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19 de fev. de 2016

Como ser uma mulher sábia

Por Luciana Barbosa

Vamos ter como base Provérbios 14:1 que o Senhor, amorosamente, deixou para nós:

"Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos."

Edificar significa construir, levantar, um lar não é apenas a casa, mas também meu marido e filhos. Quero ter uma casa bonita, atraente mas quero também ter meu marido e filhos felizes em um ambiente onde tudo combina, onde todos têm o mesmo objetivo: FAZER O OUTRO FELIZ.

Quando a Bíblia me diz que "toda a mulher sábia edifica a sua casa", vejo que o Senhor está me dizendo que a qualidade de vida dentro do meu lar vai depender de mim. O Senhor em Provérbios 31:27, ainda me diz que a mulher sábia "está atenta ao andamento da sua casa, e não come o pão da preguiça." Então, eu sou a pessoa que o Senhor escolheu, dentro da minha casa, para torná-la mais agradável para todos.

Se a edificação do meu lar me foi confiada por Deus, então  o que devo fazer para edifica-la?

1) Tenho que ter Deus como exemplo. E para aprender dEle, devo ler diariamente, a Sua Palavra, aprendendo para saber quais passos tenho que dar a cada dia e tê-lo como meu orientador; quando lemos a formação de Eva lemos que Deus deu a Adão uma auxiliadora (Gn.2.18-20), esta deve capacitar o macho a cumprir a sua humanidade na sua totalidade, assim como ele deve fazer com ela. Quando tomamos Deus como exemplo, percebemos em várias passagens Deus sendo nosso auxilio, vejamos:

Salmo 10.14: ‘Tu tens sido o defensor do órfão”; Davi orou (Sl.30.10): “Ouve, Senhor, e tem compaixão de mim; sê Tu, Senhor, o meu auxilio”; Sl.54.4: “Eis que Deus é o meu ajudador”; Sl.118.7: “O Senhor está comigo entre os que me ajudam”.

Perceba, Deus é o auxiliador, é Ele que habilita as mulheres a se tornarem mães, a serem portadoras da semente que por sua vez é a imagem e semelhança de Deus. Em suma, Deus coloca a mulher ao lado do seu marido, assim como Ele mesmo se coloca ao lado do seu povo e sendo assim, temos que ser sábias, pois, Deus é sábio.

2) Tenho que ser uma esposa e uma mãe equilibrada. E por equilíbrio não posso ser mais nem menos antes, estar no ponto certo, controlada, e isto, só posso conseguir, se Ele estiver controlando o meu coração.

3) Tenho que fazer a minha parte de apaziguadora do lar. Se vejo que está existindo desavenças, brigas ou alguma confusão, tenho que controlar a situação. Preciso ser um extintor e não um litro de querosene. Aqui acho que seja a parte mais difícil de um casamento, saber a hora de falar e ficar calada, promover a paz e não a guerra. Tranquilizar ou pacificar; fazer ficar tranquilo ou pacífico: Comedir; tornar um sentimento menos intenso.

4) Tenho que evitar certas coisas que possam destruir o meu lar. A amargura é uma delas. Este é um sentimento que pode destruir um lar. Um coração cheio de amargura é capaz de usar palavras que machucam, ferem, destroem, dilaceram, separam... Um ambiente cheio de ódio jamais poderá ser chamado de lar.

O "pão da preguiça" também faz parte das coisas que destroem um lar. Há mulheres que "não têm tempo" ou não se importam em cuidar da sua casa, dos filhos pelo fato de: Ela tem que ter tempo para as amigas, ela passa muito tempo no telefone, ela passa muito tempo na internet ou até mesmo na igreja, negligenciando assim sua casa (marido, filhos).

À guisa de conclusão, só uma mulher sábia pode se considerar a videira frutífera da qual o salmista fala:

“Sua mulher será como videira frutífera em sua casa; seus filhos serão como brotos de oliveira ao redor da sua mesa.”
Sl.128.3

21 de fev. de 2015

Catequizando Crianças - uma prática que deve ser resgatada

Por Thomas Magnum

Os símbolos de fé são documentos confessionais de muita importância para as igrejas de herança reformada. Igrejas confessionais devem subscrever o que suas confissões e catecismos dizem, devem observar tais documentos com zelo e apreço. Mas, porque mesmo igrejas confessionais não usam mais seus catecismos para catequizar suas crianças? Claro que existem muitos motivos que podem não estar listados aqui e que você ao ler esse texto pode acrescentar em sua reflexão sobre o tema.

Em minha reflexão sobre o assunto, noto que um dos primeiros motivos para que a utilização dos catecismos com crianças e adolescentes foi esquecida são os efeitos da pós-modernidade, o pragmatismo trouxe a igreja costumes que são estranhos a sua história, com isso não quero dizer que devamos estar alienados das mudanças de nossa época, pelo contrário ao publicar esse artigo em um blog estamos na esfera tecnológica que muito nos ajuda e facilita a propagação de ideias e pode ser utilizada também como uma ferramenta para o reino de Deus, podemos glorificar a Deus com tais meios a nossa disposição.

Ao falarmos da reutilização de catecismos com nossas crianças muitas vezes poderemos ser taxados de antiquados e retrógrados, afinal isso pode ter funcionado no passado agora não funciona mais, será mesmo? Ao final de um período de estudos na escola a criança passa por um processo avaliativo que comumente é chamado de prova, lembro-me de ter feito quando criança muitas provas orais, tinha que me dedicar mais para estas e minha mãe me fazia muitas perguntas referentes ao tema para que eu pudesse memorizar o assunto e tirar uma boa nota. Semelhantemente é a utilização de catecismos, ao estudar para provas orais minha memória era mais exigida pelo momento,  lembrava quando necessário (no momento da prova) das respostas a serem ditas a minha professora. E porque então não catequizamos mais as crianças?

Devido a tantos planos e métodos de aprendizagem desenvolvidos por estudiosos da área da educação o modo de ensino foi e tem sido muito alterado e muitas vezes com boas contribuições, mas em outras nem tanto. Vejamos o que a Palavra de Deus nos diz sobre o ensino religioso que deve ser realizado com as crianças:

Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas. Deuteronômio 6:4-9

O ensino religioso deve ser algo presente e constante na vida das crianças da igreja, em muitos casos pais cristãos acham que a responsabilidade última da educação religiosa de seus filhos é dever dos professores da escola bíblia dominical ou do departamento infantil da igreja, mas, essa passagem de Deuteronômio nos diz que essa tarefa é inicialmente dos pais, é responsabilidades dos pais educarem seus filhos nos caminhos do Senhor. Lembramos de imediato das palavras da Sagrada Escritura “Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” Provérbios 22:6.

Em muitos casos no momento em que chega a hora do sermão do pastor no domingo as crianças são retiradas do templo, não para ouvirem um sermão para elas, o que não sou contrário, mas, para serem entretidos com brincadeiras ou assistirem desenhos e se distraírem com brinquedos. Toda pedagogia empregada na educação cristã deve ser redentivo, ou seja, deve ter um motivo, uma finalidade, todo ensino infantil devem levar as crianças a Jesus e a salvação, devem comunicar o Evangelho para elas, deve mostrar a criança desde novinha que ela é uma pecadora e que Jesus morreu pelos pecados do seu povo. A utilização dos catecismos nesse processo educativo é muito importante, pois a criança será educada de forma sistemática, aprendendo o que a Bíblia diz sobre a Bíblia, sobre Deus, Jesus, a Trindade, o pecado, o Juízo, a igreja, a salvação. A reutilização da catequeze com crianças é saudável para uma igreja que deseja ver suas crianças crescerem na graça e conhecimento do Senhor.

Embora vivamos num tempo que as pessoas não suportem autoridade, inclusive na igreja, é com certeza previsto que existe muita resistência a utilização de catecismos com crianças, justamente por causa dos modelos pedagógicos que tem sido ditados pela academia. Diante de estudos recentes da psicopedagogia, dizer a uma criança que ela é pecadora é um ultraje. No entanto a Palavra de Deus é que rege seu povo, podemos usar as ferramentas da pedagogia a serviço do reino, e elas podem ser empregadas para uma catequeze mais dinâmica com as crianças, utilizando recursos audiovisuais e as demais ferramentas disponíveis para um aprendizado eficaz, no entanto ainda se faz necessário a utilização da catequeze com crianças. Que o Senhor nos ajude a cumprirmos nossa tarefa como educadores e não sermos negligentes no cuidado do que Ele nos confiou, não podemos tratar o ensino às crianças da igreja como secundário, eles estão debaixo da aliança de Deus com seu povo e devem ser instruídos nessa aliança.