Nesse vídeo aqui, o Edir Macedo, que dispensa apresentações, diz com todas as letras que Deus tem a obrigação de abençoar aquele que oferta em "sua obra". Ele se orgulha deste ensino, diz que ninguém verá isso ser dito em outra igreja evangélica. Ele ainda fala que não é para a pessoa orar pelo favor divino, pois isto é falta de fé. O negócio é ofertar e colocar Deus contra a parede dizendo: "ta aqui a oferta agora me dá a resposta". Macedo chega a caçoar dos que oram pedindo pela "misericórdia de Deus". Realmente a sua teologia pode ser resumida na máxima "ou dá ou desce".
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17 de jun. de 2015
3 de mar. de 2015
Calvino, a Fé e a Confissão Positiva
Por Thomas Magnum
É claro que minha intensão nesse artigo não é trabalhar anacronicamente com relação ao reformador genebrino e a teologia da prosperidade. Mas não podemos negar que os reformadores no século dezesseis já tinham problemas com alguns hereges que gostavam de infiltrar certos tipos de heresias no meio da igreja Deus. O exemplo disso são os que defendiam revelações extrabíblicas nos dias de Lutero, afirmando que a bíblia não era suficiente [1].
Tenho por grande apreço ler as Institutas de Calvino, por esses dias meditando no que o reformador diz sobre a fé no terceiro livro, me debrucei sobre o trecho que diz:
Pois a fé certamente não promete nem longevidade nesta vida, nem honra, nem riquezas – uma vez que o Senhor não nos quis oferecer nenhuma dessas coisas –, mas se dá por satisfeita com a certeza de que, por mais que nos faltem muitas coisas que dizem respeito ao sustento desta vida, Deus não nos há de faltar jamais [2].
A fé defendida pelos pensadores da teologia da prosperidade tem por fundamento o pensamento positivo, a confissão positiva. Esse tipo de fé ou crença fundamenta-se no próprio homem, é uma fé psicologizada, humanista, que retorna a si num ciclo vicioso. Essa crença não tem nenhuma ligação com o que a Bíblia fala sobre a fé que repousa na vontade soberana de Deus. Nossa fé não é uma coleira posta em Deus, que lhe obriga fazer tudo que pedimos, como afirma a confissão positiva. Calvino refletia na fé como um dom de Deus (Ef 2.8), como sistema de doutrinas (I Tm 4.1), como o agarrar-se em Deus (Jo 3.16). A palavra fé e suas correlatas no Antigo Testamento equivalem à confiança e é encontrada mais de cento e cinquenta vezes. O Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento nos diz:
A fé em Deus significa, para Jesus, o estar aberto às possibilidades que Deus apresenta (cf. Mc 11.22: eehete pistin theouy “tende fé em Deus”). Inclui, também, o contar com Deus, que não se contenta apenas com a coisa dada e o evento acontecido. Expressões tais como: echein pistin theou (“ter fé em Deus”, Mc 11.22) e prostithenai pistin (“aumentar a fé”, Lc 17.5) mostram como foi entendido o ensinamento de Jesus a respeito da fé. Havia um tipo especial de fé em Deus, ou seja, a fé em Jesus. A antítese entre pequeno e grande (Lc 17.6; Mt 17.20) apresenta um contraste entre a atitude humana e a grandeza da promessa. O que ocorre dentro do homem é pequeno em comparação com a grandeza que vem de Deus. Mesmo assim, Jesus falava de uma fé ilimitada como quem descreve algo novo. Não edificava sobre alguma coisa já existente: Sua base era uma coisa nova. Apesar disto, Seu ensino era bem diferente do entusiasmo desenfreado, porque não se divorciava do constante esforçar-se com Deus e do conversar com Ele. Ficava dentro do círculo da confiança (heb. bittahori) e do conhecimento (dalat). Jesus Se voltava para o indivíduo, porque Seu povo, como um todo, era conclamado à decisão da fé (Lc 19.42). As declarações que se fazem acerca da fé, na tradição sinótica, sempre são qualificadas. Aqui talvez se possa perceber influências posteriores (cf. o imperativo metanoeite, “arrependei-vos”, à luz do recebimento da mensagem da salvação). Não se deve, no entanto, esquecer-se de que toda conclamação e declaração da parte de Jesus continha os elementos da fé, da confiança, do conhecimento, da decisão, da obediência e da auto-direção. Não se pode entender a pregação de Jesus à parte dos aspectos multilaterais da fé (heb. *emunah) e confiança (heb. bittahori). A fé de Jesus era dirigida para a realidade. Estava profundamente envolvida no ato do viver, e estava num plano completamente diferente de abstrações hipotéticas. [3]
Portanto a fé em Deus não é uma mágica ocultista, não é uma abstração do poder interior ou a expressão de um sentimento mitológico de poder que provem do homem. A fé repousa em Deus que é o próprio autor dela (Hb 11.1), a fé é dada ao homem (Ef 2.8), embora essa fé precise ser posta em Deus por atitude do ser criado, ela provém do próprio Deus. Então, nossa fé não depende do que temos. Nossa felicidade não é proveniente do que Deus nos deu ou não, mas é equipada e sossegada no ser de Deus. Calvino continua:
Quaisquer que sejam as misérias e calamidades que atinjam na terra aos que Deus abraçou com seu amor, estas não podem, porém, impedir que sua benevolência seja para eles felicidade plena. Por isso, quando quisermos exprimir a suma felicidade, pusemos a graça de Deus como um manancial do qual brotam para nós bens de todos os tipos [4].
Esse manancial de bênçãos para o povo eleito de Deus é sua graça benevolente e soberana. Ao contrário do que os adeptos da teologia da prosperidade afirmam, lemos o que diz Habacuque:
“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas” [5].
Ainda continuamos a ler o que Calvino diz em seu comentário expositivo de Hebreus:
O Senhor prontamente e ao mesmo tempo encoraja nossa fé e subjuga nossa carne. Ele deseja que nossa fé permaneça serena e repouse como se estivesse em segurança, num sólido abrigo. Ele exercita nossa carne com várias provas a fim de que ela não se precipite na indolência [6].
Ao refletir sobre o repouso da fé na soberana vontade de Deus, entendemos que ele ouve nossas orações, mas, isso não é garantia que ele responderá positivamente a tudo que queremos, vide a passagem de I João:
“E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.” I Jo 5.14,15
Lemos ainda no Antigo Testamento:
“Tu, pois, não ores por este povo, nem levante por ele clamor ou oração, nem me supliques, porque eu não te ouvirei.” Jeremias 7.16
Com isso, fica claro para nós que Deus é Senhor de nossas vidas, ele nos dirige os passos e nos concede graciosamente o dom da vida.
“Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.” Atos 17.28
A vontade de Deus é tremenda e soberana como já dissemos, desejo finalizar com o Salmo 29, que nos convoca a tributar ao Senhor glória e força, pois sua voz se ouve sobre tudo e todos. Sua vontade majestosa reina para sempre:
“DAI ao SENHOR, ó filhos dos poderosos, dai ao SENHOR glória e força. Dai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade. A voz do SENHOR ouve-se sobre as suas águas; o Deus da glória troveja; o SENHOR está sobre as muitas águas. A voz do SENHOR é poderosa; a voz do SENHOR é cheia de majestade. A voz do SENHOR quebra os cedros; sim, o SENHOR quebra os cedros do Líbano. Ele os faz saltar como um bezerro; ao Líbano e Siriom, como filhotes de bois selvagens. A voz do SENHOR separa as labaredas do fogo. A voz do SENHOR faz tremer o deserto; o SENHOR faz tremer o deserto de Cades. A voz do SENHOR faz parir as cervas, e descobre as brenhas; e no seu templo cada um fala da sua glória. O SENHOR se assentou sobre o dilúvio; o SENHOR se assenta como Rei, perpetuamente. O SENHOR dará força ao seu povo; o SENHOR abençoará o seu povo com paz.”
_________
Notas:
[1] História da Igreja Cristã, Robert H. Nichors – Ed. Cultura Cristã
[2] As Institutas da Religião Cristã, João Calvino – Ed. Unesp
[3] Dicionário Internacional de Teologia do NT – Ed. Vida Nova
[4] As Institutas da Religião Cristã, João Calvino – Ed. Unesp
[5] Bíblia Sagrada, Almeida RA – Habacuque 3.17-19.
[6] Comentário Expositivo de Hebreus, João Calvino – Ed. Fiel.
5 de fev. de 2015
O Covil de Ladrões dos Tempos Bíblicos e suas Filiais nos Tempos Modernos
Por Thomas Magnum
Disse-lhes: Está escrito: A minha casa será casa de oração; mas vocês fizeram dela um covil de ladrões. Lucas 19.46
Essa passagem das Escrituras nos mostra claramente a abominação que tinha se tornado o culto judaico. Ao lermos o livro do profeta Malaquias aproximadamente quatrocentos anos antes desse evento já identificamos a podridão que tinha se tornado o culto de Israel, tinha se tornado uma mera prática ritualística e vazia. Animais coxos, mancos, doentes, oferta maculada. Agora temos uma continuidade daquelas abominações que perduravam por séculos, não era só uma questão de roubo nos dízimos como o caso de Malaquias, mas, a prática de comércio na casa de Deus.
A ridicularizarão promovida pelo neopentecostalismo nas figuras de Macedo, Soares e companhia, os seguidores desses propagadores do falso evangelho, mensagem essa que provém de fontes da confissão positiva, budismo, hinduísmo e forte influência das religiões africanas, animismo e materialismo e o antigo gnosticismo. Temos uma mistura entre filosofias materialistas e práticas religiosas pagãs. E qual é o grande interesse disso tudo? Porque eles pregam tanto sobre prosperidade, cura e exorcismos? Essa é a grande sacada descoberta pelos ideólogos da prosperidade. Quais são as maiores necessidades e temores dos povos latinos? Dinheiro, saúde e paz.
A pregação e denuncia do Senhor ainda ecoam aos nossos ouvidos: ladrões, ladrões, ladrões. Não me refiro às contribuições financeiras apenas, mas também, ao roubo da verdade, da justiça, do temor, do evangelho. Tais homens darão conta de seus ensinos e atos corruptos e imorais. A bíblia nos diz:
Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram. Há muito tempo a sua condenação paira sobre eles, e a sua destruição não tarda.
2 Pedro 2:3
Mas eles difamam o que desconhecem e são como criaturas irracionais, guiadas pelo instinto, nascidas para serem capturadas e destruídas; serão corrompidos pela sua própria corrupção! Eles receberão retribuição pela injustiça que causaram. Consideram prazer entregar-se à devassidão em plena luz do dia. São nódoas e manchas, regalando se em seus prazeres, quando participam das festas de vocês.
2 Pedro 2:12-13
O falso evangelho propagado pela turba é palha, madeira, feno que não resistirá ao juízo de fogo no dia do julgamento. O culto a Deus não é um show da fé, não é uma ostentação de grandes construções, não é uma barganha do toma lá da cá. O culto a Deus é estabelecido por Ele e para Ele. Como nos diz a Escritura:
Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.
Mateus 15:8
O culto a Deus não é uma mera troca de favores, Deus não está desesperado por nossos favores, ao contrário nós é que dependemos dele. O fato é que muitos que estão a afiliar-se a grupos como esses estão em busca do pragmático, do que funciona, do sucesso. A vida com Deus não é uma carreira profissional bem sucedida, é uma vida espiritual bem sucedida. Os valores estão sendo invertidos e ainda ouvimos:
"A minha casa será casa de oração; mas vocês fizeram dela um covil de ladrões".
8 de dez. de 2014
O que dizer das reações físicas nos cultos?
Por Augustus Nicodemus
Eu
diria que existem duas diferenças muito importantes entre as reações físicas
encontradas na Escritura e nos avivamentos históricos, e uma boa parte do que
observamos dentro dos círculos neopentecostais.
Primeiro,
reações físicas como o cair e o rolar no chão, tremores, choro alto,
contorções, saltos, risos descontrolados, e coisas semelhantes, não são jamais
encorajadas nas Escrituras, e nem mesmo apresentadas como sinal da presença de
Deus. O mesmo pode se dizer dos avivamentos históricos. No geral, até onde sei,
reações físicas e emocionais com essas características nunca foram encorajadas,
promovidas, ou buscadas por seus líderes (embora houvesse uns poucos líderes
leigos que fizessem o contrário). E nem sempre foram consideradas como
evidências claras da atuação do Espírito de Deus. Eu creio que se Jonathan
Edwards estivesse pregando hoje, e de repente alguém caísse durante sua
pregação, ele provavelmente diria: “Levante-se para ouvir o resto, eu não
acabei ainda de falar a Palavra do Senhor!” O próprio João Wesley era bastante
crítico deste tipo de manifestação, embora ele nunca as proibisse, pois tinha
receio de ir contra a obra do Espírito. Entretanto, ele era extremamente
cauteloso e reservado quanto a esse tipo de manifestação. Essas reações físicas
nos tempos bíblicos e durante os avivamentos históricos nunca foram encorajadas
pelos líderes, e nunca foram vistas como sendo a evidência da atuação do
Espírito Santo; portanto, não eram um fim em si mesmas.
Em
contraste, o que se vê hoje são pregadores que procuram conscientemente
provocar esse tipo de reação. Coisas como “cair no Espírito” são encorajadas.
Na Igreja de Toronto, onde se originou o “riso santo”, existe até mesmo uma
equipe de “apanhadores” — voluntários da Igreja que se colocam atrás das
pessoas para “apanhá-las” na hora da queda. Quando visitei aquela igreja,
percebi uma obreira que, literalmente, ao orar por uma mulher, a empurrou para
baixo, para que caísse. Outras reações físicas, como o riso, tremores,
palpitações, são enfatizadas, elogiadas, e os crentes são encorajados a
buscá-las.
A
segunda grande diferença, e a meu ver mais importante do que a primeira, é que
nos avivamentos históricos grande parte dessas reações físicas foi resultado de
uma percepção por parte das pessoas, das grandes verdades de Deus, de forma tão
clara e tão grandiosa, que a estrutura física não suportou e entrou em colapso.
Um bom exemplo disto é o avivamento de 1841-1842 no norte da Irlanda, em Skye.
Pastores batistas e presbiterianos que estiveram presentes, ao escreverem seus
relatórios, deixaram claro que este tipo de fenômeno físico era,
invariavelmente, o resultado da pregação da Palavra nos cultos, quando pessoas
caíam devido a convicção de pecado, e em angústia de alma, choravam em voz
alta, soluçavam, e às vezes caíam como mortas ao chão.
Pensemos
no que ocorreu na igreja de Jonathan Edwards naquela manhã em que pregou o
memorável sermão “Pecadores nas mãos de um Deus irado”. O que aconteceu? O que
provocou aquela reação nas pessoas, que se lançaram às colunas da Igreja, e se
abraçaram à elas? As pessoas ali presentes viram de forma tão clara o juízo de
Deus e a ira de Deus contra o pecado, que entraram em profunda angústia de
alma. O Espírito Santo de tal maneira iluminou as suas mentes, que eles tiveram
uma visão extremamente nítida dos horrores da condenação eterna. Esta
compreensão foi tão clara, que era como se eles estivessem vendo diante de seus
olhos o próprio inferno aberto, pronto para tragar as almas dos ímpios. A
percepção da grandeza da ira de Deus e o terror que sentiram do dia do juízo
foi tão incisivo que perderam o controle de si mesmos.
Observe,
então, que se poderia dizer a mesma coisa do que acontecia com a pregação de
João Wesley, George Whitefield, e de alguns pregadores puritanos quando
ocorriam essas reações físicas. Elas aconteciam porque as pessoas se
conscientizaram, de uma forma como talvez nunca haviam feito antes, do caráter
santo da lei de Deus, dos horrores da ira de Deus, ou da profundidade da graça,
da bondade, e do amor de Deus, o ponto de seus corpos não suportarem. O fato é
que suas mentes ficaram impactadas pelas verdades de Deus, e em decorrência
disto, seus corpos reagiram.
Mas
hoje em dia, o que se percebe é alguma coisa absolutamente diferente. A grande
maioria dessas manifestações físicas não são resultado da pregação clara,
inequívoca, direta, das grandes verdades de Deus, o ponto de o povo não
agüentar a glória celestial do que está sendo dito. Uma das principais
características dos movimentos que promovem este tipo de coisa é exatamente a
pregação superficial, sem teologia, antidoutrinária, que gira em torno de um
amontoado de versículos que são usados como base para exortações gerais,
recheadas de relatos de experiências, pregação da prosperidade e declarações de
vitória e sucesso. Estão ausentes exatamente os temas que mais provocaram esse
tipo de reação no passado, que são a santidade, a ira, a justiça de Deus, bem
como seu amor redentor em Cristo Jesus.
(Extrato
do livro "Cheios do Espírito" da Editora Vida).
Postado por
Thiago Oliveira
às
08:07

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Neopentecostalismo
27 de nov. de 2014
As Técnicas de Mercado do Neopentecostalismo
Por Thomas Magnum
O objetivo de desenvolver pesquisa e denuncia do movimento neopentecostal, não é de invalidar a sinceridade de pessoas que religiosamente procuram respostas para seus problemas existenciais. Buscam tais respostas muitas vezes nas igrejas, o objetivo é de alertar aos males espirituais, sociais e familiares que tal pensamento religioso produz. É válido dizer também que sinceridade não é critério de veracidade, uma pessoa pode ser sincera, mas, estar no erro. Já fizemos uma análise do Sincretismo Neopentecostal, agora iremos pensar sobre seu interesse econômico e comercial. O mercado da fé tem sido sem sombra de dúvida um dos campos mais rentáveis no comércio moderno, movimentando milhões, tanto na frequência dos fiéis as suas igrejas ou na indústria cultural evangélica. Por isso iremos fazer uma análise comparativa com o mercantilismo e o atual pensamento comercial no campo do marketing. Então veremos que a mensagem e abordagem do neopentacostalismo são baseadas em técnicas e conceitos a muito utilizados no campo comercial e publicitário.
O mercantilismo ocorreu basicamente do século XVII até o século XVIII, estava ligado ao processo de monarquias nacionais do capitalismo comercial a serviço do estado moderno. O desenvolvimento de uma política econômica no mercantilismo tornou-se indispensável para a formação de uma monarquia absolutista. Esse avançar do mercantilismo se deu através das navegações dos povos europeus. A grande busca por metais era desenfreada e portadora de poder para negociações. Os espanhóis foram muito importantes nesse período, também pelo fato dos países ibéricos deterem grande parte dos metais da época. A balança comercial foi estabelecida pelos europeus para padronizar e dar um eixo ao negócio. Claro que os reis eram os maiores beneficiados com isso, visto sua preocupação em preservação e aumento da riqueza do reino.
A Negociata da Fé
Ao darmos um passo atrás na história no século XVI, veremos a insatisfação de muitos religiosos com o aparato mercadológico da igreja papal, sobe a égide de Leão X. O monge agostiniano Martinho Lutero discordou e veementemente denunciou a salvação por obras e as heresias e manipulações econômicas e comerciais da igreja. Na dieta de Worms lemos:
Concordas com o conteúdo ali escrito ou quer se retratar. Lutero, ressabido, pediu um tempo para responder. Foi-lhe concedido prazo de 24 horas. No outro dia, Lutero respondeu: “A menos que possa ser refutado e convencido pelo testemunho da Escritura e por claros argumentos (visto que não creio no papa, nem nos concílios; é evidente que todos eles frequentemente erram e se contradizem); estou conquistado pela Santa Escritura citada por mim, minha consciência está cativa à Palavra de Deus: não posso e não me retratarei, pois é inseguro e perigoso fazer algo contra a consciência. Esta é a minha posição. Não posso agir de outra maneira. Que Deus me ajude. Amém!”.
Será que vivemos dias diferentes hoje? As descabidas conquistas mercantilistas continuam por aí atrás do ouro. Muitos já esqueceram como o Bispo Macedo comprou a Record? Muitos não querem ver a barganha em nome de Deus, da mesma forma que era feito no século XVI. Porque será que o culto a personalidade não tem sido refutado? O comércio da fé justificado por líderes que se dizem cristãos. Cantores publicanos, nicolaítas, adeptos de Balaão. Talvez você esteja dizendo, mas essa palavra é muito ofensiva, faço minhas as palavras de John MacArthur: Nunca suavize o evangelho. Se a verdade ofende, então deixe que ofenda. As pessoas passam toda a sua vida ofendendo a Deus; deixe que se ofendam por um momento. Deus não divide sua glória, “a minha glória não a darei a outrem”. Isaías 48.11.
"Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto, diz o SENHOR". Jeremias 23.1.
Filho do homem profetiza contra os pastores de Israel; profetiza, e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Ezequiel 34.2.
A contínua sede de poder por parte de pastores que negociam a fé, que manipulam as ovelhas, que abusam espiritualmente delas e em alguns casos até fisicamente. Esse mercantilismo que guerreia através de técnicas de marketing, não para o crescimento do reino, mas para a construção de um império particular. Os escândalos continuam a aparecer, pastores milionários, lavagem de dinheiro, investimentos com o dinheiro da igreja, paraísos fiscais e por aí vai. Ao elaborar uma campanha de marketing temos alguns pontos que quero considerar.
O Marketing
Façamos algumas elucidações sobre estratégias de venda.
Geomarketing – É o composto do marketing, a forma que o mercado se organiza num espaço físico, analisando as variáveis.
Marketing direto – É uma forma de personalização de atendimento e produto.
Marketing concentrado – Busca obter resultados em determinado mercado. A empresa visa dominar o mercado.
Marketing cultural – Visa agregar valor para a imagem da empresa.
Marketing de massa – Tem o objetivo e atingir todos os consumidores de maneira única.
Poderíamos aumentar a lista, mas, é suficiente. Temos agora essa visão mapeada de algumas estratégias de marketing, podemos com isso compreender como o neopentecostalismo utiliza-se dessas ferramentas. Por isso, os veículos de comunicação de massa têm sido tão explorados por grupos neopentecostais.
Vemos que a antiga sede mercantilista ainda transparece no mercado comercial hoje, essa contemporaneidade é vital para a sustentação do comércio. Essa negociação está presente desavergonhadamente nas igrejas neopentecostais, que em seu sincretismo e paganismo tem prestado seu culto não ao verdadeiro Deus, mas, a Mamom. Desavergonhadamente manipulam e alimentam suas contas bancárias com a renda dos fiéis. Em uma reunião de uma igreja dessas, temos o momento de que parece um leilão. Quem pode dar R$ 1.000,00? Quem pode dar 500? 250? 100? Se você só tem a passagem do ônibus dê ao Senhor, ele te restituirá. Parece brincadeira, mas é verdade. Outro caso muito conhecido são as campanhas, quem já viu uma campanha dessas sem contribuição financeira? E se coloca sobre o fiel o fardo da maldição se não for dizimista fiel, se não participar das campanhas, se não for associado, não será abençoado, R.R Soares geralmente diz em seus programas, “Se Deus não tocou em seu coração não seja associado”, perceba a manipulação psicológica. O que lemos nas Escrituras sobre dízimo e ofertas é baseado na disposição voluntária do crente, não por uma imposição legalista e charlatã. Em quantas igrejas neopentecostais se tem registro do rol de membros? Nenhuma, porque o público é volátil, em quantas tem seções administrativas ou assembleia de membros para dar aos membros transparência das receitas e despesas do mês? Nenhuma.
Como vemos o negócio da fé é muito bom par atais lobos. Aproveitando-se da fachada de instituição religiosa, ganham seus montantes em nome da fé. O nome que damos para isso é simonia. O termo vem do episódio em Atos 8.18 que Simão o mago ofereceu dinheiro aos Apóstolos par comprar o poder de Deus, ninguém pode manipular Deus, nem comprar com obras ou somas de dinheiro, ofertas, campanhas ou dízimos o seu agir.
Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro. Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.Arrepende-te, pois, dessa tua iniquidade, e ora a Deus, para que porventura te seja perdoado o pensamento do teu coração;Pois vejo que estás em fel de amargura, e em laço de iniquidade. Atos 8.20-23.
O Fator Econômico
Qualquer estudo introdutório de economia levará o leitor ao estudo de oferta e demanda. Podemos identificar isso facilmente nos arraiais neopentecostais. Os pregadores da fé tem o produto (discurso motivacional ou dualista), e a busca por isso na religiosidade sincrética brasileira desenvolve a demanda nesse contexto de fé mística e cega. Ao usar aqui o termo fé empregamos como crença e não como a fé bíblica que é um dom de Deus. O querer que o fiel prospere é devido aos interesses mercadológicos da empresa, quanto mais o adepto ganha, mais ele contribui e participa de outras campanhas, ou seja, a filosofia é puramente pragmática. Se funcionar então está certo.
O maior problema do engano de muitos crentes seduzidos pela astúcia de Satanás no movimento da fé é a falta de exame da Palavra de Deus, os fiéis não leem a Bíblia (Isaias 34.16). Não meditam nela (Salmos 1.2), não examinam (João 5.39). A questão não é Sola Scriptura, mas também Tota Scriptura. Porque o movimento neopentecostal usa a Bíblia, indevidamente, mas usa. A questão é Somente a Bíblia e Totalmente a Bíblia.
Pois o amor ao dinheiro é raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram a si mesmas com muitos sofrimentos. I Timóteo 6.10.
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23 de out. de 2014
Os Pilantrópicos da Fé e a Síndrome de Estocolmo
Por Thiago Azevedo
A pilantropia[1]
da fé é um movimento moderno que surgiu no início do século XX nos Estados
unidos com o advento do neopentecostalismo. Como o Brasil, em muitos casos, tem
recebido uma descarga cultural dos EUA ao longo dos tempos, não demoraria muito
para que o neopentecostalismo aterrissasse em solo brasileiro. Esta descarga
ocorre com certa frequência. Basta olhar os programas que figuram na telinha da
TV brasileira como sucesso. Estes, nada mais são que franquias de programas que
nasceram nos EUA, tais como: The voice,
Master chefe, Mega Senha, bem como uma gama das pegadinhas que se vê em
programas diversos que tem por função entreter o povo.Todos estes proveem do
ambiente norte-americano. Tudo isso e mais um pouco é fruto de criatividade –
se é que pode ser chamada assim – alheia e dos dotes intelectuais daqueles que
habitam na Terra do Tio Sam.
Este dado seria a comprovação que
o Brasil, o país do futebol, – agora não se sabe se ainda pode ser chamado
assim – não possui nenhuma criatividade televisiva, ao menos no presente
momento. Ou seja, tudo que se assiste no
Brasil é imitação de outros países, sobretudo, dos EUA. Uma comprovação deste
fato é a crescente das vendas dos pacotes das empresas de TV por assinatura no
país, isso nem sempre é a solução, mas funciona como um paliativo eficaz para
quem gosta de assistir uma boa programação. Inclusive, estes pacotes também
estão repletos de programas norte-americanos, o que enfatiza ainda mais a
alegação da descarga estadunidense em solo brasileiro.
É desta descarga e deste desague que
ocorre em solos brasileiros que muitos dos costumes estranhos à fé
alcançaram-nos, dentre estes, a pilantropia da fé. O movimento da pilantropia
da fé adentrou o solo brasileiro a partir dos sucessivos desagues e descargas,
das mais diversas localidades do mundo, que a caixa receptora chamada Brasil
recebe. Estes têm influenciado, com peso, a cultura religiosa do país. Por
exemplo, um grande mal que veio da Colômbia com seu pioneiro Castellanos
Dominguez chamado G 12 desgraçou a fé dos brasileiros – esta que já não andava
muito boa. Foi com este mal introduzido em solos brasileiros que começou as
mais estranhas manifestações em ambientes eclesiásticos: cair no espirito,
regressão, batalha espiritual etc. Isso sem falar no complexo megalomaníaco que
os adeptos deste movimento possuem, Basta ver seus suntuosos templos por ai. Neste
vácuo, o movimento é fortalecido pela exacerbada ênfase no lucro.
Os pilantrópicos usam e abusam de
suas versatilidades mecanizadas para angariar recursos para suas instituições
pilantrópicas. Mas, ao passo que os pilantrópicos tomam vulto – como uma
pandemia – seus seguidores também crescem e aparecem. O contingente de fiéis
que seguem estes pilantrópicos é cada vez maior, como explicar? Primeiro a
própria bíblia já mostra em Os 4:6, mas há outra explicação e esta remonta
justamente a questão da síndrome de Estocolmo. Esta síndrome fora criada por um
psicólogo e criminólogo chamado Neils Bejerot, que investigou o assalto do
Kreditbanken em Norrmalmstorg na Suécia. Este assalto perdurou por cinco dias e
contou com algo inusitado até o momento neste tipo de crime, a saber, o
comportamento dos reféns. No caso, os reféns se apegarem aos criminosos. Isso
mesmo! Algumas pessoas quando são expostas a situações de risco e de pressão
psicológica por um período de tempo longo acabam que se apegando aos seus
opressores. Segundo alguns psicólogos, a presente síndrome se dá pela junção de
um estresse físico emocional intenso e a convivência com quem provoca este
estresse. Quando a história se finda de
forma positiva, isto é, com a prisão dos criminosos, algumas pessoas, ainda
acometidas deste mal, prestam até depoimento a favor dos criminosos, isso pelo
fato de acreditar que são bons.
O caso mais conhecido desta
síndrome em uma personagem é na história do conto francês que virou o filme “A
bela e a fera”, onde a mocinha se apaixona pelo monstro. Pois bem, há muitos
fiéis que se apaixonam pelos monstros chamados pilantrópicos da fé que lhe
extorquem cada vez mais. Estes fiéis ao invés de reprimi-los, cada vez mais se
apaixonam por tais monstros. Esta é a combinação explosiva, mais que positiva, para
que cada vez mais o movimento da pilantropia da fé não pare de crescer.
Geralmente os pilantrópicos pervertem doutrinas bíblicas, mudam textos
bíblicos, dizem que estão recebendo novas revelações... E tudo isso para cativar
cada vez mais seus reféns de essência bestial. Assim como um animal não tem a
plena noção de que está sendo conduzido ao abate, estas pessoas se portam como
os reféns do Kreditbanken na Suécia. A saber, amam seus algozes mesmo com armas
apontadas para suas frontes. E muitos destes, ainda defendem os pilantrópicos se
preciso for numa audiência pública. Tudo isso poderia ser resolvido com apenas
uma questão: qual árvore se alimenta de seu próprio fruto? A resposta é
nenhuma. A função da árvore é alimentar e não se auto alimentar como fazem os
pilantrópicos da fé com suas pilantropias que cada vez mais comem seus próprios
frutos (dinheiro) enquanto os fiéis estão privados destes.
Portanto, cuidado com o movimento
da pilantropia. Cuidado com a síndrome de Estocolmo que anda acometendo o povo
cristão, estes fatores têm contribuído muito para que os pilantrópicos desenvolvam suas pilantropias. Estes fazem
isso sempre travestidos de amor e carinho, mas na realidade são bandidos
perigosos que destroem e trucidam vidas sem o menor indício de arrependimento. São
feras que se esfaimados não pensam duas vezes em devorar suas presas para
saciar suas necessidades. Postura bem distinta tomou o pastor dos pastores
chamado Jesus Cristo ao tecer a seguinte frase: “Eu sou o bom pastor; o bom pastor
dá a sua vida pelas ovelhas” Jo 10:11 (grifo meu).
O bom pastor dá a vida pelas
ovelhas e não tira ou disseca suas vidas. O bom pastor cuida e não malvada. O
bom pastor prover e não extorque. O bom pastor dá o alimento e não se alimenta
com as carnes e o sangue de suas ovelhas. O bom pastor é aquele que visualiza
todas as ovelhas como sendo iguais, caso contrário, Ele não tinha ido atrás
apenas de uma deixando as outras 99 expostas ao mesmo risco da que se perdeu Lc
15:4. O bom pastor se enquadra com o exemplo da árvore perfeitamente, ou seja,
ele alimenta tão somente. Conclui-se que há indícios que mostram quem é
verdadeiramente o bom pastor e quem é o pilantrópico da fé que dissemina sua
pilantropia por toda parte. Esteja atento!
Postado por
Thiago Oliveira
às
15:05

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Thiago Azevedo
18 de out. de 2014
Sonhos de Deus?
Uma pergunta dessas no
século dezesseis seria absurda, nos anais da reforma protestante encontramos
discursos, tratados, sermões, confissões, catecismos, declarações de fé, que
vão dizer que Deus é soberano e que é o governador absoluto do universo. No
entanto vivemos momentos estreitos nas terras tupiniquins onde Deus leva porta
na cara como diz a música de uma celebridade do gospel nacional, Deus pede
permissão para operar na vida de alguém. Esse não é o Deus das Escrituras. A
frouxidão doutrinaria no ranço da musicalidade evangélica brasileira é repleto
de heresias, desvios doutrinários e sorrateiras doses de liberalismo, libertinagem,
pluralismo, hedonismo e blasfêmias a sã doutrina.
Tive o desprazer ver
algumas vezes os surtos de modinhas na musica gospel no Brasil, um tempo desses
todos cantavam sobre chuva, tudo era chuva. Depois apaixonados por Deus, aí
todo mundo cantava que estava apaixonado. E dentre tantas modas musicais no
meio gospel surge os sonhos de Deus. Eu pergunto onde está escrito que Deus
sonha? Alguém que sonha é porque não tem perspectiva do futuro, não tem domínio
sobre a história, tal afirmativa diminui a soberania de Deus e o coloca como um
Deus frustrado que não pode agir na criação, invalida a doutrina da providência
que é o cumprimento histórico dos decretos de Deus. Se Deus sonha então o
cumprimento de seu sonho depende de quem para se cumprir? Alguém que sonha não
tem poder em si mesmo desamparado por causas externas para cumprir o fato. Sei
que quem tem cantado isso não acredita que existe um Deus acima de Deus, mas em
nome muitas vezes da licença poética se ultrapassa os ensinos da sã doutrina,
isso é muito perigoso.
A Confissão Fé de
Westminster diz sobre os decretos de Deus:
Desde
de toda a eternidade e pelo mui sábio e santo conselho de sua própria vontade, Deus
ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece. ¹
A confissão de fé Belga
nos diz:
Cremos
que o Bom Deus, depois de ter criado a todas as coisas, não as abandonou nem as
entregou ao acaso ou à sorte, mas as dirige e governa conforme sua santa
vontade de tal maneira que, neste mundo, nada acontece sem a sua
determinação. ²
É interessante notarmos
aqui que o emprego da palavra sonho carrega nessas músicas um aparato semântico,
ou seja, o significado de sonho aqui é idealização, aspiração por algo bom para
o futuro. Vemos na Bíblia principalmente no Antigo Testamento alguns sonhos; o
copeiro de Faraó, o próprio Faraó, Nabucodonosor. Notamos no entanto que os
sonhos foram dados por Deus e também sua interpretação, os sonhos ali tinham um
porque, Deus deu aqueles sonhos e deu a interpretação, porque? Simplesmente porque ele domina a história,
ele diz o que irá acontecer.
Vejamos alguns textos
bíblicos:
Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de
mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro. Eu formo a luz, e
crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas
coisas. Isaías 45.6,7
Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus!
Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os seus caminhos! Romanos 11.33
A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda a
determinação.
Provérbios 16.33
Portanto Deus não tem sonhos, porque sonhar é algo
puramente humano, Deus tem decretos e planos. E a bíblia nos diz que nenhum dos
seus planos pode ser frustrado (Jó 42.2). A teologia esboçada no gospel
infelizmente está cheia de erros e problemas doutrinários. Infelizmente vivemos
na geração que mais canta nas igrejas, mas também a mais analfabeta de Bíblia.
Shows, eventos, entretenimento tomaram o lugar da meditação, do estudo, da
leitura e da pregação da Palavra. Não sou contra todas as formas de
entretenimento, devemos ter momentos de recreação e relaxamento isso é bom e é
bíblico, mas a verdade das Escrituras não pode ser negociada, o Senhorio de
Cristo deve ser a tônica do culto, das canções e de tudo que fizermos em nossa
vida. Que Deus nos ajude, minha oração é que Ele levante uma geração que ama as
Escrituras Sagradas e não os prazeres que as vãs filosofias oferecem.
Sola Scriptura,
Solus Crhistus, Sola Gratia, Sola Fide, Soli Deo Gloria
[1] CFW, cap 3
[2] Confissão Belga, artigo 13
[1] CFW, cap 3
[2] Confissão Belga, artigo 13
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