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30 de jun. de 2015

10 Razões pelas quais os líderes evangélicos atuais não me representam

Por Thiago Azevedo

Tendo em vista que Adão fora nosso primeiro representante na terra e que sua representação deixou a desejar (evidentemente que tudo dentro dos decretos divinos), o evangelho atual não possui bons representantes. Este legado adâmico se torna uma realidade quando observamos a postura de alguns homens ditos representantes evangélicos atuais. Em função disso, pretende-se com este texto elencar apenas dez motivos pelos quais um verdadeiro cristão, aquele que se pauta pelas Escrituras Sagradas, não deve ter os líderes evangélicos atuais como seus representantes. 

29 de jun. de 2015

Deuses Falsos – A idolatria não está longe

Por Thomas Magnum 

O coração é uma fábrica de ídolos.
João Calvino

O homem se afasta daquele que o fez quando
acima dele coloca o que ele próprio fez.
Agostinho
            
Geralmente quando tratamos de idolatria associamos de forma quase imediata o culto prestado a imagens feitas por homens, associamos tais cultos a religiões pagãs ou um cristianismo corrompido como o do Catolicismo Romano. Na verdade, têm importância a frase de Friedrich Nietzsche: “Há mais ídolos que realidades no mundo”.[i]

28 de jun. de 2015

Cristianismo e Música (4/4)

Por Hans Rookmaaker

A degradação da música de entretenimento

Dois ou três séculos atrás, antes da grande fragmentação na cultura ocidental que ocorreu com o iluminismo, havia uma unidade na cultura. Se você morasse em Leipzig por volta de 1725, você iria à igreja no domingo pela manhã e ouviria a última cantata de Bach como parte da liturgia. À tarde, as mesmas pessoas iriam à feira e lá haveria uma banda de metais tocando música de dança. O povo apreciava isso. À noite, em suas casas, eles tocariam música de câmara ou talvez fossem a um concerto formal, onde eram tocados concertos de órgão ou violino. Todos esses tipos de música eram compreendidos pelas pessoas e eram todos parte da cultura geral. Para diferentes ocasiões, entretanto, havia diferentes tipos de música. Eles tinham uma palavra para isso naqueles dias. Uma palavra que temos esquecido: “decorum” (decoro).  Decorum significa que as coisas precisam ser apropriadas à situação. Em um desfile não se apresenta uma orquestra tocando uma sinfonia de Beethoven, pois esse não é o contexto adequado. Nessa situação em particular, o apropriado seria uma banda de metais tocando Sousa.

27 de jun. de 2015

Ponto de contato

Por John Frame

A expressão “ponto de contato” é bastante ambígua. Alguns leitores poderão assumir que ela simplesmente se refira a algum interesse em comum que o apologeta compartilhe com o inquiridor em nome da amizade ou da conversa; um interesse que eventualmente leve a uma oportunidade para apresentar o evangelho. No entanto, na teologia (principalmente com Barth e Van Til) a frase tem um sentido técnico especial.

25 de jun. de 2015

Pastores Leigos (Série: Os Sete pecados da Igreja contemporânea)

Por Daniel Clós Cesar

Recentemente li uma pesquisa feita pela sociedade bíblica estadunidense, e apontava que mais de 50% dos pastores daquele país nunca leram toda a Bíblia, e estamos falando de uma pesquisa que se baseia unicamente na resposta dada pelo entrevistado, isto é, este número, pode e deve ser muito maior. Uma outra pesquisa aponta que pelo menos 85% dos pastores em serviço hoje no Brasil não possuem formação teológica alguma... Ok, são pesquisas feitas em duas nações diferentes, mas acredito ser possível traçar algum paralelo.

24 de jun. de 2015

Festa Junina: Posso participar?

Por Ângelo Vieira da Silva

Meditemos: pode o cristão protestante participar das comemorações alusivas à festa junina? Bem, creio que uma pessoa cristã protestante não deve participar das chamadas festas juninas ou “festa dos santos populares”.

Este último nome exprime tudo. A partir do ensino das Escrituras Sagradas os cristãos protestantes não celebram, homenageiam, louvam, cultuam, exaltam ou adoram seus conservos (Cl 4.7), mas unicamente a Deus. Nem mesmo anjos merecem esse tipo de veneração (Ap 19.10; Ap 22.9). Esta comemoração é cristã romana e não envolve o protestantismo. É celebrada por católicos romanos e não por cristãos protestantes. É cultura? Sim, porém, romanizada. A mistura, o sincretismo religioso, é perigoso e danoso.

23 de jun. de 2015

Antítese ou Síntese: Onde o Cristianismo se encaixa?

Por Thiago Oliveira

“E disse-lhes Jesus: eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém nem ao Pai, senão por mim”.

João 14:6

Se você já leu alguma coisa do Kuyper ou do Schaeffer, você faz ideia do que as palavras antítese e síntese querem dizer na pergunta que dá título ao texto. Ambas remetem a uma metodologia do pensamento. O Cristianismo - visto como um sistema - se utiliza da antítese. Já os sistemas mundanos usam a síntese para chegar as suas conclusões.

22 de jun. de 2015

A Doutrina da Providência e o Sofrimento do Cristão

Por Samuel Alves

A teologia triunfalista[1] ensina que o homem é bom, que sempre vai vencer e conquistar, que nosso planeta é o melhor lugar do mundo, este é o lema! A teologia bíblica nos convida a participarmos dos sofrimentos de Cristo, a sermos testemunhas, a vivermos como estrangeiros em terra estranha, a colocarmos nossa esperança em Deus e não em nós mesmos ou nos outros, vivermos uma vida não pelo que vemos, mas, pelo que cremos. Esta filosofia de vida aos olhos dos ímpios parece loucura, “confiar em um Deus invisível”. Devemos lembrar que fomos salvos pela loucura da pregação, e estamos firmados em uma rocha, a pedra angular! Quando penso na doutrina da providência  me vejo frágil, debilitado e limitado. Mas vejo nas páginas das Escrituras um Deus criador e sustentador de sua criação. O nosso Deus não é o deus relojoeiro que deu corda no mundo e foi embora, nosso Deus reina soberanamente sobre sua criação. Berkhof[2] em sua teologia sistemática traz a seguinte definição sobre a doutrina da providência:

21 de jun. de 2015

Cristianismo e Música (3/4)

Por Hans Rookmaaker 
A música faz a pessoa
O que podemos dizer sobre a música como parte do nosso estilo de vida cristão? A música é o ambiente que criamos para nós mesmos. A música não é simplesmente algo que temos em comum com todo mundo. Ela não é apenas 95%. É 95% mais 5%. A primeira coisa que faço quando visito a casa de alguém é olhar seus discos, pois eles me dizem quem a pessoa é. Em holandês temos a expressão “as roupas fazem o homem.” Ela significa que conhecemos uma pessoa pelo modo que ela se veste. Similarmente, a música é uma expressão de nós mesmos. As pessoas não ouvem qualquer coisa. Elas escolhem as músicas que criam e ouvem. Isso porque há uma intrínseca conexão entre a música que nos rodeia e quem somos.