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20 de dez. de 2015

Jesus: Verbo, Luz e Natal!

Por Thiago Oliveira

*Texto Base: João 1.1-14

Introdução

João começa o seu Evangelho de um modo diferente. O nascimento de Jesus não é relatado como em Mateus e Lucas, que narram os fatos tal como aconteceram. João fala sobre o mesmo assunto, porém elabora uma sentença teológica e nos diz que o Verbo se fez carne e habitou entre nós (v.14). A expressão que foi traduzida como o Verbo, ou Palavra em algumas versões, é um termo grego muito abrangente: logos. O que o apóstolo intencionou ao se utilizar dessa expressão? O que estava querendo ensinar aos seus leitores?

19 de dez. de 2015

O Imensurável Amor de Deus

Por Hugo Wagner

As Escrituras frequentemente testemunham a respeito do amor de Deus. Elas falam dele como o Deus de amor (2 Co 13.11) e declaram que Ele é amor (1 Jo 4.8,16). João descreve Deus como sendo amor. Amor é a essência de Deus. Como podemos definir esse amor de Deus? Por que ele é tido como imensurável?

Segundo Berkhof o amor de Deus pode ser definido como a perfeição de Deus pela qual Ele é movido eternamente à sua própria comunicação. De forma mais detalhada, Paulo Anglada, em seu Livro, Soli Deo Gloria define: “O amor trata-se de um atributo essencial do seu caráter como ser moral, que caracteriza as suas relações internas e externas." Interna para consigo mesmo; e externamente para com as suas criaturas, que ele se manifesta por meio da sua bondade, longanimidade, misericórdia e graça". 

18 de dez. de 2015

A Onisciência de Deus

Por Gordon Clark

Não somente o livre arbítrio é incapaz de livrar Deus da culpabilidade, e a permissão é incapaz de coexistir com a onipotência, mas o posicionamento arminiano também não consegue firmar uma posição lógica para a onisciência. Uma ilustração romantista-arminiana é a do observador posicionado num penhasco. Na estrada abaixo, à esquerda do observador, um carro dirige-se para o oeste. À direita do observador, um carro vindo do sul. Ele pode ver e saber que haverá uma colisão no cruzamento logo abaixo dele, mas a sua presciência, segundo reza o argumento, não causa o acidente. Deus, semelhantemente supõe-se, tem conhecimento do futuro sem, entretanto, causá-lo.

16 de dez. de 2015

Maravilhosa Graça

Por Luciana Barbosa

E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.”

Colossenses 2:13-15

Escutando o sermão do pastor na igreja nesse texto de Paulo aos colossenses, num domingo à noite, me senti mais uma vez constrangida por essa tamanha e maravilhosa graça que me alcançou. Glória a Deus! Tantas vezes falamos da graça de Deus, agradecemos por ela, mas será que temos a real noção e entendimento do que seja a graça de fato? Sabemos qual a sua devida importância para nossa salvação? Podemos começar vendo o conceito de graça e sua extensão em nossas vidas.

15 de dez. de 2015

Música, Arte, Beleza e o Sagrado

 
Por Thomas Magnum*
“Toda arte que eu faço, todo som entoado, não é mais que uma grande vontade de Te conhecer”.

Marcos Almeida

Quando comecei meus estudos musicais, ainda adolescente, ficava impressionado com a seriedade que amigos não cristãos levavam seus estudos, e a disciplina e a rotina tanto nas tarefas de teoria musical, exercícios de leituras de partituras, como no estudo prático do instrumento. Lembro-me que tive uma professora de ética profissional no antigo Centro de Criatividade Musical do Recife, onde estudei guitarra, ela dizia que o músico deve valorizar seu trabalho, deve dedicar-se aos estudos com afinco e seriedade, deve ser um pesquisador, deve amar aquilo que faz. Essas palavras ficaram em minha mente durante muitos anos. Tive professores cristãos e não cristãos, mas, o que também me chamava atenção é que havia alguns que estudavam apenas para se sustentarem e outros que, além disso, tinham uma paixão perceptível naquilo que faziam.

11 de dez. de 2015

Um católico romano que morre (com Lutero por perto)

Por Mark Jones

O padrasto da minha esposa frequentou uma igreja católica romana por toda sua vida. Mas ele foi transferido para um centro de cuidados paliativos e, provavelmente, tem dias ou semanas de vida.

Ele tem um livro ao lado da cama aonde repousa: não o Catecismo da Igreja Católica (Romana), mas um livro de Martinho Lutero sobre a justificação somente pela fé. Eu deixei esse livro na casa dele anos atrás e agora está no seu leito de morte. Esse é o livro que eles escolheu para levar consigo enquanto ele deixava sua casa pela última vez.

10 de dez. de 2015

Cristãos: Não façam do Facebook um Monstro

Por Thiago Oliveira

"Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem".

1 Pedro 1:15

Sou um entusiasta das redes sociais e acho que elas têm uma função importante. Mas também vejo o lado ruim delas. Não só vi este lado como também já vivi. Por isso, ao escrever essa breve reflexão, não faço como alguém que superou os problemas da rede e escreve com um "quê" de eu faço o correto enquanto as demais pessoas pisam na bola. Escrevo também para tentar superar os exageros que vivenciei e que deixei de vivenciar logo que me percebi usando o Facebook de uma maneira não muito sóbria. Como cristãos, nossa responsabilidade é grande em representar aquele que nos chamou para sermos santos. Santidade também precisa estar presente na websfera, por isso, vão aqui alguns pontos dignos para refletirmos juntos:

8 de dez. de 2015

Hinologia e Teologia

Por Thomas Magnum

A música é uma peça presente em nossos cultos, a adoração não pode ser limitada somente ao momento em que cantamos em nossos ajuntamentos, a adoração permeia toda vida cristã, a adoração é o cerne da piedade cristã. Ninguém poderá adorar a Deus sem uma vida cristã, sem ter uma união mística com Cristo através do Espírito Santo, sem ser guiado por Ele por meio da Santa Escritura.

7 de dez. de 2015

A perseguição aos não-marxistas na universidade

Por Isla Andrade

Hoje eu vejo que procrastinei muito para expor minha opinião sobre esse assunto, mas chega uma hora que realmente não dá para se omitir ou deixar para depois um acontecimento que tem um impacto tão forte na vida de alunos não marxistas e que precisam ser expostos e levados em consideração.

4 de dez. de 2015

Meu corpo e minhas regras

Por Morgana Mendonça

Não, esse texto não se trata de aborto. Inclusive sobre esse assunto há pastores e teólogos levantando-se contra tamanha aberração midiática promovida até pela maior emissora do país. O ponto central desse texto é o que hoje em dia tem sido denominado por "namoro integral". Falar sobre relacionamento afetivo pode ser algo super desgastado, todavia, falar sobre todas as implicações de um relacionamento afetivo cristão, ainda não.

3 de dez. de 2015

Lutando contra os Males da Pornografia

Por Hugo Coutinho
Não é fácil ser um jovem nos dias de hoje. Talvez nunca tenhamos vivido tempos tão complicados como os atuais. Os desafios que os jovens cristãos, que querem realmente se manter em santidade, enfrentam parecem ser mais difíceis do que nunca. Nossa sociedade se entregou ao sexo. A sexualidade é exaltada e propagada de todos os modos. Desenhos, propagandas, filmes ou revistas, para onde quer se olhe há exaltação da sexualidade. Vivemos num tempo em que a cultura esta toda voltada ao sexo.

1 de dez. de 2015

Porque o Método Histórico-Crítico de Interpretação Bíblica deve ser rejeitado?

Por Thiago Oliveira

Filho do espírito racionalista de sua época, numa sociedade pós-Iluminismo, esse método pretendeu tornar a Bíblia relevante para o homem inerente daquele período. Colocando a razão para medir o conteúdo das Escrituras, os adeptos da alta crítica (assim também é chamado o método histórico-crítico) negam bastantes coisas do relato canônico. Inclinados (conscientemente ou não) ao deísmo, creem num Deus Criador que após finalizar a criação deixou o mundo com suas leis bem estabelecidas, assim sendo, não há necessidade de intervenções transcendentais. Com isso, o relato da Queda não é visto como um fato real acontecido no espaço/tempo e todo registro de milagres é invalidado.