Vamos
as indicações!
Hugo Wagner indica Vocação Perigosa
Paul
Tripp é escritor profícuo, palestrante e principalmente pastor, e isso, o
respalda para falar do assunto. Esse livro me surpreendeu! De forma prática e
clara o autor trata de temas relevantes e reais da vida do pastor. Ele nos leva
a fazer um autoexame constantemente de acordo com a progressão da leitura. O
livro nos ajuda a olharmos pra nós mesmos, para o nosso coração a partir das
Escrituras e identificarmos os nossos pecados. O mesmo nos confronta a todo
instante, nos deixando desconfortáveis diante da exposição das nossas falhas e
limitações. São momentos de autorreflexão que nos incentivam humildemente à
mudanças. O mesmo trabalha temas diversos sobre a vida e ministério pastoral,
sempre de forma expositiva; Ele Trata das nossas guerras, dos nossos medos e
temores, de mentes brilhantes quanto à teologia, mas corações doentes, de uma
identidade que precisa ser achada e tratada pelo espelho da Palavra, da Gloria
própria que precisa ser eliminada, da pregação centrada em nós mesmo e de
perigos diversos quê assolam o ministério pastoral. Esse livro me fez ver, a
necessidade que temos de sermos pastoreados, como diz o autor: “que possamos
desativar o nosso advogado interior, o eu, abrindo o coração para ser tratado”.
Samuel Alves indica Coração de Pastor
Gostaria
de indicar este livro do John Sittema. Uma obra que aponta para os desafios que
surgem no seio da igreja e como um presbítero deve agir. Esta valiosa
literatura nos mostra a responsabilidade pastoral do presbítero e nos leva
refletir sobre o resgate de uma liderança bíblica em nossas igrejas locais.
Um
livro importante que levanta uma reflexão e uma discussão salutar e profunda
sobre o pastorado como um exercício de teologia pública não apenas numa visão
reducionista do termo como restringindo-o a uma teologia cultural, mas, um
exercício teológico de atuação pública na pregação, visitação, aconselhamento
pastoral e demais atividades relacionadas ao ministério da Palavra; como
atuante na esfera pública não num âmbito rasteiro, mas, amplo, largo, profundo
e denso. O livro é uma leitura importante para pastores e seminaristas que
desejam frutificar em seu serviço a Deus com uma teologia sólida e pastoral.
Fui
presenteado com esse livro. Foi o primeiro que li após assumir o pastorado de
uma igreja local. Partindo das orações de um ministro puritano (George
Swinnock), o autor expõe os deveres e anseios pastorais para que redundem em
maior glória a Deus. O livro ainda contém um sermão de Swinnock quando este se
despediu de sua congregação. Em tempos de confusão sobre o que venha a ser um
pastor fiel, este livro tenta resgatar as bases do pastorado, que são a
fidelidade à Palavra e humildade. Como o velho puritano diz: “...o ministério
pastoral não é uma escolha de carreira profissional. Ele é um chamado elevado e
santo”.
Alan Rennê indica On Being a Pastor
Publicado
pela Moody Publishers. Sabe-se que a Cultura Cristã publicará este livro ainda
neste ano. Ele aborda questões já conhecidas como o chamado para o ministério e
as diversas funções constituintes do múnus
pastoral. Os capítulos de que mais gosto são: o de nº 6, em que os autores
abordam a necessidade de o pastor continuar estudando; o de nº 10, sobre a
responsabilidade pastoral na condução do culto solene; e o de nº 14, onde eles
abordam, dentre outras coisas, o desencorajamento e as críticas enfrentados
pelos ministros do evangelho. Certamente, quando for publicada em português,
esta obra será de grande auxílio. Se você lê inglês, então leia-o.
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