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31 de ago. de 2015

Jesus e Marx: o diálogo impossível


Por Davi Peixoto

No curso ministerial de teologia da Igreja em que congrego – Igreja Reformada Ortodoxa – resolvemos preparar e ministrar seis breves aulas sobre Teologia Reformada e política. Inicialmente, as aulas seriam apenas para os que fazem o nosso modesto curso. Mas, convencidos da necessidade de toda igreja, resolvemos transformá-las em aulas abertas a toda congregação. O artigo que escrevo é uma suma da parte que me coube, a saber, o marxismo e sua relação com a realidade e com a Igreja. Evidentemente não passa nem perto de ser exaustivo. É apenas uma contribuição a um debate que tem sido levado a cabo por irmãos e pensadores muito mais capacitados.

30 de ago. de 2015

Você Continuará Crente Amanhã de Manhã?

Por John Piper

Cristão, como você sabe que você será um crente quando você acordar de manhã? E cada manhã até você encontrar Jesus?

A resposta bíblica é: Deus vai cuidar disso.

Você está satisfeito com isso? Isso faz você ficar apreensivo ao admitir que depende decisivamente de Deus? Espero que isso seja sua alegria e canção. Crer assim tem grandes implicações. Deixe a palavra moldar a sua mente nisso.

29 de ago. de 2015

O testemunho cristão e uma vida perseverante de oração

Por Morgana Mendonça dos Santos

"Perseverai na oração, velando nela com ações de graças, orando ao mesmo tempo também por nós, para que Deus nos abra uma porta à palavra, a fim de falarmos o mistério de Cristo, pelo qual também estou preso, para que eu o manifeste como devo falar. Andai em sabedoria para com os que estão de fora, usando bem cada oportunidade. A vossa palavra seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um

Colossenses 4.2-6

Vivemos em mundo escravizado pela ideia da possibilidade de se viver como se Deus não existisse. Os cristãos são desafiados todos os dias a romperem com os pensamentos e ideias existencialistas. No mundo onde a verdade para muitos deixou de ser absoluta para ser relativa, uma secularização onde os valores e prioridades foram invertidos, chegando até a uma anarquia religiosa propagada por vários. Viver uma vida cristã piedosa e eticamente correta deixou de ser um fator primário para os cristãos, as pessoas vivem de forma deliberada, ao seu próprio modo, portanto temos hoje: funções invertidas nas famílias, diversidade sexual, pluralismo religioso, aparência espiritual, legalização do erro, intolerância à religião entre outros. Como cristãos o desafio tornou-se supremo e gigantesco: ir na contra mão do mundo, ir contra as heresias pregadas, ir contra as ideologias, ir contra e resistir firme diante da realidade gospel que hoje existe.

27 de ago. de 2015

Uma forma simples de encorajar seu pastor

Por Kevin DeYoung 

Eu  decidi escrever esse post agora, enquanto ainda tenho quatro semanas de férias de verão, para deixar claro que estou fazendo comentários genéricos sobre o ministério pastoral, não tentando receber mais elogios do meu rebanho. Eu sirvo em uma igreja muito boa, e nada nesse curto texto deve ser lido como qualquer tipo de reclamação indireta.

Esclarecimentos feitos, aqui vai uma coisa simples e muito importante que você pode fazer para encorajar seu pastor: diga a ele que você é grato por sua pregação.

26 de ago. de 2015

Quando o Certo Também Está Errado

Por Thiago Oliveira

- Texto base: Lucas 15.11-31

Introdução

Sem sombra de dúvidas a Parábola do Filho Pródigo é uma das passagens bíblicas mais conhecidas, e uma das que mais comovem os ouvintes. A história de um pai que recebe o seu caçula, após este ter envergonhado a honra da sua casa, sobretudo a sua, é um enredo que - quase sempre - é explorado com nuances pessoais e memórias afetivas que remetem a relacionamentos entre pais e filhos. Talvez, este seja o motivo que mais leve a uma abordagem e a uma compreensão equivocada desta passagem. Não devemos esquecer que Jesus sempre que contava uma parábola, tinha diante de si um determinado grupo de pessoas, e a estas tencionava transmitir um ensinamento. Não é diferente com a Parábola do Filho Pródigo. Identifiquemos o contexto, e assim, teremos uma compreensão que faça jus ao que Cristo estava ensinando para o seu público ouvinte.

25 de ago. de 2015

Da Redução da Menoridade Penal e a Fé Cristã (2/2)

Por Alan Rennê Alexandrino

Da Aplicação de Punições nas Sagradas Escrituras

Discutir a aplicação de punições a adolescentes por crimes praticados só faz sentido quando aceitamos, de início, a existência do conceito de autoridade e sua relação com a punição. Como salienta o Dr. John Frame: “O castigo dá validade prática ao conceito de autoridade. Uma autoridade não pode funcionar bem se não houver consequências para aqueles que a desobedecem”.[1] O conceito de autoridade está intrinsecamente embutido na ordem criacional. Ao criar o homem segundo a sua imagem, conforme a sua semelhança, Deus concedeu-lhe o exercício da autoridade para subjugar e dominar a criação (Gênesis 1.26-28), além de ordenar o funcionamento da vida em sociedade. Uma vez compreendido isso, não há como escapar da conclusão de que a aplicação de punições a todo transgressor das leis estabelecidas por aqueles que exercitam legitimamente a autoridade é algo sem o qual a sociedade não poderá funcionar de maneira ordeira. É preciso afirmar que os contrários à redução da menoridade penal não são contrários à aplicação de punições aos “menores infratores”. De acordo com eles, o que deve ser posto em prática é o que já está estabelecido no famigerado Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O grande problema está no fato do ECA propor apenas aquilo que é denominado de medidas socioeducativas. Tais medidas partem do pressuposto de que o propósito primário da punição deve ser a recuperação/educação dos “menores infratores”.

24 de ago. de 2015

Da Redução da Menoridade Penal e a Fé Cristã (1/2)

Por Alan Rennê Alexandrino
Introdução

Há cerca de um mês um debate acirrado tem movimentado a mídia e, principalmente, as redes sociais. Trata-se da polêmica aprovação da menoridade penal[i] pela Câmara dos Deputados, uma das casas legislativas do nosso país. A vasta maioria da população brasileira se mostra favorável à redução da menoridade penal. No entanto, a minoria contrária tem se empenhado numa cruzada tentando mostrar por que, na sua visão, é um absurdo pleitear tal causa. Interessantemente, são muitos os cristãos protestantes, inclusive de confissão reformada, que têm tomado parte nas manifestações contrárias à redução.

22 de ago. de 2015

O Cristão e o Marketing Multinível - Ou seria Pirâmide Financeira?

Por Israel Ávila Rosendo

Introdução

Antes de iniciar com meu texto, gostaria apenas de ressaltar que não desejo de modo algum, fazer aqui nenhuma sentença afirmando que cristãos que se envolvem em tal prática são apóstatas e estão se tornando inimigos da cruz. Mas ele tem o simples propósito de alertar para armadilhas que estão disponíveis em grande escala, e que assolam a vida e a integridade física, mental e até espiritual de muitos.

21 de ago. de 2015

Justificados pela Fé - Um Estudo em Romanos 4

Por Thiago Oliveira

INTRODUÇÃO


A carta de Paulo aos Romanos é um tesouro teológico que precisa ser mais lido, estudado e entendido pelos crentes em Cristo Jesus. Homens do passado, tais como Agostinho, Lutero e Calvino, ao se debruçarem nesta carta tiveram suas mentes transformadas e passaram a compreender o Evangelho tal como é: A revelação de um Deus soberano que nos trata pela via da graça e não pela via do mérito.

20 de ago. de 2015

Cristianismo e Ciência são opostos?

Por Thomas Magnum

"O homem é um ser pensante. Não é nos bens que busco a minha dignidade, mas no controle de minha mente. Eu não teria mais capacidade mental pela simples possessão de mais terras. Por intermédio do espaço, o universo me contém e, de fato, me absorve como a um simples borrão. No entanto, é por meio do pensamento que eu compreendo o universo".

Blaise Pascal; Cientista, filósofo, teólogo e matemático cristão

"Graças te dou, Criador e Deus, pois tu me concedeste esta alegria em tua criação e me alegro com as obras de tuas mãos. Vê, pois, que completei o trabalho para o qual fui chamado. Nele, usei todos os talentos que tu concedestes ao meu espírito".

Johannes Kepler; Astrônomo

19 de ago. de 2015

O Propósito do Shabbath: Descanso ou Descanso Espiritual?

 
Por Alan Rennê Alexandrino

Um ponto que é essencial para a nossa compreensão acerca do dia do Senhor é entendermos qual é, exatamente, a natureza do descanso que nos é ordenado e providenciado pelo Senhor em seu dia. Isso envolve compreendermos se o domingo é um dia meramente voltado para o descanso físico, para o recompor das energias ou até mesmo para o ócio, a fim de enfrentarmos mais uma semana de trabalho, voltado para o descanso e o lazer com a família[i], ou se o domingo é um dia voltado para o descanso espiritual, isto é, para a devoção mais íntima, mais focada em Deus juntamente do povo de Deus.

18 de ago. de 2015

O que acontecerá quando seu deus morrer?

Por Thiago Azevedo

A pergunta é bem sugestiva quando entendemos que todos os seres humanos elegem seus deuses. Ou seja, aquilo que será seu baluarte durante o tempo em que sua vida durar. Uns se apegam ao dinheiro e depositam neste toda sua confiança, outros se apegam ao patrimônio deixado pelos seus familiares no passado, outros se apegam à capacidade intelectual que possuem, etc. O reformador João Calvino já havia identificado que o coração do homem não passa de uma fabrica de ídolos. Timothy Keller, ao escrever o livro “Deuses falsos”, teve a mesma percepção. Paul Freston no seu polêmico livro “Religião e Política sim; igreja e estado não” intitula o capítulo quatro da seguinte forma: “Não temos santos, mas criamos ídolos”, isso se referindo aos cristãos evangélicos. A Bíblia nos mostra em diversas passagens que de fato o homem possui esta necessidade caída – criar ídolos e seus próprios deuses. Um bom exemplo bíblico pode ser visto na experiência da construção do bezerro de ouro pelo povo israelita em Êxodo 32.

17 de ago. de 2015

O Perigo do Marxismo Cultural

Por Bruno Rafael Souza

Nos tempos de efervescência política, onde a crise no país é notória, parece que todos viram especialistas em marxismo, terceira via, direita e esquerda. Outros batizam posições políticas, esquecendo que o cristão reformado vê na Escritura uma cosmovisão completa sobre a vida - incluindo a política. Não podemos comprar pacotes políticos completos. Pensando nisso, quero trazer para nosso texto a questão da cosmovisão cristã x marxismo cultural e suas perigosas consequências. As duas cosmovisões propõem a transformação do mundo. Uma vê essa transformação a partir de agora até a consumação e outra como transformação unicamente agora (isto, a grosso modo). Quando alguém adere qualquer uma das duas visões, será automaticamente amoldado por ela, ou seja, todo seu sistema de valores na vida será afetado. Antes de entrar no marxismo cultual, devemos conceituar o marxismo a partir de Marx. Ele tinha um pensamento de observar o fenômeno religioso demonstrando que através de mudanças na sociedade, tais como aumento da opressão, fome e outros, o ser humano criava um imaginário de fé para se apegar. Isto é normal para o homem na sociedade. Interpretando Marx, G. Reale e D. Antiseri dizem o seguinte:

16 de ago. de 2015

15 de ago. de 2015

O mercantilismo gospel brasileiro e o juízo de Deus: uma meditação no profeta Amós

Por Bruno Mathias
Hoje pela manhã, estava fazendo o meu devocional diário e comecei a meditar no livro do profeta Amós. Amós é um dos doze profetas menores do Antigo Testamento, nativo de Tecoa, Tribo de Judá (1.1), recolhedor de figos silvestres (7.14) e o seu nome significa literalmente “carga”, “carregador”. Ele profetizou durante os reinados de Jeroboão II, de Israel, e Uzias de Judá (aproximadamente no século 8 a.C.). Foi um homem de origem humilde (7.15) e trabalhador (7.14), que denunciava os maus feitos do povo de Israel em sua época (2.6-16) e os chamava para uma adoração sincera (5.1-27).

13 de ago. de 2015

Providência e imanência: algo que todo missionário deve compreender


Por Morgana Mendonça dos Santos

A providência e a imanência não podem nenhum dia deixar de reger as nossas emoções. Sabemos que não há nada nesse universo que Deus não tenha criado e ordenado para a Sua glória. No entanto, a cada dia que passa somos afetados pela ansiedade e falta de contentamento. O título do texto específica "missionário", todavia deve ser compreendido por todo cristão. Perceba que ansiedade e falta de contentamento é quebra do primeiro mandamento. Para quem você tem direcionado sua confiança e animo? O primeiro mandamento diz claramente: "Não terás outros deuses diante de mim" Êxodo 20.3. E o que se exige desse mandamento? Segundo o Catecismo Maior de Westminster, pergunta 104:

12 de ago. de 2015

Crescendo no Conhecimento de Deus


Por  Thomas Magnum

Calvino dizia que Colossenses é uma joia preciosa dentre os livros do Novo Testamento. A centralidade de Cristo é retratada de forma maravilhosa, demonstrando sua supremacia e suficiência sobre todas as esferas da vida e do cosmos. A glória de Cristo é demonstrada na epístola de forma profunda e suas aplicações na segunda parte do ensino de Paulo, como eram costumeiras, nos deixa claro que o que ali estava descrito não tinha a intensão de permanecer no mundo das ideias, mas sim na prática. Cristo é supremo sobre a salvação (cap. 1.12-14), no cosmos e natureza (cap. 1.15-17) e na igreja (v.18). No segundo capítulo temos uma defesa, uma abordagem apologética da divindade de Cristo, que na verdade começa ainda no capítulo um. Paulo adverte a igreja dos falsos ensinos que circundavam a igreja na cidade de Colossos. O legalismo judaizante, os ensinos gnósticos sobre conhecimentos ocultos, religião de mistérios e culto aos anjos.  Essa abordagem de Paulo se alarga na segunda parte e podemos perceber pelo teor da epístola que essa centralidade, suficiência e supremacia de Cristo, se estendem a nossa comunhão diária com o Senhor (cap 3.1-15); ao culto (cap.3.16); aos relacionamentos familiares (cap. 3. 18-21); nos relacionamentos sociais (cap. 3.22-25); ao nosso proceder ou testemunho para com os não cristãos (cap. 4.4-6).

11 de ago. de 2015

Reformados, Fariseus ou Gnósticos?

Por Thiago Oliveira

Os fariseus e os gnósticos foram inimigos de Cristo e de sua Igreja. Os primeiros, nos anos do ministério de Jesus foram os que mais tentaram calar o Salvador e tramaram inúmeras vezes tirar-lhe a vida. Também perseguiram os primeiros cristãos em Jerusalém, e não contentes com a dispersão destes de Jerusalém, mandavam seus lacaios para fechar as recém-formadas congregações. Um destes foi Paulo, convertido na estrada de Damasco quando estava indo perseguir os cristãos. Já os gnósticos, estes eram dissimulados e, infiltrados nas igrejas, destilavam o veneno da sua heresia, contaminando o rebanho do Senhor e ensinando aquilo que era oposto ao evangelho pregado pelos apóstolos. Paulo os rebateu algumas vezes em suas epístolas, sobretudo, escrevendo aos colossenses.

8 de ago. de 2015

Uma Resposta ao Ed Renné Kivitz

Por Paulo Júnior*

Querido Ed Renné Kivitz;

Sempre tive imensa admiração a sua pessoa, já cheguei a afirmar que você é um dos melhores oradores dos nossos dias. Sua capacidade de organizar e transmitir ideias, sem consultar esboço, rascunho ou resenhas, sempre foi, por mim, apreciada. Contudo, nos últimos anos tenho observado uma mudança significativa em seu discurso, sobretudo através de textos e vídeos na internet. Há tempo queria escrever-lhe, mas me sentia preocupado em você não entender minhas motivações e preferi me conter. Por isso, gostaria de iniciar essa resposta afirmando que tudo que escreverei aqui é com amor, temor e responsabilidade.

7 de ago. de 2015

Uma introdução sobre arrependimento na perspectiva do Thomas Watson

Por Morgana Mendonça dos Santos

O livro A Doutrina do Arrependimento (Editora PES) tem marcado minha vida de forma singular, o que irei expor nesse pequeno rascunho será pontos importantes sobre o que significa arrependimento numa perspectiva puritana de um teólogo relevante em seu tempo e super admirado no nosso. Thomas Watson foi ministro da Igreja de Santo Estevão, Walbrook, no século dezessete. Nascido em 1620, Thomas Watson estudou em Cambridge (Inglaterra). Em 1646, iniciou um pastorado de dezesseis anos em Londres. Entre suas principais obras estão o seu famoso Body of Pratical Divinity (Compêndio de Teologia Prática), publicado postumamente em 1692. Para mais informações sobre Watson pode clicar aqui

6 de ago. de 2015

Cristianismo e UFC combinam?

Por Thiago Oliveira

As lutas do UFC ganharam muitos admiradores ao redor do mundo. No Brasil não é diferente,muitos veneram esse evento esportivo e o colocam na lista dos seus preferidos, torcendo pelos lutadores tais como torcem por times de futebol. Este é o principal evento de uma modalidade chamada MMA, sigla em inglês para “artes marciais mistas”, já que os componentes misturam elementos diversificados de mais de uma arte marcial.

5 de ago. de 2015

A Fraude da Preguiça

Por Pedro Pamplona

A preguiça é um mal presente em todas as esferas da vida, mas no trabalho esse pecado parece ser ampliado. O trabalhador brasileiro, apoiado em ideologias e "direitos" têm armado a rede da preguiça em cada local de trabalho. A seguir veremos cinco características do preguiçoso e a triste consequência desse mal social, tudo extraído dos conselhos sábios do livro de Provérbios*. Você se identifica?

4 de ago. de 2015

Um Pedido a Sociedade Bíblica do Brasil

Por Thiago Azevedo

A Bíblia com certeza é o livro que mais impactou as gerações. Maior best-seller da história que possui um vasto histórico marcado pela perseguição e por grandes homens que sempre estiveram envolvidos no processo de tradução de seu conteúdo. Estes homens expuseram suas próprias vidas nesse empreendimento. O referido Livro Sagrado, por ter seu texto em predominância no idioma latino, passou por aval de reis e de outras grandes autoridades para que fosse traduzido. Um destes foi o rei Tiago – VI na Escócia e I Na Inglaterra – assim como era conhecido. Ele apoiou e financiou a tradução da Escritura por William Tyndale, considerado o pai da Bíblia na língua inglesa, esta tradução ficou conhecida como The Bible of The King James (A bíblia do rei Tiago). É importante que se diga que nesta época a igreja católica romana não tinha passado pelo cisma com a Igreja Anglicana – o que após ocorrer contribuiu para que mais traduções da Bíblia surgissem. A Igreja Católica passou a perseguir Tyndale como fora da lei, isso pelo fato de ter colocado a Bíblia na mão do povo inglês. Outro rei partícipe neste processo foi Henrique VIII (que seria principal responsável pelo cisma da Igreja Anglicana com a Igreja Católica Romana), que também financiava e protegia os trabalhos de Tyndale.

3 de ago. de 2015

A Teologia de João Calvino

Por Alderi Souza de Matos

As concepções teológicas do reformador João Calvino (1509-1564) estão contidas na sua vasta obra, especialmente em seu opus magnum, a Instituição da Religião Cristã ou Institutas.

1. AS INSTITUTAS

No prefácio da 1ª Edição das Institutas (1536), Calvino afirmou o seguinte:

“Pretendi apenas fornecer algum ensino elementar através do qual qualquer pessoa que tenha sido tocada por um interesse na religião pudesse ser educada na verdadeira piedade. E fui especialmente diligente nessa obra por causa do nosso próprio povo da França. Vi muitos deles com fome e sede de Cristo, mas muito poucos imbuídos com até mesmo um pequeno conhecimento dele. Que é isto que propus, o próprio livro testifica através de sua forma de ensino simples e até mesmo rudimentar”.

2 de ago. de 2015

Características de uma pedagogia cristã

Por Doris Kieser e Jim Parsons 


Quais são as características de uma pedagogia cristã?

1. É singular. A pedagogia cristã deve reconhecer que cada criança é dotada de forma única e singular, e deve proporcionar a dignidade merecida de alguém que é criado à imagem e semelhança de Deus. Tal dignidade é inegociável. A pedagogia cristã, no que lhe for possível, evocará esses dons em seu processo de ensino/aprendizagem. Como educadores cristãos, nossa esperança e vocação é reconhecer e encorajar esses dons singulares dos alunos e fazê-los desabrochar dentro da comunidade escolar.