que ele deseja. Há uma conexão com o existencialismo,
onde o indivíduo e sua busca pessoal por significado em si mesmo passa a ser o
centro do pensamento filosófico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ceticismo: Humanismo e materialismo são marcas de
seres céticos. A crença no Deus da Bíblia é cada vez mais fraca onde esse tipo
de cultura se manifesta. Como eu já disse, a TC busca descobrir o potencial de
cada pessoas para que ela alcance seus próprios objetivos. Dependência de Deus
é algo apenas fantasiado. Orações são feitas apenas para que Deus abençoe
nossos planos e para que Ele nos dê apoio em nossa própria empreitada. O
sobrenatural é esquecido e Deus vai ficando cada vez mais distante. Na TC o
soberano é o indivíduo com suas decisões de fé e sucesso. Em muitas igrejas
tudo que você vai encontrar nos púlpitos são mensagens sobre o que os homens
podem fazer para serem alguma coisa melhor do que já são. Até a mistura com
conteúdos de coaching, marketing pessoal e psicologia você encontrará. Aliás,
tem sido comum pastores e líderes entrarem nesses cursos e palestras para serem
mais persuasivos, contagiantes e teatrais (pra não usar manipuladores). O
Espírito Santo não tem muito espaço na TC, mesmo que usem seu nome.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">São por esses motivos principais que digo que a TC
está substituindo a TP. Esse discurso tem atraído jovens, empresários,
profissionais liberais, e todo o tipo de gente, principalmente na classe média.
E aqui está a transição entre as duas abordagens. A TP faz uma barganha com
Deus crendo que Ele efetuará milagres para benefício material e espiritual do
homem. A TC eliminou a barganha ao deixar Deus de longe, mas passou a ter no
próprio homem a força “milagrosa” para seu benefício material e espiritual. Na
TP ainda há uma certa dependência de Deus e seu agir sobrenatural, enquanto na
TC o homem declarou sua independência. O relacionamento de barganha foi
substituído para o relacionamento de platéia. O Deus da TC está assistindo e
torcendo pelos grandes empreendedores no palco da fé. Talvez você ache ruim o
uso do palavra coaching, mas pelo que você entenda a expressão completa
“teologia do coaching” que estou usando para definir esse tipo de abordagem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Essa é uma teologia mais sutil, que parece mais
humilde, mas na verdade transborda soberba ainda mais do que a tenebrosa TP.
Seu ambiente menos escandaloso e mais conformado a cultura secular permite que
esse tipo de abordagem lote igrejas e obtenha grande aceitação. Geralmente se
fala o que as pessoas querem ouvir e pecados são tratados como pedra e
obstáculos no caminho que devem ser superados. A pregação fica até mais
dinâmica, com uso de mídias, frases de efeito e motivação mútua. Tudo isso
associado com o desejo material dos nossos dias só contribuem para que a TC
ganhe terreno. Logo logo nós teremos grandes problemas com ela e talvez ela
chegue ao mesmo patamar da TP. Que Deus nos livre e proteja disso!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>O que
Jeremias e Tiago Diriam?</b><o:p></o:p></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não quero tornar esse texto num texto longo demais.
Portanto, encerrarei apenas com três passagens bíblicas (quem sabe um artigo
completo poderá sair em breve sobre o tema). Compare com as ideias da TC e veja
como a Bíblia é contrária a isso. Jeremias profetizou para um povo orgulho e
que confiava em suas próprias forças e em sua “tradição espiritual”. Contra
isso Deus falou por meio do profeta:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“<i>Assim diz o
Senhor: “Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o
rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e
conhecer-me, pois eu sou o Senhor, e ajo com lealdade, com justiça e com
retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado”, declara o Senhor</i>”
(Jeremias 9:23,24) <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Num momento mais a frente ele resume bem sua
mensagem ao povo:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“<i>Assim diz o
Senhor: Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a
sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor… Mas bendito é o homem cuja
confiança está no Senhor, cuja confiança nele está</i>” (Jeremias 17:5-7)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Encerro com a passagem de Tiago, um verdadeiro
balde de água fria na teologia do coaching:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“<i>Ouçam agora,
vocês que dizem: “Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos
um ano ali, faremos negócios e ganharemos dinheiro”. Vocês nem sabem o que lhes
acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por
um pouco de tempo e depois se dissipa. Ao invés disso, deveriam dizer: “Se o
Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”. Agora, porém, vocês se
vangloriam das suas pretensões. Toda vanglória como essa é maligna</i>.” (Tiago
4:13-16)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">TP e TC, ambas são maléficas e distantes do
cristianismo bíblico que leva o homem a negar a si mesmo, humilhar-se diante de
Deus e depender dele em tudo. Ter sucesso profissional e conquistar riquezas
não é pecado em si, mas isso não pode ser um dos pontos centrais de nossa
espiritualidade cristã. Cuidado para não substituir a teologia da prosperidade
pela teologia do coaching, em ambas o deus que adoram é o mesmo: o homem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">***</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">¹ Retirado de
http://www.ibccoaching.com.br/portal/coaching/o-que-e-coaching/ Acesso em
28/12/2016<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">²Ibid<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">³ Ícaro de Carvalho. Por que o empreendedorismo de
palco irá destruir você. Acesso em 28/12/2016</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-38815639518864343902017-01-25T07:00:00.000-03:002017-01-25T07:00:01.651-03:00Aconselhamento cristão versus psicologia?<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGvX_m7w7OmDzbwOqmS9D725pYWzymDBMgWRQ2P6Wf_PCpR4usEI2zVKUizSocZh_A1POos3hsJM8utFN9104mWVscvHCmDsNbbuCQtJQmN47aqjeWcW6JT5FQeMkYbuu6vFurmqtop0I/s1600/Dordtse-synode-640x220.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGvX_m7w7OmDzbwOqmS9D725pYWzymDBMgWRQ2P6Wf_PCpR4usEI2zVKUizSocZh_A1POos3hsJM8utFN9104mWVscvHCmDsNbbuCQtJQmN47aqjeWcW6JT5FQeMkYbuu6vFurmqtop0I/s1600/Dordtse-synode-640x220.jpg" /></a></div>
<span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Por Wadislau Martins Gomes</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "verdana" , sans-serif;">Já passa do limite. Do jeito que a coisa vai, muitos psicólogos e conselheiros precisarão de ajuda para resolver problemas de ira e de maledicência. Digo isso entre jocoso e sério. A parte séria, pelo menos, merece uma resposta satisfatória. Mas como satisfazer ambos os lados? A única maneira que vejo, será por meio de romper a barreira e permitir uma boa conversa que provavelmente não convencerá quem não quiser entender, mas que esclarecerá qual seja o limite.</span></div>
<br /><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
<span style="background-color: white;"></span></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">Primeiro, consideremos a relação entre a Bíblia e a psicologia. Explicando aos meus alunos, costumo perguntar: Entre a Bíblia e um livro de psicologia, qual você escolheria? A resposta dos cristãos, na maioria das vezes, é: A Bíblia, lógico! Por mais piedosas que pareçam, qualquer das escolhas é inadequada, Quem diz preferir a psicologia, terá exaltado o livro à altura da Bíblia; quem preferir a Bíblia terá rebaixado a Palavra de Deus à altura da psicologia. Isso é por que os dois são elementos de diferentes categorias. A psicologia é o estudo observacional do homem e a Bíblia é a revelação do criador sobre o conhecimento dele mesmo e da criatura, em uma relação essencial. A Bíblia foi dada ao homem para, entre outros usos decorrentes, ser o critério para interpretação da vontade de Deus, do homem e do mundo – incluindo o livro de psicologia. Não é fato que existem diversos tipos de aconselhamento (vocacional, profissional, legal, médico etc.)? Não existe a expressão aconselhamento psicológico? Poderíamos dizer aconselhamento, aconselhar ou psicologia psicológica? Isso mostra que são termos diferentes.</span></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: white;">
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
Segundo, consideremos as psicologias. Estranho o uso do plural? Mas é isso mesmo. Cada teoria de psicologia expõe e defende interpretação e processo diferentes e, à vezes, antagônicos. Ora, há uma razão para isso. Deixe-me ilustrar. Imagine uma estrada plana e reta em que, onde a vista alcança, você enxerga algo como uma metade de uma esfera. Um besouro? Uma quenga (meia casca de coco)? Um capacete de soldado? Aproximando-se o objeto, você advinha mais. Uma tartaruga? Um tatu galinha? De repente, você percebe: é um fusca! Bem próximo, a satisfação do conhecimento enche os olhos. Mais perto, um metro, é uma raridade, sem amassado e com a cor original. Quase junto, dois centímetros, e tudo que você vê, agora, é o brilho de um pedaço bem pequeno de cor e luz, impossível de descobrir a natureza. Se existisse elefante polido e pintado, poderia ser um deles. Imagine, então, que diferentes observadores estejam olhando para estradas diferentes, tentando elaborar teorias sobre a natureza de objetos parecidos que se movem na direção deles? Certamente teríamos tantas teorias quantos fossem os observadores. Assim, temos tantas psicologias quantos são os estudiosos dos movimentos internos e externos dos homens. Isso é mau? Não por isso. O Dr. J. Adams, pioneiro da reabilitação do aconselhamento bíblico disse, em <i>What About Nouthetic Counseling</i> (Grand Rapids: Baker, 1976, p. 31), que ele mesmo tirou proveito de estudos psicológicos sobre o sono, e que não vê com maus olhos a psicologia observacional (método científico honestamente aplicado). Ele rejeita, sim, o uso impróprio de abstrações das psicologias como métodos de redenção do ser humano.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
Essa perspectiva nos leva a uma terceira consideração: o que é que a Bíblia diz sobre aconselhamento e psicologia? Em 1Coríntios 2.9-16, o apóstolo Paulo disse que nem olhos viram nem ouvidos ouviram, nem o coração humano pode entender o que Deus tem preparado para aqueles que o amam. Isso, ele disse sobre o conhecimento do homem pelo próprio homem, tanto do incrédulo quanto do crente, dando como referência o conhecimento do Criador. Os crentes, ele continua, recebem revelação do espírito que a tudo perscruta – as profundezas de Deus e do homem. O método desse conhecimento é, portanto, espiritual e não natural. Aqui, Paulo estabelece a distinção feita acima: o espiritual não é paralelo ao natural nem somente uma questão de divisão interna do homem. Na verdade, espiritual e natural são conceitos que pertencem a categorias diferentes. Além disso, o espiritual é uma totalidade abrangente que compreende e deveria reger o natural. Hoje, tal como os observadores das estradas, vemos algo com forma de homem, mas não entendemos sua natureza nem sua condição. Se o Espírito não no-lo revelar, concluiremos qualquer coisa.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
O fato é que o Espírito nos revela, na Palavra, que o homem foi criado bom, que presentemente se encontra decaído por causa do pecado, e que ele é passível de redenção. Ocorre que o homem decaído não entende nem discerne as coisas espirituais. Paulo disse que o homem espiritual escrutina todas as coisas e ele mesmo não é escrutinado por ninguém; o homem natural, por sua vez, não aceita as coisas do Espírito de Deus, <em>porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente</em>. A palavra grega traduzida como natural, nesse texto, é <em>psuchikos</em> (psíquico). Você vê outra interpretação senão que o aspecto interior do homem sem Deus, a psique, é o objeto de estudo das psicologias? Não estou esbordoando os psicólogos, mas apenas, dizendo que a consideração do homem somente sob o critério psicológico é considerá-lo fora de sua natureza, descartando sua condição e sem possibilidade de tratar seu verdadeiro problema. Tudo o que as psicologias podem fazer, é tentar adivinhar. Muitas vezes, o gênio que Deus concedeu a todos, crentes e incrédulos, não pode evitar o reconhecimento de coisas verdadeiras no homem e no mundo. Contudo, se falha em considerar a Deus e sua revelação quanto ao homem e ao mundo, ele fica como quem imagina diferentes coisas a diferentes distâncias.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
Nem toda a sabedoria deste mundo poderá entender a totalidade do que Deus tem para os seus. Nenhuma psicologia poderá resgatar o homem de seu problema básico. Só Deus, em Cristo, é Redentor e Senhor da humanidade. É certo que, uma vez conhecido o fusca, alguém poderá lavá-lo, consertar suas partes e dirigi-lo, mas jamais poderá lhe conceder vida, mente, vontade e sentimentos. Lembre-se do que Paulo também disse: Ninguém, senão Deus, no Espírito, poderá assegurar a salvação; ninguém, senão Deus Trino poderá assegurar o anseio último da alma, isto é, um senso de dignidade, pertencimento, uma imaginação interpretativa acurada e criativa, nem uma operação interior e exterior que reflita a razão de sua própria criação. Fomos criados para habitar em Deus, para pensar seus pensamentos e para atuar em verdade e amor sobre as obras de Deus.</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;">
Você percebe, então, que não se trata de uma rivalidade entre aconselhamento bíblico e psicologia secular? Como Paulo disse em outro lugar, nossa luta não é contra o sangue e a carne (Efésios 6.12). Deverá haver uma psicologia bíblica – biblicamente teológica antropológica e soteriológica, – que não seja uma visão reduzida do homem de maneira secularmente antropológica, sociológica ou fisiológica. Antes ela deve vir de Deus, ser revelada na Bíblia e ser testemunhada ao coração pelo Espírito Santo. O aconselhamento cristão pretende ter essa noção, mas não está limitado ao homem interior ou exterior. Ele trabalha em todos os limites que Deus preparou e</div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: white;"><div style="font-style: italic; text-align: justify;">
<em>...manifestou aos seus santos aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória; o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo... </em>(Colossenses 1.26b-28).</div>
<div style="font-style: italic; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="font-style: italic; text-align: justify;">
***</div>
<div style="font-style: italic; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Via:<i> </i><a href="http://coramdeocomentario.blogspot.com.br/2010/12/aconselhamento-cristao-versus.html" target="_blank">Coram Deo</a></div>
</span></span>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-21353763877058110482017-01-24T07:39:00.000-03:002017-01-24T07:39:18.453-03:00O que é humildade, o que não é, mas muitos pensam que é<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge7e7rdapElQsG2JlUbbL-YbdoqSQ1Vffnl6P_6qq4idkVasS8g7K7iM23-TL6El11HvK2WI8KLI6y5wb4h7iaEQ28bFvQgW2NG7FyABFLnodFq4eZJz-pbKHuwZb9Lz4xwXX6XMQglTA/s1600/lava-pes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge7e7rdapElQsG2JlUbbL-YbdoqSQ1Vffnl6P_6qq4idkVasS8g7K7iM23-TL6El11HvK2WI8KLI6y5wb4h7iaEQ28bFvQgW2NG7FyABFLnodFq4eZJz-pbKHuwZb9Lz4xwXX6XMQglTA/s1600/lava-pes.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i style="background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); font-family: Verdana, sans-serif; letter-spacing: -0.003em;"><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i style="background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); font-family: Verdana, sans-serif; letter-spacing: -0.003em;">Por Thiago Oliveira</i></div>
<div class="graf graf--p graf-after--figure" id="1321" name="1321" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 38px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ser humilde é virtuoso. As Escrituras dizem muito sobre a humildade. Provérbios 15.33, diz que a humildade precede a honra. Nas bem-aventuranças, os humildes — disse Jesus — herdarão a terra (Mateus 5.5). O próprio Cristo é o nosso paradigma para sermos humildes, tal como ele foi. Ele diz: “Aprendei de mim que sou manso e humilde” (Mateus 11.29). O apóstolo Paulo tratando sobre o tema nos conclama para que tenhamos o mesmo sentimento de Cristo (Filipenses 2.11).</span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="6cfc" name="6cfc" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Humildade, segundo os padrões bíblicos, é não alimentar um conceito elevado acerca de si mesmo (vide Romanos 12.3). E o porquê disto? Porque somos seres criados, limitados e desde que o pecado entrou no mundo, imperfeitos. Não somos a medida de todas as coisas e dependemos de Deus para tudo, desde o respirar ao abrir os olhos, pois somos suas criaturas. É partindo dessa cosmovisão que poderemos compreender melhor o que é ser humilde e evitar erros comuns, pois muitos chamam de humildade aquilo que ela não é. Vejamos:</span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="d87c" name="d87c" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span class="markup--strong markup--p-strong" style="font-weight: 700;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Humildade não é falsa modéstia</span></span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="bf68" name="bf68" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Bíblia nos ensina a não termos um conceito elevado sobre nós, mas isso não significa que devemos negar as nossas qualidades. Se o Lionel Messi falasse que se considera um jogador mediano e que está no mesmo nível dos demais atacantes da Europa, ele não estaria sendo humilde, mas sim falseando algo que é óbvio: seu futebol está num nível acima da imensa maioria dos jogadores em atividade. E ser falso é ir de encontro com a verdade, portanto, é uma agressão aos padrões morais de Deus. Negar as nossas qualidades não nos faz humildes, a humildade reside em saber que tais qualidades são bênçãos que o SENHOR graciosamente nos concede, e que, portanto, não são provenientes de nós mesmos. Assim sendo, não devemos nos vangloriar. Também não devemos humilhar aqueles que não possuem os mesmos talentos que portamos. Uma maneira efetiva de sermos humildes seria utilizarmos nossas habilidades em prol do bem estar alheio, i.é., servindo uns aos outros.</span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="2ed7" name="2ed7" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deus nos concede dons e talentos, negá-los é o mesmo que negar a autoria da fonte divina. Nenhuma pessoa possui todas as aptidões, consequentemente, compartilhar o que temos para ajudar os que não têm é algo nobre. Lembrando que também seremos servidos por aqueles que portam as habilidades que nos faltam.</span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="56e1" name="56e1" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span class="markup--strong markup--p-strong" style="font-weight: 700;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Humildade não é baixa autoestima</span></span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="474f" name="474f" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Semelhantemente a falsa modéstia, a baixa autoestima é uma negação de quem você realmente é, obviamente, não pelo mesmo motivo, mas que na prática também desagrada ao SENHOR. A Bíblia diz que o conceito acerca de nós mesmos deve ser equilibrado (Romanos 12.3). Portanto, o desequilíbrio pende para mais ou para menos. Se colocar no pedestal é censurável, mas cavar um buraco para enterrar a si mesmo é passível de igual censura.</span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="c098" name="c098" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tendo Cristo como nosso paradigma, conforme dito anteriormente, vejamos como ele se portou no episódio em que lavou os pés dos discípulos. Na ocasião, ele executou uma tarefa que era própria de um escravo. Seus discípulos acharam aquela cena humilhante, todavia, Cristo diz aos mesmos que ele é Mestre e Senhor daqueles homens (João 13.13). E mesmo executando um labor serviçal, não deixa Pedro fazer a sua vontade — nem ditar as regras. De maneira imperativa, Jesus faz com que Pedro se submeta a ter os pés lavados (João 13.6–10). O Cristo era, ou seja, a sua posição, não dependia da avaliação crítica dos apóstolos ou de quem quer que fosse.</span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="479f" name="479f" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muitas vezes, a baixa autoestima reflete a estima alheia, no entanto, devemos manter um conceito equilibrado. Nunca somos tão bons ou tão maus como dizem que somos (No segundo caso é mais comum sermos ainda mais vis do que nos apontam). Quem nos conhece de fato é o próprio SENHOR, e é em sua palavra que podemos entender que apesar de pecadores, limitados e imperfeitos, fomos lavados e remidos. Em Cristo somos mais que vencedores e abençoados com toda a sorte de bênçãos espirituais (Romanos 8.37 e Efésios 1.3). Equilíbrio aqui é reconhecer que somos, conforme a máxima de Lutero, “simultaneamente justos e pecadores”. O que passa disso é puro equívoco de identidade.</span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="0131" name="0131" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span class="markup--strong markup--p-strong" style="font-weight: 700;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Humildade não é “saber menos”</span></span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="3f0e" name="3f0e" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Existe uma mentalidade enraizada na cultura brasileira de que a intelectualidade leva à soberba e a ignorância acaba exaltada como uma virtude associada ao “ser humilde”. A mentalidade anti-intelectual é falsa e, em muitos casos, maquila a arrogância. Pois, ir atrás do saber, isto é, estudar, remete a ir atrás de algo que assumidamente não se sabe, e com isso, o aprendiz curvar-se perante o portador do saber, deixando-se por ele ser guiado — tal qual Dante foi guiado por Virgílio na obra <em class="markup--em markup--p-em" style="font-feature-settings: 'liga' 1, 'salt' 1;">A Divina Comédia</em>.</span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="d5c1" name="d5c1" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A disposição para o aprendizado é mais humilde do que a pré-disposição de permanecer na ignorância. Requer disciplina, respeito e a prontidão em tomar conselhos com os mestres que nos cercam. É feliz o homem que obtém conhecimento (Provérbios 3.13), todavia, a Bíblia chama de insensato os que desprezam a sabedoria e a disciplina (Provérbios 1.7).</span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="5ed3" name="5ed3" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se o temor do Senhor é o princípio da sabedoria, logo é ponto de partida para que seus filhos se arvorem pelos meandros dos saberes a fim de compreender melhor o mundo criado — e na medida em que conhecem, contemplam e veneram a sabedoria do Altíssimo que fez tudo harmônico e belo, para o louvor da sua glória. Ao desprezarmos o conhecimento, deixamos de prestar esta veneração e ficamos embotados.</span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="d4b3" name="d4b3" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span class="markup--strong markup--p-strong" style="font-weight: 700;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Humildade não é pobreza</span></span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p" id="0d3b" name="0d3b" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Geralmente, o termo humilde para se referir à pessoa pobre denota simplicidade. Por razões econômicas, uma pessoa mora numa casa feita de materiais baratos e muitas vezes, construída com objetos improvisados e em lugares improvisados. Daí se diz que “fulano habita numa casinha humilde”.</span></div>
<div class="graf graf--p graf-after--p graf--last" id="8cb2" name="8cb2" style="--baseline-multiplier: 0.179; background-color: white; color: rgba(0, 0, 0, 0.8); letter-spacing: -0.003em; line-height: 1.58; margin-top: 29px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas há quem confunda a pobreza com a humildade no sentido em que estamos trabalhando nesse texto. Geralmente, quem faz tal confusão é o ideólogo que vislumbra no pobre a imagem sacrossanta do bem. A pobreza como situação econômica embora possa exercer certa influência não pode ser vista como fator determinante para a moralidade. Há vileza em pobres e ricos. De igual modo há altivez, arrogância e por incrível que pareça esnobismo em muitos moradores de periferia. Há aqueles que se consideram melhor do que os das classes mais altas pelo simples fato de serem desprovidos de fortuna. Isso é uma ruptura do princípio bíblico referente à humildade. Lembremos que o humilde é aquele que não alimenta um conceito elevado sobre si mesmo.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-63585855511683219282017-01-20T08:22:00.000-03:002017-01-20T09:02:07.024-03:00O abandono da beleza no que ouvimos<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGaZgNjiHVbQc3n1zZhdRX6F7LCLHD6VAACu6IsJhknLsXXJsjfzgiRhK3ClzKHoDtcKTrUzgP8_TdiwiPujCtIIAUId9a6qRdlZAkuR1pl3nkjebqsReyN723e1tsMjXApkUWVJXLnCw/s1600/142110_Papel-de-Parede-Piano--142110_1280x800.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGaZgNjiHVbQc3n1zZhdRX6F7LCLHD6VAACu6IsJhknLsXXJsjfzgiRhK3ClzKHoDtcKTrUzgP8_TdiwiPujCtIIAUId9a6qRdlZAkuR1pl3nkjebqsReyN723e1tsMjXApkUWVJXLnCw/s1600/142110_Papel-de-Parede-Piano--142110_1280x800.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Por Thomas Magnum</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #1d2129; font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i style="background-color: white;">Eu descobri a arte, a música e a literatura quando era adolescente e fiquei intrigado com seu poder e seus significados. Por que elas têm um efeito tão profundo e transformador em nós e o que elas dizem sobre o mundo em que vivemos?</i></span><br />
<i style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></i>
<i style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Roger Scruton - Filósofo*</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #1d2129;"><br /></span>
</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Muitos acham que a definição clássica de música se resume em dizer que ela é <i>a arte dos sons</i>. Lembro-me de quando comecei meus estudos de harmonia, uma das primeiras definições que li foi: <i>Música é a sucessão dos sons devidamente ordenados.</i></span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "verdana" , sans-serif;">De fato muita coisa mudou no que corresponde ao que é a música nessa geração. Tanto a vida religiosa quanto a secular perderam a benesse do belo e o estético na harmonização dos sons. Evidentemente isso te</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: "verdana" , sans-serif;">m uma ligação absoluta com construções filosóficas do nosso tempo - resumindo a música como uma simples sucessão de sons devidamente desordenados e sem sentido. Influências tais como existencialismo, surrealismo, dadaísmo e uma inumerável quantidade de vertentes filosóficas tem granjeado novos padrões a música.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">No que se refere a harmonia, podemos até pensar em uma emanação da irracionalidade e de uma espécie de niilismo autocrata absolutizado e idiotizante. Em nome do gosto individualizado que de fato tem haver com o tipo de formação cultural, intelectual e até religiosa, um amontoado de barulho tem sido chamado de música. O belo tem sido uma especie em extinção na vida comum. A contemplação do que tem beleza tornou-se desprezível e risível para uma geração que não sabe o que é a arte dos sons - quando antes era ligada ao sagrado de forma muito profunda. Achei interessante uma fala do filósofo Roger Scruton que diz, ao ser entrevistado, o seguinte:</span></div>
<div class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline;">
<div style="margin-bottom: 6px; text-align: justify;">
<i style="color: black; font-family: verdana, sans-serif;"><br /></i>
<i style="color: black; font-family: verdana, sans-serif;">O Sagrado e o Belo estão conectados em nossos sentimentos – ambos nos mandam ficar atrás, ser humildes e abandonar nosso desejo inato de poluir e destruir. Eu penso que vários artistas hoje, independentemente de terem ou não crenças religiosas, têm um senso de que o que há de melhor em sua arte é o ato de consagração. Você encontra esse tema nos quartetos de cordas de George Rochber, na arquitetura de Quinlan Terry, nas pinturas de Andrew Wyeth**.</i><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O Belo faz parte da necessidade do viver humano. O Belo no entanto não se resume a arte quanto obra, mas, a vida como integral. O falar, o andar, o habitar, o comer, o partilhar, o ouvir, o sentir. No entanto a beleza quando subvertida dá lugar a barbárie, a inversão de valores. Filosoficamente a beleza é ligada aos valores. A axiologia é responsável por pensar o valor do Belo, e a vileza da barbárie e da feiura. Cultivemos o belo, o justo, a verdade e a justiça.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Música é sentimento expresso em sons e no universo emissível da grandeza das alturas, diferenciadas e complementadas por sucessões infinitas que estão contidas de forma diatônica ou não. Com tensões ou não, com modulações ou não, com passagem </span><i style="font-family: verdana, sans-serif;">outside</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> ou não, são as expressões humanas através de sons divinamente dados aos homens.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Saber o que de fato a música é e o grau de sua importância para a formação da pessoa quanto ser cultural, social, psicológico e afetivo nos foi furtado pela pós-modernidade. A bem feitoria deveria ser uma volta ao pensar música filosoficamente de forma a enaltecer as coisas permanentes. Permanentes não significa eivada de modernidade e sofisticação, mas, ligada e enraizada num sentido que proporciona um legado de significado que emana afeição nobre, justa, verdadeira e bela.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Não é só ouvir, é discernir e contemplar...</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Não é difícil discernir o quanto nossa era tem colocado a música acima do bem e do mal. Não é difícil conversar com pessoas que não se importam se as músicas que elas ouvem e gostam tem mensagens imorais, ou defende uma filosofia existencialista, pragmática ou até mesmo niilista. Há em nossa era pós-cristã (como diria Schaeffer) uma assustadora secularização por parte dos cristãos. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Para exemplificar temos em osso meio evangelical um cancioneiro que é utilizado nas igrejas que assustaria qualquer cristão do século XVI. Músicas que são compostas com o mercado fonográfico em vista e não a beleza, a verdade e a justiça. A hinódia está perdida e o que se quer são louvores contemporâneos (não sou contra louvores contemporâneos contanto, que sejam bíblicos). </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">De fato a poesia empregada nas músicas sejam elas com fins religiosos ou não deve expressar beleza, contemplação, sentido de ser. Não prezar por tais exigências para beleza, nos leva a algo utilitário, destituído de sentido do belo. Nos leva a barbarizar o belo, a violentar o sentido, a desprezar o sublime e o divino. A feitura despreza a sublimidade, a sublimidade provém do Divino e não de outra gênese***.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por que abandonamos a beleza? Nosso tempo é o tempo em que o feio é enaltecido, paisagens poluídas, uma urbanidade sem preocupação do o estético que enaltece o belo. Nossos templos agora são apenas caixas, nossos prédios são apenas um grande amontoado de andares sem beleza. O que houve? Um mundo que abandona o sagrado, logo abandonará o belo. Um mundo que se torna pós-cristão será feio e abandonará a beleza que deveria ser conservada e cultivada. </span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span></span>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">_______</span></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
* http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/14314-entrevista-com-o-filosofo-roger-scruton.html</div>
<div style="margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
** Ibden</div>
</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #1d2129;"><i>*** Sobre o tema Beleza indico o livro de Roger Scruton (Beleza) e seu documentário - Por que a Beleza importa? - </i></span><span style="color: #1d2129; font-family: "helvetica neue" , "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px;"><i>https://www.youtube.com/watch?v=bHw4MMEnmpc&t=2066s.</i></span></span></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17015460853163558156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-69384693141956470632017-01-19T07:26:00.000-03:002017-01-19T07:26:07.997-03:00Se alguém pensa diferente...<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmD2QlieZH5bQhWdpXL4dBcCt3Vpn49-W-8b_gOZsOYLun3-hF-0WxtRvfNyynPvz3rKlxgiznc_VSU66qHvSgEMibCXoA0k-BRh7sWP3kVo6zAAx7hKqpnLjiWYH1OTYKfjk7suO0PwI/s1600/debate.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmD2QlieZH5bQhWdpXL4dBcCt3Vpn49-W-8b_gOZsOYLun3-hF-0WxtRvfNyynPvz3rKlxgiznc_VSU66qHvSgEMibCXoA0k-BRh7sWP3kVo6zAAx7hKqpnLjiWYH1OTYKfjk7suO0PwI/s1600/debate.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Por Davi Charles Gomes</i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O adolescente escuta enquanto o professor [re]afirma a posição de Nietzche quanto a convicções religiosas: “toda convicção é uma prisão...” O moço então pergunta se afirmativas como esta e como a morte de Deus não seriam também prisões. “Então, de acordo com o filósofo, você precisa duvidar de toda opinião, até mesmo desta”, foi a resposta rápida do professor. Só que o aprendiz, sem esquecer o ódio que o professor nutre por quem classifica Nietzche como niilista (posição filosófica que nega a realidade substancial, a possibilidade da verdade ou qualquer moral transcendente), perguntou maroto: “mas isso não seria, então, uma forma de niilismo?” Essa troca aconteceu pouco tempo atrás, em uma classe de ensino médio.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: white;"></span><br style="background-color: white;" /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A história é antiga. A expressão “não existe <i>absolutamente</i> nenhuma verdade absoluta” é a mãe de todas as filosofias absolutistas! “Todo discurso normativo é uma tentativa de dominação...” ou “toda metanarrativa é uma agressão ideológica...” E por aí vão as declarações aparentemente libertadoras, mas surpreendentemente totalitárias. Fico pensando se Alvin Plantinga não tinha razão quanto afirmou: “Acho difícil ver essa atitude como manifestação de tolerância ou de humildade intelectual: parece-me mais uma condescendência paternalista...” (Alvin Plantinga, Warrented Chistian Belief).<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: white;"></span><br style="background-color: white;" /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Uma questão tem ocupado minha cabeça: por que é que se fala tanto sobre liberdade de pensamento enquanto radicalizações, coercivas ou não, parecem se multiplicar como coelhos!? E isso, sem gastar tempo mostrando como tal estado de coisas vem acompanhado do ocaso do debate frutífero de idéias bem firmadas, cuidadosamente articuladas e respeitosamente expressadas.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: white;"></span><br style="background-color: white;" /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Pensei em chamar este texto pelo título: “Voltaire, socorro!” (Voltaire, ou François Marie Arouet, 1694-1778). Mas, talvez, o título não ficasse bem para um pastor, e, portanto, preciso me explicar (já que acabei deixando escapar!). A antiga tradição da tolerância, a do Iluminismo, dizia algo mais ou menos assim: posso discordar de suas idéias, mas lutarei para que você as possa ter. A suposta “tolerância” de hoje, entretanto, parece gritar: acredite no que quiser menos em que sua crença seja verdadeira!<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: white;"></span><br style="background-color: white;" /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Fico lembrando que houve tempo em que idéias eram defendidas na ponta da lança ou no tacape. Alguns povos mais espertos, entretanto, resolviam suas diferenças de forma mais “maneira”. Para algumas tribos, as diferença podiam ser resolvidas no grito e no volume do som do bater dos pés. Mas outras tradições milenares apostavam no diálogo, no debate, ou mesmo nas disputas, como melhor maneira para defender idéias e convicções. É assim na tradição bíblica, no pensamento cristão, e especialmente na herança dos reformadores: idéias são importantes, convicções são necessárias e existem acertos e erros, e cada um vai se comprometer com certas crenças e visões das coisas. É claro que, para alguém que crê assim, será inevitável o estabelecimento de um ponto de referência, tal como de uma confiança em que esse ponto de referência seja passível de conhecimento.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: white;"></span><br style="background-color: white;" /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Para um cristão, o ponto final de referência é o próprio Criador, que é conhecido de forma pessoal em sua revelação e especialmente em Cristo, o Deus-homem. Mas, exatamente porque reconhece esse ponto de referência externo a ele mesmo, e porque ele aceita que Deus se revela, é que o cristão valoriza o debate de idéias e aceita que o convencimento da verdade envolve fatores racionais, afeitos e, finalmente, de motivos do coração – como eu reajo ao conhecimento de Deus que me confronta nas múltiplas formas como esse Deus se revela. Isso gera uma dupla atitude: firmeza nas convicções já alcançadas e, ao mesmo tempo, tranquilidade quanto ao fato de que essas convicções podem e devem ser objeto de discurso persuasivo, mas nunca poderão ser impostas a outros por força externa – nem mesmo no grito ou no bate-pé!<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: white;"></span><br style="background-color: white;" /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Aliás, é por aí que vai o apóstolo Paulo quando argumenta em favor da verdade e afirma que, mesmo não pensando ter alcançado a plenitude do conhecimento, prossegue para o alvo de ver as coisas por meio da ótica de Cristo, e, então, completa:<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-color: white;"></span><br style="background-color: white;" /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">“Todos nós que alcançamos a maturidade, devemos ver as coisas dessa forma, e, se em algum aspecto vocês pensam de modo diferente, isso também Deus lhes esclarecerá. Tão-somente vivamos de acordo com o que já alcançamos” (Filipenses 3,15-16).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: center;">
<b>***</b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; margin: 0cm 0cm 0pt 35.4pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Via: <a href="http://coramdeocomentario.blogspot.com.br/2014/01/se-alguem-pensa-diferente.html?spref=fb" target="_blank">Coram Deo</a></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-4388424939936246572017-01-18T08:00:00.000-03:002017-01-18T08:00:32.200-03:00A Espiritualidade de Espuma de Refrigerante <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4C24HjhSKPHKSUWwgnMhg8OQJO6PN_3lp6_cj2M2boEGUTzBoRolKioiKQIjTIWwA0w0wTs0YErFJZCANSU7sF_Kll-8z2L4-DXqnfxm4dLNXDBZbC1S2DFoOrbASDDExr90l6_oraNY/s1600/maxresdefault+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4C24HjhSKPHKSUWwgnMhg8OQJO6PN_3lp6_cj2M2boEGUTzBoRolKioiKQIjTIWwA0w0wTs0YErFJZCANSU7sF_Kll-8z2L4-DXqnfxm4dLNXDBZbC1S2DFoOrbASDDExr90l6_oraNY/s1600/maxresdefault+%25282%2529.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Por Fábio Henrique</i></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pelo menos uma vez na vida com certeza você já viu esta cena: Ao abrir um refrigerante e depositar o líquido no copo, rapidamente sobem até a superfície aquelas bolhinhas que costumeiramente chamamos de espuma. Algumas pessoas quando inadequadamente despejam o líquido no copo se assustam com a quantidade de espuma imaginando ser o tão precioso líquido quando na verdade não passa de gás carbônico evaporando. Resultado, tudo não passou de uma falsa impressão. Desta cena tão corriqueira podemos retirar pelo menos uma lição: “nem tudo que parece é ”.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Pensando nesta cena, recordei do tipo de fé manifestada por alguns cristãos e que podemos fazer uma analogia com o que o Senhor Jesus afirmou na parábola do semeador. Quando ao explicar tal tipo de espiritualidade, Ele afirmou: “..este é aquele que ouve a palavra e logo a recebe com alegria.Todavia, visto que não tem raiz em si mesmo, permanece por pouco tempo Quando surge alguma tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo a abandona.” (Mateus 13:20,21) Parece um paradoxo, mas a suposta fé que transbordava em alegria se transformou em desânimo e abandono da mesma. Qual seria o motivo disso tudo? O versículo de forma clara o expõe: “não tem raiz.”</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não precisa ser um profundo conhecedor de teologia para entender o significado do que Jesus esta dizendo. A ausência de raiz em uma planta é sinal de uma morte prematura, superficialidade e ausência de profundidade. Infelizmente, assim tem sido a espiritualidade de muitos que querem seguir a Cristo, mas não estão dispostos a enfrentar as adversidades e dificuldades de levar a sua palavra a sério. Ou seja, é uma espiritualidade incapaz de ultrapassar as portas de um templo religioso, pois assim como a espuma de um refrigerante se dissolve facilmente ao primeiro contato com o mundo fora da garrafa, assim é a fé destes em relação à vida cristã fora dos portões de suas igrejas.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É a espiritualidade do “oba-oba”, programações, louvorzão, congressos, acampamentos, encontros de casais ou de jovens e tantos outros “encontros” com Cristo. Da performance, do canta, pula, grita, gira, da espiritualidade exposta apenas na camisa de marketing daquele evento famoso, mas que não é fruto de um coração sincero para com Deus. É a espiritualidade da euforia provocada pela adrenalina do momento, porém desprovida de profundidade e intimidade com o Senhor através da oração diária e da devoção e obediência a sua Palavra. O problema dessa espiritualidade é sua fragilidade e artificialidade, além de ser viciada em doses cada vez mais fortes da “adrenalina gospel”. Os reflexos desse tipo de espiritualidade são perceptíveis tanto na vida do indivíduo quanto na própria igreja, pois essa mesma euforia e entusiasmo não são demonstrados quando o palco é desarmado, as luzes se apagam e é chegada a hora de por em prática tudo aquilo que foi pregado. O que resta é uma apatia em relação ao envolvimento, seriedade e comprometimento com as verdades do evangelho de Cristo e com sua igreja.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Talvez o que mais nos atraía nos refrigerantes seja seu sabor adocicado e a sensação de prazer causada pelo mesmo. Todavia, com o passar dos anos, surgem às consequências para a saúde - e caso não sejam tratadas podem levar ao óbito. Que possamos parar de nos iludir com a espiritualidade da espuma de refrigerante, ao invés dela, nos aprofundemos mais em nosso relacionamento com o Senhor através da oração, leitura e obediência a sua Palavra. Só assim estaremos isentos desta triste estatística relatada pelo Senhor Jesus de uma espiritualidade sem vida, sem profundidade, superficial, sem raiz e morta.</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">***</span></div>
<div style="background-color: white; color: #1d2129; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O autor é seminarista do Seminário Presbiteriano do Norte e membro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Rio Doce, Olinda-PE. </span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-44032134624147697332017-01-17T09:01:00.000-03:002017-01-17T09:01:25.320-03:00Não tomemos o nome de Deus em vão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWw4jOVdcNFQUqJKFcMOggEdYXzGH-MG7iGcmojWzSxazlldeModttX8z6QlzQyQ8i8UxHGBkRHB7ycZ0rMNGRIFzRm5MMWhiSeDcmv5Cy0opc-Wp-rkruisrPtGMJQbofS1eLsPc0vio/s1600/boca1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWw4jOVdcNFQUqJKFcMOggEdYXzGH-MG7iGcmojWzSxazlldeModttX8z6QlzQyQ8i8UxHGBkRHB7ycZ0rMNGRIFzRm5MMWhiSeDcmv5Cy0opc-Wp-rkruisrPtGMJQbofS1eLsPc0vio/s1600/boca1.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Por Samuel Alves</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span style="line-height: 150%;">“Não
tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente
o que tomar o seu nome em vão” Êxodo 20:7.</span></i><span style="line-height: 150%;"> [i]<i><o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu sei que muitos cristãos se sentem
constrangidos quando ouvem ou veem piadas que vão de encontro à fé que professam
ou ao Deus que seguem. Neste texto nossa intenção é abordar a falta de
observância de muitos cristãos que quebram constantemente o 3º mandamento sem
observar a seriedade, severidade e exigência do mesmo. A observância e a obediência
deste mandamento estão ligados estritamente ao nosso relacionamento correto com
Deus, é o verdadeiro testemunho da santidade de Deus e, também, está
relacionado ao nosso culto pessoal ao Deus triúno.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Neste 3º mandamento aprendemos sobre a
santidade de Deus e que o mau uso do nome de Deus é irreverência. Todo cristão
sério deve pensar e se expressar levando em consideração a devida sobriedade e
reverência. Não se deve difamar o nome de Deus ou jurar falsamente em nome de
Deus, nem muito menos usar piadas levianas levando o nome do Deus Santo. Somos
instados pelas Escrituras a cultuar a Deus com a disposição de espirito que
seja compatível com a dignidade e solenidade de tal exercício, levando em
consideração a majestade de Deus com sinceridade, humildade e reverência. <i>“Para temeres este nome glorioso e temível,
o Senhor teu Deus” (Deuteronômio 28.58)</i>. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Precisamos entender que o nome de Deus
diz muito a respeito de sua natureza e seus atributos. O nome de Deus é tomado
em vão quando o usamos sem a devida consideração e reverência, quando lemos a
Bíblia podemos observar que os serafins velam seus rostos diante da infinita
majestade e glória de Deus. A.W Pink [ii] nos diz:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Existem apenas duas finalidades que
podem autorizar o nosso uso de qualquer um de seus nomes, títulos e atributos:
para a sua glória e para a nossa própria edificação e de outros. Qualquer coisa
além disso é frívolo e perverso, não fornecendo base suficiente para fazermos
menção de tão grande e santo nome, que é cheio de glória e majestade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A citação acima aponta a seriedade e
profundidade deste mandamento, precisamos afastar de nós toda hipocrisia. Precisamos
destacar que é pecado seríssimo quando professamos hipocritamente em relação ao
nome de Deus. O pecado do povo de Israel muitas vezes foi usar o nome de Deus e
não obedecer à revelação contida neste nome, assim violava o mandamento.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O cristão deve levar em consideração a
solenidade do nome santo de Deus, assim evitaríamos sermos chamados de
levianos, irreverentes e praticantes do crime de perjúrio. R. Alan Cole [iii] comentando a passagem de
Exôdo 20.7, nos diz o seguinte:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não tomarás... em vão. No judaísmo mais
recente, esta proibição envolvia qualquer uso impensado e irreverente do nome
YHWH. Este só era pronunciado uma vez por ano, pelo sumo-sacerdote, ao abençoar
o povo no grande Dia da Expiação (Lv 23:27). Em sua forma original, o
mandamento parece ter-se referido a jurar falsamente pelo nome de YHWH (Levítico
19:12). Este parece ser o verdadeiro sentido do texto hebraico.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao voltarmos para o texto bíblico somos
exortados a pensar seriamente e solenemente sobre nosso Deus e como nos
relacionamos com Ele e com as pessoas em nosso dia a dia. É quase impossível
andar nas ruas e não ouvir o nome de Deus sendo tratado com desprezo blasfemo.
As novelas, programas televisivos e redes sociais são terríveis detratores do
nome de Deus. Cabe a nós como povo de Deus, eleitos em Cristo, honrar e cultuar
o nome santo do nosso Deus. Cessem todas as piadas e brincadeiras inoportunas
usando o nome santo de Deus. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Portanto, a finalidade do 3º mandamento
é afirmar a santidade de Deus. Não devemos profana-lo nem trata-lo
irreverentemente. Este mandamento proíbe qualquer uso do nome de Deus de forma
leviana, blasfema e insincera. Devemos reverenciar o nome divino porque tal
nome revela o próprio caráter de Deus.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i style="text-align: right;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i style="text-align: right;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Soli
Deo Gloria</span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">***<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">[i] </span><span style="line-height: 150%;"><a href="https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/20"><span style="color: windowtext; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; text-decoration: none; text-underline: none;">https://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/20</span></a></span><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[ii] Pink, Artur Walkington, 1986-1952.
Os Dez Mandamentos; Tradução Claudino Batista Marra e Felipe Sabino de Araújo
Neto – Brasília, DF: Publicações Monergismo, 2009. p.36. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[iii] R. Alan Cole, Exôdo. Ed. Vida
Nova, 1981, p. 151.</span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-83988904870815662642017-01-13T00:31:00.001-03:002017-01-13T00:31:25.043-03:00O Cristão e a fruição do Belo <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRI2YPYpbzVig-gq2BrKxbg8K11zXExR25Kos9jHwZWwJE8gzSMHfgGyp3Nruh3y-jNt0yZAOPzy0InbaLlo5Kqz2pj0vu6LmjZqXpQ2IU7YmDXDphMDRx_KHQJ7gQRFaGlLqdkvGkYis/s1600/Art-Online-The-corniche-of-monaco-Claude-font-b-Monet-b-font-font-b-oil-b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRI2YPYpbzVig-gq2BrKxbg8K11zXExR25Kos9jHwZWwJE8gzSMHfgGyp3Nruh3y-jNt0yZAOPzy0InbaLlo5Kqz2pj0vu6LmjZqXpQ2IU7YmDXDphMDRx_KHQJ7gQRFaGlLqdkvGkYis/s1600/Art-Online-The-corniche-of-monaco-Claude-font-b-Monet-b-font-font-b-oil-b.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Por Thiago Oliveira</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No finzinho de 2016, a cantora
Clarice Falcão lançou o clipe da música “Eu Escolhi Você”. Tratava-se de um
vídeo-close nos órgãos genitais de homens e mulheres, portando neles alguns
adereços baratos. O clipe foi removido do You Tube por conta da nudez explícita,
e causou certo burburinho. Clarice, que até compõe com boa dose de perspicácia,
disse (via rede social) que se não fosse para causar, seria melhor não lançar
nada. Mas daí surge a indagação: A arte do artista se resume em “causar”? E que
tipo de “causar” seria esse? Para lançar algo que “causa” não se leva em conta
o belo? Pois, o tipo de arte que se advoga em nosso meio, onde a estética é
trocada por panfletagem é, como diria Rookmaaker, a prostituição do conteúdo
artístico. Até sei que mesmo a nudez foi retratada por pintores e escultores ao
longo dos séculos, todavia, eles tinham preocupação estética e não limitavam a
beleza da obra pelo retrato das genitálias. Por influência do pensamento
platônico, era a beleza do corpo humano reverenciada pela contemplação e não
para o desfrute (O que não significa que eu concorde com a nudez artisticamente
retratada).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A forma como a nudez é explorada
em nosso meio é apenas a banalização do corpo humano que
instiga — previsivelmente — a luxúria das pessoas que consomem determinados
produtos, não por apreciação da estética e do conteúdo, mas porque querem ver
peitos, bundas e órgãos sexuais. Por que vocês acham que quando há nudez em
algum filme, divulga-se que o ator/atriz ficaram nus, esquecendo–se do personagem?
Seja a empresa que está por trás de arrecadação de dinheiro, seja o artista que
deseja “causar” para ter muitos views e ser assunto do dia: É prostituição da
arte. O resultado disso não é a fruição do belo, mas sim carne oferecida
perante o altar da lascívia. O clipe da Clarisse Falcão é feio por objetivar o
corpo humano, que focado nos órgãos genitais não capta o semblante,
coisificando as pessoas, reduzindo-as a sua genitália, como disse o filósofo
britânico Roger Scruton: “Luxúria traz a feiura, a feiura da relação humana
onde a pessoa trata a outra como um objeto indispensável. Para alcançar a fonte
de beleza devemos abandonar a luxúria”[1].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas como alcançar a beleza? Como
podemos fruir de seus encantos sem profaná-la? Aqui se faz necessário a cosmovisão
cristã. A beleza emana do Divino e por isso transcende a subjetividade
estética. É um valor tal como a verdade, por isso é importante e não deve ser
minimizada. Infelizmente o pós-modernismo faz troça do belo e propaga feiura,
fazendo com que qualquer manifestação criativa, propagandista e “autêntica”
seja chamada de arte e seja exposta em galerias do mundo todo. Desse jeito, se
qualquer porcaria é tida por arte, nada é arte. É assim que matamos os
verdadeiros talentos de nossa geração, que vão se misturar a uma classe de
artistas que se tornou uma geleia geral, pois, sem distinção, o efêmero engole
o que é artístico. Assim sendo, temos um problema que vai além do material,
pois “através da beleza somos trazidos a presença do sagrado”[2]. O teólogo Francis
Schaeffer já dizia que como cristãos, temos que nos apropriar da arte para
glorificarmos a Deus. Ele afirma que “Uma obra de arte pode ser, em si, uma
doxologia”[3].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uma obra de arte glorifica a Deus
por se tratar de uma manifestação da imago Dei. A arte manifesta a criatividade
do homem, que tem capacidade criativa por ter sido feito a imagem e semelhança
de Deus, que assim o criou de maneira secular. A diferença é que o homem cria
uma obra mimética através da imaginação e do que visualiza, enquanto que a
criação Divina não cria a representatividade do ente, mas o ente em si. Sobre
isso, Kuyper discorre que “em todas as artes encontramos uma imitação da
habilidade criadora de Deus”. [4]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sendo o impulso artístico algo
intrínseco as criaturas divinas portadoras de sua imagem, a beleza não é mero
detalhe. “Não satisfeita com a beleza da natureza, a arte busca por uma beleza
mais sublime, mais rica, uma beleza que há de vir somente com o reino da
glória, mas que já no presente nos oferece lampejos proféticos”[5]. Para sermos
consistentes com a cosmovisão cristã, não podemos subjetivar o belo e deixa-lo
apenas no campo do gosto pessoal. Se Deus é o criador da beleza, ela possui
princípios objetivos. Esse é um axioma que o mundo despreza, principalmente a
nossa classe de artistas que quase sempre vivem numa vida de degradação moral
em nome de uma liberdade boêmia. Mas, o mais incrível é que até mesmo estes
sujeitos podem reproduzir algo que expresse beleza. Isso se deve ao que Kuyper
e os neocalvinistas chamam de graça comum, o que em suma seria um recurso
Divino que atenua os efeitos noéticos do pecado. É por isso que mesmo não
estando mais no Éden, o homem encontra coisas absurdamente lindas neste mundo
caído. E o senso de beleza que os homens carregam é — em certa
medida — nostálgico, pois remete a beleza do paraíso quando não havia sido
maculada pelo pecado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">À Guisa de conclusão, o cristão
deve fruir do belo e se portar criticamente com relação a arte. Schaeffer
estabelece um critério de avaliação partindo de um quadrinômio interessante
para julgarmos uma obra: 1) Excelência técnica, um padrão de julgamento que
independe de concordância com a mensagem do artista. 2) Validade, que seria o
julgamento acerca da honestidade do artista com sua cosmovisão. 3) Conteúdo,
que seria a manifestação da cosmovisão do artista. 4) Integração entre o
conteúdo e veículo, que trata da adequação do meio utilizado pelo artista para
comunicar sua mensagem ao mundo.[6] Acredito que estes quatro pilares são
suficientemente adequados para que possamos consumir o grande leque de
produções artísticas e assim glorificar a Deus mediante a contemplação do que é
bonito, pois, tudo que emana formosura, é um vislumbre de Sua excelsa glória.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">***<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[1] Excerto do documentário
produzido pela BBC Why Beauty Matters (Por que a beleza importa?), disponível
em https://www.youtube.com/watch?v=bHw4MMEnmpc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[2] Ibdem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[3] A Arte e a Bíblia. Voçosa-MG.
Ultimato, 2010, p.19.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[4] Sabedoria e Prodígios: Graça
Comum na Ciência e na Arte. Brasília-DF, Monergismo 2016, kindleversion posição
2188.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[5] Ibdem, posição 2217.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[6] A Arte e a Bíblia. Voçosa-MG.
Ultimato, 2010, p.53.</span><o:p></o:p></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-24109420300640880172017-01-12T08:00:00.000-03:002017-01-12T08:00:22.932-03:00Entrevista com Francisco Macena sobre a Teologia da Missão Integral (2/2)<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD0UHZPgV1PnGZY8_O_i8oV_maCg61UYRnhxWhP2lblmRWHLlbP3Z62KuhL-n87oq2mhU4nR7byQn2OcvNLZOB1UjeCTtM9J6yYZ51bc8ro28RegISXrwwmlwEd4p7O1E_QtzG2_Zg5tk/s1600/Captura+de+Tela+%25281269%25299.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD0UHZPgV1PnGZY8_O_i8oV_maCg61UYRnhxWhP2lblmRWHLlbP3Z62KuhL-n87oq2mhU4nR7byQn2OcvNLZOB1UjeCTtM9J6yYZ51bc8ro28RegISXrwwmlwEd4p7O1E_QtzG2_Zg5tk/s1600/Captura+de+Tela+%25281269%25299.jpg" /></a></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O pastor presbiteriano, Francismo Macena da Costa, mestre em Teologia Sistemática e profícuo pesquisador da Teologia Latino Americana, concedeu ao nosso editor, Thiago Oliveira, uma entrevista primorosa (por escrito), que devido a sua extensão, será postada em duas partes para um melhor aproveitamento da leitura por parte de quem nos acompanha. Acreditamos que as linhas a seguir sejam de grande valia para quem deseja entender um pouco mais sobre a temática. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Vamos a segunda, e última, parte da entrevista:</span></span></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Recentemente,
um texto do Harold Segura (<a href="https://www.facebook.com/notes/novos-di%C3%A1logos/provoca%C3%A7%C3%B5es-p%C3%BAblicas-aos-meus-mestres-da-fraternidade-teol%C3%B3gica-latino-americana/1197918663607517" target="_blank">veja aqui</a>), proponente da missão integral, lamenta a derrocada
de pautas progressistas na América Latina. Você acredita que a TMI sofre um
grande golpe com o enfraquecimento da Esquerda no cenário político
latino-americano?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Li o texto do Segura. Acredito que o
lamento pela derrocada dos governos de Esquerda e a ressurgência de posições
mais conversadoras, especialmente na visão de mundo evangélica, se deu por
alguns fatores que exigem um exame em separado. Contudo, me causou espanto o
realismo de como Segura observa o problema da assimilação da TMI fora dos
círculos da FTL. O máximo que se conseguiu foi ligar a TMI à algum tipo de
atividade social, sem produzir, contudo, nenhum impacto teológico relevante. Na
minha opinião, o grande lamento de Segura está no fato que as pessoas não
entenderam as implicações da concentração cristológica da TMI e suas
implicações para o revisionismo e a desconstrução da tradição confessional e
evangélica que sustenta os valores mais conservadores que facilmente foram
acessados pela intuição do povo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Acredito que a posição de Segura apenas
põe em relevo a incoerência brutal da TMI. Ora, se a teologia dogmática não
pode ser contextual, por que teologia dialética modificada na teologia da
Esperança e afins também poderia ser mais contextual, tendo em vista que ela
também responde aos problemas de fora? Quando a teologia evangélica
latino-americana se encantou pela concentração cristológica de viés barthiano
ela esqueceu que a América-Latina nunca respirou intensamente movimentos como o
Renascimento, Iluminismo e o Existencialismo. Pode-se que a América-Latina, em
sua história mais recente, deu um salto direto de uma visão de mundo católica
quase medieval para dentro de uma pós-modernidade. O que surpreendeu alguns, de
certa forma, foi que o avanço da agenda secular pós-moderna não sufocou a
religiosidade dos grupos carismáticos e reformados clássicos. A ressurgência do
pensamento reformado clássico não é uma mera intuição. Depois de anos de
crescimento do pentecostalismo, o calvinismo passou a ser objeto de estudo em
toda a América Latina. Como bem diz Philip Jenkins:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Na atualidade, a diferença mais
imediatamente visível entre as igrejas antigas e novas é que os cristãos do Sul
são muito mais conservadores, no que se refere a suas crenças e seus
ensinamentos morais. As denominações que vem triunfando em todo o Sul do
planeta são resolutamente tradicionalistas ou até reacionárias, pelos padrões
das nações economicamente avançadas. (JENKINS, Philip. A Próxima Cristandade.
Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 23)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O missiólogos Michael Goheen e Craig
Bartholomew, considerando o crescimento da ortodoxia em países como Filipinas,
Nigéria, México, Brasil e China, fazem o seguinte apelo: “O cristianismo do
hemisfério sul deveria nos ajudar a ter uma ideia melhor sobre a questão de
fortalecer nosso compromisso com a narrativa bíblica, lembrando-nos de que
nossa primeira responsabilidade é para com Deus e com sua revelação, ao passo
que a nossa responsabilidade para com o próximo é secundária”. (GOHEEN, M;
BARTHOLOMEW, C. Introdução à cosmovisão cristã: vivendo a intersecção entre a
visão bíblica e a contemporânea. São Paulo: Vida Nova, 2016. p. 181)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A fundamentação da teologia numa
concentração cristológica radical exigia que as igrejas latino-americanas
tivessem passado por movimentos como o liberalismo teológico, mas ao contrário,
muitas denominações históricas recusaram tanto o liberalismo, quanto à
neo-ortodoxia e de alguma forma procuraram manter seus marcos confessionais.
Com a queda das utopias de Esquerda, abre-se espaço para os modelos mais
tradicionais. Acredito que a TMI começa a despertar e a pensar sobre essa
realidade. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Agora
falando sobre o Pacto de Lausanne: Muitos dizem que o termo missão integral
veio do Congresso de 1974. Isso procede? Pois, parece que a TMI, da forma como
se manifesta na América Latina, vai de encontro com alguns postulados de
Lausanne. <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A teologia evangélica latino-americana
é bem anterior ao Congresso de Lausanne. Por conseguinte, a uma noção da TMI
que é anterior ao Congresso de Laussane.
Na verdade deve-se considerar que a teologia latino-americana foi
fortemente influenciada pelo movimento ecumênico. Essa é uma etapa crucial e
requer um exame mais acurado. O marco histórico do movimento ecumênico foi a
conferência missionária de Edimburgo realizada em 1910. A ideia era promover a
cooperação tendo em vista o esforço missionário. Com o passar do tempo, essa
agenda ecumênica foi assimilada pela Conselho Mundial de Igrejas. Desde então,
o tema da missão da igreja foi submetido a um processo de revisão crítica tanto
do ponto de vista da teologia como da filosofia de trabalho.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ainda sob os ecos
do congresso de Edimburgo, refletiu-se seriamente sobre o trabalho missionário
da América Latina. Desde a criação do Comitê de Cooperação para América Latina
(CCLA), passando pelo Congresso do Panamá (1916), Congresso do Uruguai (1925),
Congresso de Havana (1929), manter o espírito ecumênico de Edimburgo e colocar
o tema da ação social na cena como um tema distintivo para o contexto
latino-americano se tornou uma agenda impostergável. Um destaque importante
sobre o Congresso do Panamá deve ser notado com a presença de Erasmo Braga e de
como a Igreja Presbiteriana do Brasil esteve ligada aos temas da teologia
latino-americana.<b><o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A teologia evangélica latino-americana
em sua formação se confunde com a Conferência Evangélica Latino-americana
(CELA). Resumidamente, no CELA I, que aconteceu na Argentina (1949),
discutiu-se o esforço pela identidade do evangelicalismo latino-americano. No
CELA II, que aconteceu em Lima (1961), o tema da cristologia entrou e ocupou
uma posição importante. Ao mesmo tempo, notou-se a influência de movimentos,
que segundo a professora Regina Sanches<a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a>,
tinham uma postura mais radical. Esse movimento era denominado como Igreja e Sociedade
na América Latina (ISAL) e tinha uma forte predileção para marxismo. O CELA III
aconteceu novamente na Argentina (1969), e apontou a questão da abertura para o
diálogo com a Igreja Católica Apostólica Romana. Mas, é nesse momento que o
assunto de uma “cristologia autóctone” (Ibid., p. 95) ganha presença e corpo.
De igual forma, também havia uma preocupação para que a evangelização não fosse
ofuscada pelas demandas ideológicas. É preciso destacar que nos CELA II e III,
a cristologia ocupou um lugar vital. Na mensagem final do CELA II, um dos
objetivos era declarar a unidade em Cristo. O documento diz: “Nele todas as
distâncias e distinções são superadas e percebemos que o que temos em comum é
mais profundo e duradouro que as coisas que nos separam.” (Mensagem da segunda
Conferência Evangélica latino-americana. IN: LONGUINI, L. O novo rosto da
missão: os movimentos ecumênico e evangelical no protestantismo
latino-americano. p. 121)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O impulso da teologia latino-americana
obtido nos CELAS, no dizer da professora Regina Saches, tiveram prosseguimento
nos CLADES – Congressos Latino-americanos de Evangelização. O CLADE I foi
articulado pela Associação Billy Graham, que, por sua vez, era o eco dos
debates que aconteceram no Congresso Mundial de Evangelização de Berlim (1966).
Regina observa que, em Berlim, as articulações tinham um viés mais “conservador.”
(SANCHES, R. F. Teologia da Missão Integral. p. 96) No mesmo ano, em Wheaton,
os conservadores já tinham realizado uma articulação reagindo à postura de grupos
mais ecumênicos. Em Berlim, decidiu-se que os debates sobre evangelização
deveriam seguir uma logística mais continental. Na América-Latina, esse
congresso ganhou a designação de CLADE – Congresso Latino-Americano de
Evangelização. Embora o tom fosse mais conservador, não se deve pensar que a
agenda latino-americana em curso desde os CELAS, foi alterada. Pelo contrário,
conforme frisa Regina<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Os CLADES se tornaram um evento de
grande importância como fórum de discussão da teologia evangélica latino-americana.
Eles se organizaram em torno do tema da evangelização, mas em perspectiva
integral e a partir da América Latina. Desde o CLADE II estes congressos têm
sido organizados pela FTL – Fraternidade Teológica Latino-Americana. (Ibid., p.
96)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">É no contexto do CLADE que a FTL, foi
fundada em 1970, em Cochabamba, Bolívia. Como se vê, a noção de integralidade
da missão já era discutida antes, mas é no âmbito da FTL que surge uma forma
tipicamente latino-americana de pensar uma teologia para a missão integral. No
CLADE I, a evangelização a partir da Bíblia e contexto latino-americano já
confirma o surgimento da identidade do pensamento evangélico autóctone em
curso. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Regina Sanches também lembra que o
Congresso Internacional de Evangelização realizado em Lausanne em 1974 foi
muito importante para tudo que passou a ser debatido no contexto
latino-americano. Teólogos como Samuel Escobar e René Padilla marcaram presença
no congresso levantando uma série de temas a partir do contexto
latino-americano. Para Regina Sanches, Lausanne I, ainda que de forma tímida,
elaborou “a questão do compromisso sócio-político e cultural da Igreja”. Desde
então, o movimento Lausanne tem tido um impacto mundial, e nele se fez ouvir a
voz do “Terceiro Mundo.” (Ibid., p. 100)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A relação da TMI com o Movimento
Lausanne também precisa ser debatida em separado, sobretudo para averiguar se
os compromissos assumidos em Lausanne articulam uma dubiedade proposital acerca
do tema evangelização e responsabilidade social para considerar o principal momento
de verdade destacado na TMI, a saber, ver como o Jesus Cristo de Nazaré tratou
com os pobres e de como pode-se deduzir disso a responsabilidade social como
dever do cristão. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O CLADE I focou no tema da cristologia,
e reafirmou os seguintes termos: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 70.85pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Nossa teologia sobre o evangelismo
determina nossa ação evangelizadora, ou a ausência dela. A simplicidade do
evangelho não está contra a dimensão teológica. Sua natureza é a auto-revelação
de Deus em Cristo Jesus. Reafirmamos, a historicidade de Jesus Cristo segundo o
testemunho das Escrituras: sua encarnação, sua crucificação, graças a qual o
pecador encontra perdão dos pecados e justificação pela fé, sem reiteração
daquele sacrifício. Reafirmamos, deste modo, que Cristo é o Senhor e Cabeça da
Igreja, e que a manifestação final de seu senhorio sobre o mundo será evidente
em sua segunda vinda, a qual é a esperança dos redimidos. Estão são as boas
notícias cuja proclamação e aceitação transformam radicalmente o homem.<sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftn2" title="">[2]</a></span></sup><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftn2" title=""><!--[endif]--></a></sup><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 70.85pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><sup><sup><br /></sup></sup></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por fim, o CLADE II, em Lima (1979), debateu
o impacto de Lausanne I para o contexto latino-americano. A consciência dos
problemas da América Latina e a sua transformação ocuparam uma posição
estratégica. Os CLADES III (Quito – 1992) e IV (Quito, 2000) deram
prosseguimento à construção da TMI. O mesmo foco cristológico se encontra na
declaração de Quito (1992):<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 70.85pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Todo conselho de Deus e a manifestação
de seu Reino se nos dão a conhecer por meio do evangelho. As Escrituras
registram a revelação de Deus na história por meio de fatos concretos. Elas convergem
em Jesus Cristo, a expressão plena e definitiva da revelação de Deus. Para
tanto, a Palavra de Deus é o fundamento e ponto de partida para a vida,
teologia e missão da Igreja.<sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftn3" title="">[3]</a></span></sup><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftn3" title=""><!--[endif]--></a></sup><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 70.85pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><sup><sup><br /></sup></sup></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">No contexto brasileiro, a TMI foi
gestada especialmente no ambiente do Congresso Brasileiro de Evangelização que
aconteceu em Belo Horizonte, em 1993 e no âmbito da ABU – Aliança Bíblica
Universitária. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A liderança do movimento evangelical no
Brasil, composta de evangelicais esclarecidos e que não nutria simpatia pelo
fundamentalismo, privilegiou como eixo de sua articulação o movimento
estudantil, especialmente a Aliança Bíblica Universitária (ABU), e teve
respaldo de instituições como Visão Mundial e Vinde. Essa liderança, composta,
entre outros por Manfredo Grellert, Darci Dusilek, Orivaldo Pimentel Jr., Caio
Fábio D’Araújo Filho, Osmar Ludovico, Carlos Queiroz, Valdir Steuernagel e
Robinson Cavalcanti, colaborava, e colabora com a FTL continental.<sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="line-height: 107%;"><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftn4" title="">[4]</a></span></sup><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftn4" title=""><!--[endif]--></a></sup><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><sup><sup><br /></sup></sup></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Tendo em vista esses aspectos
históricos que delimitam a organização do pensamento evangélico
latino-americano que se formou em torno da FTL como algo distinto dos objetivos
do movimento Lausanne. No Pacto Lausanne, antes ela foi reafirmado com clareza:
“Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação
social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a
evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever
cristão.”<a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><sup><!--[if !supportFootnotes]--><sup><span style="line-height: 107%;">[5]</span></sup><!--[endif]--></sup></a> A teologia
latino-americana da FTL, que gestou o conceito de TMI, quer mais, muito mais do
que o Pacto de Lausanne reconheceu. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Você
acredita que o termo missão integral pode ser utilizado sem que se remeta ao
progressismo? <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Acredito que sim. A ideia de missão
integral que sustenta o Reinado de Cristo sobre todas as esferas da vida é uma
bandeira na teologia reformada e evangélica conservadora. Acredito que a igreja
pode ser confessional, ortodoxa, robusta e comprometida com uma teologia para a
missão integral. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Deve-se ter em mente a questão da
transformação da cultura, sem perder de vista que a única esperança para
concretizar este objetivo é pelo poder do Evangelho. O nome de Jesus Cristo,
segundo as Escrituras precisa ser pregado. O Jesus Cristo de Nazaré é o
profeta, sacerdote e rei. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Ele é o cordeiro
de Deus que tira o pecado do mundo. Ele é o sumo sacerdote que se compadece das
nossas fraquezas. Ele é Senhor e Rei sobre todas as coisas. Ele se fez pobre
para nos enriquecer com seus dons. Ele agora tem um nome que está acima de todo
nome. Ele tem a história do mundo em suas mãos. Ele voltará e consumará os
novos céus e a nova terra. “Devemos proporcionar alívio imediato para aqueles
que sofrem com a seca e a forme graves, mas também devemos levar para eles a
promessa de que há alguém que um dia aliviará todo o seu sofrimento.” (ARMSTRONG,
A. O fim da pobreza: o evangelho, a nova criação e a necessidade de um
salvador. São Paulo: Vida Nova, 2015. p. 122)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Não há como articular uma teologia para
a missão integral sem proclamar integralmente que Jesus é o profeta, o
sacerdote e o rei. O Jesus Cristo de Nazaré que ministra verdade num tempo de
relativismo, que perdoa a culpa num tempo de falsas imolações e que governa com
amor e justiça, num tempo de totalitarismos manifestos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A mensagem pregada por Paulo é
contextualizada – expõe Deus em relação à realidade da vida e da queda humana
de forma compreensível para quem a ouve. A mensagem não é inculturada,
portanto, apresenta o Deus verdadeiro, não um deus aceitável (At 17.18-32; Rm
1.20; Gl 1.16). (LIDÓRIO, R. Comunicação e cultura: a antropologia aplicada ao
desenvolvimento de ideias e ações missionárias no contexto transcultural. São
Paulo: Vida Nova, 2014. p. 23)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A pessoa e a obra de Jesus Cristo
precisam ser pregadas com firmeza e amor. A contextualização deve ser esforço
para comunicar com mais eficiência a verdade do Evangelho. Sem o Evangelho puro
e simples, não haverá transformação da cultura. Somente o Evangelho irá
destronar os ídolos erigidos na América Latina.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Uma teologia para a missão integral que
leve Cristo a sério precisa considerar a importância do ensino de toda a
Escritura. A dogmática clássica e a simplicidade da hermenêutica confessional
não pode ser enxovalhada e escamoteada em nome de um criticismo preconceituoso
em termos metodológicos. O que está em jogo numa situação como essa não é
apenas uma página do passado, mas uma rica tradição dogmática fiel ao ensino
bíblico, e que pode ser muito útil para a formação de uma visão de mundo
cristã, evangélica e confessionalmente orientada. Somente com a pregação de uma
cristologia integralmente bíblica é que se verá uma transformação abrangente em
todas as áreas da vida. Como bem diz Poythress:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A Bíblia nos comunica uma visão de
mundo. Ela explica a origem e o propósito de tudo, informa que somos,
ensina-nos a lidar com nossos pecados e revela nossas responsabilidades básicas
diante de Deus e de nosso próximo. Esses ensinamentos e outras doutrinas
centrais da Bíblia têm como objetivo fornecer a estrutura básica para servirmos
a Deus em todas as áreas da vida. (POYTHRESS, V. S. Teologia sinfônica. São
Paulo: Vida Nova, 2016. p. 19)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E
para terminar: qual corrente seria, em sua opinião, a melhor alternativa para
que o protestantismo brasileiro seguisse relevante na práxis e no diálogo com a
sociedade?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Não diria exatamente uma corrente. Acho
que a igreja brasileira precisa redescobrir a riqueza da cristologia reformada
clássica. É preciso reconhecer que a obra de Jesus Cristo não está aberta para
a especulação filosófica e política. Para conhecer a obra de Jesus Cristo, é
preciso atentar para a relação indissolúvel entre o fato histórico e a palavra
pronunciada pelos profetas, por Jesus Cristo e pelos apóstolos. Também é
preciso considerar o contexto trinitário e criacional da encarnação do Verbo, e
analisar o eterno decreto de Deus. Seguir Jesus possui implicações para todas
as áreas da vida, mas isto não autoriza a colocar sobre Jesus Cristo o que ele
não ensinou, nem com atos e nem com palavras. Como diz o Dr. Leandro Lima, “a
Bíblia é o único lugar onde se pode encontrar o Jesus verdadeiro.” (LIMA, L. A.
Razão da esperança – teologia para hoje. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. p.
229)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O que Cristo fez em favor do seu povo
foi apresentado de uma maneira rica em ilustrações nas Sagradas Escrituras. A
tradição reformada reconhece o valor dessas explicações, e, como foi exposto no
pensamento de Bavinck, ela rejeita qualquer forma de reducionismo da obra de
Jesus em termos meramente éticos. Toda Escritura é relevante. Todos os aspectos
que explicam o que Cristo fez para salvar o seu povo precisam ser comunicados
para que o Evangelho seja pregado de maneira relevante e integral. Não há
missão integral se todo o desígnio de Deus não for pregado. Não é apenas o
sermão da montanha que é relevante, antes, toda a Escritura é inspirada por
Deus e útil.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A pessoa e obra de Jesus Cristo não são
assuntos periféricos na teologia reformada clássica. O centro da dogmática é
Jesus Cristo. A encarnação é o fato central da história. O coração do Evangelho
diz respeito ao Reino de Deus presentificado por Jesus Cristo em fé,
arrependimento, justiça e vida. Afirmar que as verdades do Evangelho são
válidas para todas as épocas e culturas não constitui agarrar-se à metafisica,
antes, significa comunicar a promessa de Deus para a reconciliação dos seres
humanos que são essencialmente religiosos. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A missão que considera o paradigma da
encarnação não pode reduzir o significado da encarnação ao nível da
responsabilidade social. Jesus se encarnou para fazer a reconciliação dos seres
humanos com Deus. Esse é o sentido central da encarnação e o coração do
Evangelho. O Evangelho diz respeito ao que Deus fez, e não ao que os seres
humanos fazem inspirados pelo Jesus Cristo de Nazaré. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A teologia reformada demonstra que
assumir as ênfases clássicas da cristologia não implica numa apresentação
parcial do Evangelho. Como se vê em Bavinck, era a postura dos liberais que
ensejava uma apresentação parcial do Evangelho enfatizando a questão ética por
um lado ou o misticismo por outro. O ser humano precisa de direcionamento
ético, mas o seu principal problema é religioso, por isso, apenas a apresentação
integral de Jesus, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, pode promover uma
evangelização integral. O ser humano está estruturalmente voltado para cima e
para frente. O pecado distorce o impulso para cima transformando-o em
idolatria, e frustra o impulso para frente, na medida em que o progresso nunca
é suficiente. A única esperança para o ser humano é Jesus Cristo, verdadeiro
Deus e verdadeiro homem. Jesus é o profeta, sacerdote e rei. Turretin, mesmo sem conhecer a TMI, notou que
“o profeta ilumina a mente pelo Espírito de iluminação; o sacerdote pelo
Espírito de consolação, tranquiliza o coração e a consciência; o Rei, pelo
Espírito de santificação, subjuga as afeições rebeldes.” (TURRETINI, F.
Compêndio de teologia apologética: volume 2. São Paulo: Cultura Cristã, p. 475)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ou seja, para a evangelização ser
integral, Jesus também deve ser integral. Nem sempre a igreja conseguiu manter
essa verdade com o devido equilíbrio. No dizer de Alfredo Borges Teixeira, um
dos pioneiros em teologia sistemática no Brasil, os liberais tendem a enfatizar
o oficio do profeta, os que veem o maior problema do homem como sendo o pecado
se concentram na obra sacerdotal, e os que confiam no governo de Deus e na
organização eclesiástica focam o ofício real. Para Teixeira, como “todos esses
ofícios pertencem à pessoa gloriosa do Salvador, e são partes integrantes da
sua obra, pode o culto que lhe devemos ser motivado igualmente por qualquer um
deles, como por todos ao mesmo tempo.” (TEIXEIRA, A. B. Dogmática evangélica. São
Paulo: Atena, 1958. p. 200)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A cristologia reformada não almeja
esgotar o mistério, e nem absolutizar suas confissões. O labor teológico
tipicamente reformado busca diante de Cristo tributar-lhe honra e adoração,
pois o mediador é Deus e homem. Todo o labor teológico se junta com a
evangelização e as obras de misericórdias que podem ser feitas inspiradas no
Jesus Cristo de Nazaré para que o ser humano cumpra o seu principal fim, que é
louvar a Deus e gozá-lo para sempre. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Creio que melhor forma de construir uma
alternativa em relação da TMI que foi forjada no contexto latino-americano é
recuperando a riqueza cristológica reformada clássica e suas implicações
epistemológicas, afetivas e culturais. Pesa sobre o calvinismo levar adiante
essa empreitada.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br clear="all" />
</span><br />
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<br />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[1]</span></span><!--[endif]--></span></a> SANCHES, R. F. Teologia da
Missão Integral. Este livro é um dos mais importantes resumos da história da
teologia latino-americana disponível. Tomo as observações da professora Regina
como referência para entender a formação da TMI dentro dos CELAS e dos CLADES. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[2]</span></span><!--[endif]--></span></a> <i>Declaração Evangélica de Bogotá</i>. IN: LONGUINI, L. <i>O novo rosto da missão: os movimentos
ecumênico e evangelical no protestantismo latino-americano</i>. p. 166.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[3]</span></span><!--[endif]--></span></a> <i>Declaração de Quito</i>. IN: LONGUINI, L. <i>O novo rosto da missão: os movimentos ecumênico e evangelical no
protestantismo latino-american</i>o. p. 205<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[4]</span></span><!--[endif]--></span></a> Ibid., p. 176<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 107%;">[5]</span></span><!--[endif]--></span></a> <a href="http://www.lausanne.org/pt-br/recursos-multimidia-pt-br/pacto-de-lausanne-pt-br/pacto-de-lausanne">http://www.lausanne.org/pt-br/recursos-multimidia-pt-br/pacto-de-lausanne-pt-br/pacto-de-lausanne</a> acessado em 01 de outubro de
2016. </span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-9986374938294665992017-01-11T08:00:00.000-03:002017-01-11T22:51:38.416-03:00Entrevista com Francisco Macena sobre a Teologia da Missão Integral (1/2)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP4oWBx1e0KL11lAvz7vNN62cRRFhqogjxklfZBw7l_TMM4C8XtPrOicCP6az0b-HPCnaMpBZqeJ7f1y8ou-y6G_eKrNvB0dkDsy8NAUxSK0zNvLf5neBEkLIxniXJN7HYD7jXI91AfKk/s1600/Captura+de+Tela+%25281269%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP4oWBx1e0KL11lAvz7vNN62cRRFhqogjxklfZBw7l_TMM4C8XtPrOicCP6az0b-HPCnaMpBZqeJ7f1y8ou-y6G_eKrNvB0dkDsy8NAUxSK0zNvLf5neBEkLIxniXJN7HYD7jXI91AfKk/s1600/Captura+de+Tela+%25281269%2529.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O pastor presbiteriano, Francisco Macena da Costa, mestre em Teologia Sistemática e profícuo pesquisador da Teologia Latino Americana, concedeu ao nosso editor, Thiago Oliveira, uma entrevista primorosa (por escrito), que devido a sua extensão, será postada em duas partes para um melhor aproveitamento da leitura por parte de quem nos acompanha. Acreditamos que as linhas a seguir sejam de grande valia para quem deseja entender um pouco mais sobre a temática. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Vamos a entrevista:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Macena, o que te levou a pesquisar sobre a teologia latino-americana. E o que mais te surpreendeu, até o momento, em sua pesquisa?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A teologia evangélica latino-americana foi apresentada à minha geração bem cedo. Pelos idos de 1994, quando comecei a frequentar o meio presbiteriano, a revista que servia de roteiro para a EBD era da editora Didaquê. Em suas publicações, vários temas relacionados à teologia da missão integral (TMI), bem como o uso bibliográfico de autores relacionados com a teologia da libertação também eram marcantes.<b><o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Anos depois, quando decidi consagrar-me ao ministério pastoral, ingressei no Seminário Teológico de Fortaleza - da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPI). Estudei nessa casa entre 2004 e 2007. Também tive o privilégio de lecionar a cadeira de educação cristã em 2009. Foi um tempo maravilhoso. Não poderia ter a leitura que hoje tenho da teologia latino-americana sem o treinamento que recebi lá. Lá estudei com o Rev. Áureo Oliveira (que atualmente é o moderador da IPI), Carlos Queiroz (um dos principais articulistas da teologia latino-americana no Brasil), Timóteo Carriker (foi meu orientador no TCC). Claro, haviam outros mestres amados, mas estes que citei foram os que me inseriram nos debates contemporâneos da teologia latino-americana. Áureo é um teólogo sistemático fantástico que, como poucos, conhece a teologia do século XX. Carlinhos nos apresentou vários temas da teologia luterana do século XIX, modificados por pensadores como Otto e pela reflexão teológica da teologia da libertação. Quando nem se ouvia falar na Nova Perspectiva em Paulo, Carriker nos incentivava a fazer pesquisas neste campo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Na Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) vivia-se os ecos da era Guilhermino Cunha, e a figura ecumênica do saudoso Rev. Helnir Cortez alimentava esse ambiente de diálogo teológico. Porém, com a eleição do Roberto Brasileiro, a minha geração foi chamada a pensar mais claramente os limites confessionais da denominação. Entre 2009 e 2012 passei estudar com mais afinco os temas da tradição puritana, do neocalvinismo holandês, da tradição latino-americana e da teologia contemporânea, especialmente Moltmann e Pannenberg.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Quando ingressei no Centro de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ) em 2013, o meu projeto de pesquisa já apontava para a relação da metodologia cristológica de “debaixo para cima” como um viés metodológico marcante no discurso da TMI. Era preciso aprofundar essa pesquisa. Minha principal motivação era resolver os dilemas pessoais que surgiram da minha formação latino-americana, seguida pela inserção numa denominação confessional. Eu queria ser o mais coerente possível dentro da denominação. Para isto, escavei temas como a história da confessionalidade da IPB no Ceará e temas sobre a formação histórica da teologia latino-americana. Descobri que a agenda teológica latino-americana já fazia parte da IPB desde 1916, quando da realização do Congresso do Panamá, que teve a participação do destacado pastor presbiteriano Erasmo Braga. Também percebi que historicamente a denominação possui uma atitude de flutuação confessional, ou seja, a teoria da subscrição confessional na denominação se alterna entre tendências mais estritas e menos estritas. Nos cenários onde a teoria de subscrição confessional foi menos clara, somado com a atitude revisionista da teologia evangélica latino-americana a assimilação de padrões mais ecumênicos e voltados para a TMI são evidentes. Este é o caso do presbiterianismo de Fortaleza, por exemplo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O que mais me surpreendeu ao estudar o espectro da teologia contemporânea foi a sua atitude crítica em relação ao confessionalismo cristão clássico, mais especificamente o católico e o reformado. Logo percebi que era incongruente ser um teólogo comprometido com a subscrição mais estrita dos padrões de Westminster e ao mesmo tempo adotar como filosofia de ministério a teologia da missão integral que surgiu na Fraternidade Teológica Latino-americana.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Durante esses últimos três anos resolvi colocar no papel minhas impressões sobre o choque dessas duas visões de mundo, a confessional e a teologia latino-americana, ressaltando um argumento simples: a teologia da missão integral é basicamente uma concentração cristológica, semelhante ao pensamento de Barth, porém modificada pelos filtros da teologia da esperança, da teologia da história e da teologia da libertação. A TMI é apenas uma forma de articular a cristologia de uma forma mais contemporânea a partir do contexto latino-americano de empobrecimento e miséria. A relação entre a TMI e a teologia dialética, a teologia da esperança e a teologia da história representa um campo de reflexão que ainda me surpreende bastante e continuamente me chama a pensar sobre o resultado desse espírito revisionista latino-americano dentro da minha denominação – IPB - e do pentecostalismo brasileiro, especialmente a parte que está convencida em não dialogar com o calvinismo e com o confessionalismo que ressurgem com força entre os jovens.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Como TMI se tornou um tema bem genérico, é preciso reiterar que quando falo da TMI penso primariamente na teologia que se formou nos CELAS, nos CLADES, na FTL (Fraternidade Teológica Latino-Americana) e que foi ouvida no Congresso de Lausanne, em 1974. A TMI feita nos moldes da FTL é uma coisa, a maneira como o Movimento Lausanne reflete a TMI é outra. Na FTL há uma atitude mais aberta e com maior liberdade hermenêutica que pode ser exemplificada no diálogo com a teologia da libertação, algo que não se vê no Movimento Lausanne, pelo menos na mesma força que acontece na FTL.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Falando especificamente da Teologia da Missão Integral (TMI), você poderia elencar pontos positivos dela?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A TMI, sem dúvidas, trouxe uma contribuição importante para a tradição cristã. Não há como negar o impacto positivo dos latino-americanos na construção do espírito do Pacto de Lausanne (1974), e que, ainda hoje, é um modelo inspirativo para muitas denominações em todo o mundo, e, inclusive a Igreja Presbiteriana do Brasil, que em sua filosofia de missão reafirma a importância de pregar “o evangelho todo para todo homem”.<a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><sup><sup><span style="line-height: 11.8889px;">[1]</span></sup></sup></a> Isto levanta a questão de como as igrejas confessionais podem dialogar como os pontos de Lausanne e, ao mesmo tempo, sugerir uma teologia para a missão integral a partir da cosmovisão reformada. A rica tradição reformada possui pressupostos para dialogar com Lausanne e com TMI clarificando pontos de convergência e deixando claros os pontos de divergência sobre como fazer missão a partir do contexto latino-americano. O ponto a ser demonstrado é que o imperativo confessional não solapa o espírito de Lausanne, antes, ele tem potencial para aprofundar a noção de integralidade da missão. Sem expurgar a dogmática clássica, é possível ver a tradição reformada como aliada da contextualização e não como sua inimiga, sobretudo quando se olha para a catolicidade da igreja. A exatidão teológica dos credos e das confissões de fé reformadas não é o maior impedimento para que existam igrejas capazes de dialogar com cultura de forma transformadora. Antes, é exatamente a falta de limites confessionais claros e abrangentes que dificulta a prática da missão em sua integralidade, diante da ameaça do relativismo e pluralismo. Se o conteúdo proposicional das Escrituras for colocado de lado, não haverá nada para contextualizar, porque não há nada a dizer sobre a fé cristã sem a revelação das Sagradas Escrituras.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">De forma específica, pode-se dizer que a principal contribuição da TMI foi nos lembrar constantemente que a responsabilidade social faz parte do dever cristão. Acredito que o Pacto de Lausanne pegou o que tinha de melhor na teologia latino-americana, ao assumir nos seus artigos que, embora a evangelização não seja a responsabilidade social, ambas fazem parte do dever cristão. A tradição confessional, que procura manter seguro os limites da reta doutrina, não pode esquecer a falta de misericórdia para com o próximo também profana o dia do Senhor. Podemos até discordar sobre a ênfase que a TMI dá ao tema da responsabilidade social, mas não podemos negar que ela faz parte do dever cristão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ainda sobre a TMI, quais seriam os seus problemas? E até que ponto tais problemas trazem prejuízo a sã doutrina?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Do ponto de vista reformado confessional, o espectro da TMI apresenta algumas inconsistências que, no meu entender, podem sim trazer prejuízo a sã doutrina, e, por conseguinte a atitude da igreja local e das denominações também. As posturas inconsistentes são as seguintes:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><span style="line-height: 24px;">a) Atitude excessivamente crítica da tradição dogmática:</span></i><b><span style="line-height: 24px;"> </span></b><span style="line-height: 24px;">a TMI reverbera uma atitude crítica no que tange ao formato da teologia sistemática e seu rigor dogmático. Se considerarmos que desde o Iluminismo existe uma tradição crítica dos postulados confessionais, seja pelo lado católico, seja pelo lado protestante, pode-se de dizer, em certo sentido, que a teologia latino-americana prologou esse espírito crítico e o contextualizou como forma de revisão do protestantismo de missão. Escobar resume o bem tal atitude da seguinte maneira:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 24px; margin-left: 18pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Na medida em que o movimento missionário e o ensinamento nas igrejas se limitam a transmitir a Cristologia como verdade proposicional definida nas fórmulas de Nicéia ou Calcedônia transmitem imagens de Cristo úteis para a piedade pessoal. (...) As formulações dos credos que definem a humanidade e a deidade de Jesus tornaram-se obstáculos que permitiam captar as dimensões da humanidade de Jesus que seriam muito importantes para modelar a vida e a missão hoje em dia. (ESCOBAR, S. <i>Viver em tempo de missão</i>. p. 101)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; margin-left: 18pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; margin-left: 18pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Note que a transmissão da verdade, nos termos e nas formas confessionais clássicas e ecumênicas, fora vista como empecilho ao processo de contextualização do Evangelho, especialmente a captação do significado da humanidade de Jesus, ou para ser mais exato, a <i>práxis</i> de Jesus. Bosch analisou esse teor crítico e afirmou que “os teólogos contextuais se abstêm, com razão, de escrever ‘teologias sistemáticas’ em que tudo se encaixa num sistema que tudo abarca e é válido.” (BOSCH, D. J. <i>Missão transformadora: mudanças de paradigmas na teologia da missão. </i>São Leopoldo: EST, Sinodal, 2002. p. 511). Em outro momento Bosch relaciona essa atitude crítica ao Iluminismo. Para ele, “depois do Iluminismo, seria irresponsável não submeter nossa “estrutura fiduciária” a uma crítica severa ou não continuar ponderando a possibilidade de que a Verdade seja, deveras, diferente do que pensávamos que fosse.” (p. 432).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; margin-left: 18pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; margin-left: 18pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Há um preconceito sedimentado de que a teologia sistemática tem sido orientada por séculos pela filosofia grega platônica que engendrou uma dicotomia entre o mundo das ideias como o mundo verdadeiro, e mundo fenomênico como o mundo de sombras, e, portanto, inferior ao mundo das ideias. No dizer de Roldán, o problema da teologia sistemática é interesse estéril pela formulação de conceitos e ideias abrangentes, e o pouco interesse pelos processos sociais. Para ele, o jeito de ser da teologia sistemática é constantemente tentado pela idolatria das ideias, que significa deixar com que a teologia seja um meio, para se tornar em um fim. A consequência disso é insensibilidade, intolerância e atitude persecutória. Como se pode superar a idolatria das ideias? Para Roldán, “há apenas um caminho: achegar-se à realidade em si não às interpretações, ou seja, achegar-se a Jesus Cristo.” (ROLDÁN, A. F. Para que serve a teologia? p. 49)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; margin-left: 18pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; margin-left: 18pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Em minha opinião, é exatamente essa atitude da teologia latino-americana contra a dogmática que configura um dos pontos que mais prejudica a TMI, especialmente porque na perspectiva reformada, a questão do dogma não é uma questão de apego ao passado, pelo contrário, a relevância do dogma está antes de tudo na verdade que ele comunica e conserva. A teologia sistemática, os credos e as confissões reformadas funcionam como limites doutrinários fixos, exatamente onde a Escritura é clara. Eles são resumos da sã doutrina. Isso não implica na equiparação do dogma com a Bíblia ou na pretensão de que ele diga tudo. Pode-se concordar com Stott, quando ele diz:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; margin-left: 18pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 24px; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O dogmatismo cristão é (ou deveria ser limitado). Está longe de saber tudo. Porém, em se tratando daquilo que está claramente revelado na Bíblia, os cristãos não devem ser duvidosos nem apologéticos, procurando justificativas para essas revelações. O Novo Testamento está repleto de afirmações claras que começam com “sabemos”, “estamos certos”, “estamos convictos”. (...) Eles expressam uma alegre convicção que, infelizmente, está faltando em muitas áreas da igreja hoje e precisa ser resgatada. (STOTT, J. As controvérsias de Jesus. Viçosa: Ultimato, 2015. p. 17)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 24px; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O problema da TMI ao adotar uma postura bélica e ácida em relação a herança confessional clássica da igreja apenas torna o seu espectro ainda mais genérico. Além do mais, a falta de norte doutrinário, com limites teológicos claros desorienta a <i>práxis</i>. Não é a “percepção” da realidade que deve preceder a ação da Igreja, mas uma consciência enraizada nas Escrituras inerrantes e infalíveis. Em termos simples, a ética cristã deve estar arraigada na dogmática, ou seja, na autoridade da Palavra de Deus que a igreja confessa. Logo, quando a TMI esvazia o senso de relevância da dogmática clássica, ela na verdade esvazia a própria <i>práxis</i> que ela tenta enfatizar. Dogmática e práxis estão intimamente entrelaçados. Como bem diz Bavinck: “A dogmática é o sistema do conhecimento de Deus; a ética é o sistema do serviço de Deus. As duas disciplinas, longe de se defrontarem como duas entidades independentes, formam, juntas, um sistema único; elas são membros articulados de um mesmo organismo.” (BAVINCK, H. Prolegômena. p. 58)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><span style="line-height: 24px;">b) Concentração cristológica reducionista:</span></i><b><span style="line-height: 24px;"> </span></b><span style="line-height: 24px;">Toda teologia genuinamente cristã deve ser cristocêntrica. Jesus Cristo é centro das Escrituras. Contudo, o movimento da teologia latino-americana caminha na direção da cristologia como ponto de partida, segundo o viés típico da teologia do século XX. Pode-se concordar com Roldán, quando ele diz que “a influência da neo-ortodoxia na teologia latino-americana merece um estudo à parte. Por hora apenas queremos assinalar que a escola neo-ortodoxa, especialmente Karl Barth, tem exercido influência notória na reflexão teológica latino-americana.” (ROLDÁN, A.F. Para que serve a teologia? p. 105).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Reconhecendo esse contexto teológico é possível afirmar que TMI é basicamente cristologia. Os principais eixos de definição da TMI dependem exclusivamente de uma concentração cristológica modificada para dar mais ênfase ao Jesus histórico. Para Padilla<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="line-height: 24px; margin-left: 18pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="line-height: 24px; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O Cristo do cristianismo ocidental tradicional não podia oferecer uma base adequada para a responsabilidade social e política cristã. As imagens tradicionais de Cristo puseram em evidência o fato de que um cristianismo que deixa de fora o Jesus histórico pode servir à piedade popular ou como religião civil, porém não é nem fiel ao testemunho das Escrituras acerca de Jesus, nem é pertinente historicamente. (PADDILA, C. R. <i>Em busca de uma cristologia evangélica contextual</i>. p. 6) <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 24px; margin-left: 70.8pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Como resultado da concentração cristológica, temas como a Cristologia, o Reino de Deus e a práxis estão completamente interligados no modelo da TMI. O Jesus histórico fundamenta o Reino de Deus e ao mesmo tempo lhe serve como paradigma contextual. O Reino se manifesta na libertação abrangente. É libertação da alma e do corpo, não apenas no Reino futuro, mas aqui e agora, ainda que como antecipação proléptica do futuro de Deus. Esses pontos ocupam a prioridade não apenas da missão contextual, mas, estabelecem uma nova agenda ecumênica aplicada transversalmente ao espectro denominacional latino-americano.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="line-height: 24px;">Num mundo que não comporta mais as sínteses confessionais abrangentes, a TMI articula três temas: encarnação, reino e práxis. Todos os pontos dependem do Jesus histórico. O Jesus Cristo de Nazaré é o Deus que se fez carne, é o Reino em pessoa, e sua práxis manifesta a presença do Reino de definitiva para os seus seguidores. Valdir Steuernagel, é claríssimo ao dizer que “a missão da igreja hoje tem na vida de Jesus sua fonte de autoridade e inspiração.” </span><span lang="EN-US" style="line-height: 24px;">(STEUERNAGEL, V. <i>O Evangelho integral</i>. IN: WINTER, R. D [et all] (ORG). </span><i><span style="line-height: 24px;">Perspectivas no movimento cristão mundial</span></i><span style="line-height: 24px;">. São Paulo: Vida Nova, 2009. p. 185) <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ainda sobre o contexto da TMI, os teólogos batistas Alessandro Rodrigues e Marcio Simões afirmaram que “a fonte da fé cristã é Jesus Cristo tal qual este é apresentado nas páginas do Novo Testamento. (...) A encarnação revela-se, portanto, um dos mais importantes assuntos (senão o mais importante) assunto da teologia.” (ROCHA, A. R; VASCONCELOS, M. S. <i>O poder da palavra na força do Espírito – elementos da fé cristã na perspectiva da Teologia da Missão Integral</i>. São Paulo: Garimpo, 2016. p. 50)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O teólogo brasileiro, de tradição congregacional, Manoel Bernardino de Santana, numa pesquisa densa sobre o impacto da teologia de Karl Barth na teologia latino-americana, procurou mostrar que a “presença de Barth se faz sentir nos escritos de teólogos e teólogas católicos e protestantes do continente.” Na análise de Manoel Bernardino, personagens emblemáticos da teologia latino-americana como José Mígues Bonino, Richard Shaull, John Mackay, Gustavo Gutiérrez, Elsa Támez foram impactados pelo pensamento de Karl Barth. Mapeando as conexões da teologia de Barth no labor de Bonino, por exemplo, Bernardino chegou até o II CELA<a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 17.12px;">[2]</span></span></span></a> (1961), que foi presidido por um membro da Igreja Presbiteriana do Brasil, chamado Benjamim de Moraes. Fazendo uma análise do documento final, Bonino discerniu a seguinte tendência: No plano teológico, elas podem ser elencadas da seguinte forma: a) distância do liberalismo e clara adesão à teologia neo-ortodoxa; b) centralidade da soberania de Jesus Cristo; c) primazia da iniciativa divina; d) caráter objetivo da verdade de Deus dada em Cristo. (FILHO, M. B. F. <i>Karl Barth e sua influência na teologia latino-americana: palavra, evento e práxis de libertação</i>. São Paulo: ASTE: Associação Basileia, 2015. p. 245) <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Embora a teologia deva ser cristocêntrica não é sábio ser tão radical ao ponto de não considerar o contexto das Escrituras, não apenas como a moldura que transmite o evento, mas como igualmente Revelação. A TMI não deve estar associoada a uma concentração cristológica que não expressa vigorosamente a inerrância e suficiência de TODA a Escritura. Conforme lembra Frame: “A natureza cristológica da revelação não nos permite de maneira alguma menosprezar as palavras pessoais de Deus. Pelo contrário, acentua a autoridade e poder delas. (...) Nas palavras pessoais de Deus, o próprio Cristo vem para encarregar-nos de nossa crença e obediência.” (FRAME, J. M. A doutrina da Palavra de Deus. São Paulo: Cultura Cristã, 2013. p. 58) Uma noção cristológica do tipo barthiana embora tenha seu ponto positivo na luta contra o liberalismo que construía seus retratos hipotéticos, não é de forma alguma, uma cristologia apropriada quando diminui o valor da Palavra de Deus. Uma teologia para a missão integral precisa pregar Cristo integralmente: sua pessoa, sua obra e suas palavras.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><span style="line-height: 24px;">c) Ênfase na responsabilidade social como fato de relevância:</span></i><b><span style="line-height: 24px;"> </span></b><span style="line-height: 24px;">Do ponto de vista do contexto latino-americano, o mais importante não é o debate sobre Jesus e a história em resposta aos problemas da modernidade, mas a afirmação da <i>práxis</i> de Jesus na história como sinal do Reino de Deus, a partir dos problemas de fome e miséria que historicamente rondam a América Latina. A cristologia é, ao mesmo tempo, o fundamento das noções do Reino de Deus e do paradigma contextual para a América Latina. Nesses termos, o Documento de Porto Alegre reitera a seguinte proposta de missão:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Isso nos leva a perguntar o que significa encarnar Cristo em nossa missão. Significa, em primeiro lugar, que não podemos reduzir a encarnação a uma categoria teológica abstrata, nem ver a vida encarnada como meros espectadores, sem nos envolver em situações concretas. Não queremos continuar sendo produtos alienígenas deslocados na paisagem tropical, mas sim fazer justiça à dinâmica do evangelho do Reino em meio às realidades sociais, políticas e econômicas do Brasil. Queremos que as nossas igrejas se tornem comunidades alternativas, verdadeiros sinais de esperança do Reino para toda a sociedade, sem se tornarem comunidades paralelas que procurem duplicar a ordem social em seu conjunto, propondo um sucedâneo global à sociedade secular. (<i>Documento de Porto Alegre</i>. In: IN: Boletim teológico 6. p. 43)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Na declaração de Porto Alegre, nota-se alguns eixos missiológicos. O primeiro diz respeito ao paradigma encarnacional. A ênfase no Jesus histórico e na imanência do Reino de Deus concorrem para uma categorização da <i>encarnação</i> de Cristo que indica a missão de Deus, e que serve de modelo para a missão da Igreja no mundo. O evento da encarnação do Verbo é interpretado pela TMI como um ato analógico de contextualização. O Eterno se contextualizou ao finito. O Todo-Poderoso Deus se fez carne. Ele entrou na história como um homem, pobre, judeu e marginal. O Senhor se fez servo. Em termos missiológicos o que isto significa para a <i>práxis</i> da igreja? No dizer de Noé Stanley: a finalidade da encarnação de Jesus Cristo é a manifestar o Reino de Deus, o qual consiste em desafazer as obras do diabo, isto é, libertar a humanidade de todos os poderes que a oprimem e se ele nos envia a continuar a obra que ele mesmo começou, então não podemos fugir à conclusão lógica de que só estaremos encarnando Cristo me nossa missão, se tivermos a missão dele, que é a missão do Pai – reconciliar consigo o mundo, libertando-o do jugo que pesa sobre ele. Logo, a Igreja que segue a Cristo deve preocupar-se primeiramente com o mundo pelo qual Cristo morreu e ao qual ele a enviou”. (Ibid., p. 37-38)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></span><span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Para Stanley, a missão da igreja, que deve ser a <i>Missio Dei</i>, no contexto brasileiro, exige uma releitura crítica de modelos eclesiocêntricos para assumir um modelo missionário mais cristocêntrico e encarnacional. Para ele, o modelo importado do EUA centralizava o templo, de tal forma que no domingo, toda a atividade religiosa e social ficava restrita à igreja, tornando-se assim naturalmente uma sociedade concorrente da sociedade secular. Isso corroborou para a formação de uma espiritualidade docética, cinicamente afastada da sociedade. Para romper com esse modelo é preciso olhar para o Jesus histórico e para o seu projeto de justiça do Reino sendo aplicado aos excluídos. Em termos práticos isto significa que a Igreja: 1) perceba as desigualdades do sistema econômico; 2) os estragos causados pela ditadura militar; 3) e os problemas causados pelo desemprego, saúde e fome; 4) perceba o drama das minorias; 5) e some forças por meio de organismos ecumênicos tomando como terreno comum o Reino de Deus.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">De acordo com Padilla, a morte de Jesus foi marcada por fatores sócio-políticos que não se podem ignorar para se fazer uma leitura honesta dos evangelhos. O problema da morte de Jesus não foi apenas a sua mensagem, mas, a sua <i>práxis</i>, realizada na esfera pública, que foi interpretada pelos poderosos como ato de sublevação política. (PADDILA, C. R. Em busca de uma cristologia evangélica contextual. IN: Boletim teológico 6. p. 17) Quais foram as características do ministério de Jesus em termos práticos? No artigo sobre uma cristologia contextual, Padilla destacou algumas dessas características: 1) autoridade profética; 2) espiritualidade singular; 3) proclamação da presença do Reino de Deus na história por meio dos sinais de curas, milagres e pregação do Evangelho aos pobres. Jesus tinha uma preocupação especial com os pobres, marginalizados e oprimidos; 4) crítico da religiosidade do seu tempo; 5) vivia como pobre por uma questão de justiça do Reino e condenava a riqueza; 6) rejeitou a violência, e via poder como exercício de serviço; 7) criou uma rede de discípulos socialmente inconformados e dedicados à construção de uma comunidade de amor e justiça.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ainda que a responsabilidade social seja um dever do cristão, não podemos esquecer que o Evangelho diz respeito “à encarnação, à vida perfeita de Jesus de Nazaré, e a sua morte e ressurreição. A interpretação dos fatos é que eles ocorreram “para nós, homens e pela nossa salvação.” (GOLDSWORTHY, G. Trilogia. São Paulo: Shedd, 2016. p. 99). Essa realidade não foi esquecida no Pacto Lausanne, antes ela foi reafirmada com clareza: “Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sócio-político são ambos parte do nosso dever cristão.”<a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><sup><sup><span style="line-height: 11.8889px;">[3]</span></sup></sup></a> Vistos com essas qualificações, não haverá confusão quando se afirmar que “a pregação e o partilhar do evangelho de Jesus Cristo, por meio de palavras e obras”<a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><sup><sup><span style="line-height: 11.8889px;">[4]</span></sup></sup></a> é parte do dever do cristão. No dizer de Keller “o ministério da palavra e o de obras são distintos, embora nunca separados.” (KELLER, T. Ministérios de misericórdia: o chamado para a estrada de Jericó. São Paulo: Vida Nova, 2016. p. 129)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O pastor presbiteriano Antônio Carlos Costa, engajado na reflexão sobre a teologia da missão integral, afirma categoricamente que a evangelização é uma tarefa central para a igreja cristã. Inclusive o pobre precisa ouvir a pregação do evangelho de Jesus Cristo. Para ele: O pobre precisa de perdão como qualquer outra pessoa. Ele faz parte da humanidade pecadora, que brinca com os céus e vive ferindo o semelhante. A vida na favela quebra qualquer romantismo com relação ao suposto caráter enobrecedor da pobreza. (COSTA, A. C. Convulsão protestante: quando a teologia foge do templo e abraça a rua. São Paulo: Mundo Cristão, 2015. p. 180)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">As igrejas históricas devem demonstrar um maior engajamento social tanto na esfera denominacional como na esfera das igrejas locais. Certamente, a pregação do Evangelho é cerne da transformação da cultura. Mas, a igreja também precisa manifestar sua responsabilidade social. Contudo, não se deve incorrer no erro de elevar a práxis como o critério de verdade, a partir da ideia que as pessoas podem discordar do que se fala, mas não podem discordar do bem. Não se trata de fazer uma opção entre o Evangelho e o testemunho santo. Os cristãos devem manter os dois. É preciso ter cuidado com a ideia de que o cristão terá melhores resultados evangelísticos e apologéticos se tiver mais ética do que argumentação. Samuel Escobar e Pedro Salinas parecem defender a ideia que a práxis pode ter resultados mais favoráveis que os argumentos. Para eles,<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin: 12pt 0cm 8pt 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Nesta era pós-moderna não podemos esconder a nossa vida por trás de grandes argumentos racionais, porque agora os mesmos não impressionam mais. Nesta era, mais do que com palavras, evangelizamos com ações, com uma postura de amor pelos outros, com uma epistemologia mediada por compaixão, com uma axiologia saturada pela ética e pelos valores do reino, e com uma mensagem encarnada, que saia dos templos e que se misture com geração desencantada e cheia de superstições que perambula como “ovelhas sem pastor.” (...) Nossa tarefa nesta era pós-moderna é apresentar uma pessoa: Jesus, mais do que um sistema lógico de crenças. (SALINAS, D; ESCOBAR, D. Pós-modernidade: novos desafios à fé cristã. São Paulo: ABU, 2002. p. 45,48.)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Evidentemente que a Igreja deve falar com a boca e com a vida. Mas, falar com o testemunho não é uma garantia de sucesso apologético. Se o fosse, as religiões meritocráticas estariam comunicando com muito mais eficiência a sua mensagem. O problema com a argumentação de Escobar e Salinas é que a fenda que Kant abriu foi tão grande que nem mesmo a prática do bem se tornou um balizador. No dizer de Hannah Arendt<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O imperativo categórico é postulado como absoluto e, em sua absolutez, introduz no âmbito inter-humano – que, por sua natureza, consiste em relações – algo que ocorre em sentido contrário à sua relatividade fundamental. A inumanidade ligada ao conceito de uma verdade única surge com especial clareza na obra de Kant justamente por ter tentado encontrar a verdade na razão prática; é se ele, que indicara não inexoravelmente os limites cognitivos do homem, não conseguisse suportar a ideia de que, também na ação, o homem não pode se comportar como um deus. (ARENDT, H. Homens em tempos sombrios. São Paulo: Companhia das letras, 2008. p. 36)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Com a modernidade, nem as ideias e nem as práticas devem ser assumidas como forma de verdade absoluta. Nesse sentido investir tudo na <i>práxis</i> como fator de relevância no espaço público em detrimento do dogma parece ser como trocar seis por meia dúzia. Em vista disso, o cristão deve procurar manter tanto a pregação da verdade do Evangelho como a práxis do seguimento de Jesus Cristo, deixando claro sua posição perante o mundo em defesa da verdade absoluta da Palavra de Deus. Não apenas na ajuda ao pobre, mas, em todas as esferas da sociedade, o cristão deve ser sal e luz. Assim como não podemos separar a obra de Cristo do seu ensino, não podemos pensar em separar a pregação do testemunho. Um cristianismo ortodoxo e robusto deve testemunhar com a vida o Evangelho de Jesus. Isto tem a ver com remoção do escândalo para o nome de Cristo não seja envergonhado. Pregar o que não se vive é uma hipocrisia. A igreja não pode esperar ser ouvida se os membros vivem uma religião teatral e vazia.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Uma teologia para a missão integral precisa desafiar não apenas quanto à ajuda ao pobre, mas também deve conclamar a igreja à testemunhar o senhorio de Jesus Cristo na política, na economia, nas artes, na filosofia e em tantas outras áreas. Missão parcial não é apenas pregar o evangelho pensando na salvação da alma. O teólogo, Guilherme de Carvalho, propõe que os evangélicos brasileiros também questionem se não há missão parcial por parte daqueles que procuram dedicar-se, por exemplo, à busca de justiça no mundo, mas consideram cristianismo de ‘torre de marfim’ o dedicar-se por exemplo, à arte, à ciência, à filosofia, à hospitalidade, à educação escolar, ao jornalismo e à comunicação, como se integralidade se reduzisse à questão da pobreza. (CARVALHO, G. Igreja católica: as dimensões da missão. IN: DULCI, P. L. Igreja sinfônica: um chamado radical pela unidade dos cristãos. São Paulo: Mundo Cristão, 2016. p. 81)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><span style="line-height: 24px;">d) A complexidade do círculo hermenêutico:</span></i><span style="line-height: 24px;"> O método da TMI preconiza uma circulação hermenêutica que é semelhante à Teologia da Libertação. A dinâmica do método procura abarcar a realidade, para depois julgá-la por meio da Palavra, e daí propor uma nova <i>práxis</i> libertadora (releitura) para o contexto. Os teólogos latinos americanos fizeram uma opção pela hermenêutica circulatória para conseguir dar conta do projeto de ser bíblico e ao mesmo tempo ser contextual. Isto trouxe um forte processo de isolamento crítico da bagagem estrangeira que veio “já contextualizada” da Europa e dos EUA. Nas palavras de Juan Stam: “A tarefa hermenêutica de confrontar o texto bíblico diretamente com o nosso contexto latino-americano implica, necessariamente na tarefa de isolar os fatores teológica, cultural e socialmente alienantes do movimento missionário anglo-europeu, alheios tanto ao pensamento bíblico quanto à realidade latino-americana”. (STAM, J. A Bíblia, o leitor e seu contexto histórico: pautas para uma hermenêutica evangélica contextual. IN: Boletim teológico 3. São Leopoldo: Fraternidade Teológica Latino-Americana, 1984. p. 94)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por meio da circulação hermenêutica, a TMI procurou articular uma <i>práxis</i> missionária histórica, contextual e livre da epistemologia abstrata, idealista e esquelética da teologia sistemática. De certa forma, apostar em uma nova hermenêutica foi a maneira que os teólogos latino-americanos encontraram para manter uma constante trincheira de resistência contra o fundamentalismo, que por sua vez seria, usando a linguagem do espiritismo, uma reencarnação do escolasticismo protestante – período onde surgiram as principais confissões da fé reformada clássica.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Em vista disso, a TMI demonstra ser mais simpática com a teologia bíblica e os movimentos que articulam a história da salvação, tendo em vista que a teológica sistemática, via de regra, se confunde com aquilo que é a-histórico, enquanto que a teologia bíblica procura ser uma abordagem mais histórica. Antes de tudo, a TMI lembra que Cristo é o maior exemplo hermenêutico, pois ele entrou na história. Logo, a hermenêutica deve ter o mesmo cuidado com o contexto histórico das Escrituras e o contexto histórico atual.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O círculo hermenêutico também buscou equilibrar a demanda de objetividade e subjetividade. A TMI procurou conhecer e depurar o círculo hermenêutico de Heidegger e Gadamer. A ideia é a seguinte: todos levamos nossos preconceitos para dentro do processo hermenêutico. A interpretação deve modificar os preconceitos para que haja uma nova compreensão do assunto. A ideia de objetividade passou por um forte processo de inquirição. No campo da teologia, isso significa que a exegese sempre está ancorada em preconceitos teológicos. Para gerar uma nova compreensão, é preciso estar consciente dos preconceitos e também disposto a modificá-los. Deve-se lembrar que esse método, curiosamente surgiu para resolver demandas de interesse teórico e abstrato. A teologia evangélica latino-americana resolveu então colocar este método “de cabeça para baixo.” Assim, ele passou a ser uma hermenêutica da realidade. A nova realidade latino-americana nos chama para interpretar a Palavra e para mudar a realidade. Isso exige uma atitude de suspeita teórica e dessa atitude emergirá uma nova atitude hermenêutica diante da Escritura, possibilitando assim novas atitudes e releituras. No caso latino-americano, surgiu um novo rosto da missão, teoricamente mais prático, histórico, contextual e constantemente crítico.<sup><sup><span style="line-height: 11.8889px;"><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title="">[5]</a></span></sup></sup><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><sup><sup><br /></sup></sup></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Devido à complexidade do contexto e da integralidade que a missão requer, o método da TMI recorre a outras mediações. Enquanto a teologia clássica recorre à mediação filosófica para depurar seus conceitos e adaptá-los aos fins cristãos, a TMI usa o leque de opções das ciências para interpretar o contexto. O uso das ciências surge como aproximação da realidade, e não como o momento para a formulação de uma doutrina evangélica. Aliás, a TMI não articula um sistema doutrinário, ela subscreve princípios teológicos como a concentração cristológica, a centralidade do Reino de Deus, e a <i>presentificação</i> dos sinais do reino como modelo para a práxis da igreja. Esses são os paradigmas, ou seja, os eventos salvadores. Eles são modelos e precisam ser sempre conjugados de novo em cada contexto onde são pronunciados. É dessa forma que a teologia latino-americana procura ser moderna sem ser liberal e ser conservadora, sem ser fundamentalista. O seu interesse está em como praticar a missão do Jesus Cristo de Nazaré a partir do contexto latino-americano.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Como os evangélicos latino-americanos não querem falar dogmaticamente, embora isso seja em si algo dogmático, procura-se falar teologicamente de maneira mais aberta e circulatória. No momento em que um movimento de expulsão da teologia reformada clássica foi erigido, se tornou necessário a construção de uma nova hermenêutica. Nessa nova hermenêutica a percepção precede a ação. Assim como Jesus “viu” as multidões, pode-se depreender imediatamente um imperativo para ver a conjuntura sócio-histórica. Para realizar essa tarefa, os teóricos da TMI recorrem ao uso de várias mediações. No caso, recorre-se à sociologia para entender a complexidade social; recorre-se à psicologia para entender o comportamento e o sofrimento humano; recorre-se à economia para entender os processos do mercado e de como ele pode influenciar a vida das pessoas. Deve-se usar quantas ciências forem necessárias no processo de mediação.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Apenas para título de exemplo, consideramos alguns casos, em que nas situações de extrema pobreza exista alguém na família com uma grave depressão. A ideia da TMI é que para tratar do homem todo, é preciso conhecer a sua alma. Nesse caso, o missionário, ou pastor, terá de ser requisitado para lidar com essa situação. Para agir, ele precisa perceber. Qual percepção das ciências ele vai aproveitar? Ao adentrar o ambiente da psicologia ele irá lidar com um universo de várias abordagens: comportamental, cognitiva, biológica, fenomenológica e psicanalítica. Quais teóricos ele irá usar para dialogar com aquele contexto? Skinner, Freud, Jung ou Lacan. O nível de produção literária é tão extenso que os próprios manuais exprimem a questão da seguinte forma:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Decidir como classificar essas investigações em tópicos e como apresenta-los na ordem mais significativa é tarefa difícil. Será que devemos saber como as pessoas percebem o mundo, a fim de compreendermos como aprendem novas coisas? Ou será que a aprendizagem determina como percebemos nosso ambiente? Devemos discutir o que motiva uma pessoa à ação para podermos compreender sua personalidade? Ou será que a motivação pode ser melhor compreendida, se primeiro observamos como a personalidade desenvolve-se ao longo do curso da vida? (ATKINSON, R. L. [et al] Introdução à psicologia. Porto Alegre: Artes médicas, 1995. p. 27)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; margin-left: 70.8pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Considerando apenas esse exemplo, como aplicação do ato de “ver” para poder “agir”, nota-se a complexidade que é trazer as ciências sociais para a construção de uma teologia da missão integral. Além de, potencialmente, elitizar o processo missionário, torna-o demasiadamente complexo, pois, coloca-se como exigência, não uma leitura intuitiva da realidade, mas uma leitura teórica da mesma, atitude essa, em tese, rejeitada pela TMI quando se tratou do âmbito da teologia sistemática. O questionamento é inevitável: se a dogmática não serve para o contexto latino-americano, por que as ciências se tornam automaticamente aplicáveis ao contexto? Com isso, não se quer negar que a ciência, por graça comum, não tenha seus momentos de verdade. A verdade será sempre verdade de Deus. Por isso, as “observações da psicologia podem ajudar muito no preparo do conselheiro e na condução do processo de aconselhamento, conquanto seja resguardada a soberania da fé cristã revelada na Escritura como elemento crítico da sua validade.” (GOMES, W. M. Aconselhamento Redentivo. São Paulo: Cultura Cristã, 2004. p. 9)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 24px; text-align: justify;">
<span style="line-height: 24px;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">No ponto de vista da tradição reformada clássica e confessional é mais seguro que a Revelação preceda a ação. Os antigos filósofos procuravam superar o espanto, não pelas opiniões, mas pela filosofia. O cristão transcende o espanto por meio da Revelação de Deus nas Sagradas Escrituras. Nesse sentido, ter uma cosmovisão ancorada nas Escrituras garante que o missionário terá norte para lidar com as demandas do contexto. O discernimento bíblico controlando todas as outras camadas da visão de mundo é que fornece a direção certa diante das coisas que percebemos. Nesse caso, a TMI precisa urgentemente rever a prioridade temporal da percepção, pela prioridade lógica de uma visão de mundo ancorada nas Sagradas Escrituras. Ainda discorrendo sobre o uso das ciências sociais, é importante lembrar o que disse o Dr. Augustus Nicodemus, ao discorrer sobre as várias hermenêuticas usadas pelos cristãos, especialmente quando se estabelece o diálogo com teorias seculares (que pensam de acordo com o século): “O grande problema começa quando os evangélicos importam para a academia conceitos e dogmas dos movimentos seculares sem rejeitar os pressupostos ateístas e agnósticos desses movimentos.” (LOPES, A. N. A Bíblia e seus interpretes. São Paulo: Cultura Cristã, 2013. p. 238)<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br clear="all" /></span>
<hr align="left" size="1" width="33%" />
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftnref1" name="_ftn1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 17.12px;">[1]</span></span></span></a> “Fazer missão é levar o evangelho do Senhor Jesus Cristo em sua totalidade para o suprimento e resgate do ser humano em sua totalidade no Brasil e no mundo. Conforme o propósito e o alvo do Pacto de Lausanne, cuja lema foi: O Evangelho todo para o homem todo - (The Whole Gospel for the Whole Man), diz: 1) A natureza da missão: é a comunicação das boas novas de Deus em Cristo; 2) O propósito da missão: é dar aos indivíduos e povos uma válida oportunidade de ouvir do amor de Deus por eles; 3) O alvo da missão: é introduzir homens e mulheres de todas as raças, povos e etnias na comunidade dos remidos do Senhor.” (ver: <a href="http://apmt.org.br/filosofia-de-missoes">http://apmt.org.br/filosofia-de-missoes</a> acessado em 20 de outubro de 2016)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftnref2" name="_ftn2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 17.12px;">[2]</span></span></span></a> Conferência Evangélica Latino-Americana<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 17.12px;"><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title="">[3]</a> </span></span></span><a href="http://www.lausanne.org/pt-br/recursos-multimidia-pt-br/pacto-de-lausanne-pt-br/pacto-de-lausanne">http://www.lausanne.org/pt-br/recursos-multimidia-pt-br/pacto-de-lausanne-pt-br/pacto-de-lausanne</a> acessado em 01 de outubro de 2016.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 17.12px;">[4]</span></span></span></a> <a href="http://wrfnet.org/sites/default/files/Statement%20of%20Faith%20in%20Portuguese.pdf">http://wrfnet.org/sites/default/files/Statement%20of%20Faith%20in%20Portuguese.pdf</a> acessado em 01 de outubro de 2016.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/ProfThiago/Downloads/Teologia-da-miss%C3%A3o-integral.docx#_ftnref5" name="_ftn5" style="font-family: Verdana, sans-serif;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="line-height: 17.12px;">[5]</span></span></span></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Essa atitude hermenêutica também existe no meio pentecostal que procura diálogo com a Teplogia da Liberyação [TdL]. Sobre isto, Carlos Cunha diz: “Diferentemente de algumas tendências da HP [hermenêutica pentecostal], a HdL [hermenêutica da libertação] mostra que a Bíblia não deve ser vista como um livro fechado que já disse tudo. A morte dos primeiros redatores dos textos bíblicos proporciona vida aos textos dando a eles a capacidade de redizer o que foi dito. A tentativa que fizeram de enclausurar o seu sentido acaba por abrir a possibilidade de novos sentidos. Essa possibilidade realça um tipo de leitura que se aproxima da HP: a tarefa do intérprete de introduzir sentido no texto com novos questionamentos que produzirão, por sua vez, novas respostas, novos sentidos.” (CUNHA, C.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span><i style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hermenêutica libertadora: encontro entre católicos e pentecostais.</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">São Paulo: Garimpo, 2016. p. 186).</span></div>
<div>
<div id="ftn5">
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-13259420289325416192017-01-09T21:51:00.001-03:002017-01-09T21:51:47.978-03:00Adoração, os meios de graça e a centralidade de Cristo no culto<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS8tZuRWkzZYuCnN7ujh2xTa9rnqmnydD0uZ6cs-ROHmeWfHt-djnElNzASIiJ9cmxL5BndGmPVLpEeOt5d5aJUUg3J-RaD6r-UFinTicMUmrE-3VxFTPLEr5gzoEopXRvB9-UMOXDYxE/s1600/20120723_acr_10678.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS8tZuRWkzZYuCnN7ujh2xTa9rnqmnydD0uZ6cs-ROHmeWfHt-djnElNzASIiJ9cmxL5BndGmPVLpEeOt5d5aJUUg3J-RaD6r-UFinTicMUmrE-3VxFTPLEr5gzoEopXRvB9-UMOXDYxE/s1600/20120723_acr_10678.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><i>Por Thomas Magnum</i></span></div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 150%;">Nossos cultos são basicamente constituídos por oração,
música, leitura da Bíblia, momento de contribuição com ofertas e dízimos e
pregação. Isso varia de lugar para lugar no que se refere a ordem. O culto deve
ser um momento em que o povo de Deus o adora, o busca ansiosamente como disse o
salmista: “</span><span style="background: white; line-height: 150%;">A minha alma tem sede de Deus, do
Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?”<span class="apple-converted-space">(</span>Salmos<span class="apple-converted-space"> </span>42:2</span><span style="line-height: 150%;">).</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O
culto deve ser um momento de solenidade, pelo simples fato de estarmos diante
do Deus vivo que é o axioma básico da teologia cristã. Ele é o princípio de
todas as coisas. Deus é a gênese do culto. Não deve haver outro centro de
atração para adoração que não seja Deus, o Deus vivo e verdadeiro. O culto foi
ordenado por Deus e fomos criados para cultuá-lo, para glorificá-lo e para
adorá-lo. Evidentemente temos cultos particulares, familiares (adoração no lar)
e cultos públicos. Nestas três instâncias temos abordagens distintas, mas,
interligadas sobre o culto. O fim da existência humana é adorar a Deus conforme diz o catecismo maior de Westminster:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Pergunta 1. Qual é
o fim supremo e principal do homem? <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Resposta. O fim
supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%;">Com
isso em mente, de que Deus deve ser glorificado e gozado pelos eleitos, o culto
é uma dádiva divina para a igreja, afim de proporcionar a ela um relacionamento
íntimo com seu Deus por meio de uma relação dialógica. Deus fala e seu povo
responde e adora. Seu povo adora como fruto dessa fala divina que proporciona
vitalidade a igreja. Da palavra divina brota vida, poder, graça, restauração,
pacto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Bom,
ao tratarmos disso, penso em duas questões iniciais. Se cultuamos o Deus
verdadeiro, logo:</span><br />
<i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></i>
<i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 150%;">O culto deve ser
vibrante, cheio de alegria. O culto é um momento de celebração</span></i><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-indent: 18pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-indent: 18pt;">Qual a importância disso para uma reflexão
teológica sobre o culto? Quando comecei meu trabalho pastoral numa igreja local
e começamos um trabalho de revitalização litúrgica e doutrinária na igreja, um
dos elementos pertencentes a liturgia que adotei foi a confissão de pecados.
Esse é um momento maravilhoso no culto, momento que o povo de Deus perante sua
lei, reconhece seus pecados. Mas, um momento maravilhoso como esse pode ser
transformado em um momento pesaroso e não evangélico se não celebrarmos o
perdão concedido por Cristo na cruz. O momento de contrição no culto deve na
verdade permear todo ato litúrgico, mas, não deve desprezar a celebração no
culto. Cristo não apenas morreu por nossos pecados, Ele ressuscitou. Isto é
motivo mais que suficiente para celebrarmos.</span><br />
<i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></i>
<i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 150%;">No culto somos
alvo dos meios de graça.</span></i><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-indent: 18pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-indent: 18pt;">Também
temos aqui algo de grande importância para a compreensão da igreja local. Algo
maravilhoso e que nos leva ao júbilo e a celebração: Deus alimenta seu povo
pelos meios de graça. A leitura das Escrituras, os sacramentos e a pregação são
alimento para o rebanho. Semelhante a multiplicação dos pães e peixes devemos </span><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 18pt;">comer até nos fartar. </i><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-indent: 18pt;">Cristo está
presente para ser adorado, reverenciado, exaltado, glorificado, e também, para dar-se ao seu povo como pão do céu.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-indent: 18pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-indent: 18pt;">Notemos
que em muitos salmos lemos as expressões júbilo e celebração, ora, isso não
está por acaso nas Escrituras, Deus quer que o celebremos. Como isso quero
enumerar alguns pontos que tenho refletido sobre adoração, culto e meios de
graça:</span><br />
<i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></i>
<i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 150%;">1. </span></i><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%; text-indent: -18pt;">A adoração
comunitária é uma convocação divina. Devemos adorar individualmente, também em
nosso lar, em família. Mas nunca desprezando a adoração no culto, pois isso se
constitui pecado - </span><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="background: white; line-height: 150%;">Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns,
antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai
aproximando aquele dia<span class="apple-converted-space"> (</span>Hebreus 10:25). </span></i><br />
<i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></i>
<i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 150%;">2. </span></i><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%; text-indent: -18pt;">Devemos nutrir
anseio pelo culto, pois nele está o Deus vivo -</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%; text-indent: -18pt;"> <i><span style="background: white;">Porque, onde
estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles<span class="apple-converted-space"> (</span>Mateus<span class="apple-converted-space"> </span>18:20). </span></i></span><br />
<i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></i>
<i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 150%;">3. </span></i><span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%; text-indent: -18pt;">O culto é
cristocêntrico e ao falarmos da <i>cristocentricidade</i> do culto, falamos também de
sua<i> trinitariedade</i>. O culto é trinitário. Sendo os sacramentos meios de graça
presentes no culto, lemos na fórmula batismal - <i>Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;<span class="apple-converted-space"> (</span>Mateus28:19). </i></span><br />
<i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></i>
<i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: -18pt;"><span style="line-height: 150%;">4. </span></i><span style="background: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; line-height: 150%; text-indent: -18pt;">O culto não busca
meu agrado, mas ele é prestado a Deus, a pessoa mais importante no culto é o
Deus trino.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">É interessante
notar que muitas pessoas agem pragmaticamente - e utilitariamente - em relação ao
culto. Essas são filosofias danosas que tem se perpetrado no coração do homem
desde sempre. O culto não deve ser pensado ou realizado para o meu agrado, mas,
para o de Deus. O culto não deve ser instrumento para minha autossatisfação,
mas, a de Deus. Não tenho autorização divina para fazer do culto o que bem
entender, Deus prescreve o que se pede para o culto em sua revelação.</span><br />
<br /></div>
<div align="center" class="MsoListParagraphCxSpLast" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; mso-add-space: auto; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background: white; line-height: 150%;"><i>Eu te exaltarei, meu Deus e meu rei; bendirei o teu nome para
todo o sempre!</i></span><span style="line-height: 150%;"><i><br />
<span style="background: white;">Todos os dias te bendirei e louvarei o teu nome
para todo o sempre!</span><br />
<span style="background: white;">Grande é o Senhor e digno de ser louvado; sua
grandeza não tem limites.</span><br />
<span style="background: white;">Uma geração contará à outra a grandiosidade dos
teus feitos; eles anunciarão os teus atos poderosos.</span><br />
<span style="background: white;">Proclamarão o glorioso esplendor da tua
majestade, e meditarei nas maravilhas que fazes.</span><br />
<span style="background: white;">Anunciarão o poder dos teus feitos temíveis, e
eu falarei das tuas grandes obras.</span><br />
<span style="background: white;">Comemorarão a tua imensa bondade e celebrarão a
tua justiça.</span><br />
<span style="background: white;">O Senhor é misericordioso e compassivo, paciente
e transbordante de amor.</span><br />
<span style="background: white;">O Senhor é bom para todos; a sua compaixão
alcança todas as suas criaturas.</span><br />
<span style="background: white;">Rendam-te graças todas as tuas criaturas,
Senhor; e os teus fiéis te bendigam.</span><br />
<span style="background: white;">Eles anunciarão a glória do teu reino e falarão
do teu poder,</span><br />
<span style="background: white;">para que todos saibam dos teus feitos poderosos
e do glorioso esplendor do teu reino.</span><br />
<span style="background: white;">O teu reino é reino eterno, e o teu domínio
permanece de geração em geração. O Senhor é fiel em todas as suas promessas e é
bondoso em tudo o que faz.</span><br />
<span style="background: white;">O Senhor ampara todos os que caem e levanta
todos os que estão prostrados.</span><br />
<span style="background: white;">Os olhos de todos estão voltados para ti, e tu
lhes dás o alimento no devido tempo.</span><br />
<span style="background: white;">Abres a tua mão e satisfazes os desejos de todos
os seres vivos.</span><br />
<span style="background: white;">O Senhor é justo em todos os seus caminhos e é
bondoso em tudo o que faz.</span><br />
<span style="background: white;">O Senhor está perto de todos os que o invocam,
de todos os que o invocam com sinceridade.</span><br />
<span style="background: white;">Realiza os desejos daqueles que o temem; ouve-os
gritar por socorro e os salva.</span><br />
<span style="background: white;">O Senhor cuida de todos os que o amam, mas a
todos os ímpios destruirá.</span><br />
<span style="background: white;">Com meus lábios louvarei ao Senhor. Que todo ser
vivo bendiga o seu santo nome para todo o sempre!</span></i><br />
</span><a href="https://www.bibliaonline.com.br/nvi/sl/145/1-21"><span style="line-height: 150%; text-decoration: none;"></span></a></span><b><i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></i></b><br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="line-height: 150%;"><span style="background: white;">(Salmo 145)</span></span></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17015460853163558156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-79766192147850192482016-12-29T19:33:00.000-03:002016-12-29T19:45:38.820-03:00O que nossos editores leram (e recomendam) em 2016<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyvUrTqxb2amjsxTyBZw3bKIZaAF9pR3nVjnQCHUtShEIi_1fySXWS8M5J1FN16oh0ztkKo2lKIBSBKiUG0JQWCOEAsfphDGj_y5eZbIKSBcRT-7dipB72DS89_4Aw_IzzHvH9kSxAvAg/s1600/leia-gratuitamente-livros-alcancar-sucesso-noticias.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyvUrTqxb2amjsxTyBZw3bKIZaAF9pR3nVjnQCHUtShEIi_1fySXWS8M5J1FN16oh0ztkKo2lKIBSBKiUG0JQWCOEAsfphDGj_y5eZbIKSBcRT-7dipB72DS89_4Aw_IzzHvH9kSxAvAg/s1600/leia-gratuitamente-livros-alcancar-sucesso-noticias.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Queridos leitores,<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="color: #333333;">Agradecemos por mais um ano em que
vocês nos acompanham, e queremos encerrar nossas atividades auxiliando vocês
indicando alguns livros lidos por nossos editores Thiago Oliveira e Thomas
Magnum no decorrer de
2016 (</span><i><span style="color: #990000;">Thiago falando: Thomas é um monstro, leu a imensa maioria</span></i><span style="color: #333333;">). Que algumas destas 60 obras listadas (não rankeadas) possam despertar-lhes o gostinho para serem
adquiridas e devoradas em 2017. Acreditamos que são leituras de extremo
proveito.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Que Deus os abençoe!</span></span><br />
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">***</span></span><br />
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>A Lista</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">1. Imaginação totalitária - Francisco
Razzo (Ed. Record)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">2. Contra a Escola - Fausto Zamboni (Ed.
Vide Editorial)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">3. Esquizofrenia intelectual - Rousas
John Rushdoony (Ed. Monergismo)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">4. Gender | Quem és tu? Sobre a
ideologia de gênero - Olivier Bonnewijn (Ed. Vide Editorial)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">5. O Conhecimento dos Valores - Alfonso
López Quintás (Ed. É Realizações)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">6. Filosofia e Cosmovisão - Mário
Ferreira dos Santos (Ed. É Realizações)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">7. Contra a Idolatria do Estado -
Franklin Ferreira (Ed. Vida Nova)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">8. Quem controla a escola governa o
mundo - Gary DeMar (Ed. Monergismo)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">9. Em defesa da teologia - Gordon H.
Clarck (Ed. Monergismo)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">10. Teologia Sinfônica - Vern S.
Poythress (Ed. Vida Nova)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">11. O Pastor como teólogo público - Kevin
Vanhoozer e Owen Strachan (Ed. Vida Nova)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">12. Introdução à metodologia das
ciências teológicas - Hermisten Maia (Ed. Cruz)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">13. Cosmovisões em Conflito - Ronald
Nash (Ed. Monergismo)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">14. Deus e o mal: Problema resolvido
- Gordon H. Clark (Ed. Monergismo)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">15. Oração: Experimentando intimidade
com Deus - Timothy Keller (Ed. Vida Nova)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">16. Economia e Política na Cosmovisão
Cristã - Wayne Grudem e Barry Asmus (Ed. Vida Nova)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">17. A pobreza das nações - Wayne
Grudem e Barry Asmus (Ed. Vida Nova)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">18. Invasão vertical dos Bárbaros -
Mário Ferreira dos Santos (Ed. É Realizações)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">19. Questões últimas da vida - Ronald
Nash (Ed. Cultura Cristã)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">20. O resgate da fé cristã - Carl F.
H. Henry (Ed. Monergismo)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">21. Uma visão cristã dos homens e do
mundo - Gordon Clark (Ed. Monergismo)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">22. Deleitando-se na Trindade - Michael
Reeves (Ed. Monergismo)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">23. A Religião Civil do Estado
Moderno - Nelson Lehmann da Silva (Ed. Vide Editorial)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">24. De Magistro - Santo Agostinho (Ed. Vozes)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">25. A Beleza salvará o mundo -
Gregory Wilde (Ed. Vide Editorial)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">26. Discurso da Reforma do Homem
interior - Cornelius Jansenius (Ed. É Realizações)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">27. Poesias - T. S. Eliot (Ed. Nova
Fronteira)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">28. Crime e Castigo - Fiódor Dostoiévski
(Ed. 34).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">29. Presbiterianos X Pentecostais - José
Roberto (Ed. Fonte Editorial)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">30. Discipulado - Dietrich Bonhoeffer
(Ed. Mundo Cristão) <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">31. Introdução à Teologia Evangélica
- Karl Barth (Ed. Sinodal)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">32. O Elogio do Conservadorismo - João
Camilo de Oliveira Torres (Ed. Arcadia)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">33. Marxismo Desmascarado - Ludwig
Von Mises (Ed. Vide Editorial)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">34. O Pastor como Pregador - Org.
John MacArthur (Ed. Peregrino)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">35. O Rosto de Deus - Roger Scruton (Ed.
É Realizações)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">36. Diário do subsolo - Fiódor
Dostoiévski (Ed. Martin Claret)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">37. Criação do Ocidente - Crhistopher
Dawson (Ed. É Realizações)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">38. Introdução à Filosofia Moderna - Roger
Scruton (Ed. Zahar)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">39. A Ideia Cristã de Cultura e
outros escritos - T.S. Eliot (Ed. É Realizações)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">40. As origens gregas da filosofia -
Marcos Sandrini (Ed. Vozes) <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">41. Filosofia para corajosos - Luiz
Felipe Pondé (Ed. Planeta)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">42. Amado Timóteo - Org. Tom Ascol (Ed.
Fiel)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">43. Como Adam Smith pode mudar sua
vida – Russ Roberts (Ed. Sextante)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">44. Conhecendo o Deus Trino – Tim Chester
(Ed. Fiel)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">45. Ministérios de Misericórdia –
Timothy Keller (Ed. Vida Nova)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">46. Desafios da Liderança Cristã –
John Stott (Ed. Mundo Cristão)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">47. O que você faz no Domingo – Sammy
Anderson (Ed. Z3)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">48. A Primeira Igreja Protestante do
Brasil – Jaquelini de Souza (Ed. Mackenzie)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="color: #333333;">49. </span><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1d2129;">Reformando
o Casamento – Douglas Wilson (Ed. Clire)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1d2129;">50. Um
Trabalho de Amor – J. Stephan Yuille (Ed. Puritanos)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1d2129;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">51. O Deus
da Promessa – Michael Horton (Ed. Cultura Cristã)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1d2129;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">52. A
Trindade, As Escrituras e a função do Teólogo – Kevin Vanhoozer (Ed. Vida Nova)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1d2129;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">53. O
Evangelho e o Marxista – Comissão Lausanne (Ed. ABU)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1d2129;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">54. O
Evangelho para os filhos da aliança – Joel Beeke (Ed. Puritanos)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1d2129;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">55. O
Homem Bíblico – Stuart Scott (Ed. Nutra Publicações)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1d2129;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">56. Surpreendido
pelo Sentido – Alister McGrath (Ed. Hagnos)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1d2129;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">57. Os Dez
Mandamentos – Cornelius Van Til (Ed. O Estandarte de Cristo)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1d2129;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">58.
Disciplina na Igreja – Jonathan Leeman (Ed, Vida Nova)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1d2129;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">59. Igreja
Sinfônica – Org. Pedro Dulci (Ed. Mundo Cristão)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1d2129;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">60. A Lei
Moral – Ernest Kevan (Ed. Puritanos)</span></span><span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-82434156288873162102016-12-28T00:18:00.000-03:002016-12-28T17:37:24.426-03:00Teologia e Piedade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgmcEB-wV1Ywp1phfv98lNq3muytmyns_e-wzWPzLp1GqMFJ_S_GkQ6ZT2teFQGttPhFg8pmQyaBwOiTQqNmA99XRUg_Hs-hu-5oBgl23s7XdUUFlM-ftRRq9cbWUFih3CZCKo5NM7qV0/s1600/1490_preview.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgmcEB-wV1Ywp1phfv98lNq3muytmyns_e-wzWPzLp1GqMFJ_S_GkQ6ZT2teFQGttPhFg8pmQyaBwOiTQqNmA99XRUg_Hs-hu-5oBgl23s7XdUUFlM-ftRRq9cbWUFih3CZCKo5NM7qV0/s1600/1490_preview.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; text-align: center;">
<i style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">Lyle D. Bierma*</i></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b><br /></b>Voltemos agora às duas maneiras sugeridas anteriormente nas quais a teologia de Calvino é relevante para a igreja mundial no século 21. Essas duas maneiras tem a ver não tanto com o conteúdo da teologia de Calvino, mas com toda a sua maneira de fazer teologia.</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br />Em primeiro lugar, vejamos como Calvino relaciona teologia e piedade. A primeira edição das <i>Institutas</i> de Calvino, em 1536, tinha o seguinte título longo e interessante – “Institutas da Religião Cristã, contendo virtualmente toda a soma da piedade e tudo o que necessita ser conhecido sobre a doutrina da salvação: Uma obra que vale a pena ser lida por todos os cristãos que têm zelo pela piedade”. Para começar, trata-se de “institutas”. <i>Institutio</i> em latim significa algo como “instrução básica”, “compêndio” ou “manual de instruções”. Mas um manual de que – de teologia? Não, um manual “que contém virtualmente toda a soma da <i>piedade</i>”, um manual “que vale a pena ser lido por todos os cristãos que têm zelo pela <i>piedade</i>”. Não se trata de um livro primariamente sobre teologia, mas sobre piedade. Obviamente existe muita teologia no livro. Mas para Calvino a reflexão teológica nunca é um fim em si mesma. A teologia é sempre utilizada a serviço da piedade; ela deve conduzir à piedade. Assim, a teologia de Calvino algumas vezes tem sido chamada de <i>theologia pietatis</i>, uma “teologia da piedade”.</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br />Mas o que Calvino quer dizer com piedade? Na mesma sentença de abertura das <i>Institutas</i>, nós lemos: “Quase toda a sabedoria que possuímos... consiste em duas partes: o conhecimento de Deus e de nós mesmos” (1.1.1). Na seção seguinte, Calvino passa a dizer que, quando se trata do conhecimento de Deus, “nós não diremos que... Deus seja conhecido onde não existe religião ou piedade. . . Eu denomino ‘piedade’ aquela reverência unida ao amor a Deus que o conhecimento dos seus benefícios induz” (1.2.1). Ou então: “Aqui certamente está a religião pura e verdadeira: a fé tão unida a um sincero temor a Deus que esse temor também inclui uma reverência voluntária e leva consigo o culto legítimo que está prescrito na lei” (1.2.2). Portanto, para Calvino o verdadeiro conhecimento de Deus é um conhecimento sobre Deus que é aplicado na piedade ou devoção, isto é, em reverência, fé, amor, adoração, obediência e serviço a Deus. A teologia – o estudo de Deus, a busca de conhecimento acerca de Deus – deve evocar uma resposta de piedade em nós se queremos verdadeiramente conhecer a Deus. Pois, como diz Calvino:</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br />"<i>Como pode o pensamento de Deus penetrar em sua mente sem que você perceba imediatamente que, visto ser obra de suas mãos, você foi... vinculado a ele por direito de criação, você deve a sua vida a ele? – que qualquer coisa que você empreende, qualquer coisa que faz, deve ser atribuída a ele?</i> (1.2.2)".</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br />A teologia deve levar à piedade.</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br />É exatamente assim que Calvino realiza a sua própria reflexão teológica ao longo das <i>Institutas</i>; as <i>Institutas </i>são na realidade um manual de instruções sobre a piedade. Por exemplo, ao tratar acerca de Deus, o Criador, Calvino não somente explica os detalhes da doutrina da criação, mas também exorta o leitor a “comprazer-se piedosamente nas obras de Deus” (1.14.20). O que significa confessar que Deus é o Criador dos céus e da terra? Primeiramente, diz ele, significa refletir sobre a grandeza do divino Artista mediante a contemplação de suas maravilhosas obras de arte. A criação reflete “essas imensas riquezas de sua sabedoria, justiça, bondade e poder... [e] nós devemos meditar sobre elas longamente, considerá-las em nossas mentes com seriedade e fidelidade, e evocá-las repetidamente” (1.14.21). Mas a nossa resposta deve ir além disso. Nós também devemos compreender, diz Calvino, que Deus criou todas as coisas para o bem da humanidade; devemos “sentir o seu poder e graça em nós mesmos e nos grandes benefícios que ele nos concedeu, e assim sermos levados a confiar, invocar, louvar e amá-lo” (1.14.22). Isso é piedade. Essa é uma teologia que conduz à piedade. Para Calvino, estudar a doutrina da criação não é mero exercício intelectual; envolve a pessoa inteira – coração, alma, mente e força. Como ele disse no final dessa seção acerca da criação: “Convidados pela grande doçura da beneficência e bondade [de Deus], dediquemo-nos a amá-lo e servi-lo de todo o nosso coração” (ibid.).</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br />O mesmo se aplica à maneira como Calvino trata da predestinação, uma questão doutrinária sobre a qual ele tem sido freqüentemente mal-compreendido e violentamente atacado. O historiador americano Will Durant certa vez escreveu: “Nós sempre acharemos difícil amar o homem [Calvino] que obscureceu a alma humana com a mais absurda e blasfema concepção acerca de Deus de toda a longa e honrada história das tolices”. E o tele-evangelista americano Jimmy Swaggart certa vez afirmou: “Creio que Calvino fez com que incontáveis milhões de almas fossem para a perdição”. Todavia, a predestinação é um conceito bíblico, um conceito com o qual os teólogos ocidentais tinham se debatido por mil anos antes de Calvino. O que Calvino faz com essa doutrina é o que ele faz com toda a sua teologia – ele a relaciona com a piedade do crente. A doutrina da eleição, diz ele, em primeiro lugar acentua para nós que a salvação é <i>sola gratia</i>: é totalmente e inteiramente pela graça de Deus. Portanto, a doutrina da eleição deve nos humilhar, porque ela nos defronta com o fato de que não temos nenhuma contribuição a dar para a nossa salvação; ela é unicamente uma obra de Deus. Deus nos escolheu antes que nós o escolhêssemos. Em segundo lugar, essa doutrina devia levar-nos a glorificar a Deus por essa grande dádiva que ele graciosamente nos concedeu (3.21.1). Por fim, ela pode assegurar-nos do caráter definitivo da nossa salvação, pois Deus prometeu em Romanos 8 que aqueles a quem ele predestinou para a salvação nunca irão separar-se do seu amor. Como Calvino disse: “Cristo nos libertou da ansiedade nessa questão... Quando somos dele, somos salvos para sempre” (3.24.6). Calvino não pretendeu que a predestinação fosse uma doutrina aterrorizante para o crente, mas uma doutrina consoladora.</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br />Essa teologia da piedade foi assimilada por muitas confissões reformadas na própria época de Calvino e nos anos posteriores à sua morte. A denominação à qual eu e o professor Bosma pertencemos, a Igreja Cristã Reformada da América do Norte, subscreve três dessas antigas confissões reformadas – a Confissão Belga, o Catecismo de Heidelberg e os Cânones de Dort – e em todas as três está presente essa aplicação pessoal, prática e experimental das doutrinas. Por exemplo, a Confissão Belga de 1561 explica com alguns detalhes a doutrina da providência de Deus, mas também dá atenção a qual deve ser a nossa resposta a esse ensino (Art. 13). Nós não devemos ser excessivamente curiosos quanto às obras de Deus que ultrapassam a compreensão humana. Devemos adorar as decisões de Deus com humildade e reverência. Devemos reconhecer “o conforto indizível” que essa doutrina nos dá em seu ensino de que nada nos pode acontecer por acaso. E podemos repousar no pensamento de que “Deus controla os demônios e todos os nossos inimigos, os quais não podem nos ferir sem a sua permissão e vontade”. Essas são respostas de piedade!</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br />Uma teologia de piedade é ainda mais pronunciada no Catecismo de Heidelberg, de 1563. Como um catecismo, obviamente ele foi concebido como um guia para ensinar, pregar e aprender doutrinas. Mas ele sempre apresenta as doutrinas com um propósito em mente: aplicar essas doutrinas à vida e experiência cristãs; instilar no crente um senso de consolo ou certeza da salvação; evocar no crente uma resposta de gratidão por sua libertação do pecado e da miséria espiritual. Ouça algumas das perguntas: “Como a ressurreição de Cristo <i>nos</i> beneficia?” (P. 45); “Como a volta de Cristo para julgar os vivos e os mortos <i>consola</i> você?” (P. 52); “Que <i>bem</i> lhe faz, todavia, crer em tudo isto?” (P. 59); “Por que ainda precisamos praticar boas obras?” (P. 86); “Por que os cristãos precisam orar?” (P. 116). A reflexão teológica no Catecismo de Heidelberg não é um exercício abstrato. Ela é relevante para a vida e a experiência do crente.</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br />O que Calvino e as confissões fazem aqui não é de fato uma coisa nova. Essa teologia da piedade já estava evidente na tradição humanista cristã na qual Calvino foi formado. Porém, o que é mais importante, ela tem o seu fundamento nas Escrituras, o recurso básico de Calvino na elaboração da sua teologia. Quando Calvino descreve o conhecimento de Deus como um conhecimento sobre Deus que evoca uma resposta de confiança, obediência e amor por Deus, ele está simplesmente ecoando o ensino da própria Escritura. Encontramos já no Antigo Testamento que o conhecimento de Deus não é mera posse de informações sobre Deus. É o reconhecimento dos direitos de Deus sobre nós. É o reconhecimento respeitoso e obediente do poder de Deus, da graça de Deus, das exigências de Deus. Conhecer a Deus é honrá-lo e fazer o que é justo e íntegro. Como Deus diz através do profeta Jeremias:</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /><i>"Não se glorie o sábio na sua sabedoria... mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor, e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor". </i>(9.23-24)</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br />A implicação é que o Senhor se compraz no amor e na justiça não somente quando <i>ele </i>os pratica, mas também quando <i>nós </i>os praticamos. Então poderemos afirmar que realmente compreendemos e conhecemos a Deus.</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br />O livro de 1 João no Novo Testamento dá ênfase ao mesmo ponto: “Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade” (2.3-4). Portanto, a teologia da piedade de Calvino ressoa com a mensagem da própria Escritura. Pode-se realmente dizer que essa maneira pela qual ele procurou mostrar o valor das Escrituras na sua época não tem relevância em nossos próprios dias?</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">____________</span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">* É p</span><i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">rofessor de Teologia Sistemática no Calvin Theological Seminary, em Grand Rapids, Michigan. Esse texto é um excerto de uma p</span></i><i style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;">alestra proferida no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper no dia 28 de agosto de 2003, traduzida pelo Rev. Alderi S. Matos, disponível na íntegra <a href="http://www.mackenzie.br/7037.html" target="_blank">aqui</a>. </i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-9971891820440292902016-12-26T11:36:00.001-03:002016-12-26T11:36:36.809-03:00A Maravilha do Natal <div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdSRhXehR9jkUR7bqwe8OfszU-6SSo3TqZxv37TQGdN8wZGpvL8Mi-e87DnCwiKZgGn0Fv8VCgibNbQrmFvQoT0EU1PLlokhq80BAA_Y2KKt4Y1bBsHXpkzALvW6_vl_7cZ8yr8RluIsc/s1600/nativity.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdSRhXehR9jkUR7bqwe8OfszU-6SSo3TqZxv37TQGdN8wZGpvL8Mi-e87DnCwiKZgGn0Fv8VCgibNbQrmFvQoT0EU1PLlokhq80BAA_Y2KKt4Y1bBsHXpkzALvW6_vl_7cZ8yr8RluIsc/s1600/nativity.jpg" /></a></div>
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: 9pt;"><i>Por Hugo Wagner
Silveira Melo</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Essa é uma época do ano quando,
querendo ou não, somos levados a pensar no nascimento de Cristo. Eu desejaria
que houvesse outros dias mais de Natal ao ano. Pois seriamos mais vezes levados
a refletir sobre o Cristo que nasceu na Manjedoura. Charles H. Spurgeon falando
sobre Natal diz: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Posto que é legitimo e digno de
elogio meditar na encarnação do Senhor em qualquer dia do ano, não está no
poder das superstições de outros homens converter tal meditação imprópria no
dia de hoje (Natal). Então, sem importar a data, devemos dá graças a Deus pelo
dom de Seu Filho amado”. [1]</span></i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“O dia de Natal é realmente uma
benção para nós... No entanto, ainda que não sigamos os passos de outras
pessoas, não vejo dano algum em pensarmos na encarnação e no nascimento do
Senhor Jesus”[2]<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt;">O
evento do qual Spurgeon esta falado é totalmente bíblico. <span class="notranslate"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Nós celebramos o Natal porque não podemos
erradicar a partir de nossa consciência a nossa profunda consciência da
diferença entre o sagrado e o profano.</span></span><span class="apple-converted-space"> </span><span class="notranslate"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;"> Quando Deus apareceu a Moisés na sarça ardente, o fundamento de
que era anteriormente comum de repente se tornou raro. Agora era terra santa -
espaço sagrado.</span></span><span class="apple-converted-space"> </span><span class="notranslate"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Aonde Deus toca, torna-se lugar santo.</span></span><span class="apple-converted-space"> </span><span class="notranslate"><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">Nunca houve um lugar mais santo do que a cidade de Belém, onde nasceu
o Redentor.</span></span><span class="apple-converted-space"> Como relatar a
profecia: “<i>E tu, Belém Efrata, posto que
pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e
cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.”</i> (Mq
5:2)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt;">A
palavra <i>Belém</i> quer dizer <i>“casa de pão”; Efrata </i>significa <i>“Fecundidade”</i> ou “<i>abundância”</i>. Ele teria que nascer em Belém Efrata, pois seria o
alimento de seu povo, pois dali seria dado ao homem o pão da vida. Como também
nos faria fecundos: Jesus é que nos faz fecundos. <i>“Quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto”</i> (João 15:5) Gloriosa
Belém Efrata! Fértil casa de pão – a casa de abundante provisão para o povo de
Deus! Nossos pobres corações infrutíferos e famintos, nunca produziram nenhum fruto,
nenhuma flor e nem o pão que nos saciaria. É o seu nascimento que enriquece o
solo de nossos corações, que alimenta a nossa alma faminta. Esse é o maravilhoso
natal. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span class="apple-converted-space"><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt;">Passo
a listar três razões pelas quais considero maravilhoso o nascimento de Cristo:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Em Primeiro Lugar, porque Declara a Fidelidade De Deus<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Toda a história da Bíblia
constrói um clímax, pré-anuncia o nascimento do Messias naquele estábulo a mais
de dois mil anos atrás, essa historia, nos mostra a progressão da revelação de
Deus quanto ao seu ato redentivo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Adão e Eva mal tinha digerido o
fruto proibido quando Deus pronunciou a promessa de uma descendência que feriria
o calcanhar da serpente (Gn 3.15). Em seguida, Deus escolheu a família de
Abraão, para servir como um canal de bênção para todas as nações através do seu
descendente, Cristo (Gl 3.16). Em cerca de mil anos antes do nascimento de
Cristo; Deus escolheu Davi para ser rei sobre Israel. Não só o Messias
será um descendente de Abraão, mas também um descendente do rei Davi, ele seria
conhecido como a raiz Davi, no qual reinaria no trono por toda eternidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; line-height: 115%;"> Os profetas anunciavam a
vinda do Messias; Aquele que seria a semente da mulher; O Emanuel – Deus
conosco; O cabeça do pacto; Aquele que existia desde os tempos eternos: O Leão
da tribo de Judá, cujo o seu Rugido ecoa até hoje; a grande Luz para os que
andavam nas trevas e o Maravilhoso Tudo isso preparando o terreno para a
chegada do Messias e para o cumprimento da promessa. Como bem falou Martyn
Lloyd-Jones: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; line-height: 115%;">“Aqui esta o Grande cumprimento. E por isso vocês
podem dar-se conta de que todos os profetas e salmistas do Velho Testamento
viram isto. Eles olhavam para o futuro; sabiam que este evento iria cumprir todas
as promessas...”[3]<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; line-height: 115%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O nascimento de Cristo nesse mundo é o cumprimento
de todas as promessas de Deus. Quando Mateus abre seu Evangelho, ele apresenta
Jesus como o filho de Abraão e filho de Davi, a organização da genealogia de
Jesus estão em três séries de catorze gerações, cada uma desde Abraão até Davi,
de Davi até o exílio, e desde o exílio até Jesus. Lucas, da mesma forma, mostra
que, em Jesus, a uma infinidade de promessas feitas no passado que têm
encontrado o seu cumprimento. João, finalmente, retrata Jesus como o verbo
pré-existente de Deus que se fez carne e tabernaculou conosco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Esta é a matriz messiânica tecida pelos escritores
bíblicos sobre a história redentiva. Para aqueles que têm abraçado a
mensagem do Natal - que Jesus é o restaurador e salvador do seu povo nascido de
uma virgem por obra do Espirito Santo, essa é a história da redenção. Neste evento,
vemos que Cristo cumpre o texto do antigo pacto. Ele cumpre as suas
verdades e doutrinas. Ele cumpre as suas cerimônias e rituais. Ele
cumpre as suas promessas e profecias. Ele é o ponto central da história. E
nesse sentido, vemos a fidelidade de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Segunda
razão pelo qual o nascimento de Cristo é maravilhoso: porque revela o Poder de
Deus<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Martyn Lloyd-Jones nos mostra que esse é o sentido do
natal, é Deus revelar o seu poder: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; margin-left: 4.0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“Deveria ser evidente por si
mesmo que o que se anuncia é inteiramente de Deus. É o anuncio do que Deus fez,
faz, e fará. Essa é a essência disso tudo... Deus fez. Deus manifestará o seu
PODER. É disso que trata o natal”. [4]<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O anjo declara a Maria: <i>"O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te
encobrirá; portanto, a criança que vai nascer será chamado santo - o Filho
de Deus "</i>(Lc 1:35). Essa criança que nasceu normal, foi
fruto da ação sobrenatural do Espirito em sua concepção, isso porque veio do
seio do Pai. O nome do <i>Altíssimo</i> é o superlativo do termo
grego para a altura. Em outras palavras, Deus é o mais alto: <i>"Eis que o céu e o céu dos céus não te
podem conter"</i> (1 Rs 8:27.). Esta é a vinda do próprio Deus
em forma humana. Esta é a chegada do unigênito do Pai, a humanização e a
manifestação da onipotência Divina. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Maria ficou perplexa por causa de tão grande
revelação sobre aquele que haveria de nascer dela. Aquele filho que seria gerado
em seu ventre é ao mesmo tempo filho do eterno de Deus. Essa criança que haveria
de nascer de Maria tinha a procedência e todas as propriedades da natureza
Divina, assim como haveria de ser um homem completo com todas as propriedades
essenciais que um ser humano possui.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">Sobre as duas naturezas de
Cristo, Paulo nos ensina escrevendo aos Gálatas: </span><i style="font-family: verdana, sans-serif; text-indent: 35.4pt;">“Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho, nascido de
mulher, nascido sob a lei”</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;"> (Gl 4.4). Em Cristo, temos o criador e criatura,
a força e fraqueza, o eterno e o temporal, a imutabilidade e mutabilidade,
independência e dependência, o infinito e o finito. Em Cristo a natureza
humana e a natureza divina estão unidas, mantendo-se distinta. Sua
natureza humana absorver Sua natureza divina e sua natureza divina absorver Sua
natureza humana. Ele é totalmente Deus e totalmente homem em uma
pessoa. Isso é maravilhoso demais! Talvez você pergunte, por quê? Eu
responderia dizendo que essa é a nossa única esperança de salvação. Se não
houvesse a união das duas naturezas numa só pessoa, a pessoa Divina do verbo
não poderia ser representante de pecadores. Pois se o salvador tivesse somente
a natureza Divina, ele não poderia sofrer as penalidades divinas no lugar do
pecador; Mas também o redentor deveria ser homem em todas as coisas. É isso,
que o escritor aos hebreus nos diz: </span><i style="font-family: verdana, sans-serif; text-indent: 35.4pt;">“Por
isso convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos”... </i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">(Hb
2.17). só assim, sendo homem, Cristo seria capaz de ser o nosso
substituto. Como Deus, Cristo é capaz de suportar os nossos pecados sem
ser corrompidos com eles. Se Ele tivesse sido um mero homem - embora um homem
perfeito - Ele não podia ter assumido a imputação do nosso pecado sem
ser corrompido por ele. Se Jesus fosse somente um homem, ele não poderia
realizar ao nosso favor e nem em nosso lugar a obra para a qual veio. O
redentor deveria ser verdadeiro Deus e verdadeiro homem para ser um poderoso
salvador.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A Terceira
e ultima razão por que o natal é maravilhoso: porque revela a Graça de Deus<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Aqui Deus revela o proposito final do seu pacto da
redenção e da graça; E o alvo final desse pacto é o Cristo. Natal é o anuncio
da maravilhosa obra de Deus, é Deus descendo para salvar graciosamente o seu
povo. O anjo declara a José: <i>"Ela
dará à luz um filho; e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu
povo dos seus pecados" </i>(Mt.1:21). Note que, <i>Cristo salva o seu povo dos
seus pecados.</i> Por quê? Porque os nossos pecados nos afastam
de Deus. Os nossos pecados ofendem a Deus. Como resultado, estamos sob a
condenação Divina. <i>Cristo salva o seu povo</i><i> dos seus pecados</i>. Como? <i>"Ele levou os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro..."</i>
(1 Ped. 2:24). Isso é substituição. Seu sangue satisfaz as santas
exigências de Deus e por isso o natal é maravilhoso, porque é o derramar do
perdão gracioso de Deus sobre pessoas indignas. É Deus nos dando aquilo que não
merecemos. Isso é graça!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Vemos essa verdade na genealogia de
Cristo. Abraão está listado nela; E o mesmo mentiu sobre a identidade da
sua esposa, a fim de salvar sua própria pele. Jacó está listado; Ele
foi um enganador, enganou seu próprio pai, enquanto ele estava deitado em seu
leito de morte e também o seu próprio irmão. Davi está listado; Ele foi
chamado o homem segundo Deus, o mesmo foi um adúltero e assassino. Ele
tirou a vida de um homem, que teria de bom grado dado a sua. Rute está na lista; Ela
é fruto de uma relação ilícita entre Ló e uma de suas filhas; Ela é uma
moabita – de uma nação sob maldição! Quanta vergonha e
desgraça! O que todas essas pessoas têm em comum conosco? Uma
natureza pecadora e totalmente necessitada da graça salvadora de Deus. Por isso
Cristo veio, para salvar o seu povo dos seus pecados.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">O
nascimento de Jesus Cristo trouxe ao homem o evangelho da graça de Deus; É
chamado de o “</span><i style="font-family: verdana, sans-serif; text-indent: 35.4pt;">evangelho da graça</i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif; text-indent: 35.4pt;">” por
que alcança o pecador num estado de miséria e de desmerecimento; por que
anuncia a redenção sem que o pecador tenha que fazer coisa alguma, sendo uma obra
exclusiva de Deus; E por isso Ele sendo Deus, tomou a forma de servo; Sendo o
Criador, tornou-se uma criatura; Ele não tinha pecado, mas se fez pecado por
nós; Ele era o prazer do Pai, mas Ele se tornou o objeto da ira Divina. Por
que Ele fez isso? Ele fez tudo isso, a fim de salvar o seu povo dos seus
pecados. Essa é a maravilha do Natal! </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">BIBLIOGRAFIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">[1] Charles Haddon SPURGEON, <i>“A
Alegria Nascida em Belém”</i> Ed. Projeto Spurgeon – Edição 24 de Dezembro de
1871, Newington, Londres. p.4<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">[2] Charles Haddon SPURGEON, <i>“A
Encarnação e o sofrimento de Cristo”</i> Ed. Projeto Spurgeon – Edição 23 de
Dezembro de 1855, Em New Park Street Chapel, Southark – Londres.. p.1<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">[3] Martyn Lloyd-Jones, <i>“Sermões
Natalinos”</i> Exposição do Magnificat, Ed. PES - Bryntirion Press, 1ª Edição
em Português 2009, p.67<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Calibri;">[4] Martyn
Lloyd-Jones, <i>“Sermões Natalinos”</i>
Exposição do Magnificat, Ed. PES - Bryntirion Press, 1ª Edição em Português
2009, p.33</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 9.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-19897378851162521752016-12-23T09:10:00.001-03:002016-12-23T09:18:50.617-03:00O Exemplo de Amor e Humildade vistos na Encarnação de Cristo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBxetKSpWxqXcFmPNH5-LHyzKOLZtyNl6MSTKMLpSt1oatHFYHiNzU56enJtkrdUg0IXyV79VroqJtrBYaT4lQOGEyqh4Di5DQ8rzZO6q3es_TLd2eFjRrWuTch4KdlFsBumVvv7wO_Sk/s1600/mangedoura1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBxetKSpWxqXcFmPNH5-LHyzKOLZtyNl6MSTKMLpSt1oatHFYHiNzU56enJtkrdUg0IXyV79VroqJtrBYaT4lQOGEyqh4Di5DQ8rzZO6q3es_TLd2eFjRrWuTch4KdlFsBumVvv7wO_Sk/s1600/mangedoura1.jpg" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Por Thiago Oliveira*</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Introdução<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mesmo em decorrência da
celebração do Natal, gostaria de continuar com a exposição de Filipenses que
começamos em nossa igreja, dando início ao segundo capítulo, que não por acaso
fala sobre a encarnação de Cristo, ou seja, do seu nascimento. Fiquemos atentos
à palavra que o Senhor nos entregou e que toda meditação seja orientada pelo
Santo Espírito, para que esta palavra se aplique em nossos corações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A Deus toda glória!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Exposição (Filipenses 2.1-11)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">1-4 Se por estarmos em Cristo,
nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no
Espírito, alguma profunda afeição e compaixão, completem a minha alegria, tendo
o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada
façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros
superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas
também dos interesses dos outros.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O começo do capítulo 2 dá
continuidade ao que foi dito anteriormente, no final no capítulo 1. O apóstolo
Paulo continua exortando a igreja em Filipos a permanecer unida. A união
fraternal em Cristo é um indicativo de que aquela igreja goza de saúde
espiritual, pois, existe uma impossibilidade de se estar em Cristo e viver em
desunião com nossos irmãos de fé. A motivação e a exortação em amor para que
vivamos em unidade são procedentes do próprio Senhor. Ele encoraja cada crente
a viverem as benesses da vida em comunidade, exercitando conjuntamente a fé que
temos nele. E o Espírito Santo, que habita dentro de todo aquele que por Deus
foi salvo em Cristo Jesus é o condutor da comunhão entre os membros da igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Notem que a Trindade é
responsável para que o amor fraterno seja vivenciado. O encorajamento que
Cristo oferece para vivermos juntos, somado ao agir do Espírito na Igreja, é o
que torna possível a comunhão, isto é, o amor de uns para com os outros. Paulo
ainda menciona que este amor deve ser experimentado em profunda afeição e
misericórdia. O termo profundo remete as entranhas, algo que os filipenses, por
terem uma cultura helênica, conheciam. Nós costumamos dizer que amamos do fundo
do coração, os gregos diziam amar do fundo de suas entranhas. Já o termo
misericórdia (ou compaixão - como traduz a NVI) remete a nos colocarmos no
lugar de outrem e sentir as suas dores e aflições como se fossem nossas dores e
nossas aflições. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Então, se estamos em Cristo, como
raciocina o apóstolo, devemos ter uma unidade de pensamento e atitude. Pois,
estamos ligados no mesmo amor e no mesmo Espírito. Na prática, isso deveria
extirpar todo egoísmo e vaidade do meio do povo de Deus. Paulo afirma que o
correto é considerar os outros acima de nós mesmos e assim, pautar a nossa vida
para não focar apenas na busca das realizações pessoais. Uma vida cristã
genuína e saudável é altruísta. O cuidado com o próximo e o interesse do seu
bem estar devem ser uma prioridade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mas aí vêm os queixumes: “é
difícil proceder dessa maneira. Como faremos isso?”. O modelo a quem Paulo vai
apelar é o de Cristo, e aqui veremos como que o Senhor dos Senhores se
humilhou, e o fez por amar a sua Igreja e zelar por sua unidade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">5-8 Seja a atitude de vocês a
mesma de Cristo Jesus, que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a
Deus era algo a que devia apegar-se; mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser
servo, tornando-se semelhante aos homens. E, sendo encontrado em forma humana,
humilhou-se a si mesmo e foi obediente até à morte, e morte de cruz!<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Paulo sempre apela para figura de
Cristo ao nos exortar sobre o que devemos fazer. E aqui ele insta para que a
nossa atitude seja a mesma do nosso Redentor. Devemos imitá-lo, não na sua
tarefa redentiva e vicária, apenas o Cristo foi imbuído com esta missão
salvadora. Todavia, devemos imitar o espírito de humildade e abnegação que
levaram o Filho de Deus a abrir mão de seu estado de glória para se fazer o
servo sofredor que pagaria pelos nossos pecados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Cristo, nesse maravilhoso texto
doutrinário, é apresentado como Deus. Antes de sua encarnação ele já era
divino, igual ao Pai, desde a eternidade. A sua forma, isto é, a sua essência,
é de um ser não-criado. Na verdade, ele é o Criador de todas as coisas e por
meio dele e para ele, tudo subsistindo nele (Cl 1.16-17). Mas, Cristo não se
valeu desta condição de uma maneira egoísta. Ele não se apega ao fato de que
por ser Deus tinha muitos privilégios para gozar, satisfazendo a si mesmo. O
esvaziamento do Filho de Deus, termo usado por Paulo para deixar claro o grande
referencial de humildade significa que Cristo abdicou, não de sua essência, mas
da glória e dos privilégios correspondentes à sua divindade. Ele se fez servo e
assumiu uma forma humana. Não trocou a divindade pela humanidade, mas aderiu a
sua natureza divina, uma natureza humana e dentro de um útero se desenvolveu como
qualquer criança. Isto é assombrosamente lindo! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Outro fator importante é que
Jesus não veio ao mundo como alguém que pertenceu à elite de sua época. Não foi
um homem que viveu em palácios e se valeu de poder temporal. Cristo foi pobre,
sem ter onde reclinar a cabeça. Nasceu num estábulo que não era dele e nem de
sua família terrena. E assim foi até seu sepultamento, quando o túmulo que
recebeu seu corpo também era emprestado. Ele veio a este mundo para morrer na
cruz, e foi obediente a este plano. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Logo, notemos que tendo todo o
direito de desfrutar da sua majestade celestial, servido e venerado pelos anjos,
Cristo abre mão desta condição, pois não é egoísta. Para salvar os seus
eleitos, Cristo não podia salvar a si mesmo e não experimentar do cálice da ira
divina. Ele foi para cruz e se entregou sacrificialmente num ato de amor. Este
deve ser o nosso parâmetro ético. Ao invés de nos inflamarmos vaidosamente,
devemos nos despojar de tudo que nos torna orgulhosos. Devemos nos esvaziar de
nós mesmos, sacrificando o nosso ego. Viver só para si não é a vida que Cristo
viveu e nem é a que ele quer que vivamos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">9-11
Por isso Deus o exaltou à mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de
todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e
debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a
glória de Deus Pai.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Após ter se
humilhado, Cristo não ficou relegado a uma posição de pobre coitado. Sua breve
vida terrena e sua morte considerada vexatória na cruz não consistiram num fim
trágico de um homem bom. Cristo não foi derrotado na cruz e o sepulcro não o
segurou. O que se seguiu após ter sido crucificado foi a demonstração da maior
de todas as vitórias e conquistas. Cristo venceu sobre os principados e potestades
e foi exaltado por Deus Pai, colocado acima de tudo e de todos. Seu nome ganha
proeminência e toda a humanidade, até mesmo os governantes desta terra, são
seus súditos, estando debaixo de seu poderio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Quando Cristo
for visto entre as nuvens, no advento de sua vinda definitiva, todos verão um
ser distintamente glorioso. Seu aspecto será inigualavelmente majestoso e
diante de toda demonstração visível de seu estado de glória, toda a humanidade
se curvará reconhecendo que ele é o soberano Senhor. Alguns farão este
reconhecimento para sua própria condenação, pois não creram em sua mensagem e
zombaram do Evangelho. Outros - os que foram remidos - professarão com alegria
o que já diziam antes pela fé, pois, não apenas falavam, mas viviam como servos
do Senhor dos Senhores. Quem tem ouvidos ouça: em Cristo está a salvação para
vossas almas! É preciso crer e confessar que ele detém o senhorio de todas as
coisas. Se esta confissão não for feita antes de sua vinda, depois dela será
feita de todo jeito, mas a aplicação da confissão não será para a vida, será
(de maneira justa) para a morte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Conclusão/Aplicação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Gostaria de
concluir, e ao mesmo tempo, aplicar esta mensagem elencando alguns pontos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">1. Em meio a um
estilo de vida materialista, buscamos satisfazer os apelos midiáticos e
consumistas. E nisso, a vaidade e o orgulho são fisgados pelas propagandas que
estimulam a competitividade. Mas será que esta vida esta é conformidade com o
que Cristo nos ensinou? O que você tem feito com seus dias? Tem corrido atrás
de realizar seus sonhos materiais e esqueceu de que importar-se com o próximo é
seu dever como cristão? Cuidado com a ganância, os que ambicionam riquezas caem
em muitas tentações e podem se desviar da fé (1 Tm 6.9-10). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">2. Ter a
atitude de Cristo e ser humilde é algo que precisa ser demonstrado na prática.
Quando Paulo afirma que devemos considerar os outros superiores a nós mesmos,
isso remete a honrarmos essas pessoas. Ora, você não pode honrar a ninguém de
um modo secreto. Você tem demonstrado amor na prática? Tem buscado a
auto-glorificação ou busca honrar os outros? Aproveite esse tempo de festas de
fim de ano para honrar alguém fazendo-lhe uma visita especial, convidando para
cear em sua casa, dando-lhe algum singelo presente ou até mesmo um cartão, externando
o quanto essa pessoa é importante para você. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">3. Considerando
que Jesus Cristo é o Senhor, que possamos conduzir as nossas vidas debaixo de
seu senhorio. Como isso pode ser feito? Buscando viver em conformidade com a
sua Palavra. E como dito pelo apóstolo Paulo, buscando a unidade fraternal da
igreja. Invista seu tempo em estudar a Bíblia, doutrina é importante e toda ela
tem sua aplicação prática. Hoje mesmo vimos que Paulo através de um tratado
teológico sobre a divindade e a encarnação de Cristo aplicou estas verdades
para exortar a igreja a viver em plena união. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 92.25pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">4. Agora me
direciono aqueles que não professaram a fé em Cristo. Gostaria de dizer que a
mensagem foi clara o suficiente para que vocês saibam que quem não crê no Filho
de Deus está condenado (Jo 3.18). Dobrem agora, não apenas os vossos joelhos,
mas também os vossos corações para que Cristo reine e os salvem da ira
vindoura. Se hoje ele nascer dentro de vocês, confessem isso publicamente.
Saibam que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. (Ro10.13). Um
novo nascimento é uma bela forma de se celebrar o natal. </span><o:p></o:p><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">_______</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">* Esse texto foi base do sermão pregado por Thiago Oliveira na igreja em que pastoreia: Ig. Evangélica Livre em Itapuama -PE. </span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-26753126987241044152016-12-16T08:00:00.000-03:002016-12-16T08:00:24.523-03:00Erros ao tentar descobrir a vontade de Deus<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim1fzSXkPcOvMM2godklnGNsnNAXjyRhgKLrJCA8YpDQjicvuxQaGW69nodu2dRHUCwPS5rFkRWwSkV4hWvDw4hSCl_0_zNfT39504JwApW6JNDNpLIEtIjslNdW__nY0QWw1vkuxG3mk/s1600/lupa-olho_159315359-1024x458.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEim1fzSXkPcOvMM2godklnGNsnNAXjyRhgKLrJCA8YpDQjicvuxQaGW69nodu2dRHUCwPS5rFkRWwSkV4hWvDw4hSCl_0_zNfT39504JwApW6JNDNpLIEtIjslNdW__nY0QWw1vkuxG3mk/s1600/lupa-olho_159315359-1024x458.gif" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="270" src="https://www.youtube.com/embed/7QT-FiqT5jA" width="480"></iframe></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-77850276204861720282016-12-12T10:55:00.000-03:002016-12-12T10:55:20.163-03:00Liderança segundo Deus<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 0.5em; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZze0JPFTP1ZQ-1ZOgvLsi2W-jOI5m9v5IDOMyWVKa-PPdx_xlOR6f7dKYo31frfOPixnwgrqcSA7QLg94jlHkjvafw5XujBERH9cUq49lqE032E6fXFiHOxnyUh_htHjxLkpBzpfMGfA/s1600/n47_russell_ext.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZze0JPFTP1ZQ-1ZOgvLsi2W-jOI5m9v5IDOMyWVKa-PPdx_xlOR6f7dKYo31frfOPixnwgrqcSA7QLg94jlHkjvafw5XujBERH9cUq49lqE032E6fXFiHOxnyUh_htHjxLkpBzpfMGfA/s1600/n47_russell_ext.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i>Por Russell Shedd</i></span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 0.5em; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Uma característica da natureza humana é uma ambição inata. Quem não quer ser alguém? Quem não quer subir no palco e ouvir as palmas bater? Superados os problemas de segurança e alimentação, diz o psicólogo Abraão Maslow, o homem quer sentir que valeu a pena viver. Ele quer fazer diferença, deixar um legado positivo. Apenas existir durante algumas décadas na terra não cria no íntimo aquele sentimento agradável que ele contribuiu algo de valor ao mundo. Se a origem deste incômodo vem de Deus, podemos entender porque Paulo escreveu 1 Timóteo 3:1: Digna de crédito é esta verdade. Se alguém almeja ser bispo (<em>epíscopos</em>, isto é, um supervisor responsável para uma comunidade), deseja uma excelente (<em>kalos</em>, bela, agradável) obra ou função. Poderíamos dizer: "Quem tem a ambição de ser líder de uma igreja cristã, quer algo que satisfará um profundo desejo em seu coração". Examinemos as condições básicas que Paulo alistou para seu discípulo querido, e o ideal para todo aquele que se sente chamado por Deus para conduzir uma igreja local.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 0.5em;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Qualificações do líder:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">1) O candidato deve querer esta posição. Ainda que seja praxe em concílios, convocados para pedir do pretendente ao ministério pastoral uma confirmação que ele tenha um chamado para tal, Paulo emprega a palavra "quer". Pedro concorda: "Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade" (1 Pe 5:2). Sugere que, se falta este desejo, o candidato não deve ser considerado vocacionado por Deus.</span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2) Deve ser irrepreensível, isto é, sem falhas morais ou éticas que poderiam diminuir sua aceitação da parte de Deus e da igreja como líder.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3) Não pode ser casado com mais do que uma mulher.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4) Deve ser uma pessoa equilibrada sem tendências extremistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5) Deve ter domínio sobre suas emoções e apetites. É também o último item na lista do fruto do Espírito (Gl 5.23).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
6) Deve ser digno de respeito da parte daqueles que conhecem bem o seu caráter, isto é, ter qualidades de integridade, honestidade e confiabilidade, sem ações e atitudes que desmentem suas palavras. Pratica o que prega.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
7) Gosta das pessoas; gosta de hospedar irmãos que necessitam cuidados básicos – casa e comida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
8) Ele tem facilidade em expor o sentido real e prático da Palavra de Deus. Sendo expositor sério da Bíblia, não omite a responsabilidade de explicar e aplicar o texto às vidas dos ouvintes. Mostra no próprio texto como então Deus quer que Seus filhos vivam no contexto da pós-modernidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
9) Ele evita qualquer comida, bebida ou droga que possa viciá-lo. Sabe do perigo de se escravizar a um prazer que não seja pecado em si.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
10) Ele é manso, portanto não reage à provocações com violência, mas está pronto para perdoar. Longe de querer se vingar, ele cumpre o papel de pacificador e reconciliador. Confrontar pecadores não provoca temores exagerados neste servo do Senhor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
11) Não tem uma personalidade briguenta, mas amável. Tem ouvido para os problemas dos membros da igreja e simpatiza com as pessoas nas intermináveis lutas delas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
12) Não tem nem uma só gota de sangue avarenta cursando pelas suas veias. Seu espírito generoso tem somente os limites dos seus recursos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
13) Vive numa casa ordeira, organizada, que reflete sua disciplina pessoal. Seus filhos são respeitosos e obedientes. Eles amam o Senhor e se sentem privilegiados acima dos colegas da escola que não têm pais tão comprometidos com Deus como eles têm.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
14) Não é tão novo na fé que os membros na igreja o reputem imaturo. Feliz no serviço de Deus, sua sabedoria excede em muito os seus anos.</div>
</span><br />
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 0.5em; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Muitas igrejas são lideradas por pastores que carecem de algumas ou mesmo muitas das qualificações que Paulo estipula. Provavelmente, a Timóteo faltava um ou outro destes valores, mas isto não o desqualificou. Ele tinha o aval de Deus segundo 1 Timóteo 4.14! As igrejas terão que avaliar quais são as lacunas que são totalmente inaceitáveis e quais são toleráveis.</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 0.5em; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">***</span></div>
<div style="background-color: white; margin-bottom: 1.5em; margin-top: 0.5em; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Publicação original disponível <a href="http://www.cristianismohoje.com.br/colunas/russell-shedd/as-igrejas-terao-que-avaliar-quais-sao-as-lacunas-que-sao-totalmente-inaceitaveis-e-quais-sao-toleraveis" target="_blank">aqui</a></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-54463481750205480532016-12-01T23:31:00.001-03:002016-12-01T23:31:05.850-03:00Entrevista com Igor Miguel - Igreja, Missão e Missionalidade <div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibjuKnle0mO77C-XjC6bbWvIlY-VeekSpe9psk31RKF09iPeZ132XDgPrz_nrVuDAbnZYx5sDFN-mur4MgmWx3izd4Y0LLAonEODc0f0vXiFmqZS5jYJK7Ss2Ze2Awie0WIV4n_B4XVHw/s1600/10487580_747101145357119_6711650880856228704_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibjuKnle0mO77C-XjC6bbWvIlY-VeekSpe9psk31RKF09iPeZ132XDgPrz_nrVuDAbnZYx5sDFN-mur4MgmWx3izd4Y0LLAonEODc0f0vXiFmqZS5jYJK7Ss2Ze2Awie0WIV4n_B4XVHw/s1600/10487580_747101145357119_6711650880856228704_n.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É com prazer que publicamos mais uma entrevista. Agora com o pastor Igor Miguel, que <span style="color: #333333;">é casado com a Juliana, pai do João, cristão reformado, teólogo, pedagogo e mestre em letras (língua hebraica) pela FFLCH/USP. Trabalhou por 6 anos com crianças e adolescentes vulneráveis como educador e consultor educacional em projetos sociais. Especialista em educação cognitiva na SERVED, uma organização internacional que trabalha com educação em contexto de crise, principalmente no Oriente Médio. Vice-presidente da AKET (Associação Kuyper de Estudos Transdisciplinares) e pastor na Igreja Esperança em Belo Horizonte - MG. Igor também escreve no seu blog <a href="http://pensarigor.blogspot.com.br/">Pensar...</a> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quem realizou a entrevista foi o pastor e nosso articulista Thomas Magnum. A entrevista trata sobre o papel da Igreja na Missão. Desejamos que este conteúdo seja enriquecedor e promova edificação e instrução para toda a Igreja brasileira.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Igor, o assunto
missionalidade ou igreja missional tem tomado boas proporções no Brasil,
principalmente por pensadores calvinistas. O que se quer dizer com igreja missional?
E qual é a diferença de uma abordagem missional para uma missionária?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Missionalidade é um modo de se
fazer missão. A elaboração de um termo novo é adequado quando serve para
identificar uma ênfase necessária ou a especificidade de um modo particular de
se fazer missão. Sabemos que o Evangelho não muda, mas as exigências
contextuais mudam drasticamente. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Particularmente, o que se evidencia, é que em contextos urbanos
pós-cristãos e secularizados, ambientes culturais em que evangélicos são
rotulados por causa de maus exemplos (como no caso da imagem produzida pelo
neopentecostalismo) ou ambientes em que a pregação pública do Evangelho é
restrita por forças legais, o modo missional de testemunhar o Evangelho de
Cristo pode ser muito eficaz.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Há muitos livros sobre o conceito
de missionalidade. Mas, uma síntese conceitual que me ajuda a me localizar é
que missionalidade é uma missão encarnacional. Ou seja, ela se inspira no
movimento que o Verbo de Deus fez: o <i>Logos</i> tornou-se gente para se fazer
conhecido aos que salvava (Jo 1:14). A missionalidade é um modo de dar
testemunho, o que exige a presença da igreja de maneira intencional na vida
ordinária e nas relações humanas corriqueiras. Diferente de modelos de
evangelização em que não-cristãos são atraídos à igreja, nesse caso, a igreja
torna-se uma plataforma missional quando equipa e educa cristãos a darem
testemunho de Cristo nas relações concretas com a sociedade, no ambiente das
relações familiares, comunitárias, no trabalho ou na vida cultural. Muito
poderiam objetar a esta altura: “mas a evangelização sempre foi assim, não?” De
certa maneira, mas há uma diferença, quando intencionalmente nos engajamos em
relações humanas para que de maneira orgânica e relacional nossas vidas
legitimam o poder transformador do Evangelho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Missionalidade exige um profundo
conhecimento da vida humana, exige penetração cultural sem mundanismo. Como
Keller afirma com frequência em seu livro “Igreja Centrada”: <i>um cristão
missional é alguém que é igual e diferente ao mesmo tempo</i>. Isto significa que
um cristão não pode ser um “alien” em termos culturais amplos. Ou seja, não
deve criar barreiras culturais desnecessárias. Por outro lado, seu modo de ver
a vida, de lidar com o sofrimento, com as relações humanas, de encarar o trabalho
e a cultura, dão testemunho de que ele é de outra “cidade”. E, é precisamente
aí, que o testemunho cristão emerge, pois desta maneira ele quebra caricaturas
sobre o que significa ser cristão e abre portas para o testemunho verbal da
boa-nova de Cristo. Por superação de barreiras culturais desnecessárias
entende-se que o cristão deve frequentar espaços comuns, ter conversas em
linguagem comum (evitar o “evangeliquês”), praticar esportes, ter hobbys, ir
aos teatros, ouvir boa música (não somente música gospel) e ter repertório
cultural para criar pontos de contato com a cultura onde está inserido. Claro
que esta relação com a cultura não é acrítica, ao contrário, cristãos tem um
modo particular de lidar com a cultura e tais contextos. E, é esta particularidade
que alavanca e oportuniza o testemunho do Evangelho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao tratar sobre
missionalidade, qual é a ligação que tal assunto tem com cosmovisão cristã?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A cosmovisão cristã implica um
“imaginário social”, pra usar um termo do filósofo Charles Taylor. O cristão
imagina a existência a partir da narrativa bíblica criação-queda-redenção. Uma
cosmovisão cristã madura e bem-educada fornece critérios, competências
culturais e sabedoria para interagir com um ambiente sem ser absorvido por ele.
Ao mesmo tempo que consegue discernir os ídolos culturais e denunciá-los com a
mensagem do Evangelho. Por outro lado, se entendemos cosmovisão como uma
“mentalidade”, sabemos que nossa sociedade pós-moderna não quer apenas
“coerência lógica”, ela aspira por narrativas plausíveis, visões de boa vida e
sentido. Concordo com James K.A. Smith, filósofo cristão do Calvin College, de
que cristãos precisam viver e oferecer, mais do que uma mentalidade, mas uma
narrativa alternativa e melhor em lugar das inúmeras narrativas reducionistas
das sociedades secularizadas. Temos que ter a capacidade de oferecer uma
história definitiva que conduz os homens a seu florescimento, libertação e
pautada em virtudes como: fé, esperança e amor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Autores como Tim Keller - que escreveu Igreja Centrada - e Michael Goheen - que escreveu Igreja Missional - tem
contribuído muito para formação de pensadores para missões urbanas. Como
devemos encarar esse desafio urbano em nosso atual contexto de igreja no
Brasil. Essa urbanidade da missão, de fato a um tipo de contextualização?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A missão urbana não é um luxo ou
uma “modinha” misssiológica. É um desafio real e crescente na missão
contemporânea. Keller traz dados importantes da ONU sobre a crescente
urbanização do mundo. Nas próximas décadas a tendência é que tenhamos mais da
metade da população mundial morando em algum grande centro urbano. Ou seja, o
cenário futuro da missão é que ela será predominantemente urbana. Entretanto, a missão urbana exige preparação,
há um fluxo muito intenso de diversidade cultural, forças migratórias, trocas
simbólicas, efervescência política e social. A cidade é complexa, o que exige
uma abordagem missionária igualmente complexa. É fundamental ao missionário e
ao cristão urbano um entendimento mais preciso das mazelas da cidade: solidão,
individualismo, narcisismo, hedonismo, pobreza e violência. Em contrapartida, o
cristão urbano tem que reconhecer as riquezas da cidade: produção cultural,
engajamento científico, produção de bens intelectuais, poder de sinergismo
humano por causas sociais e políticas legítimas, e influência.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A igreja precisa promover
treinamento missional para que cristãos criem relacionamentos significativos,
se interessem autenticamente pelas pessoas a seu redor, e que superem as forças
de isolamento social que impedem os vínculos necessários para o testemunho
evangélico. Cristãos precisam ser
treinados a acolher perguntas honestas para darem respostas honestas aos
problemas levantados a respeito da vida, cultura, Deus e espiritualidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Claro, este é o lado da penetração
cultural da igreja, em contrapartida, a igreja local tem um papel fundamental
quando se envolve em alto compromisso em manter seu púlpito cristocêntrico e
sermões contextualizados. Ou seja, o
membro da igreja deve se sentir seguro em levar um amigo cético ou de uma outra
religião para um culto. Deve ter certeza
que uma linguagem “inclusiva” será utilizada, que a mensagem será transmitida
de tal modo que o cristão seja edificado e o não-cristão evangelizado simultaneamente.
Claro, isto exige a noção, que Kevin Vanhoozer propõe do “pastor como teólogo
público”. Um pastor que fala em resposta às demandas de sua cultura sem alterar
a verdade evangélica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Existem limites para
contextualização da missão?</b> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sem dúvida! A contextualização
não pode ser fundada em uma “ortodoxia generosa” como propõem protagonistas do
movimento chamado “igreja emergente” ou similares. No afã de nos tornarmos
relevantes corremos o risco de nos secularizarmos ou de sermos assimilados por
aspectos culturais estranhos ao Evangelho. Este, na verdade, é o grande desafio
da contextualização. Algumas igrejas, por receio de serem “mundanizadas”,
escolheram o caminho do isolamento cultural (como se isso fosse possível), o
que ironicamente conduzirá essa igreja à irrelevância por sua incapacidade de
comunicar antigas e importantes verdades em uma linguagem compreensível e que
alcance as questões mais profundas da vida humana. Por outro lado, não podemos
permitir que sejamos acometidos por uma ansiedade que nos leve a abrirmos
precedentes que acabam comprometendo, em não raros casos, o núcleo da verdade
evangélica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Temos visto no Brasil um
reflorescer do pensamento voltado para a integralidade da missão, vemos também
que o que tem estado presente nesse reflorescimento é um relacionamento
ideológico que não era presente em 1974 por exemplo quando muito se discutia
sobre missão integral. Como você vê essa questão da ideologia sendo mesclada
com a teologia cristã da missão e quais são os perigos e talvez pontos
positivos dessa abordagem?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Indico os diversos textos
escritos pelo teólogo Guilherme de Carvalho sobre o tema, suas críticas são
importantes e não podem ser desprezadas no atual debate sobre a relação entre
ideologia e a teologia da missão integral. O livro Ortodoxia Integral, do filósofo
Pedro Dulci, também traz uma importante e atual contribuição para a reflexão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sendo muito direto: a missão
cristã é “proto-ideológica”, ou seja, antes do conceito moderno da
possibilidade de controle histórico da realidade, seja por livre iniciativa
racional ou monopólio estatal-coletivista, o cristianismo já estava em missão
pelo mundo. O que não significa que a missão cristã seja apolítica. Obviamente
que não! Afirmamos um Senhor que é soberano sobre toda realidade, e que Cristo,
crucificado e ressuscitado, subverteu todos os poderes deste século assumindo
“<i>todo poder nos céus e na terra</i>”. Por esta razão, cristãos impulsionados pela
Grande Comissão anunciam que não há área neutra e que todos os homens são
convidados, uma vez regenerados e justificados, a se tornarem membros do Reino
de Deus. A missão cristã deve ser integral no sentido de que a totalidade de
Cristo atinge a totalidade da vida humana, bem nos termos do Pacto de Lausanne.
Porém, o velho debate tem sido em termos metodológicos, ou seja, de que maneira
podemos fazer uma missão que seja integral? Pra muita gente, Cristo se
restringe à esfera confessional, seu senhorio e sua obra parecem perder força
quando chegam à esfera pública. A tentação é tão grande para alguns, que
parecem não encontrar recursos na fé evangélica para atuarem na dimensão da
pobreza, da vulnerabilidade, nos direitos humanos e em políticas públicas. O
que fazem então? Optam por uma ideologia e uma metodologia secular com raízes
na noção de autonomia humana (neste ponto nem a direita ou a esquerda são
inocentes), e assim, acabam comprando parcial ou totalmente o pacote
progressista como referência missiológica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Temos que reconhecer que muitos
irmãos que estão no espectro progressista possuem sensibilidades que não podem ser
desprezadas: a profunda desigualdade social, alguns abusos antiéticos por parte
de corporações financeiras, relações abusivas inspiradas em racismo, o
machismo, a misoginia, os índices altíssimos de jovens negros mortos em
comunidades vulneráveis, a exclusão e a objetificação da mulher. Reconheço, me
preocupo e até me envolvo pessoalmente com algumas dessas pautas. (É importante
mencionar que nem todos esses problemas são adequadamente qualificados por
militantes ou adeptos a ideologias à esquerda). De qualquer forma, meu
questionamento não se dirige à pauta, mas à metodologia. Quando sirvo o pobre
com alguma ajuda financeira, ou criando oportunidades, ou quando trabalho no
campo da ciência para a promoção da pesquisa a partir de uma mentalidade cristã,
ou ainda, quando me engajo no campo político, a glória não pode ser de Darwin,
Howkings ou Marx, deve ser de Cristo. Para isso, preciso me valer de uma
metodologia baseada no radical senhorio de Jesus, e todas as implicações
inerentes a uma vida sob seu governo. Claro que, pra muita gente, isso seria
confundido com movimentos que se apropriaram de nomes como Kuyper e Dooyeweerd
e que propõem uma espécie de “dominação” teonomista da realidade. Nenhum dos
autores mencionados concordariam com tal experimento. Cristãos operam no mundo,
sem pretensões triunfalistas, ao mesmo tempo que evitam o quietismo anabatista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Temos realmente uma
necessidade de lermos a missão por uma ótica das ciências sociais?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Orientados pelas Escrituras,
temos que ler a missão por uma ótica radicalmente centrada no conhecimento do
Deus Trino pelo drama messiânico de Jesus Cristo: encarnação, nascimento, vida,
sofrimento, crucificação, sepultamento, ressurreição, ascensão e retorno. E, os
desdobramentos da missão de Deus na história da Igreja. Temos as Escrituras e
de maneira secundária a tradição cristã como fonte para esse conhecimento. Essa
seria a matriz de uma sabedoria cristã que pode fundamentar e orientar a
missiologia cristã. Por outro lado, dependendo da área em que a missão cristã
está engajada, as diversas ciências, por graça comum, podem fornecer
importantes ferramentas e informações sobre fenômenos ou comportamentos, que
podem ser úteis para o missionário. Mas,
isso é muito diferente de produzir ou ler a missão a partir de um determinado
campo científico. O contrário seria verdadeiro: a partir da matriz que inspira
a missão cristã já mencionada, ler as ciências (seja social, biológica,
psicológica etc) inclusive para discernir o que deve ser acolhido com ações de
graças, criticado ou rejeitado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Você tem estado envolvido
com trabalhos em comunidades carentes. Ao olharmos para as críticas de
pensadores mais voltados para a teologia calvinista clássica, vemos um calor na
crítica a missão integral, mas, talvez, não tanto calor em desenvolver
trabalhos relevantes em relação ao problema da pobreza. Como a igreja deve
lidar com isso e como você analisa esse fato de reformados não estarem tão
preocupados com a <i>práxis</i> cristã?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Engraçado, nesses 6 anos
diretamente envolvido com comunidades vulneráveis, particularmente crianças e
adolescentes, e em contato e conhecendo vários projetos nessa direção aqui no
Brasil e em outros lugares no mundo, como África, América Central e Oriente
Médio, o que tenho percebido, ironicamente, é que os mais engajados com
vulneráveis não são nem gente com uma missiologia mais à esquerda, e tampouco
calvinistas, mas o pentecostal ou o evangelical no sentido mais simples do
termo. Essa é a ironia da década, a meu ver. E, eles não estão ali por razões
ideológicas, ou porque possuem uma missiologia sofisticada, simplesmente
entendem que precisam servir tais comunidades com o evangelho e com o serviço
de misericórdia. Claro que existem excelentes trabalhos nos dois grupos
mencionados, de fato, conheço projetos sociais de gente inspirada em
missiologias mais progressistas, como há igrejas calvinistas que possuem
comprometimento social. Mas, precisamos reconhecer que, sem entrar no mérito da
eficiência, é fato que a maioria das iniciativas nessa área são de gente que
vive uma fé evangélica simples e com a Bíblia na mão, muitos pentecostais
históricos. Talvez o que a igreja mais necessite neste momento seja exatamente
isso: que ela seja mais evangélica. Nestes termos, entendo que nossos irmãos
reformados possuem a lenha, mas eles podem ter o fogo, a disposição evangélica
de conectar o que se crê com o que se deve fazer. Em contrapartida, nossos
irmãos evangelicais podem ser mais profundos e mais competentes, superando a
tentação do anti-intelectualismo. E, nossos irmãos ainda hipnotizados ou
ideologicamente intoxicados, podem abraçar e redescobrir o frescor da velha e
boa evangelicalidade. Todos nós somos passíveis de extremos, manter-se no
centro dessa conversa exige muita energia, eventualmente escorregaremos, mas precisamos
sempre regular nossas intenções a partir da centralidade do Evangelho e da
suficiência da obra de Cristo, sem quem, nenhuma missão é possível.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17015460853163558156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-41715059749534215102016-11-29T23:10:00.002-03:002016-11-29T23:10:24.532-03:00Evangelização Reformada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3yXjjl02UHjiSNZA8EzVVbu3EJWUlsmubWK4Ku8b9e0ERiOG4EIWpUbDOc9EalfZPKWR2KBMLSjDX_7E0QfchrriHMdjY9h1dfNnFMfmY2E6OmgUMXIh9HIAEFo2LJZTScXQ6oAHj2EE/s1600/tumblr_lirmpbElb31qdbh5a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3yXjjl02UHjiSNZA8EzVVbu3EJWUlsmubWK4Ku8b9e0ERiOG4EIWpUbDOc9EalfZPKWR2KBMLSjDX_7E0QfchrriHMdjY9h1dfNnFMfmY2E6OmgUMXIh9HIAEFo2LJZTScXQ6oAHj2EE/s1600/tumblr_lirmpbElb31qdbh5a.jpg" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<i style="text-align: justify;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por Thomas Magnum</span></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<i style="text-align: justify;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Introdução<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao examinarmos ainda que rapidamente o
assunto – evangelização – pelo prisma mais popular notamos que comumente
algumas frases prontas são utilizadas como: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">a) “<i>Aceite
Jesus, ele quer morar em seu coração</i>...”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">b) “<i>Dê
uma chance a Deus, ele pode mudar sua vida</i>...”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">c) “<i>Jesus
te ama e quer te salvar... só depende de você</i>...”<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Esse tipo de abordagem é totalmente
antropocêntrica, ou seja, a preocupação maior da evangelização é o homem, e
vale tudo para que o homem entenda a mensagem. De fato o homem é alvo da graça
de Deus e por ter sido feito a imagem e semelhança do criador ele precisa
cumprir os mandatos que lhe foram dados no início, mas, sem a graça redentora
de Deus ele não poderá cumprir esses mandatos contidos em Gênesis 1.26-30.
Nessa passagem nós temos três mandatos pactuais – mandato cultural, mandato
social e mandato espiritual. Esses mandatos foram dados antes da grande
comissão (Mt 28.19), nesses mandatos dados pelo Criador o homem teria que
glorificar a Deus em todas as suas atividades culturais, em todas as suas
atividades familiares e em toda sua atividade espiritual. Ao estarmos na <i>Queda </i>do pai da raça que era Adão não
seria possível o homem cumprir esses mandatos como Deus havia determinado, o
pacto foi quebrado, e na teologia aliancista chamados esse pacto de: Pacto de
Obras. E o que viria a ser o Pacto de Obras? Primeiro entendamos em que
consiste esse pacto e o que é o pacto de obras, a Confissão de Fé de
Westminster (CFW) nos diz que<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Tão grande é a distância entre Deus e a
criatura, que, embora as criaturas racionais lhe devam obediência como seu
Criador, nunca poderiam fruir nada dele como bem-aventurança e recompensa,
senão por alguma voluntária condescendência da parte de Deus, a qual foi ele
servido significar por meio de um pacto [1]. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O primeiro pacto feito com o homem era
um pacto de obras; nesse pacto foi a vida prometida a Adão e nele à sua
posteridade, sob a condição de perfeita obediência pessoal [2].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Essa é nossa base inicial para que
compreendamos qual a posição do homem na evangelização e qual a posição de Deus
na salvação de pecadores. Notemos que o homem não é o personagem principal no
drama da salvação, mas, Deus. Por isso chamamos a evangelização bíblica de
Teocêntrica e não de Antropocêntrica, a evangelização bíblica tem Deus no
centro e não o homem. Visto que o homem quebrou esse pacto de obras o próprio
Deus providenciou outro pacto para a salvação do homem caído vejamos:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O homem, tendo-se tornado pela sua
queda incapaz de vida por esse pacto, o Senhor dignou-se fazer um segundo
pacto, geralmente chamado o pacto da graça; nesse pacto ele livremente oferece
aos pecadores a vida e a salvação por Jesus Cristo, exigindo deles a fé nele
para que sejam salvos; e prometendo dar a todos os que estão ordenados para
vida o Santo Espírito, para dispô-los e habilitá-los a crer [3]. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Isso nos dá a base para afirmar que
todo homem que não creu no Filho de Deus como seu suficiente salvador está
debaixo do pacto de obras, notemos que ele está sob o pacto de obras, mas, não
pode cumpri-lo porque está caído, está irredimido, está destituído da glória de
Deus como nos diz o Texto Sagrado: “...<i>pois
todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”.</i> (Romanos 3.23-NVI)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O fato de o homem não cumprir o pacto
de obras o condena, porque a lei exige dele esse cumprimento. Vejamos: “<i>Pois
quem obedece a toda a Lei, mas tropeça em apenas um ponto, torna-se culpado de quebrá-la
inteiramente</i>.” (Tiago 2.10 – NVI)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fica claro que o homem por si mesmo não
pode ir a Deus sem que seja trazido pelo próprio Deus. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deus:
o Autor da Evangelização<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Entendido o fato que Deus é supremo na
tarefa evangelizadora da Igreja, reconhecemos que Deus é o Autor da
Evangelização. A maior tarefa da Igreja é glorificar a Deus entre todos os
povos e a evangelização é um meio para que isso aconteça. É importante
frisarmos que a evangelização está no decreto eterno de Deus, e chamamos isso
na teologia de <i>Pactum Salutis</i> ou <i>Aliança da Redenção </i>como nos diz R.B.
Kuiper:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">As raízes da evangelização estão na
eternidade. Os teólogos costumam falar do <i>pactum
salutis, </i>feito na desde toda eternidade pelas três pessoas da Deidade.
Pode-se traduzir a expressão <i>pactum
salutis</i> tanto por <i>Aliança da Redenção</i>
como por <i>conselho da redenção.</i>..
Neste plano, Deus o Pai devia enviar se Filho ao mundo para resgatá-lo; Deus o
Filho haveria de vir voluntariamente ao mundo para se tornar merecedor da
salvação por <i>sua obediência</i> até a
morte; e Deus o Espírito aplicaria a salvação aos pecadores, instilando neles a
graça renovadora [4].<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É importante compreendermos um ponto da
doutrina de Cristo que chamamos de obediência ativa de Cristo. Cristo obedeceu
livremente, ou seja, guardou perfeitamente o pacto de obras, pacto este que o
homem caído não pode mais guardar por que pecou e o pecado o legou ao fracasso
espiritual, a morte espiritual (Ef 2.1-10), mas, Cristo morreu pela Igreja (Ef.
5.25; 2 Co 5.14; Jo 10.11), e sua morte foi o sacrifício substitutivo pelos
pecadores que Deus determinou salvar como nos diz Lucas no livro de Atos 13.48.
E a forma desses pecadores virem a Deus pela mediação de Cristo (1 Tm 2.5) é
pela pregação do Evangelho conforme Paulo ensina em Romanos 10. A pregação é a
forma que Deus determinou para trazer os pecadores à fé. Vejamos o que diz
Romanos 10.17: “<i>E, assim, a fé vem pela
pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”.</i><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A pregação é o meio pelo qual o pecador
é levado à fé pelo Espírito Santo. Essa é uma verdade vital do Cristianismo
bíblico. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Qual
é o Motivo para a Evangelização?<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Nos diz o Breve Catecismo de Westminster em sua
primeira pergunta:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Qual é o fim principal do homem?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><span style="line-height: 150%;">Resposta</span></b><span style="line-height: 150%;">: <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="line-height: 150%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O fim principal do homem é glorificar a
Deus, e gozá-lo para sempre [5].<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ao evangelizarmos não cumprimos somente
uma ordem divina, mas, devemos pregar ao mundo caído porque amamos a Deus e
queremos proclamá-lo em todas as nações vejamos o que nos diz o salmista no
Salmo 67:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span style="line-height: 150%;">Que
Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe, e faça resplandecer o seu rosto
sobre nós, para que sejam conhecidos na terra os teus caminhos, e a tua
salvação entre todas as nações. Louvem-te os povos, ó Deus; louvem-te os povos
todos. Exultem e cantem de alegria as nações, pois governas os povos com
justiça e guias as nações na terra. Louvem-te os povos, ó Deus; louvem-te todos
os povos. Que a terra dê a sua colheita, e Deus, o nosso Deus, nos abençoe! Que
Deus nos abençoe, e o temam todos os confins da terra.</span></i><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span style="line-height: 150%;"><br /></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fomos comissionados a glorificar a Deus
entre todas as nações, reder-lhe louvor entre todos os povos línguas e nações,
o livro do Apocalipse nos mostra vários cânticos louvor a glória da graça do
Deus salvador e redentor, no capítulo 15, versos 3 e 4 nós lemos:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span style="line-height: 150%;">Grandes
e maravilhosas são as tuas obras, Senhor Deus Todo-Poderoso. Justos e
verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações. Quem não te temerá, ó
Senhor? Quem não glorificará o teu nome? Pois tu somente és santo. Todas as
nações virão à tua presença e te adorarão, pois os teus atos de justiça se
tornaram manifesto.</span></i><span style="line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span style="line-height: 150%;"><br /></span></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Diz o teólogo J.I. Packer – <i>Glorificamos a Deus pela evangelização não
somente porque a evangelização é um ato de obediência, mas também porque na
evangelização contamos a todo o mundo quão grandes obras poderosas da graça de
Deus se tornam conhecidas, ele é glorificado </i>[6]. <i><o:p></o:p></i></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Consequentemente se entendemos que a
evangelização é também uma expressão de nossa adoração e nosso amor ao Senhor,
amaremos nosso próximo que desejaremos que muitos sejam alcançados com as verdades
eternas do Evangelho de Cristo. Para finalizarmos, cito mais uma vez a CFW:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 4.0cm; margin-right: -.05pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">No Evangelho Deus proclama seu amor ao mundo, revela clara e
plenamente o único caminho da salvação, assegura vida eterna a todos quantos
verdadeiramente se arrependem e crêem em Cristo, e ordena que esta salvação
seja anunciada a todos os homens, a fim de que conheçam a misericórdia
oferecida e, pela ação do Seu Espírito, a aceitem como dádiva da graça [7].</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Conclusão<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Deus, é o início e o fim da
evangelização, a glória de Deus é a coisa mais importante. O desejo de Deus é
ser glorificado e o homem foi criado para isso. Portanto todo método de
evangelização que coloca o homem no centro é idólatra, todo método de
evangelização que não diz que o homem é um pecador caído e necessitado de
redenção falha em sua abordagem e todo método que somente mostra o homem como
caído, mas, não lhe mostra Jesus como caminho é igualmente inválido. Todo
método de evangelização deve ser teocêntrico, sendo teocêntrico será também
cristocêntrico. Toda a Bíblia possui uma abordagem histórico-redentiva, a
história da salvação, devemos seguir o método bíblico em apresentar a mensagem
do Evangelho, Deus no centro de tudo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: center;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">“<i>E
disse-lhes: Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas</i>”.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: center;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: center;">
<b><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Marcos 16.15<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Amém.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">***<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Notas:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[1] CFW, cap. 7.1. Jó 9.32-33; Sal.
113. 5-6; At 17.24-25; Lc 17.10.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[2] CFW, cap.7.2. Gal. 3.12; Rom.
5.12-14 e 10.5; Gen. 2.17; Gal. 3.10. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[3] CFW, cap. 7.3. Gal, 3.21; Rom.
3.20-21 e 8.3; Isa. 42.6; Gen. 3.15; Mat. 28.18-20; Jo 3.16; Rom. 1.16-17 e
10.6-9; At. 13.48; Ezeq. 36.26-27; Jo. 6.37, 44,45; Lc. 11.13; Gal. 3.14.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[4] Kuiper. R.B. Evangelização
Teocêntrica, Ed. PES, 2ª edição, 2013, p.9. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[5] Breve Catecismo de Westminster –
Referências: Rom. 11.36; 1 Co 10.31; Sal 73.25-26; Is 43.7; Rom.14.7-8; Ef.
1.5-6; Is. 60.21; Is. 61.3.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[6] Packer, J.I. Evangelização e a
Soberania de Deus, Ed. Cultura Cristã, 2ª edição, 2011, p.89.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-right: -.05pt; text-align: justify;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">[7] CFW, cap. 35.2. Jo 3.16 e 14.6; At
4.12; 1 Jo 5.12; Mc. 16.15; Ef. 2.4,8,9.</span></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/17015460853163558156noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-20633873595458160092016-11-25T08:38:00.001-03:002016-11-25T08:38:10.331-03:00O prejuízo da sinceridade excessiva<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisuEUoSwyoOsr-5Zts5LAGZeBz7wIJA7V4IckCKeu-p4EM2cArvtaDY1c-6MN9OFg8eV13eCDG9CQSE1K7OmMN1Ynm2zP-Yy44-kPk6N47lRs14dtd18gO5fmfvqd3WyohumtJgRoADZ4/s1600/size_960_16_9_kleber-bottari.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisuEUoSwyoOsr-5Zts5LAGZeBz7wIJA7V4IckCKeu-p4EM2cArvtaDY1c-6MN9OFg8eV13eCDG9CQSE1K7OmMN1Ynm2zP-Yy44-kPk6N47lRs14dtd18gO5fmfvqd3WyohumtJgRoADZ4/s1600/size_960_16_9_kleber-bottari.jpg" /></a></div>
<div style="background-color: white; border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><em style="border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Por Daniel Santos</em></span></div>
<div style="background-color: white; border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><em style="border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">O insensato não tem prazer no entendimento, senão em externar o seu interior.</em><br style="border-spacing: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;" /><span style="border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">(Provérbios 18.2)</span></span></div>
<div style="background-color: white; border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não é fácil discernir a verdadeira motivação de uma pessoa com respeito àquilo que faz, fala ou pensa. Na verdade, há situações em que nem mesmo a pessoa sabe porque fez o que fez. Esse provérbio apresenta uma excelente ferramenta para identificar insensatez ou tolice na atitude de alguém, a saber, o modo como valorizamos o ato de entender as coisas. Há duas ideias que são comparadas nesse provérbio: de um lado, o prazer no entendimento; do outro, o prazer em externar o seu interior. Externar o seu interior (literalmente, “tornar conhecido o seu coração”) pode ser entendido como um excesso de sinceridade ou de um desejo de colocar para fora aquilo que está no coração.</span></span></div>
<div style="background-color: white; border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">À primeira vista, parece não haver nada de errado com a atitude de ser demasiadamente sincero e transparente, não escondendo nada em seu coração. Entretanto, a sabedoria de Deus revelada nesse provérbio nos adverte que há maior benefício em buscar entender do que em revelar o que está no coração. Além disso, o provérbio classifica como insensato ou tolo aquele que prefere o excesso de sinceridade a laboriosa tarefa de entender o que se passa. A razão para tal preferência parece óbvia – colocar para fora aquilo que pensamos nos causa alívio; tentar entender o que se passa nos causa fadiga.</span></span></div>
<div style="background-color: white; border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Diante disso, não temos como fugir da conclusão de que o prazer em externar o seu interior estará invariavelmente associado com o ato de falar demais, postar demais, curtir demais, <em style="border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">blogar</em> demais. Todas essas coisas são formas de externar o seu interior e quem as pratica é considerado insensato pela ótica bíblica. Quando o prazer de uma pessoa está no entendimento, ela se torna mais seletiva quanto ao que irá externar. Eis alguns exemplos de externar o interior que procedem de uma pessoa que ama o entendimento: o louvor, a confissão, a súplica, a gratidão, etc. Todas essas manifestações são fruto de um processo prévio de reflexão e entendimento daquilo que se passa.</span></span></div>
<h5 style="background-color: white; border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; clear: both; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: normal; margin: 10px 0px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: small;">Aplicação</span></span></h5>
<div style="background-color: white; border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O alívio de ter colocado para fora o que se pensa não paga a vergonha de ser chamado de tolo. Você já considerou a possibilidade de que o seu desejo excessivo de externar o seu coração pode causar aflição no coração dos que ouvem? </span></span></div>
<div style="background-color: white; border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">***</span></span></div>
<div style="background-color: white; border-spacing: 0px; border: 0px; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant-numeric: inherit; line-height: inherit; margin-bottom: 15px; padding: 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Post original <a href="http://danielsantosjunior.com.br/o-prejuizo-da-sinceridade-excessiva/" target="_blank">aqui</a></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-6876692732705193482016-11-23T08:58:00.000-03:002016-11-23T08:58:15.145-03:00Os anjos pecaram com as mulheres em Gênesis 6? <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgka5QGRti7Xuv9E-4HntVLR0HV-5kno7kalTgXm4EnKeLZU7kXgmRHyVkUKI0iBL_M5pjwROWjdhnkkbfNt2jmp4W-7hZuK_G7PwVZpUMqbtsK33c_5WSj1acgYoD4u4qOvHaC_sbmGfs/s1600/Os-Filhos-de-Deus-e-as-Filhas-dos-Homens-de-G%25C3%25AAnesis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgka5QGRti7Xuv9E-4HntVLR0HV-5kno7kalTgXm4EnKeLZU7kXgmRHyVkUKI0iBL_M5pjwROWjdhnkkbfNt2jmp4W-7hZuK_G7PwVZpUMqbtsK33c_5WSj1acgYoD4u4qOvHaC_sbmGfs/s1600/Os-Filhos-de-Deus-e-as-Filhas-dos-Homens-de-G%25C3%25AAnesis.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15pt; text-align: center;">
<i><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por Leandro Lima</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Há algum tempo, tenho recebido diversos pedidos
para escrever algo a respeito deste tema, principalmente, porque muitos sabem
minha posição a respeito, e não poucos a acham estranha, sendo justo, portanto,
dar algumas explicações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A seguir, vou expor em poucas linhas o que entendo
desse assunto, porém, antes gostaria de fazer algumas ressalvas. Esse não é um
assunto essencial para a fé cristã ou reformada. Não é um assunto que se
deveria criar grandes polêmicas em cima dele, afinal, ninguém vai ganhar nada
(ou perder) se conseguir provar ou deixar de provar sua própria posição.
Portanto, os interessados deveriam apenas ler os argumentos desta ou daquela
posição, e reter o que é bom. Mesmo se achar que não há nada de bom para reter,
é um direito. Qualquer tipo de disputa, nesse sentido, acaba sendo prejudicial
à causa de Cristo, pois expõe nossas divisões entre os incrédulos, impedindo-os
de crer que Jesus é o enviado do Pai (Jo 17.21).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Uma vez que, efetivamente, acredito que </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">alguns </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">anjos caídos
se relacionaram com as mulheres em Gênesis 6, vou apenas expor meus argumentos
a seguir, sem me preocupar em expor a outra posição, a qual advoguei por
bastante tempo, mas hoje, não consigo mais defendê-la, por estar convencido de
que a evidência bíblica é majoritariamente contrária a ela.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Inicialmente, deve ser dito que a simples leitura
de Gênesis 6, não é suficiente para definir a posição:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">"</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas,</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">vendo os
filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si
mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">”.</span></i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> (Gn 6.1-2)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em si mesma, a passagem poderia ser aplicada
naturalmente à mistura de raças, ou seja, que os descendentes de Sete se
casaram com as descendentes de Caim. Porém, desde os tempos antigos, os rabinos
judeus tiveram dificuldades de aceitar essa posição, e um dos motivos era o
fato de apenas “homens" da descendência de Sete, se casar</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">e</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">m com
“mulheres" da descendência de Caim. Por que não vice e versa? Mas, claro,
isso não resolve a questão. Porém, os rabinos notaram que no Antigo Testamento,
em nenhum lugar o termo “filhos de Deus” é aplicado diretamente aos homens. Na
verdade, fora de Gênesis 6, o termo só aparece no livro de Jó e no Salmo 29.1.
No livro de Jó, ele claramente é aplicado aos anjos, entre os quais estava
Satanás: "</span><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Num dia em
que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio tamb</span></i><i><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span></i><i><span lang="DE" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">m Satan</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">á</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">s entre eles</span></i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">”. No Salmo 29.1, o termo pode se aplicar também
aos anjos reunidos em assembléia celeste, porém, é impossível ter certeza
disso, pois o texto não explica quem são esses “filhos de Deus”. De qualquer
modo, a única referência explícita no Antigo Testamento do termo é para anjos.
Além disso, os rabinos estranharam o resultados daquela união: “</span><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e
tamb</span></i><i><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">m depois, quando os filhos de Deus possu</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">í</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ram as filhas dos homens, as
quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade</span></i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">” (Gn 6.4). Esses gigantes ou "os nefilins” (</span><span dir="RTL" lang="HE" style="font-family: "arial unicode ms" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">הַנְּפִלִים</span><span dir="LTR"></span><span dir="LTR"></span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><span dir="LTR"></span><span dir="LTR"></span>), que é
o termo hebraico para “gigantes", parecem ser o resultado direto daqueles
casamentos impróprios. Provavelmente, o termo nefilim vem da raiz hebraica
“cair”, ou “caído”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Porém, como eu disse, até aqui, apesar de alguns
indícios interessantes, não se pode </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">fechar</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> a questão. Certamente alguém poderia dizer: o
simples fato dos rabinos judeus crerem que eram anjos não prova nada. É
verdade, eu diria, a menos que o Novo Testamento conceda apoio a essa
interpretação judaica. E o meu ponto é justamente esse: o Novo Testamento
confirma essa interpretação. Eu tentarei mostrar isso abaixo. Mas, antes,
precisaremos ver exatamente o que era que os judeus, especialmente os da
tradição apocalíptica, acreditavam. Há três livros judaicos que mencionam o
fato. O livro dos Jubileus, o Testamento dos Doze Patriarcas, e o Livro de
Enoque. Menções também aparecem no Documento de Damasco, no livro do
Eclesiástico, em 3Macabeus, e em fragmentos dos manuscritos do Mar Morto. Todos
foram escritos entres os séculos um e dois antes de Cristo. Esses livros
judaicos interpretam que anjos, chamados de guardiões, se relacionaram com as
mulheres, gerando gigantes demoníacos, os quais foram exterminados no dilúvio.
A questão é a seguinte: essa interpretação era amplamente conhecida nos dias de
Jesus e do Novo Testamento</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, como as provas documentais atestam</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">. Se ela
estivesse errada, o Novo Testamento deveria condená-la de alguma maneira.
Porém, não só o Novo Testamento não a condena, como a aprova, em pelo menos
quatro livros, que são as duas cartas de Pedro, a carta de Judas, e
indiretamente também no livro do Apocalipse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Todos esses livros mencionam “anjos em prisão” (1Pe 3.18-20, 2Pe 2.4, Jd
6, Ap 9). A questão é: de onde vem esse conceito de anjos em prisão que todos
esses textos mencionam? E a resposta única é: daqueles livros apócrifos
mencionados acima. Isso é algo literariamente comprovado. O autor da carta de
Judas cita explicitamente o livro de Primeira Enoque, que é o principal livro
da tradição apocalíptica judaica que defende o relacionamento dos anjos caídos
com as mulheres: “</span><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Quanto a
estes foi que tamb</span></i><i><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">m profetizou Enoque, o s</span></i><i><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">timo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas
mir</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">í</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ades, para exercer ju</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">í</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">zo contra todos e para fazer convictos todos os </span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">í</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">mpios, acerca de todas as
obras </span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">í</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">mpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes
que </span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">í</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">mpios pecadores proferiram contra ele</span></i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">” (Judas
14-15). Esse texto, que inclusive cita o nome de Enoque, está integralmente em
1Enoque 1.9: “</span><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ele vir</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">á </span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">com milhares
de Santos, para exercer o julgamento sobre o mundo inteiro e aniquilar todos os
malfeitores, reprimir toda carne pelas m</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ás a</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">çõ</span></i><i><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">es t</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ão
iniquamente perpetradas e pelas palavras arrogantes que os pecadores
insolentemente proferiram contra Ele</span></i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">”. </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Apesar dos esforço de alguns intérpretes de
dissociar os dois textos, u</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ma olhada nos dois textos gregos
mostra que Judas citou, embora de forma </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">relativamente </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">livre, o texto do livro de </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Enoque. Mesmo que você não leia grego, pode ver a
semelhança das palavras correspondentes entre os dois textos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1) Judas 14-15: </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ἰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">δο</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὺ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">λθεν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κύριος</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἁ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">γίαις</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> μυριάσιν α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, <sup>15 </sup>ποι</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῆ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σαι</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κρίσιν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κατ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">πάντων</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κα</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">λέγξαι</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><sup><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">⸂</span></sup><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">πάντας το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὺ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σεβε</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῖ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><sup><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">⸃</span></sup><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> περ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">πάντων</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἔ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ργων</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σεβείας</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὧ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἠ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σέβησαν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> κα</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> περ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">πάντων</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> σκληρ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὧ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">λάλησαν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> κατ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ʼ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἁ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">μαρτωλο</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σεβε</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῖ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">2) 1 En 1.9: </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ὅ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τι</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἔ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ρχεται</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὺ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τα</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῖ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> μυριάσιν</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> [</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κα</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῖ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">] </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἁ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">γίοις</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, ποι</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῆ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σαι</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κρίσιν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κατ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">πάντων</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κα</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">πολέσαι</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> πάντας
το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὺ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σεβε</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῖ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, κα</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> (</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">)</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">λέγξαι</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> π</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ᾶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σαν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σάρκα</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> περ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">πάντων</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἔ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ργων</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῆ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σεβείας</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὧ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἠ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σέβησαν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κα</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> σκληρ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὧ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">λάλησαν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> λόγων κατ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ʼ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἁ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">μαρτωλο</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σεβε</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῖ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">É inútil tentar fechar os olhos para essa evidência. Judas citou mesmo o
livro apócrifo de 1Enoque. E, praticamente, todos os judeus </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">dos tempos em que o Novo Testamento foi escrito, </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">conheciam </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">aquele </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">livro. Então, preste atenção: Judas claramente conhece o Livro de </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Enoque, pois
o está citando literalmente, e o tal livro fala do relacionamento dos anjos com
as mulheres</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, então, o</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> que Judas tem a dizer a respeito? Não seria a excelente ocasião
para desmentir essa tão conhecida interpretação judaica, e colocar um fim a
esse equívoco de uma vez por todas?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas ele faz o contrário. Ele menciona o pecado dos anjos e cita
novamente o Livro de Enoque diversas vezes para confirmar isso:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">"</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">5 Quero,
pois, lembrar-vos, embora j</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">á </span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">estejais cientes de tudo uma vez por todas, que
o Senhor, tendo libertado um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu,
depois, os que não creram; 6 e a anjos, os que não guardaram o seu estado
original, mas abandonaram o seu pr</span></i><i><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ó</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">prio domic</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">í</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">lio, ele tem guardado sob trevas, em algemas
eternas, para o ju</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">í</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">zo do grande Dia; 7 como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas,
que, havendo-se entregado </span></i><i><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">à </span></i><i><span lang="IT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">prostitui</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ção como aqueles, seguindo ap</span></i><i><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ó</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">s outra carne, são postas para exemplo do fogo
eterno, sofrendo puniçã</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">o”. </span></i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">(Judas 5-7).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Veja que ele está citando três maus exemplos no texto, de atitudes
condenáveis</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, lá do passado</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">. O exemplo da geração que saiu do Egito, o exemplo dos anjos, e o
exemplo de Sodoma e Gomorra. Antes de entrar especificamente nos termos
aplicados aos anjos, veja que ele diz algo interessante ao mencionar o pecado
de Sodoma e Gomorra: “<i>que, havendo-se entregado à prostituição como aqueles, </i></span><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">seguindo ap</span></i><i><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ó</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">s outra carne</span></i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">”. Quem são
esses “aqueles” que se entregaram à prostituição em termos semelhantes ao “ir
após outra carne” de Sodoma e Gomorra? Ora, ele só mencionou os dois exemplos
antes, o exemplo da geração que saiu do Egito, e o exemplo dos anjos que
pecaram. Então, precisa ser um desses dois grupos. “Aqueles" é um pronome
demonstrativo adjetival masculino</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> plural</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">. Nesse sentido, realmente poderia ser aplicado a
qualquer dos dois grupos anteriores, apesar de fazer mais sentido referir-se ao
grupo mais próximo já mencionado, que é exatamente o grupo dos anjos. </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> note
que o pecado da geração do Egito foi explicitamente mencionado acima:
“incredulidade”. Eles não creram que Deus poderia dar a terra de Canaã, pois
ficaram com medo dos povos que moravam lá. O pecado da geração do Egito não tem
relação com “prostituição" e “ir após outra carne”, pois o próprio Judas
di</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">sse </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">que foi incredulidade, e o Pentateuco confirma isso. Alguns argumentam
que quando Moisés estava no Sinai, o povo lá embaixo se entregou à
prostituição. Isso é verdade, porém, isso não os impediu de entrar em Canaã,
pois Deus perdoou o pecado do povo. Eles não entraram em Canaã porque ficaram
com medo do relato dos espias. Foram incrédulos. E por causa disso, toda aquela
geração morreu no deserto. Somente Josué e Calebe entraram na terra. </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Então, o pecado da geração que saiu do Egito não
um "ir após outra carne", mas falta de fé. </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Por outro lado, o pecado dos anjos, ele não mencionou explicitamente.
Portanto, logicamente e exegeticamente, quando ele diz que “aqueles” se
prostituíram e foram após outra carne, ele está falando dos anjos</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, e explicando o pecado deles</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">. O pecado do homossexualismo de Sodoma foi </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">de fato </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">um “ir após
outra carne”, pois foi algo contrário à natureza dos homens. Do mesmo modo, o
pecado dos anjos com as mulheres foi algo contrário à natureza angélica</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, uma espécie também de "ir após outra carne"</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Esse pecado dos anjos é justamente o pecado que o Livro de Enoque
menciona</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, o</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> livro que Judas </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">está </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">cita</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ndo</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> literalmente. Na verdade, e agora avançamos
ainda mais nessa compreensão, cada uma das palavras usadas por Judas para
descrever a transgressão dos anjo</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">s</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> no verso 6 são encontradas no Livro de
Enoque. Abaixo destaco as principais palavras e os temas correspondentes que
aparecem no Livro de Enoque, tanto em português quanto em grego:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">3) Judas 6 - <sup> </sup></span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">e a anjos, os que </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">n</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ão guardaram o seu estado
original</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">mas abandonaram o seu pr</span><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ó</span><span lang="IT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">prio </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">domicí</span><span lang="DE" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">lio</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, ele tem guardado sob trevas, em algemas
eternas, para o ju</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ízo</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> do grande Dia</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> — </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">γγέλους</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> τε το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὺ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">μ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὴ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τηρήσαντας</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὴ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἑ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">αυτ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ρχ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὴ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">λλ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">πολιπόντας</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὸ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἴ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">διον</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> ο</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κητήριον</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> ε</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> κρίσιν μεγάλης </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἡ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">μέρας</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> δεσμο</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῖ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ϊδίοις</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὑ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">π</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὸ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ζόφον</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τετήρηκεν</span><span lang="DE" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">·</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">4) 1 En 10.12: (amarra</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">-os por sete gerações nos vales da terra, </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">at</span><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">o dia do seu julgamento, at</span><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">o dia do Ju</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">í</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">zo Final!</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">) — δ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῆ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σον</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὺ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἑ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">βδομήκοντα</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">γενε</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ε</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">νάπας</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῆ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">γ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῆ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">μέχρι</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἡ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">μέρας</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κρίσεως</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κα</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">συντελεσμ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ο</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἕ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ως</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τελεσθ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῇ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὸ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κρίμα</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἰῶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">νος</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ώνων</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 37.65pt; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify; text-indent: -19.65pt;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">5) 1 En
12.4 (</span><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Escriba da Justi</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ça, vai e anuncia aos Guardiões do c</span><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">u que perderam as alturas do para</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">íso</span><span lang="IT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> e </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">os lugares santos e eternos</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">) — “</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὁ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">γραμματε</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὺ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῆ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">δικαιοσύνης</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Πορεύου</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κα</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ε</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἰ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">π</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὲ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῖ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἐ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">γρηγόροις</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ο</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ρανο</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ο</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἵ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τινες</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">πολιπόντες</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὸ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ο</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ραν</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὸ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὸ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὑ</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ψηλόν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">6) 1 En 14.5: (</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Daqui por diante nunca mais havereis de subir ao
c</span><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">u; mas foi determinado que sejais acorrentados aqui
na terra por todos os tempos</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">) <sup>——</sup> *</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἵ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">να</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">μηκέτι</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ε</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὸ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ο</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ραν</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὸ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ναβ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῆ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τε</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">π</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">πάντας</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὺ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἰῶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">νας</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κα</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> *</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῖ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> δεσμο</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῖ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῆ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">γ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῆ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ρρέθη</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> δ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῆ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">σαι</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὑ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">μ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ᾶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ε</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">πάσας</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">γενε</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ς</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἰῶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">νος”</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">7) 1 En 15.3 </span><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">(Por que motivo </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">abandonastes o alto do c</span><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">u</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, santo e eterno) </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">— “δι</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τί</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἀ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">πελίπετε</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὸ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ο</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ραν</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὸ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὸ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὑ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ψηλ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὸ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὸ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἅ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">γιον</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἰῶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">νος”</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 36.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">8) 1 En 15.7 </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">(Por isso eu nã</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">o criei para
v</span><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ó</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">s mulheres, pois os esp</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">í</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ritos do c</span><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">u possuem no c</span><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">u </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">a sua morada</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">) — “κα</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">δι</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ο</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">κ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ποίησα</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὑ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">μ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῖ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">θηλείας·</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὰ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">πνεύμα</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">(</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τα</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">) </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">το</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ο</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ρανο</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῦ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῷ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ο</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ραν</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῷ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ἡ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> κατοίκησις α</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ὐ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">τ</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ῶ</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ν”</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ou seja, claramente o conceito de anjos que abandonaram sua morada
celeste, e agora estão aprisionados,</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> por terem pecado,</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> é um conceito explícito do
Livro de Enoque. Neste livro, é defendido abertamente que esse pecado foi o
relacionamento deles com as mulheres</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> em Gênesis 6</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">. Novamente deve ser dito</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, s</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">e Judas
entendesse que isso estava errado, </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">uma vez que citou</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> o</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> referido</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> livro, ele tinha a obrigação de esclarecer
seus leitores de que aquela história era falsa. Mas, não apenas ele não faz
isso, como claramente confirma a história</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">!</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Isso não significa que Judas considerasse o livro de Primeira Enoque
inspirado, nem que tudo o que está escrito no referido livro seja verdade, mas
deve ser entendido que aquela parte do livro de Enoque era verdade porque é
verdade de Deus, independente da fonte. Se alguém disser que, então, Judas
citou uma mentira, pois a frase é do falso Enoque e não do verdadeiro, em
resposta podemos dizer que a frase talvez seja do Enoque verdadeiro, mas que
foi preservada </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">até ser
escrita </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">no livro de </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Enoque
através da tradição oral. De qualquer modo, temos um autor do Novo Testamento,
inspirado pelo Espírito Santo, confirmando essa parte do ensino do Livro de
Enoque. Precisamos aceitar, portanto, que essa parte é verdadeira</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, ou rejeitarmos a carta de Judas</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Na verdade, a própria estrutura que Judas usa, de citar os três exemplos
do passado, ou seja, geração do Egito, geração de Sodoma, e anjos do dilúvio,
segue um padrão que pode ser encontrado em vários outros livros (</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Cairo Damascus (CD</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">–</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A Col. ii:13)</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">; </span><span lang="IT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Eclesi</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">á</span><span lang="IT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">stico 16.7-10</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, 3Mac
2.4-7, Testamento de Naftali 3.4–5, </span><span lang="NL" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">m. Sanhedrin 10:3</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">). E nesses livros, reconhece-se que o pecado dos
anjos é o relacionamento com as mulheres. Como Judas poderia usar a mesma estrutura
amplamente conhecida pelos judeus se quisesse provar algo diferente, sem
mostrar que estava querendo provar algo diferente?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Mas não adiantaria tirar Judas do Cânon. </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O Apóstolo Pedro confirma o ensinamento de Judas e do Livro de Enoque sobre
anjos em prisão também usando termos do livro de Enoque, e ainda por cima
parece ligar o fato diretamente com o dilúvio: "</span><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram,
antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas,
reservando-os para ju</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">í</span></i><i><span lang="IT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">zo; e n</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ão poupou o mundo antigo, mas preservou a No</span></i><i><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, pregador da justiça, e mais sete pessoas, quando fez vir o dil</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ú</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">vio sobre o mundo de</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">í</span></i><i><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">mpios</span></i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">” (2Pe 2.4-5). Quando o autor diz que Deus “não poupou aqueles anjos”,
ele está fazendo uma menção direta ao fato de que, apesar daqueles anjos terem
pedido clemência e misericórdia no referido livro, Deus não os poupou e os
aprisionou no abismo</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">. Veja essa
parte daquele livro</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">: "</span><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Enoque, tu, o Escriba da Justiça, vai e anuncia aos Guardiões do c</span></i><i><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">u que perderam as alturas do para</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">í</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">so e os lugares santos e eternos, que se
corromperam com mulheres </span></i><i><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">à </span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">moda dos
homens, que se casaram com elas, produzindo assim grande desgraça sobre a
terra; anuncia-lhes: `Não encontrareis nem paz nem perdão'. Da mesma forma como
se alegram com seus filhos, presenciarã</span></i><i><span lang="ES-TRAD" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">o tamb</span></i><i><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">m o massacre dos seus queridos, e suspirarão com a sua desgraça. Eles
suplicarão sem cessar, mas não obterão nem clem</span></i><i><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ê</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ncia nem paz!</span></i><span lang="RU" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">" </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">(1Enoque
12). Várias vezes no livro, é mencionado que Deus não concederia clemência e
que eles seriam aprisionados em abismos de trevas.</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E na primeira carta, Pedro
mencionou explicitamente que os “espíritos em prisão” foram aqueles que pecaram
nos dias do dilúvio: "</span><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">no qual tamb</span></i><i><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">m foi e pregou aos esp</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">í</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">ritos em prisão, os quais,
noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos
dias de No</span></i><i><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, enquanto se preparava a arca, na qual poucos,
a saber, oito pessoas, foram salvos, atrav</span></i><i><span lang="FR" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">é</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">s da</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">á</span></i><i><span lang="IT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">gua</span></i><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">” (1Pe 3.19-20). O texto
está dizendo que Jesus, após sua ressurreição, no poder do Espírito, foi até
esse lugar de prisão, e proclamou sua vitória sobre aqueles espíritos que,
noutro tempo, ou seja, no passado, foram desobedientes, nos dias de Noé</span><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref1"></a><a href="file:///C:/Users/fiso85/Desktop/o%20pecado%20dos%20anjos.docx#_ftn1" title=""><sup><span style="border: none 1.0pt; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm; text-decoration: none;">[1]</span></sup></a><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">. E após fazer isso, ele subiu
ao céu, deixando os principados e potestades debaixo de seus pés (1Pe 3.22).
Isso fecha o cerco bíblico em torno do tema. O Novo Testamento está abertamente
apoiando a ideia de que o pecado dos anjos em Gênesis 6 foi o de se relacionar
com as mulheres. Não é sem motivo que, atualmente, a esmagadora maioria dos
comentaristas bíblicos sérios e conservadores</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, que escreveram comentários</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> dos livros de Judas e
Pedro, para as mais conceituadas séries de comentários bíblicos atuais, não
hesitam em defender isso explicitamente. Exemplos são:</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">SCHREINER</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, T. R. (2003). </span><i><span lang="DE" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1, 2 Peter, Jude</span></i><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> (Vol. 37, p. 336). Nashville: Broadman & Holman Publishers.</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">DAVIDS</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, P. H. (2006). </span><i><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">The letters of 2 Peter and Jude</span></i><span lang="NL" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> (p. 49). Grand Rapids, MI: William B.
Eerdmans Pub. Co.</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">BAUCKHAM</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, R. J. (1998). </span><i><span lang="DE" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">2 Peter, Jude</span></i><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> (Vol. 50, p. 52). Dallas: Word, Incorporated.</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">KELLY, J. N. D. (1969). The
Epistles of Peter and of Jude (p. 256). London: Continuum.</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Em último lugar, é preciso
notar que o único argumento efetivo usado contra a ideia é o que Jesus disse em
Lucas </span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">20:35</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">-36</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">"</span><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">mas os que são havidos por
dignos de alcançar a era vindoura e a ressurreição dentre os mortos não casam,
nem se dão em casamento</span></i><i><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">.</span></i><i><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Pois não podem mais morrer,
porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreiçã</span></i><i><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">o</span></i><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">”</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">.</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Note que Jesus está
falando do futuro, quando os crentes ressuscitarem, e mesmo tendo corpos, não
se casarão mais. A questão, entretanto, não parece ser a impossibilidade de que
isso aconteça, mas o fato de que Deus decidiu que isso não deve acontecer.</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Assim, como nós hoje podemos nos casar,
mas no futuro não poderemos mais, aqueles anjos</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> do passado desobedeceram, e fizeram
aquilo que não </span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">devia</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> ser feito</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, e a partir de então, não podem mais fazer</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">.</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Essa passagem,
portanto, ao contrário de contradizer o assunto, até mesmo o reforça, pois
chama os crentes ressuscitados de “iguais aos anjos, filhos de Deus”</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">, o título dado a eles em Jó e em Gn 6</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">.</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Sobre a pergunta a respeito
de, se aquele pecado representa a queda original dos anjos, e, portanto, ela não
teria acontecido em Gênesis 3, deve ser notado que apenas Satanás é mencionado
em Gênesis 3, e nenhum outro anjo. De qualquer modo, entendo que o pecado dos
anjos no tempo do dilúvio não foi a queda original dos anjos, mas o
aprofundamento da mesma, por parte de</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> alguns</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> anjos
que já estavam seguindo Satanás em sua rebelião.</span><span lang="PT" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Somente esses anjos foram aprisionados.</span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> Satanás mesmo, não
participou do pecado em Gn 6. Sobre se isso ainda pode acontecer hoje, a
resposta é: não. Deus lançou todos aqueles anjos no tártaro (2Pe 2.4), e
certamente estabeleceu uma proibição que impossibilita os anjos de fazerem isso
outra vez.</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Não cabe aqui especular
qual foi a forma utilizada, se eles assumiram formas humanas, ou se possuíram
homens. Não temos nenhuma informação na Bíblia sobre como isso se deu, mas
sabemos que anjos podiam comer e exercer atividades físicas próprias de um
homem (Gn 18.7-8, Hb 13.2).</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">E, por fim, é interessante
lembrar que, aquilo que aqueles anjos caídos tentaram realizar, ou seja, unir a
natureza angélica à natureza humana, e que foi considerado abominável por Deus,
o próprio Jesus realizou de uma maneira sublime e santa: ele uniu a própria
natureza divina à natureza humana, tornando-se “Deus-homem”. Por isso, talvez,
após sua ressurreição, com o corpo glorificado, ele tenha ido aquele lugar de
prisão anunciar sua vitória sobre aqueles antigos anjos caídos.</span><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt;">
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">
</span><br />
<hr align="left" size="0" width="33%" />
<span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; text-align: justify;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn1"></a><a href="file:///C:/Users/fiso85/Desktop/o%20pecado%20dos%20anjos.docx#_ftnref1" title=""><sup><span style="border: none 1.0pt; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; padding: 0cm; text-decoration: none;">[1]</span></sup></a><span style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A interpretação de que
Jesus pregou em espírito, através de Noé, é forçada no texto. A estrutura
temporal da passagem não deixa dúvidas. Toda ela se desenvolve a partir dos
três grandes eventos redentivos realizados por Cristo: morte, ressurreição e
ascensão. Ele morreu na carne, mas foi vivificado em espírito, ou seja
ressuscitou (v. 18). Então, foi e pregou aos espíritos em prisão (v. 19). E
após isso, subiu ao céu na ascensão (v. 22). Os versos 20 e 21 são uma
digressão temporal, uma explicação do pecado daqueles espíritos em prisão, o
qual se deu nos dias de Noé. As marcações temporais da passagem, portanto, não
permitem outra interpretação.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">***</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 15.0pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Fonte original <a href="http://www.ipsantoamaro.com.br/artigos/os-anjos-pecaram-com-as-mulheres-em-genesis-6.html" target="_blank">aqui</a> </span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-699480112044973517.post-50290006081275075642016-11-21T08:07:00.000-03:002016-11-21T08:07:41.233-03:00Cinco Razões Para Abraçar a Eleição Incondicional<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibOW8kGD8XZxG3mSIpclafz52G7fcRTkj4g7_gLF0tzcfi56jbX_tLk-iyS98CyQ9kw2WJZBpkonoZIt7YjyICBrD4idGWWnyUWQKRKKZC8lfSiLvcwHskmp9c7T6Mti9SPvg2vYcyN0E/s1600/tulips-yellow-flowers-red-splendor-1730325-480x320.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibOW8kGD8XZxG3mSIpclafz52G7fcRTkj4g7_gLF0tzcfi56jbX_tLk-iyS98CyQ9kw2WJZBpkonoZIt7YjyICBrD4idGWWnyUWQKRKKZC8lfSiLvcwHskmp9c7T6Mti9SPvg2vYcyN0E/s1600/tulips-yellow-flowers-red-splendor-1730325-480x320.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><i>Por John Piper</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Eu uso o termo <i><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">abraçar</span></i> porque
a eleição incondicional não é apenas verdadeira, mas também preciosa.
Obviamente, ela não pode ser preciosa se não for verdadeira. Portanto, este é o
motivo principal pelo qual a abraçamos. Mas vamos começar com uma definição:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<i><span style="border: none 1.0pt; color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; padding: 0cm;">Eleição incondicional é a livre escolha de Deus
antes da criação, não baseada em conhecimento prévio da fé, pela qual ele
concederá fé e arrependimento a traidores, perdoando-os e adotando-os em sua
eterna família de alegria.</span></i><span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 9.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 24.0pt; mso-outline-level: 4; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; text-transform: uppercase;">1. NÓS ABRAÇAMOS A ELEIÇÃO INCONDICIONAL PORQUE ELA
É VERDADEIRA.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Todas
as minhas objeções à eleição incondicional vieram abaixo quando eu não
conseguia mais sustentar minha argumentação sobre Romanos 9. O capítulo começa
com a disposição de Paulo em ser amaldiçoado e separado de Cristo por amor aos
seus compatriotas judeus incrédulos (verso 3). Isto implica que alguns judeus
estão perecendo. E faz surgir a questão da promessa de Deus aos judeus. Falhou
a promessa? Paulo responde: "não pensemos que a palavra de Deus haja
falhado" (verso 6). Por que não?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Porque
"nem todos os de Israel são, de fato, israelitas" (verso 6). Em
outras palavras, o propósito de Deus não era inocentar cada pessoa de Israel
individualmente. Era, ao invés disso, um propósito de eleição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Então, para ilustrar a ideia da eleição
incondicional de Deus, Paulo usa a analogia de Jacó e Esaú: "E ainda não
eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o <i><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">propósito de Deus, quanto à eleição</span></i>, prevalecesse, não
por obras, mas por aquele que chama), já fora dito a ela [Rebeca]: O mais velho
será servo do mais moço" (versos 11 e 12).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em
outras palavras, o propósito original de Deus em escolher para si indivíduos
dentre Israel (e todas as nações! Apocalipse 5:9) não estava baseado em nenhuma
condição que eles pudessem satisfazer. Foi uma eleição incondicional. E,
portanto, ele diz: "Terei misericórdia de quem me aprouver ter
misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão" (verso
15; veja os versos 16-18 e Romanos 11:5-7).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Jesus
confirma este ensinamento: "Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim;
e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora" (João 6:37). Achegar-se
a Jesus não é uma condição que satisfazemos para nos qualificar à eleição. É o
resultado da eleição. O Pai escolheu suas ovelhas. Elas lhe pertencem. E ele as
dá ao seu Filho. É por este motivo que elas vêm. "Ninguém poderá vir a
mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido" (João 6:65). "Não fostes
vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros"
(João 15:16; veja também João 17:2, 6, 9 e Gálatas 1:15).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No livro de Atos, por que alguns creram e outros
não? A resposta de Lucas é a eleição: "e creram todos os que haviam sido
destinados para a vida eterna" (Atos 13:48). Esta "destinação" —
esta eleição — não foi <i><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">baseada</span></i> numa fé
prevista, mas foi a <i><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">causa</span></i> da fé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em
Efésios 1 Paulo diz: "[Deus] nos escolheu nele [Cristo] antes da fundação
do mundo... nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados
segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua
vontade" (Efésios 1:4, 11). É o "conselho da vontade de Deus"
que é eternamente decisivo nesta questão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O que <i><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">você</span></i> dirá para
Deus no julgamento final se ele te perguntar: "Porque você creu no meu
Filho enquanto outros não creram?" Você não responderá: "Porque eu
sou mais inteligente." Não. Certamente você dirá: "Por causa da tua
graça. Se não tivesses me escolhido, eu teria sido deixado espiritualmente
morto, indiferente e culpado."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 9.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 24.0pt; mso-outline-level: 4; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; text-transform: uppercase;">2. NÓS ABRAÇAMOS A ELEIÇÃO INCONDICIONAL PORQUE
DEUS DESIGNOU-A PARA NOS FAZER DESTEMIDOS NA PROCLAMAÇÃO DE SUA GRAÇA NUM MUNDO
HOSTIL.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"Se Deus é por nós, quem será contra nós? . .
. Quem intentará acusação contra os <i><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">eleitos de Deus</span></i>?"
(Romanos 8:31, 33).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 9.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 24.0pt; mso-outline-level: 4; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; text-transform: uppercase;">3. NÓS ABRAÇAMOS A ELEIÇÃO INCONDICIONAL PORQUE
DEUS DESIGNOU-A PARA NOS TORNAR HUMILDES.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"Deus
escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios . . . a fim de
que ninguém se vanglorie na presença de Deus . . . Aquele que se gloria,
glorie-se no Senhor" (1 Coríntios 1:27, 29, 31).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 9.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 24.0pt; mso-outline-level: 4; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; text-transform: uppercase;">4. NÓS ABRAÇAMOS A ELEIÇÃO INCONDICIONAL PORQUE
DEUS A FEZ COMO UM PODEROSO IMPULSO MORAL À COMPAIXÃO, BONDADE E PERDÃO.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"Revesti-vos, pois, como <i><span style="border: none windowtext 1.0pt; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">eleitos</span></i> de Deus, santos e amados, de ternos afetos
de misericórdia, de bondade . . . perdoai-vos mutuamente" (Colossenses
3:12-13). Ninguém que já tenha visto ou provado verdadeiramente sua eleição não
é movido por ela para se tornar bondoso, paciente e tolerante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 9.6pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 24.0pt; mso-outline-level: 4; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b><span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; text-transform: uppercase;">5. NÓS ABRAÇAMOS A ELEIÇÃO INCONDICIONAL PORQUE ELA
É UM PODEROSO INCENTIVO EM NOSSO EVANGELISMO PARA AJUDAR OS INCRÉDULOS QUE SÃO
GRANDES PECADORES A NÃO SE DESESPERAREM.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando
você oferece Cristo livremente a todos os incrédulos, suponha que alguém lhe
diga: "eu tenho pecado terrivelmente. Deus jamais escolheria me
salvar." A coisa mais consoladora que você pode dizer é: Você percebe que
Deus escolheu antes da fundação do mundo aqueles a quem ele irá salvar? E ele o
fez sem basear-se em absolutamente nada em você. Antes que você nascesse ou
tivesse feito qualquer coisa boa ou má, Deus escolheu te salvar ou não.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Portanto,
não ouse encarar a Deus e dizer-lhe das qualificações que você não tem para ser
escolhido. Não houve qualificações para ser escolhido. "O que, então, eu
devo fazer?", ele pergunta. "Crê no Senhor Jesus e serás salvo"
(Atos 16:31). É assim que você começa a "confirmar a vossa vocação e
eleição" (2 Pedro 1:10). Se você abraçar o Salvador, você confirmará ser
um eleito, e você será salvo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , sans-serif;">***</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 16.8pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #333333; font-family: "verdana" , sans-serif;">Fonte: <a href="http://www.desiringgod.org/articles/five-reasons-to-embrace-unconditional-election?lang=pt" target="_blank">Desiring God</a> </span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0