Jesus afirmou o seguinte sobre o motivo de o divórcio ter sido permitido entre o povo de Deus:
"Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio" (Mateus 19:8).
O que é "dureza de coração"? Essa expressão traduz uma única palavra grega: σκληροκαρδία, que, denota “a persistente não receptividade à declaração da vontade salvífica de Deus” (TDNT Dictionary in BIBLEWORKS 9.0). A “dureza de coração" é a condição do homem egocêntrico que se fecha diante de Deus, das Suas ofertas e exigências, e também diante do seu próximo. O que Jesus está dizendo, é que o divórcio, no meio do povo da Aliança, surgiu por causa da obstinação dos israelitas. O divórcio não é causado, em última instância, por imoralidade ou adultério. O divórcio é provocado, no final das contas, pela dureza de coração. O adultério é um pecado terrível. É análogo à idolatria. É abominável diante do Senhor. Ainda assim, é a dureza de coração que, nesta passagem, é censurada pelo Senhor.
Pensando a respeito desta afirmação chego à conclusão de que dureza de coração é o princípio motivador de todos os casos de divórcio. A dureza de coração está envolvida em todos os casais separados e em todos os lares desfeitos.
Da parte do ofensor, a dureza de coração pode se manifestar através da recusa em confessar o pecado, pedir perdão e abandonar o pecado. Nesse caso, o coração se encontra petrificado pela imoralidade, pelo adultério, pelo desprezo e pelo desamor.
Da parte do ofendido, a dureza de coração se manifesta através da indisposição em estabelecer um diálogo e uma prestação de contas pelo pecado do ofensor e também por meio da indisposição em perdoar e restaurar o relacionamento. Nesse sentido, é óbvio que alguém que não perdoa de modo algum é alguém de coração duro. No entanto, a dureza de coração em relação ao perdão também se mostra de uma forma mais sutil. Às vezes a parte ofendida afirma que se dispõe a perdoar. Porém, ela estabelece condições que não estão nas Sagradas Escrituras. Aqui a dureza de coração aparece de modo diferente, é verdade, mas ela está lá, motivando as ações e os pensamentos do ofendido.
A dureza de coração também aparece em casos de divórcio que não têm o adultério como elemento envolvido. Por exemplo, um casal que fala em divórcio por incompatibilidade, na verdade, demonstra dureza de coração, pois a Palavra de Deus fala de não buscar cada um o que é propriamente seu (Filipenses 2.4). Porém, a dureza de coração é o que faz com que nenhuma das partes ceda.
Precisamos afirmar que as palavras de Jesus não foram um elogio dirigido à dureza de coração. Muito pelo contrário! Elas foram uma séria condenação!
Dureza de coração é pecado. Não agrada a Deus. É reprovada pela Escritura. É obra da carne. Facilmente aceitamos que adúlteros, homossexuais, assassinos e outros pecadores impenitentes e que não se arrependem da sua maldade serão condenados. No entanto, no que diz respeito à dureza de coração, seguramente, também podemos aplicar o princípio de Jesus, em Lucas 13.3,5: "se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis".
O que é "dureza de coração"? Essa expressão traduz uma única palavra grega: σκληροκαρδία, que, denota “a persistente não receptividade à declaração da vontade salvífica de Deus” (TDNT Dictionary in BIBLEWORKS 9.0). A “dureza de coração" é a condição do homem egocêntrico que se fecha diante de Deus, das Suas ofertas e exigências, e também diante do seu próximo. O que Jesus está dizendo, é que o divórcio, no meio do povo da Aliança, surgiu por causa da obstinação dos israelitas. O divórcio não é causado, em última instância, por imoralidade ou adultério. O divórcio é provocado, no final das contas, pela dureza de coração. O adultério é um pecado terrível. É análogo à idolatria. É abominável diante do Senhor. Ainda assim, é a dureza de coração que, nesta passagem, é censurada pelo Senhor.
Pensando a respeito desta afirmação chego à conclusão de que dureza de coração é o princípio motivador de todos os casos de divórcio. A dureza de coração está envolvida em todos os casais separados e em todos os lares desfeitos.
Da parte do ofensor, a dureza de coração pode se manifestar através da recusa em confessar o pecado, pedir perdão e abandonar o pecado. Nesse caso, o coração se encontra petrificado pela imoralidade, pelo adultério, pelo desprezo e pelo desamor.
Da parte do ofendido, a dureza de coração se manifesta através da indisposição em estabelecer um diálogo e uma prestação de contas pelo pecado do ofensor e também por meio da indisposição em perdoar e restaurar o relacionamento. Nesse sentido, é óbvio que alguém que não perdoa de modo algum é alguém de coração duro. No entanto, a dureza de coração em relação ao perdão também se mostra de uma forma mais sutil. Às vezes a parte ofendida afirma que se dispõe a perdoar. Porém, ela estabelece condições que não estão nas Sagradas Escrituras. Aqui a dureza de coração aparece de modo diferente, é verdade, mas ela está lá, motivando as ações e os pensamentos do ofendido.
A dureza de coração também aparece em casos de divórcio que não têm o adultério como elemento envolvido. Por exemplo, um casal que fala em divórcio por incompatibilidade, na verdade, demonstra dureza de coração, pois a Palavra de Deus fala de não buscar cada um o que é propriamente seu (Filipenses 2.4). Porém, a dureza de coração é o que faz com que nenhuma das partes ceda.
Precisamos afirmar que as palavras de Jesus não foram um elogio dirigido à dureza de coração. Muito pelo contrário! Elas foram uma séria condenação!
Dureza de coração é pecado. Não agrada a Deus. É reprovada pela Escritura. É obra da carne. Facilmente aceitamos que adúlteros, homossexuais, assassinos e outros pecadores impenitentes e que não se arrependem da sua maldade serão condenados. No entanto, no que diz respeito à dureza de coração, seguramente, também podemos aplicar o princípio de Jesus, em Lucas 13.3,5: "se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis".
Que o Senhor nos ajude a pensar a respeito do estado do nosso próprio coração! Que ele nos conduza ao arrependimento! Que ele nos ensine a perdoar de forma bíblica!
SOLI DEO GLORIA!
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Fonte: Facebook do autor
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