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Livre-se do fardo da culpa


Por Thiago Oliveira

Existem duas coisas que são prejudiciais em nossa jornada por esta vida passageira. A primeira é ser cínico ao ponto de achar que a prática do pecado é normal e não mais se importar com o ato de pecar, pecando assim constantemente e com uma mentalidade tão cauterizada ao ponto de não sentir culpa e não se confessar diante de Deus. A segunda está num outro extremo, é a culpabilidade exacerbada que não é capaz de reconhecer o alcance e a dimensão do perdão que Cristo oferece ao pecador arrependido. É sobre este último aspecto que eu tratarei neste breve texto.

29 de abr. de 2015

Livros indicados para jovens cristãos


Nossa Equipe, agora reformulada, continua com a tradição de indicar livros. Desta vez, o alvo é a juventude cristã brasileira. Visando a edificação de nossos jovens, cada membro do Electus recomendou uma obra que auxiliará o jovem cristão em sua caminhada. A Bíblia ainda é a autoridade máxima, todavia, é sempre bom ler obras de autores bíblicos e piedosos. Pois bem, leia cada indicação, tome nota e vá as compras. 

28 de abr. de 2015

9 marcas de uma igreja doente

Por Kevin DeYoung

Graças a Mark Dever, muitos de nós estão acostumados com as 9 Marcas de uma Igreja Saudável. Por mais que a intenção nunca tenha sido a de dar a palavra final sobre tudo que uma igreja deve ser ou fazer, essas nove marcas tem sido de grande ajuda ao lembrar os cristãos (e os pastores em especial) do conteúdo necessário que muitas vezes nos esquecemos por viver em uma época guiada pela estética.

De certa forma, as nove marcas de uma igreja doente poderiam simplesmente ser o oposto de tudo aquilo que torna uma igreja saudável. Assim, igrejas doentes ignoram membresia, disciplina, pregação expositiva e todo o resto. Mas os sinais dos males da igreja nem sempre são tão óbvios. É possível que sua igreja ensine e entenda todas as coisas certas e mesmo assim esteja em um estado terrivelmente doentio. Sem dúvidas, há dezenas de indicadores de que uma igreja se tornou disfuncional e doentia. Mas vamos nos limitar a nove.

A doutrina da Inspiração como fundamento teológico da Pregação Expositiva

Por Alan Rennê Alexandrino

A pergunta a ser feita agora é: Por qual motivo a pregação expositiva se impõe sobre a pregação tópica? O que leva os defensores da exposição bíblica identificarem a mesma como sendo a “pregação bíblica”? Albert Mohler se expressa a este respeito com as seguintes palavras: “Quero argumentar que a pregação central à adoração cristã é a pregação expositiva. De fato, creio que a única forma de pregação cristã autêntica é a pregação expositiva”.[1] Ele diz mais: “De acordo com a Bíblia, exposição é pregação. E pregação é exposição”.[2] Sua argumentação parte do princípio de que, o padrão apresentado nas Escrituras é o da exposição, não meramente o de um simples compartilhar de um texto, muito menos de ideias ou tópicos amparados por passagens das Escrituras. Mohler entende que as Escrituras apresentam, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, que pregar significa “ler o texto e explicá-lo – reprovando, repreendendo, exortando e ensinando com paciência, diretamente do texto da Escritura”.[3] Ele parte de Neemias 8.8 e Deuteronômio 4, extraindo desta última passagem o tríplice princípio:

Cristo cumpriu os Dez Mandamentos

Por Mark Jones
Adão quebrou os Dez Mandamentos no Éden. Mas Cristo guardou os dez mandamentos no “deserto”, sob circunstâncias muito mais intensas do que aquelas às quais Adão foi submetido.
Guardou o primeiro mandamento. Ele trouxe glória a Deus o Pai enquanto esteve na terra (Jo 17.4). Temeu, creu, e confiou em seu Pai (Hb 2.13; 5.7; Lc 4.1-12). Cristo zelou pela glória de seu Pai (Jo 2.17) e foi constantemente grato ao seu Pai (Jo 11.41). Ele prestou completa obediência ao Pai em todas as coisas (Jo 10.17; 15.10).

26 de abr. de 2015

Cristo e Eu (3/3)

Por Charles Spurgeon
Por último, o texto descreve A VIDA RESULTANTE DESTA PERSONALIDADE AMALGAMADA.
Se tiverem paciência comigo, serei tão breve quanto puder enquanto reviso o texto de novo, palavra por palavra. Irmãos, quando um homem descobre e se reconhece ligado a Cristo, sua vida é completamente uma nova vida. Eu deduzo isso da expressão: “com Cristo estou juntamente crucificado, e já não vivo eu, é Cristo que vive em mim”. Crucificado, então morto; crucificado, então a velha vida é eliminada; qualquer vida que um crucificado tem deve ser uma nova vida. O mesmo acontece com você. Crente, sobre sua velha vida foi pronunciada a sentença de morte. A mente carnal, que é inimizade contra Deus, está condenada à morte. Você pode dizer: “morro diariamente”. Oxalá que a velha natureza estivesse completamente morta. Mas a vida que você tem não lhe foi dada senão até que entrasse em união com Cristo. É algo novo, tão novo como se houvesse morto realmente e houvesse apodrecido na tumba e logo tivesse levantado ao soar da trombeta para viver de novo. Você recebeu uma vida do alto, uma vida que o Espírito Santo operou em você na regeneração. O que é nascido da carne, carne é, mas sua vida de graça não provém de você mesmo; você nasceu de novo do alto. 

25 de abr. de 2015

Por que estudar Ética?

Por John Frame

Devemos estudar ética pela seguintes razões, pelo menos:

Os servos de Jesus são aqueles que têm seus mandamentos e os guardam (Jo 14.21). Jesus repete isso várias vezes: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos" (Jo 14.15; cf. v. 21,23; 15.10; 1Jo 2.3-5; 3.21-24; 5.3). O "novo mandamento" de Jesus é "que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros" (Jo 13.34). O amor deve ser a marca da igreja, distinguindo-a do mundo: "Nisto conhecereis todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros" (v.35). Isso não quer dizer que somos salvos pelas obras, pela obediência ou por guardar os mandamentos. Significa simplesmente que, se desejamos ser discípulos de Jesus, devemos nos dedicar a fazer boas obras (Tt 3.8; cf. Mt 5.16; Ef 2.10; 1Tm 2.10; 5.10; 6.18; 2Tm 3.17; Tt 2.7,14; 3.14; Hb 10.24; 1Pe 2.12). Se temos de praticar boas obras, devemos saber quais obras são boa e quais são más. Portanto, precisamos estudar ética.

Adão quebrou os Dez Mandamentos no Éden

Por Mark Jones
Quais mandamentos Adão quebrou no Jardim quando ele e sua esposa comeram da árvore que Deus ordenou não comessem (Gn 2.16-17; 3.6)? Creio que ele quebrou cada um dos dez mandamentos, e não apenas um ou dois mandamentos específicos (cf. Tiago 2.10).
Em sua incredulidade, quebrou o primeiro mandamento. Como o Reformador corretamente destacou, o primeiro pecado de Adão foi a incredulidade. Ele falhou em amar a Deus, e em lugar disso demonstrou um amor próprio pecaminoso. Ele estava buscando satisfazer-se. Seu pecado incluiu “incredulidade, falta de confiança, desespero, orgulho, presunção, [e] covardia”. Ele também falhou em depender do Espírito Santo. 

23 de abr. de 2015

Missões: uma tarefa inacabada

Por Thomas Magnum

Texto Bíblico: Lucas 15.1-7

Introdução

A graça de Deus é um assunto central nas Escrituras, o amor do Deus eterno pelo seu povo é profundamente impactante e transformador, sua eterna alegria na salvação dos seus eleitos é demonstrada de forma belíssima nessa passagem do Evangelho de Lucas. Examinaremos a estrutura das parábolas e veremos como Deus manifesta sua graça a pecadores e os princípios missionais contido no texto a respeito da Missio Dei. 

Deus é a fonte e a finalidade da obra missionária, o Evangelho de Deus veio a nós por sua maravilhosa graça por manifestação de sua vontade redentora. O Deus triúno salva pecadores e toda obra salvífica realizada através do Filho de Deus é satisfatória, suficiente e eternamente soberana no triunfo da cruz do Redentor.

Sobre o mesmo Espírito: Experimentando comunhão pelos meios de Graça

Por Thiago Oliveira

“Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Vós bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados. Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo. Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo”.

1Coríntios 12.1-5

A carta que o apóstolo Paulo escreve aos irmãos que congregavam em Corinto é um texto exortativo para uma congregação recheada de sectarismo. Lemos no capítulo 3 que havia entre aqueles irmãos, inveja, contenda e disseções (v.3). Havia partidarismo e uns alegavam ser discípulos do próprio Paulo e outros alegavam ser discípulos de Apolo (v.4).  No capítulo 11 vemos que havia sectarismo até na hora da ceia (vv. 17-21). Os mais ricos comiam de maneira apressada, como glutões, e o exagero chegava ao ponto de se embriagarem com o vinho. Os mais pobres ficavam com fome. Uma coisa horrível. 

22 de abr. de 2015

Aos cristãos "atores"

Por Thiago Azevedo

A sociologia já nos dá um bom panorama do que é atuar numa sociedade por meio dos papéis sociais. Mas, este texto não visa destacar as teses sociológicas, e sim destacar uma ocorrência contemporânea que há no seio da igreja moderna, a saber: a atuação teatral de alguns cristãos. Sabemos que o tão famoso símbolo do teatro é representado por duas máscaras (comédia e drama) e para haver êxito no ambiente teatral se faz mais que necessário à utilização de máscaras. Nem sempre estas máscaras são no sentido literal – o que não isenta sua ocorrência em palco – mas sim no sentido figurado da representação, da incorporação de uma personagem. 

Quando o costume fala mais alto

Por Richardson Gomes

É muito comum, nas nossas igrejas evangélicas, notarmos práticas que não tem um menor respaldo bíblico. E quando se condena algumas dessas tais práticas, a primeira coisa que dizem é: “Mas isso está lá em…” e em seguida, citam alguma passagem bíblica que justifica (pelo menos à consciência deles) o ato. O problema é acharmos que respaldo bíblico é simplesmente quando encontramos referência bíblica. Referência bíblica não é o mesmo que respaldo bíblico. Por exemplo: encontramos referências de adultério na Bíblia como em Oséias 7:4 e nem por isso devemos tomar como respaldo bíblico para que se torne aceitável diante de Deus um adultério na igreja.

Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus. (Mateus 22.29)

O que é a Pregação Expositiva?

Por Alan Rennê Alexandrino

O antigo puritano William Perkins, no segundo capítulo da sua obra clássica sobre pregação The Art of Prophesying, ofereceu a seguinte instrução aos pregadores: “A Palavra de Deus, exclusivamente, deve ser pregada, em sua perfeição e consistência intrínseca. A Escritura é o objeto exclusivo da pregação, o único campo onde o pregador deve trabalhar”.[1] Isso está intrinsecamente relacionado com a natureza da pregação expositiva.

De forma simples e até tautológica, John A. Broadus afirma que a pregação expositiva “ocupa-se principalmente da exposição das Escrituras”.[2] Tudo flui do texto: as suas divisões e a exploração dessas divisões, todo o conteúdo de pensamento. De acordo com ele, a principal característica de um sermão expositivo é a unidade no discurso: “A unidade no discurso é necessária à instrução, à convicção e à persuasão. Sem ela, o gosto dos ouvintes cultos não será satisfeito; mesmo os incultos, embora talvez não saibam por que, se sentirão bem menos profundamente impressionados”.[3] Isso é interessante, visto que há muita pregação versículo por versículo em nossos dias, mas que nada mais é do uma série de observações desarticuladas e desconexas sobre versículos sucessivos. 

20 de abr. de 2015

Calvinismo e Capitalismo: Qual é mesmo a sua relação?

Por Alderi Souza de Matos

A questão de como se relacionam o calvinismo e o capitalismo tem sido objeto de enorme controvérsia, estando longe de produzir um consenso entre os estudiosos. O tema popularizou-se a partir do estudo do sociólogo alemão Max Weber (1864-1920) intitulado A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, publicado em 1904-1905. Numa tese oposta à de Karl Marx, Weber concluiu que a religião exerce uma profunda influência sobre a vida econômica. Mais especificamente, ele afirmou que a teologia e a ética do calvinismo foram fatores essenciais no desenvolvimento do capitalismo do norte da Europa e dos Estados Unidos.

Cristo não se envergonha dos seus

Por Denis Monteiro

Texto base: Mateus 1.1-17

Quem de nós já parou para ler com afinco as genealogias que a Bíblia apresenta? O que há de tão importante em saber que alguém gerou tal pessoa e viveram tantos e tantos anos? Será que o autor bíblico colocou esses dados em alguns livros porque não havia outra coisa a ser colocada? 

Hoje nós veremos, tomando de exemplo a genealogia de Cristo, o porquê existe genealogia e o que podemos aprender com ela.

19 de abr. de 2015

Cristo e Eu (2/3)

Por Charles Spurgeon
Em segundo lugar, nosso texto de forma muito clara, NOS ENSINA O ENTRELAÇAMENTO DE NOSSA PRÓPRIA PERSONALIDADE COM A DE JESUS CRISTO.
Leiam o texto de novo: “Com Cristo estou juntamente crucificado, e já não vivo eu, mas Cristo que vive em mim; e o que agora vivo na carne, vivo na fé do Filho de Deus, aquele que me amou e se entregou por mim”. Aí está o homem, mas aí está o Filho de Deus de maneira conspícua, e as duas personalidades estão singularmente entrelaçadas. Parece que vejo duas árvores à minha frente. São plantas individuais que crescem uma junto à outra, mas ao analisar sua parte inferior, observo que as raízes estão tão entrelaçadas e entrecruzadas que ninguém pode separar as árvores individualmente e atribuir os membros de cada uma a sua própria unidade. Assim são Cristo e o crente. Parece que vejo diante de mim uma videira. Para lá está um ramo, único e perfeito como um galho; não há de ser confundido com nenhum outro; é um galho – um galho inteiro e perfeito – e, sem dúvida, quão perfeitamente unido está ao tronco, e quão completamente fundida à videira da qual é um membro! Agora notem, o mesmo sucede ao crente em Cristo.

18 de abr. de 2015

Conselhos Práticos para Grupos de Louvor

Por Thiago Oliveira e Thomas Magnum

A vaidade é algo comum em todo ser humano, mas, gostaríamos, com esse texto, chamar a atenção dos músicos: instrumentistas e cantores. Esta é uma categoria que tem ganhado muita notoriedade com o boom da música gospel e vem moldando a forma de cultuar da Igreja. Anteriormente, a congregação cantava embalada por hinários e um organista. Isto foi mudando e após a revolucionária década de 1960 a sonoridade pop invadiu as liturgias, com isso boa parte das igrejas aderiu ao que chamamos de “liturgia contemporânea”.

Embora gostemos das letras contidas nos hinários, pois teologicamente são bem robustas, não desprezamos a musicalidade de nossa época. Os louvores podem sim ter uma melodia que comportem serem tocadas por instrumentos como guitarra, bateria e baixo. Quanto a isso, não há nada de errado em si. O foco importante deve estar no comportamento do grupo de louvor e, sobretudo, no conteúdo daquilo que se canta. Fica a pergunta no ar: Os louvores contemporâneos são bíblicos? 

17 de abr. de 2015

O Contraste entre Deus e o Homem

Por Luciana Barbosa

"No ano em que o rei Uzias morreu, eu vi o Senhor assentado num trono alto e exaltado, e a aba de sua veste enchia o templo. Acima dele estavam serafins; cada um deles tinha seis asas: com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés, e com duas voavam. E proclamavam uns aos outros: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos, a terra inteira está cheia da sua glória. Ao som das suas vozes os batentes das portas tremeram, e o templo ficou cheio de fumaça. Então gritei: Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então um dos serafins voou até mim trazendo uma brasa viva, que havia tirado do altar com uma tenaz.Com ela tocou a minha boca e disse: Veja, isto tocou os seus lábios; por isso, a sua culpa será removida, e o seu pecado será perdoado. Então ouvi a voz do Senhor, conclamando: Quem enviarei? Quem irá por nós? E eu respondi: "Eis-me aqui. Envia-me!"

Is.6:1-8

Estudando essa passagem de Isaías, extraí duas lições importantíssimas para nós cristãos genuínos, e que serve também para aqueles que ainda não tem a verdadeira compreensão da doutrina da antropologia (doutrina do homem). Algo que ultimamente tem me incomodado ao conversar com crentes e que também escuto dentro da igreja, é um ensino antibíblico, onde o homem acha-se a última bolacha do pacote, colocando-se no lugar de Deus, ou seja, invertendo os padrões bíblicos, colocando Deus na posição de servo e o homem de Senhor. Dividiremos esse trecho de Isaías em duas partes: O conhecimento de Deus (versículos de 1-4) e o de nós mesmos (versículos de 5-8). 

Diminuição dos efeitos do Pecado (Série: Os Sete pecados da Igreja contemporânea)

Por Daniel Clós Cesar

Talvez você olhe para o movimento gospel e veja uma série de eventos e campanhas que parecem contradizer o que digo. Você vê Congressos de Batalha Espiritual, Cultos de Quebra de Maldições Hereditárias, atos proféticos contra o deus da Babilônia, etc. Mas isso mostra como a igreja enfrenta de forma pragmática e simplória o Pecado dentro da própria igreja.

Primeiro: Como o Pecado é visto na igreja? Suas definições beiram a estupidez mental, não fosse a clara minimização proposta por líderes do alto de seus púlpitos que na verdade desejam apenas dar a plateia o que ela deseja. O Pecado é definido como engano, como obra de Satanás, como erro de percurso, como vacilo... o famoso “sem-querer-querendo”. Menos como fruto da cobiça do homem que dando lugar a tentação permite o nascimento do Pecado que gera a morte (Tiago 1.15).

16 de abr. de 2015

A Diferença entre Pecado e Tentação

Por Augustus Nicodemus

A partir de uma carta fictícia de um cristão que era homossexual entristecido com o fato de ainda sentir desejo por outros homens, o Rev. Augustus traça a diferença fundamenta entre pecado e tentação. Assista!

Cuidado ao se referir a Deus utilizando termos humanos

Por Thiago Azevedo

Sabemos que a bíblia está repleta de trechos que possuem uma linguagem antropomórfica e antropopática. Ou seja, respectivamente falando, textos que visam dar a pessoa divina um atributo físico (mãos, olhos, pés) ou um sentimental (zelo, amor, raiva) próprio do homem. Antropomorfismo é a junção de duas palavras gregas ANTROPOS = HOMEM E MORFÊ = FORMA, logo, se tem o significado de forma de homem. Antropopatismo segue neste mesmo vácuo, a saber; ANTROPOS = HOMEM E PATHOS = SENTIMENTOS, logo, se tem o significado de sentimento do homem. Estes textos são de caráter pedagógico para que a compreensão da Bíblia se torne mais acessível, pois se não houvesse estes recursos literários no bojo das Sagradas Escrituras, sua compreensão seria muito mais complexa do que já é. Imaginemos a possibilidade de Deus – um ser perfeito e puro – nos comunicar sua revelação na sua linguajem restrita. Se isso ocorresse de fato, o homem jamais o compreenderia.

15 de abr. de 2015

O Ego como um obstáculo para a comunhão

Por Thiago Oliveira

“E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me”.

Lucas 9.23

O Ego é o nosso “eu”, a nossa essência. Levando em conta os efeitos do pecado de Adão em toda a espécie humana, podemos afirmar que o ego foi afetado e tornou-se corrompido, desfigurando a imagem de Deus que havia no homem original. Sendo assim, o ego naturalmente nos transmite uma ideia ensimesmada de nós mesmos. Ele encontra-se inchado e esse inchaço faz com que ele seja oco e delicado.

Por isso, a porta de entrada para salvação começa com a mortificação do ego (ler Gl 2.20, Rm 6.6). Quando Cristo nos diz que para segui-lo temos que carregar uma cruz - e isso diariamente - devemos lembrar que todo o homem que carregava o madeiro estava indo para a morte. Estar disposto a morrer todos os dias é justamente renunciar os caprichos do nosso ego. A renúncia da autossatisfação é necessária para todo aquele que recebeu a salvação mediante a graça e foi incluído no Corpo de Cristo, isto é, a Igreja. Se vivemos segundo os ditames do Evangelho e o nosso ego continua inflado, os resultados não serão nada bons para a vida em comunidade.

A Crise na Pregação Contemporânea

Por Alan Rennê Alexandrino

Permitam-me apresentar algumas situações bastante complicadas, que giram em torno de como a pregação, a exposição das Escrituras tem sido vista nos dias de hoje. É bem verdade que atravessamos um incipiente e embrionário florescimento da exposição bíblica, mas a história recente mostra que uma crise quanto à pregação se instalou em nossos púlpitos e ainda resiste.

Em 20 de março de 1980, foram distribuídos alguns panfletos, que na verdade, eram convites de uma igreja recém-plantada na localidade de Saddleback, ao sul do distrito de Orange, no sul da Califórnia. Dentre as várias orações escritas no convite, gostaria de destacar as seguintes: “Está nascendo uma nova igreja, planejada para aqueles que desistiram dos cultos tradicionais. Vamos encarar a verdade: muitas pessoas hoje não têm mais participação ativa na igreja”.[1] De acordo com o panfleto, uma das razões para este estado de coisas é que, “quase sempre... os sermões são chatos e não se aplicam à nossa vida diária”.[2] Interessantemente, a igreja em questão se apresenta como “uma nova igreja, planejada para preencher as necessidades de nossa época”.[3] Além disso, no momento de apresentar os atrativos da nova igreja, o panfleto elenca os seguintes: “Na Igreja Saddleback você... fará novos amigos e conhecerá seus vizinhos/ouvirá música alegre e contemporânea/ouvirá mensagens positivas e práticas que o deixarão encorajado durante a semana/pode entregar sem medo seus filhos aos cuidados de nosso berçário”.[4]

14 de abr. de 2015

As implicações de uma má compreensão da verdadeira Maria

Por Luiz Carlos Pereira

Poucas vezes se houve falar em Maria nas igrejas evangélicas. Geralmente, fazemos uma rápida leitura nos capítulos que tratam do nascimento de Cristo e, por consequência, lemos sobre a agraciada. Lembramos de Maria também nas encenações de natal; na cena do presépio; contemplando a cruz do calvário. Deixamos de lado a importância que esta jovem nazarena teve para  o mundo sobre a prerrogativa de uma adoração involuntária. Afinal de contas, será que o tratamento que damos a Maria é o devido? Será que a idolatria, tão temida em nossas igrejas e em nosso povo, não nasce da própria corrupção do homem?

Solus Christus: A Supremacia de Cristo

Por Thomas Magnum

"Dando graças ao Pai, que nos tornou dignos de participar da herança dos santos no reino da luz. Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados. Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia".

Colossenses 1:12-18

Introdução
          
Somente o ato de ler o texto de Colossenses 1.12-18 já eleva os verdadeiros cristãos ao louvor e a adoração ao Cordeiro de Deus. Jesus é exaltado em sua sublimidade em sua majestade em sua glória. Ao falarmos da supremacia e dizermos que Cristo é supremo, não estamos apenas dizendo que Ele foi melhor que outros líderes religiosos. Não estamos dizendo apenas que ele foi moralmente superior aos homens mais idôneos que essa terra já teve, não estamos dizendo que ele foi o que teve mais sabedoria de todos dos sábios. Ao conclamarmos a supremacia de Cristo, estamos evocando sua majestade, sua soberania, sua glória, seu domínio, seu reino.
          

13 de abr. de 2015

Porque, segundo a Teologia Bíblica, o Teonomismo é errado?

Por Lane Keister

Nas linhas seguintes apresentarei alguns pontos com relação aos motivos pelos quais penso que o teonomismo não faz jus à teologia bíblica das Escrituras. De semelhante modo, incluirei alguns comentários exegéticos sobre várias passagens bem como diretrizes bíblico-teológicas mais abrangentes.

Primeiramente, esclareçamos os termos aqui abordados. O teonomismo pode ser definido como uma perspectiva teológica que crê que as leis civis do Antigo Testamento são aplicáveis aos governos atuais. NÃO É uma perspectiva que acredita que as leis cerimoniais ou o sistema de sacrifícios ainda estejam em vigor. As pessoas geralmente confundem essa diferenciação. O termo “teonomismo”, em si, se origina da junção de duas palavras gregas: theos, que significa “Deus”, e nomos, que quer dizer “lei”. Os teonomistas se opõem completamente a qualquer tentativa por parte do homem de determinar a lei por si mesmo. Desse modo, contestam a autonomia (a lei própria). Da mesma forma, também se contrapõem à abordagem dos “dois reinos” [1] que vários reformados adotam atualmente.Agora, contudo, devo apontar primeiramente uma reserva, a saber, a minha concordância com os teonomistas em vários pontos.

12 de abr. de 2015

Cristo e Eu (1/3)

Por Charles Spurgeon

“Com Cristo estou juntamente crucificado, e já não vivo eu, mas vive Cristo em mim; e o que agora vivo na carne, vivo na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim”

Gálatas 2:20.

Nas grandes cadeias de montanhas, há elevados picos que tocam as nuvens, mas, por outro lado, há, aqui e ali, partes mais baixas da cordilheira que podem ser trafegadas pelos viajantes e que se convertem em estradas nacionais que propiciam o intercâmbio comercial entre as diversas terras. Meu texto se ergue ante minha contemplação como uma majestosa cadeia de montanhas, como uma verdadeira Cordilheira dos Andes por sua altura. Esta manhã não vou tentar escalar os cumes de sua magnificência; não temos o tempo e tememos que não tenhamos a habilidade para uma obra dessa natureza, mas, até onde minha capacidade permitir, irei guiá-los através de uma ou duas verdades práticas que poderiam ser úteis para nós esta manhã e poderiam nos introduzir aos ensolarados campos da contemplação.

I. Mãos à obra agora. Peço que observem com muito cuidado, em primeiro lugar, A PERSONALIDADE DA RELIGIÃO CRISTÃ tal como é exibida no texto que vamos analisar.

11 de abr. de 2015

7 Contradições e Mentiras do Thalles e Sua Bíblia

Por Pedro Pamplona
Acho que todo mundo já sabe do novo lançamento gospel no Brasil. A polêmica em torno da tal Bíblia do cantor Thalles Roberto já é grande pelas redes sociais, infelizmente. Digo infelizmente porque esse produto não deveria ser nem tema de discussão entre nós. Seríamos bem mais sensatos se todos recusassem esse tipo de coisa instantaneamente. Pena que não é assim. Muitos, milhares, gostam desse tipo de produto e discurso. Já que o cenário não é, nem de perto, o ideal, a polêmica se faz necessária pelo menos pra dizer que também existem milhares que não apoiam esse tipo de “auto promoção canonizada”. Talvez você ainda não tenha visto o vídeo em que Thalles divulga sua Bíblia, mas eu o encorajo a vê-lo (aqui). Sei que você tem a mente voltada para a palavra e não se deixará levar pelas contradições da fala do cantor. E se isso acontecer, leia o resto do texto abaixo. Rapidamente farei uma análise daquilo que foi dito. São dois minutos de contradições, mentiras e uma pitada de prepotência. Com vocês, Thalles Roberto: 

10 de abr. de 2015

A divindade e a personalidade do Espírito Santo

Por Alison Aquino


As discussões em torno da pessoa do Espírito Santo, a princípio, foram um pouco negligenciadas nos primeiros séculos da igreja cristã. Isto se deve principalmente ao fato de que a pessoa de Cristo é que era alvo de controvérsias teológicas. O credo de Nicéia (325), por exemplo, embora cite a expressão “Espírito Santo”, não faz nenhuma descrição mais detalhada quanto a Ele. No credo Niceno diz: “... e novamente virá para julgar os vivos e os mortos; E no Espírito Santo.” 

No entanto, algumas descrições quanto à pessoa do Espírito foram sendo feitas no decorrer da história. No credo niceno-constantinopolitano (381), o qual constitui uma ratificação do credo niceno com alguns pormenores a mais, diz: “... e se encarnou [do Espírito Santo...]”. Em outra parte afirma: “E no ESPÍRITO SANTO, o Senhor e Vivificador, o que procede do pai e do Filho, o que juntamente com o pai e o filho é adorado e glorificado, o que falou através dos profetas;”. Aqui nós temos uma descrição um pouco mais ampla da pessoa do Espírito. Já no credo atanasiano (c.500), várias vezes é mencionada a pessoa do Espírito Santo. Nele é enfatizado que o Espírito Santo também é Deus juntamente com as duas outras pessoas da trindade: o Pai e o Filho. O credo usa expressões tais como: “o Espírito Santo eterno”, “Espírito Santo onipotente”, “o Espírito Santo é Deus”, “o Espírito Santo é Senhor”, etc.

Conheci as doutrinas da graça, mas, estou numa igreja herética: o que devo fazer?

Por Thomas Magnum

Para um cristão nascido de novo, é salutar estar numa igreja local, é bíblico que os crentes congreguem e tenham comunhão com outros irmãos. A igreja foi criada por Deus e sua existência não é algo restrito ao Novo Testamento, mas, no Antigo Testamento já vemos a igreja presente com o povo de Israel. No entanto o que estamos nos propondo a refletir nesse texto é se basta estar simplesmente numa igreja, isto é, qualquer igreja.

Há “ditos populares antigos” que defendem um ecumenismo evangelical que dizem, “temos o mesmo Deus”, “o que importa é que cremos em Deus”, “nossas diferenças são insignificantes”, “Deus é o Deus de todos”, “a letra mata”, “o mais importante é o amor”, “no céu não terá teologia”. Claro que tais afirmações têm algum fundo de verdade, mas, não podemos dizer hoje ao evangelizarmos alguém, que este procure uma igreja perto da sua casa. A igreja próxima da casa dessa pessoa pode provavelmente ser uma igreja herética ou uma seita, então, estaremos contribuindo negativamente para vida dessa pessoa. Até mesmo ao dizermos procure uma igreja que ensine a Bíblia, muitas igrejas heréticas ensinam a Bíblia, de forma distorcida, mas, ensinam. O que nos resta nesses dias é uma delimitação do que é igreja: o que é uma igreja saudável? O que é uma igreja Bíblica? O que é uma igreja verdadeira?

Deus na Caixa

Por Thiago Oliveira

Não me recordo do que era a propaganda, só sei que dizia: “Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas”. Vi, numa fonte não muito confiável, que essa frase usada numa obra publicitária era do Albert Einstein. É uma boa frase e faz sentido. Todavia, se a isolarmos, podemos concluir erroneamente que as respostas não são importantes. E elas são. Toda interrogação que se levanta anseia por uma exclamação. Logicamente, nem sempre as encontrará, mas está em busca. Afinal, quem estaria disposto a dar uma vida por uma interrogação sabendo que nunca encontraria uma resposta? A humanidade anseia por respostas, e elas têm valor semelhante ao das perguntas.

Esse texto surge para contrapor uma ideia que vem sendo propagada na teologia e, através da internet, ganha adeptos nas fileiras das igrejas. Nomes como os de Caio Fábio e Ricardo Gondim[1] ventilam a ideia de que questionar é bem mais válido do que afirmar. Para esses e outros nomes da “teologia do livre pensamento”, termos ou expressões, tais como: soberania divina, inerrância bíblica, ortodoxia, apologética, dogmática e etc., não fazem mais sentido e poderiam até mesmo ser abolidos, pois – como afirmam – não é possível limitar Deus dentro de um sistema teológico. Há uma frase que gostam muito de usar: “Deus não cabe dentro de uma caixa”. Mas, será esse o xis da questão?

8 de abr. de 2015

3 Razões Porque Mulheres Precisam de Boa Teologia

Por Alyssa Poblete

“Basta ter cuidado. Você não quer que as mulheres se tornem líderes espirituais em casa ou, pior ainda, querendo se tornar pastoras”.

Esta foi a resposta de um pastor amigo meu quando ouviu falar de um blog de teologia para mulheres que eu tinha recentemente lançado com algumas amigas. Meu coração afundou.

Meu amor por teologia começou apenas há cinco anos. Me tornei cristã no primeiro ano de faculdade. Como uma leitora voraz, devorava os livros entregues para mim. Com um conhecimento limitado da Escritura, olhei para esses livros como um guia enquanto eu navegava pelas profundezas da Palavra deprecisam denfelizmente, nem todos os livros foram úteis. Ao longo dos dois primeiros anos da minha caminhada cristã, fui lançada ao redor por todo vento de doutrina que veio em meu caminho.

Abandono do Ensino das Escrituras (Série: Os Sete pecados da Igreja contemporânea)

Por Daniel Clós Cesar

“Ensina a criança no caminho em que deve andar; e até quandoenvelhecer não se desviará dele.” 

Provérbios 22.6

A maioria vê este provérbio apenas como um ensino para pais que educam naturalmente seus filhos. Mas você já parou para pensar que ele também deveria ser posto em prática pelos pastores e por todos aqueles que servem na Casa de Deus em prol daqueles que se achegam ao Trono da Graça?

O autor de Hebreus (Cap. 5) faz uma comparação dos novos convertidos com crianças, e aperta os hebreus ao afirmar que eles ainda se comportam como crianças e ainda precisam de leite ao invés de comida sólida. Aos efésios (Efésios 4.14), Paulo diz que meninos é que são levados por todo vento de doutrina, pois são inconstantes. Agora tracemos uma linha entre esses textos citados até agora.

7 de abr. de 2015

É possível amar Jesus e não querer compromisso com a sua Igreja?

Por Wallace Jaguaribe

Esta dúvida, certamente, não é o que podemos chamar de uma novidade, mas ainda passa na cabeça de muita gente. As pessoas confundem igreja/instituição com igreja/povo de Deus. Outros valorizam a igreja/povo de Deus e menosprezam a igreja/local. E há os que criaram uma aversão tão grande as instituições que organizaram um grupo sem nome, e terminaram por criar o que não queriam: a igreja sem nome.

O fato é que a igreja é a comunidade dos que foram escolhidos antes da fundação do mundo, regenerados pelo Espírito Santo para serem santos e irrepreensíveis perante Deus. Estes, externamente, confessam Jesus como seu Senhor e salvador. Esta igreja tem um aspecto interno, invisível aos olhos humanos, mas visível por Deus, que é a sinceridade do seu coração, a veracidade de sua conversão. Este aspecto só é plenamente conhecido por Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração”. (1 Samuel 16:7).

Cruz: Expressão do Amor de Deus

Por Luciana Barbosa

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”.

Romanos 5:8

Analisando esse versículo que o apóstolo Paulo escreveu aos romanos, podemos tirar algumas lições para nossa vida cristã, não de soberba ou exaltação, mas de constrangimento de um ser tão pecador para com um Senhor tão Santo.

Aqui destacarei apenas três dessas lições:

1. DEUS É AMOR

Em toda a Escritura vamos ver algumas passagens que falam do amor de Deus, no entanto, antes Dele nos amar, Ele ama a si próprio e o reflexo de tão grande amor nos alcança soberanamente. Você pode estar se perguntando: Como assim? E a resposta está no versículo acima onde diz que:  Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Precisa de razão maior que esta? Como o mesmo apóstolo Paulo gosta de dizer em suas cartas: DE MODO NENHUM!

6 de abr. de 2015

Quente ou Frio?

Por Samanta Gama Oliveira

“E ao anjo da igreja de Laodicéia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca”.

Apocalipse 3:14-16

Este é um trecho da carta escrita para a igreja de Laodiceia, situada na Ásia Menor, atualmente região da Turquia. Laodiceia foi a única das sete igrejas que recebeu apenas críticas do SENHOR da Igreja. Através desses três versículos Jesus usa um fantástico elemento  que surpreendeu  os laodicenses. Ele contextualizou as suas críticas fazendo referências ao que eles mais tinham orgulho: a sua rica cidade.

Para entendermos melhor o que Jesus quis dizer chamando-os de mornos, vou citar algumas informações importantes sobre a cidade. A cidade era bem localizada, visível e vivia os seus tempos de ostentação devido a:

a) Grande centro comercial – Estava localizada dentro da rota de comércio da Ásia Menor, que favorecia uma grande movimentação financeira.

b) Grande centro bancário e financeiro: Conhecida como uma das cidade mais ricas da época dominada por Roma.