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30 de set. de 2015

Refutando mais 5 argumentos contrários à denúncia de hereges

Por Thiago Oliveira

Já havia escrito um texto refutando 5 argumentos daqueles que são contra as denúncias feitas aos falsos mestres, isto é, os que são hereges (leia aqui). Geralmente, usa-se muito o “não julgueis” ou “não toque no ungido”, todavia, há outros que também são bastante usados. Alguns meses depois, notei que além dos que já tinha refutado, outros 5 se mostraram recorrentes, e, a eles volto a minha atenção neste breve texto.

28 de set. de 2015

O tipo de Estado defendido por Marx e Engels

Por Isla Andrade*
Muitas pessoas estão acostumadas a ler diversas críticas em relação ao pensamento marxista. A maior parte delas tem suas profissões, seus trabalhos e não tem como área de interesse a filosofia, as teorias políticas e etc. Não são obrigadas a tê-las também. Esse meu comentário visa justamente mostrar trechos dos escritos de Marx e Engels de maneira objetiva e simples, para que elas possam conhecer as ideais marxianas em relação a atuação do Estado na vida dos cidadãos, bem como na economia. E deixo livre para que façam as devidas comparações com as atuações do atual governo.

26 de set. de 2015

O que a Bíblia diz sobre a vida eterna?

Por Ericson Martins

Todos os crentes em Jesus Cristo recebem a promessa da vida eterna, a qual é uma dádiva de Deus (Jo 10:28; Rm 6:23; 1 Jo 5:11). Mas o que é a “vida eterna” e como a Bíblia a descreve?

Falar sobre eternidade é difícil, primeiramente porque compreendemos a vida dentro dos limites do tempo, em segundo lugar, porque não a conhecemos enquanto estamos dentro de tais limites. Entretanto, o ensino bíblico sobre a vida eterna nos faz pensar além e nos ajuda entender esse que é um assunto fundamental para a fé cristã.

25 de set. de 2015

O Espírito Santo: Quem é e o que faz?

Por Thiago Oliveira
“A pessoa do Espírito Santo têm sido esquecida! Talvez nosso século tenha sido um dos mais omissos quanto ao Espírito Santo.”
Hermisten Maia
Percorrendo o Antigo e o Novo Testamento, o conteúdo traz luz sobre a atuação daquele que é comumente chamado na teologia de a “terceira pessoa da Trindade”, pois, muitos estão apenas familiarizados com os outros dois componentes da Santa Tríade que são Deus-Pai e Jesus Cristo, Deus-Filho. No início da revelação, o termo hebraico ruach é usado para designar o Espírito Santo no Antigo Testamento. Energia e poder ativo seriam as palavras que melhor se aproximam da ideia concernente a ruach. A conotação do termo não enfatiza a imaterialidade, mas sim a presença poderosa do Espírito que ao descer sobre os indivíduos faz com que os mesmos adquiram uma energia não natural, isto é, sobrenatural (Jz 14.6). A primeira aparição do termo está em Gênesis 1.2. Em outras 107 ocorrências, ruach vai se referir a atividade de Deus (Elohim) no mundo. Só que há um erro frequente de achar que o Espírito Santo é apenas uma energia. A ideia que ruach traz consigo é a de Deus envolvendo-se pessoalmente com a sua criação, por isso que as Escrituras tratam o Espírito como um agente criador, presente em toda a etapa da construção do cosmos. Isso coloca o Espírito Santo ao lado dos demais componentes da Trindade realizando a obra de criar o mundo ex nihilo, dando sentido assim a expressão que se encontra no plural em Gênesis 1.26: “façamos”.

24 de set. de 2015

30 conselhos para Jovens Teólogos

Por John Frame

1. Considere que você pode realmente não ser chamado para o trabalho teológico. Tiago 3:1 nos diz que muitos de nós não devem tornar-se mestres e que os mestres serão julgados com maior rigor. A quem muito (conhecimento bíblico) é dado, muito exigido.

2. Valorize seu relacionamento com Cristo, sua família, e com a igreja acima de suas ambições de carreira. Você vai influenciar mais pessoas por sua vida do que por sua teologia. E deficiências em sua vida podem negar a influência de suas ideias, mesmo que essas ideias sejam verdadeiras.

22 de set. de 2015

O problema da masturbação

Por Mark Jones

Há dois anos, em um acampamento para jovens da OPC (Igreja Presbiteriana Ortodoxa), eu tive o privilégio de abordar o tópico da masturbação, entre outros assuntos (por exemplo, Machen, Machen e mais Machen). Como alguns de vocês podem saber, a OPC é notória por mandar o pessoal da PCA (Igreja Presbiteriana da América, denominação do autor) fazer o trabalho sujo teológico deles. Mas eu divago…

21 de set. de 2015

A ideia reformada do Estado ou Uma crítica ao politicamente correto

Thomas Magnum[i]

“O reino de Deus é o governo todo-abrangente de Deus”.
Herman Dooyeweerd, filósofo holandês.

O politicamente correto afetou quase todas as áreas de conhecimento e preceituação filosófica, comportamental, científica, ética, artística, política e também teológica; dentro de um espectro que o Brasil tem defendido e acalentado como seu bezerro de ouro. Podemos dizer também que o politicamente correto como vertente do pensamento de esquerda exerce um trabalho até na linguística, dançando em cima de um campo semântico bem próprio, alterando o sentido das palavras, mudando o significado e até evaporando o significante; odorizando com um perfume fétido o conotativo.

20 de set. de 2015

Divórcio e Novo Casamento

Por Luiz Sayão

O divórcio tem sido uma das questões mais complexas da atualidade. Muita gente tem até receio de discutir o assunto abertamente – todavia, não se pode esquivar-se deste tema, que tem afetado a Igreja Evangélica.

De um lado, os mais conservadores rejeitam o divórcio em toda e qualquer situação, mesmo nos casos de infidelidade conjugal. De outro, os liberais fazem uma releitura dos textos bíblicos que tratam da questão, sob a justificativa de que os tempos são outros e que ninguém deve ser obrigado a sofrer para sempre ao lado de quem não gosta. Diante de tanta polarização, é preciso lançar luz bíblica sobre a questão.

19 de set. de 2015

Calvino e a Semente da Religião

Por Thiago Oliveira

Introdução

João Calvino, foi o mais proeminente teólogo do século XVI. Lutero, embora muito respeitado pelo reformador de Genebra, e também sendo um exímio doutor no campo da teologia, não foi capaz de superá-lo em produção e em profundidade. Se Lutero foi um instrumento de Deus para levantar a sua voz contra os abusos da Sé Romana, Calvino foi o grande sistematizador da teologia reformada. Foi um exímio compilador e sistematizador das doutrinas defendidas pelo protestantismo, fortemente influenciado pelo monergismo agostiniano. 

17 de set. de 2015

A Autodefinição do Cristão

Por Vincent Cheung

Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por ordem de Deus… (1 Timóteo 1.1)

É comum as pessoas se definirem pelas coisas que são importantes para elas, aquelas das quais se orgulham, e que as têm mudado. Por essa razão, não é incomum elas se definirem em termos de nacionalidade, raça, treinamento e ocupação, sexo, status marital, e assim por diante. Elas frequentemente acham natural e necessário, e até mesmo recomendável, definirem a si mesmas por essas categorias. Aqueles que passaram por experiências notáveis ou até mesmo traumáticas poderiam também permitir que essas coisas as definam. Assim, há aqueles que se definem como sobreviventes ao câncer, ou a holocaustos, ou sobreviventes ao estupro, abuso, e assim por diante.

16 de set. de 2015

Tudo o Que Não Provém de Fé é Pecado

Por John Piper
Pessoas do tempo de John Chrysostom (347–407) tentaram limitar o significado das palavras de Paulo em Romanos 14:23: "Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado." Chrysostom adverte: "Agora, todas essas coisas foram ditas por Paulo sobre o assunto em questão, não sobre tudo".
Leon Morris segue essa delimitação e diz:

14 de set. de 2015

Marxismo-Cristão: Uma contradição alarmante

Por Thiago Oliveira

1. Para Início de Conversa

Esse é o tipo de texto que me deixa feliz ao escrever, pois tratarei de campos do saber que muito me agradam discutir e que fazem parte da minha formação acadêmica. Com graduação em História e especializado em Ciência Política, conheço e estudei o marxismo sob a ótica de diversos teóricos favoráveis e contrários às ideias difundidas por Karl Marx - esta figura controversa. Sou da opinião de que algo da sua leitura acerca das relações entre empresários e trabalhadores (no contexto da Revolução Industrial) não pode ser totalmente desprezada, no entanto, creio que sua desgraça foi reduzir todo o fluxo da História apenas à questão econômica. Também acredito que ele não conseguiu escapar de algo que tanto atacou: a ideologia. O mais irônico é ter as suas ideias utilizadas como uma religião. A tragédia marxiana foi denunciar o ópio da religiosidade e acabar vendo seus seguidores produzindo uma droga sintética chamada marxismo-leninismo[1].

11 de set. de 2015

Antropologia Reformada

Por Francis Schaeffer

A Reforma e o Homem

Conhecemos, pois, algo deslumbrante a respeito do homem. Entre outras coisas, conhecemos a sua origem e quem ele é – criado à imagem de Deus. É o homem maravilhoso não apenas quando é “nascido de novo” como um cristão, é também maravilhoso como o fez Deus a Sua própria imagem. Tem o homem valor e dignidade em função daquilo que foi originalmente, antes da Queda.

9 de set. de 2015

Ashley Madison: Infidelidade

Por Mark Jones

Sabei que o vosso pecado vos há de achar. (Números 32:23)

Ashley. Madison.

Duas palavras que não serão esquecidas por milhões de pessoas enquanto elas viverem. Em algumas cidades, advogados de divórcio não estão sequer respondendo seus telefones. Hackers estão sendo celebrados e vindicados. Milhões de homens e mulheres estão em estado de pânico. Pessoas estão sendo chantageadas. O ativista e personalidade cristã Josh Duggar admite que é um hipócrita. E esposas e filhos de casais casados estão prestes a ter suas vidas arruinadas. Por quê?

8 de set. de 2015

Olavo, os Protestantes e a falta de filtros: Que nos sirva de lição!

Por Thiago Oliveira

Quem é meu amigo ou me acompanha nas redes sociais sabe que já fiz inúmeras ressalvas ao Olavo de Carvalho. Sempre que eu publicava uma ressalva, os seus admiradores vinham colocar a minha postagem em xeque. Para aqueles que repetem o mantra “Olavo tem razão”, o óbvio de minhas ponderações sempre passou despercebido. Mas agora a coisa mudou, e uma enxurrada de textos falando mal do “Professor” apareceu na minha timeline. O mais cômico é ver essa postura de quem antes o defendia com unhas e dentes, mesmo quando o mesmo não era atacado, apenas questionado. O que mudou?

7 de set. de 2015

As Vertentes do Marxismo Cultural - A Escola de Frankfurt

Por Thomas Magnum

Estamos diante de uma guerra. Não é um esforço armamentista somente. Não estamos empunhando metralhadoras ou granadas, mas, sem dúvida estamos diante de um campo minado. A investida para um ataque contra a moral e os bons costumes - a era pós-cristã - é somada a ideologias anticristãs que tem um subsídio historicista que visa o aniquilamento de toda tradição cristã e pretende sepultar de uma vez por todas as máximas do cristianismo. A guerra está alocada no campo das ideias, da intelectualidade, visando à aniquilação de todo padrão sustentador da ordem moral do país. Projetos como a ideologia de gênero, e incitação à vida sexual precoce de crianças, luta de classes, feminismo e outros mais, fazem parte da guerra cultural. Ligados principalmente ao discurso sexista emergem de um fosso fétido e calamitoso provindos de raízes ideológicas do marxismo cultural, herdado da escola de Frankfurt e de Antonio Gramsci que é a maior autoridade no discurso revolucionário culturalista. Chegando a um campo contemporâneo não posso deixar de citar um dos gurus de jovens universitários e professores comprometidos com a revolução cultural: Michel Foucault.

6 de set. de 2015

Dia do SENHOR: Uma Dádiva Celestial que Não Devemos Desprezar

Por Thiago Oliveira

“8. Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. 9. Seis dias trabalharás e farás teu trabalho, 10. mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que vive contigo. 11. Porque o SENHOR fez em seis dias o céu e a terra, o mar e tudo que neles há, e no sétimo dia descansou. Por isso, o SENHOR abençoou o sábado e o santificou”.

Êxodo 20. 8-11

“12. Guarda o dia do sábado para o santificar, como te ordenou o SENHOR, teu Deus; 13. seis dias trabalharás e farás todo o teu trabalho; 14. mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu boi, nem teu jumento, nem qualquer animal teu, nem o estrangeiro que vive em tuas cidades; para que teu servo e tua serva descansem como tu. 15. Lembra-te que foste escravo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão forte e braço estendido. Por isso, o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia do sábado”.

Deuteronômio 5. 12-15

Criação e Redenção

Aqui temos o registro do Dia de Descanso (Sabá[1]) presente no decálogo. Na primeira vez que os Dez Mandamentos são pronunciados, é dito que devemos lembrar do sabá para santificá-lo, e a divina obra da criação é usada como parâmetro. Deus fez todo o universo em seis dias e no sétimo descansou. Já na repetição do decálogo, o parâmetro é a obra redentiva de Deus. Os hebreus deveriam lembrar que foram escravizados, mas Deus, com mão forte e braço estendido trouxe libertação para aquele povo que há séculos vivia cativo. Criação e Redenção são as razões para que observemos o quarto mandamento.

4 de set. de 2015

O Cristão deve participar de greves?

Por Pedro Pamplona

Numa situação econômica e moral como a que o nosso país se encontra, as greves parecem brotar do chão por todos os lados. São inúmeras as reclamações e paralisações por motivos diversos. E claro, nós cristãos estamos inseridos nesse contexto. Seria relevante pararmos para pensar em como o cristão deve se relacionar com tais greves? Muitos diriam que não. Creio que muitos achem um assunto tão “normal” que não possui implicações religiosas.

3 de set. de 2015

O Calvinismo e o Conceito de Cultura - Uma antítese ao marxismo cultural

Por Thomas Magnum[i]

"Nossas críticas à cultura não terão poder de persuasão a menos que estejam baseadas em algo que possamos endossar nas crenças e nos valores dessa cultura".

Timothy Keller


Cultura é uma palavra bem gasta e com muitas conotações e nuances em cada contexto que é aplicada.  Vemos um florescer benéfico do interesse de muitos cristãos brasileiros pela cultura, e como a igreja pode engajar-se nela, como entender a cultura. Será que tudo na cultura é ruim? Ou a igreja deve enxergar a cultura como bênção de Deus e desfrutá-la sem medida? Ou será que deveríamos nos afastar definitivamente da cultura popular e termos realmente uma cultura evangélica? Quem nunca ouviu: "Devemos apenas evangelizar, nada de nos envolvermos com política ou com arte"; "um crente músico somente pode tocar seu instrumento na igreja ou com músicas cristãs, ele não deve envolver-se com coisas desse 'mundo', o mundo jaz no maligno". Essas são afirmações que ainda ouvimos muito. Lembro na época em que fui para o seminário (que ainda era tolerável porque se ia estudar a Palavra de Deus), mas o jovem que queria ir a faculdade era imediatamente repreendido por alguns irmãos da igreja – cuidado para não se desviar! Quando comecei minha graduação em jornalismo um irmão me exortou: cuidado para não virar ateu! E por aí vai...

2 de set. de 2015

O Pastor precisa mesmo ser Teólogo?

Por Richardson Gomes

Mais uma vez, dirijo-me aos pastores. É importante deixar claro que não falo como pastor, mas como ovelha que tem alguns pedidos a fazer. Não falo em tom de superioridade, mas com muito carinho e respeito aos pastores. Tem sido semeada em muitas igrejas - e até em instituições teológicas - a ideia de que ser pastor não é ser teólogo. Antes de qualquer coisa, quero esclarecer que não sou a favor de uma teologia sem espiritualidade, nem de que o conhecimento bíblico apenas, sem que haja uma vida piedosa, seja suficiente. Também não estarei dizendo que não se pode ser pastor sem ter feito algum curso teológico. O ponto não é esse e não entrarei nessa questão.

1 de set. de 2015

Erros que o Ciro Sanches Zibordi e os arminianos devem evitar

Por Thiago Oliveira

O respeitável Pr. Ciro Sanches publicou ontem, em seu blog, um texto que tem o seguinte título: Romanos 9 é a criptonita dos defensores do livre-arbítrio? (leia aqui). Sua abordagem é uma tentativa de fazer com que a doutrina arminiana do livre-arbítrio não seja vilipendiada toda vez que um calvinista apelar para o pensamento paulino contido no capítulo nono da Epístola aos Romanos. Confesso que é uma empreitada um tanto quanto inútil essa do Pr. Ciro, todavia, já que ele se propôs a executá-la, acabei cedendo a indicação de um amigo para escrever algo em resposta ao artigo supracitado.