Por Thiago Azevedo
Em
dias de crise econômica e escassez ética, nada melhor que refletir sobre as
motivações que possam gerar uma situação igual a que estamos vivendo no
contexto político de nossa pátria. Refletir sobre o tema específico é
proveitoso. É justamente isso que iremos fazer neste conteúdo. Porém, não
direcionaremos nossa reflexão à crise político-econômica de nossos dias. Pois,
ao abordar este tema, necessariamente, outros temas viriam à baila. E se
fizermos uma busca pelo ponto cerne de tudo, sem sombras de dúvidas, chegaríamos
ao pecado como causa. Mas, a crise a ser abordada aqui, bem como suas causas, é
na realidade outra, e que tem se instaurado em outro ambiente, a saber, no
ministério pastoral. Há anos que
temos introduzido no cenário religioso tupiniquim uma verdadeira “Crise Pastoral”. Em primeiro lugar, precisamos
definir termos: Poimen, este que é o
termo utilizado para pastor em grego e que significa supervisionar o rebanho – cuidado contínuo, zelo, preocupação com
bem-estar e saúde das ovelhas. Observando o significado do termo em si,
logo nos vem algumas dúvidas, a saber: Por que tantas pessoas que se aventuram
no ministério pastoral não possuem
essas características? Por que tantos que se aventuram neste ofício realizam a
lógica contrária, a saber, obter vantagens próprias por meio das “ovelhas” ao
invés de ampará-las? Na realidade, vivemos uma grande “Crise Pastoral” sem precedentes. Neste texto,
tentarei destacar alguns dos principais motivos de tal crise.