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25 de abr. de 2016

A bênção de ter uma excelente esposa

Por Steven Lawson 

Poucas influências afetam o coração de um homem por Deus mais do que sua esposa, para melhor ou para pior. Ela incentivará sua devoção espiritual ao Senhor, ou ela vai impedi-la. Ela irá ampliar a sua paixão por Deus, ou ela irá jogar água fria sobre ela. Que tipo de mulher estimula o crescimento espiritual de seu marido? Provérbios 31: 10-31 fornece um perfil dessa mulher, que é digna de confiança do marido. Essa mulher é a personificação da verdadeira sabedoria de Deus, fazendo com que o marido possa confiar nela com plena confiança.

"Um excelente esposa quem pode encontrar? Ela é muito mais preciosa do que as joias "(v. 10). Como é difícil encontrar uma boa esposa. A palavra excelente (hayil) pode significar "força, capacidade, valor ou dignidade." Esta mulher exemplifica cada uma dessas qualidades, com grande competência, caráter nobre, e um forte compromisso para com Deus e sua família. Só o Senhor pode proporcionar uma tão excelente mulher: "Casa e riquezas são herdadas dos pais; mas a mulher prudente vem do Senhor" (Pv 19:14.). "Aquele que encontra uma esposa acha uma coisa boa e alcança o favor do Senhor" (18:22). Esta mulher virtuosa é um dom inestimável de Deus.

É de se admirar que "o coração do seu marido confia nela" (v. 11)? O marido tem confiança nela, porque "ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida" (v. 12). Ela traz seus muitos pontos fortes para seu casamento, cada um especialmente adequado para complementar suas fragilidades. Seus presentes tornam-se imediatamente seus ganhos, e ela fornece tanto que leva o marido a confiar nela.

Seu Serviço

Em primeiro lugar, esta mulher extraordinária incansavelmente serve ao esposo. Não sentada de braços cruzados, ela ativamente "Busca lã e linho," em seguida, estende as "mãos dispostas" (v. 13) para girar fio e fazer o material. Ela é "como um navio mercante" (v. 14), procurando encontrar o melhor tecido, com o melhor preço, a fim de tomar as melhores roupas. Esta mulher altruísta "sobe enquanto ainda está escuro" (v. 15) para preparar a comida para sua família. Uma excelente gerente, ela supervisiona "suas criadas", como elas servem ao lado dela na casa.

Seu Sucesso

Em segundo lugar, esta mulher empreendedora exerce julgamento em suas muitas relações. Ela astuciosamente "considera um campo", então o compra. Lá, ela planta uma "vinha" (v. 16). Por sua (v. 17) “determinação "forte", ela ganha a renda disponível para sua família. Estes negócios são "rentáveis" (v. 18), fornecendo recursos adicionais para compartilhar com os outros. Ela trabalha bem de "noite" com a "roca" e o "fuso" (v. 19) para fazer roupas para sua família.

Seu Sacrifício

Em terceiro lugar, esta mulher diligente dá generosamente aos "pobres" e "necessitados" (v. 20). Conforme se aproxima o "inverno", ela também dá aos de sua família. Ela tem planejado com antecedência, fazer peças de vestuário "escarlate" (v. 21) para sua casa. Ela não poupa esforços ou custo em fornecer o melhor que pode. Depois de fornecer para outros, esta mulher trabalhadora faz "revestimentos de cama" e roupas "para si", com "linho fino e púrpura" (v. 22). Sua capacidade de dar roupas caras é uma clara evidência do favor de Deus sobre os seus trabalhos.

Sua Habilidade

Em quarto lugar, suas muitas virtudes reforçam a posição do marido nas "portas" (v. 23), onde os líderes da cidade se encontram. Com maior experiência e interesse, esta excelente esposa "faz", "vende" e "entrega" (v. 24) seus bens. Apesar de ser muito competente, ela não compete com a liderança de seu marido, mas a fortalece através de sua humilde submissão - e todos sabem disso.

Sua Força

Em quinto lugar, essa esposa estimada olha para o futuro com "força" interior e "dignidade" (v. 25). Embora ela anteveja muitos desafios, ela, no entanto, "sorri" (v. 25), com confiança positiva no cuidado providencial do Senhor. Ela está esperançosa de que a oferta do céu irá satisfazer sua família em necessidade. Como as pessoas procuram seu conselho, ela fala palavras de "sabedoria" e "bondade" (v. 26) a eles. Embora ocupada fora de casa, ela não de deixar de "sua casa" (v. 27).

Seu Domínio

Em sexto lugar, ela é uma mãe tão boa que seus filhos observam sua excelência, eles "a chamam bem-aventurada" (v. 28). O marido vê seus traços de caráter na criação dos filhos e "a elogia." Ele se gaba de que entre as mulheres, "[sua esposa] ultrapassa todas elas" (v. 29). A seus olhos, não há quem possa legitimamente reivindicar ser igual a ela.

Sua Espiritualidade

Em sétimo lugar, a verdadeira grandeza desta mulher está em sua devoção espiritual. Ela "teme o Senhor" (v. 30). "Charme" e "beleza" por si só são "enganosos" e "vãos". Sua verdadeira atração para ele é a sua reverência a Deus. Mesmo os líderes da cidade "elogiam-na" nas "portas" (v. 31), reconhecendo a integridade de sua vida. O marido dela a recompensa por sua fidelidade e diligencia. Ele é o mais abençoado dos homens.

É de se admirar que o marido confie nela? A realidade de Deus em sua vida torna-a digna de toda sua confiança. Por todas as estimativas, ela é "a coroa do seu marido" (12: 4). Só Deus pode proporcionar uma excelente companheira tal.

O Senhor deu-lhe uma excelente esposa? Você enxerga como ela é especificamente adequada para você? Você reconhece como ela aumentou a sua eficácia para o Senhor? Em seguida, dê graças a Deus por uma mulher em quem o seu coração confia.

***
Fonte: Ligonier

Tradução: Pedro Paulo 

19 de fev. de 2016

Como ser uma mulher sábia

Por Luciana Barbosa

Vamos ter como base Provérbios 14:1 que o Senhor, amorosamente, deixou para nós:

"Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos."

Edificar significa construir, levantar, um lar não é apenas a casa, mas também meu marido e filhos. Quero ter uma casa bonita, atraente mas quero também ter meu marido e filhos felizes em um ambiente onde tudo combina, onde todos têm o mesmo objetivo: FAZER O OUTRO FELIZ.

Quando a Bíblia me diz que "toda a mulher sábia edifica a sua casa", vejo que o Senhor está me dizendo que a qualidade de vida dentro do meu lar vai depender de mim. O Senhor em Provérbios 31:27, ainda me diz que a mulher sábia "está atenta ao andamento da sua casa, e não come o pão da preguiça." Então, eu sou a pessoa que o Senhor escolheu, dentro da minha casa, para torná-la mais agradável para todos.

Se a edificação do meu lar me foi confiada por Deus, então  o que devo fazer para edifica-la?

1) Tenho que ter Deus como exemplo. E para aprender dEle, devo ler diariamente, a Sua Palavra, aprendendo para saber quais passos tenho que dar a cada dia e tê-lo como meu orientador; quando lemos a formação de Eva lemos que Deus deu a Adão uma auxiliadora (Gn.2.18-20), esta deve capacitar o macho a cumprir a sua humanidade na sua totalidade, assim como ele deve fazer com ela. Quando tomamos Deus como exemplo, percebemos em várias passagens Deus sendo nosso auxilio, vejamos:

Salmo 10.14: ‘Tu tens sido o defensor do órfão”; Davi orou (Sl.30.10): “Ouve, Senhor, e tem compaixão de mim; sê Tu, Senhor, o meu auxilio”; Sl.54.4: “Eis que Deus é o meu ajudador”; Sl.118.7: “O Senhor está comigo entre os que me ajudam”.

Perceba, Deus é o auxiliador, é Ele que habilita as mulheres a se tornarem mães, a serem portadoras da semente que por sua vez é a imagem e semelhança de Deus. Em suma, Deus coloca a mulher ao lado do seu marido, assim como Ele mesmo se coloca ao lado do seu povo e sendo assim, temos que ser sábias, pois, Deus é sábio.

2) Tenho que ser uma esposa e uma mãe equilibrada. E por equilíbrio não posso ser mais nem menos antes, estar no ponto certo, controlada, e isto, só posso conseguir, se Ele estiver controlando o meu coração.

3) Tenho que fazer a minha parte de apaziguadora do lar. Se vejo que está existindo desavenças, brigas ou alguma confusão, tenho que controlar a situação. Preciso ser um extintor e não um litro de querosene. Aqui acho que seja a parte mais difícil de um casamento, saber a hora de falar e ficar calada, promover a paz e não a guerra. Tranquilizar ou pacificar; fazer ficar tranquilo ou pacífico: Comedir; tornar um sentimento menos intenso.

4) Tenho que evitar certas coisas que possam destruir o meu lar. A amargura é uma delas. Este é um sentimento que pode destruir um lar. Um coração cheio de amargura é capaz de usar palavras que machucam, ferem, destroem, dilaceram, separam... Um ambiente cheio de ódio jamais poderá ser chamado de lar.

O "pão da preguiça" também faz parte das coisas que destroem um lar. Há mulheres que "não têm tempo" ou não se importam em cuidar da sua casa, dos filhos pelo fato de: Ela tem que ter tempo para as amigas, ela passa muito tempo no telefone, ela passa muito tempo na internet ou até mesmo na igreja, negligenciando assim sua casa (marido, filhos).

À guisa de conclusão, só uma mulher sábia pode se considerar a videira frutífera da qual o salmista fala:

“Sua mulher será como videira frutífera em sua casa; seus filhos serão como brotos de oliveira ao redor da sua mesa.”
Sl.128.3

27 de jan. de 2016

Três Razões para o Marido Amar a Sua Mulher

Por Luciana Barbosa

Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações.”

1 Pedro 3.7

Antes de adentrarmos no assunto propriamente dito, gostaria de deixar claro para o leitor que a intenção não é defender o feminismo, antes mostrar o que a Bíblia diz sobre esta. Este artigo é fruto de uma série de palestras em alusão a festividade dos homens (da igreja em que congrego) que teve por tema: Homens perseguindo a masculinidade bíblica. Vejamos agora estas três razões de o porquê que o homem deve honrar sua mulher:

1. Porque ela é a parte mais frágil

Quando Pedro diz que esta é a parte, isso mostra a figura de vaso, então devemos ter em mente que ambos, homem e mulher são vasos, no entanto, a mulher é o vaso mais frágil, no sentido de estrutura, sentimentalmente, etc. Por isso, a necessidade de proteção, cuidado, zelo.

2. Ela é herdeira da mesma graça da vida

Ambos desfrutam das mesmas bênçãos espirituais, isto é, espiritualmente são iguais; em Cristo são iguais em importância, pois tanto ele quanto ela, ambos necessitam da graça de Deus. Na economia do casamento homem e mulher são iguais, porém exercem funções diferentes.

3. Para que as orações não sejam impedidas

Perceba o quanto é importante a maneira como se trata a esposa, pois, a Bíblia nos diz que se o marido não agir assim com a mesma, Deus não houve suas orações. Veja isso no mesmo texto de Pedro no versículo doze:

Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal".

Deus se interessa em observar o relacionamento do homem e sua mulher e, quando uma liderança é autoritativa ao ponto de gerar conflito no lar, cortando a relação entre ambos, rompem-se as orações do homem para com Deus. Não adianta adorar a Deus estando em conflito com sua esposa, pois Deus não ouve suas orações, é a Bíblia que nos diz.

A vida no lar deve levar os outros a glorificar a Deus, pois o culto constante de louvor a Deus é a forma como o homem trata sua esposa. O que estou querendo dizer é: Não adianta querer ser espiritual se você grita ou maltrata sua esposa. Lembre-se que a figura do casamento entre o homem e a mulher é a representação de Cristo e a igreja, sendo assim, antes de fazer qualquer coisa para sua esposa pergunte a si mesmo: Cristo faria isso? Falaria isso? Agiria dessa forma?

O padrão para o homem não é outro se não Cristo. O homem bíblico imita a Cristo!

“Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável”.

Efésios 5:25-27

20 de set. de 2015

Divórcio e Novo Casamento

Por Luiz Sayão

O divórcio tem sido uma das questões mais complexas da atualidade. Muita gente tem até receio de discutir o assunto abertamente – todavia, não se pode esquivar-se deste tema, que tem afetado a Igreja Evangélica.

De um lado, os mais conservadores rejeitam o divórcio em toda e qualquer situação, mesmo nos casos de infidelidade conjugal. De outro, os liberais fazem uma releitura dos textos bíblicos que tratam da questão, sob a justificativa de que os tempos são outros e que ninguém deve ser obrigado a sofrer para sempre ao lado de quem não gosta. Diante de tanta polarização, é preciso lançar luz bíblica sobre a questão.

23 de jul. de 2015

Love Wins? O Casamento Gay Não é Uma Questão de Amor

Por Thiago Oliveira

“Love wins!” e avatares coloridos. Foi assim que se manifestaram milhões de pessoas quando a Suprema Corte dos EUA aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em meio aos que comemoraram a decisão estavam aqueles que se dizem cristãos e que são heterossexuais. Para tais, o amor é o que deve prevalecer, e como diria a velha música, utilizada num polêmico e recente comercial de cosméticos: “consideramos justa toda forma de amor”. Mas será que o casamento gay é uma questão meramente afetiva? Será que nesse angu não tem caroço? A resposta mais esclarecedora pode estar com os próprios militantes LGBT. Vamos analisar o cerne da coisa no contexto brasileiro. Ok? 

23 de mai. de 2015

Prioridades de Pais Cristãos

Por Wallace Jaguaribe

Se lhe fosse concedido as melhores condições socioeconômicas possíveis, que escola você procuraria para seu filho? E, a quem procuraria para ser professor dele? Certamente a resposta seria: a melhor escola e o melhor ou os melhores professores. Se nós, falíveis seres humanos, agiríamos assim, quanto mais Deus - o Todo-poderoso, onisciente, sábio, justo e bom – faria em relação aos pais humanos do Seu Filho. Creio que a escolha foi feita com este mesmo critério: os melhores. Assim sendo, o Senhor viu esta qualidade no casal Maria e José. Pais modelos para um filho perfeito.

10 de mai. de 2015

Ser Mãe é uma Benção



A maternidade é uma benção divina. Nos tempos bíblicos era algo muito desejado e festejado pelas mulheres. Sara, a esposa do patriarca Abraão ficou tão feliz com o nascimento do seu filho que louvou a Deus dizendo:

"Deus me encheu de riso, e todos os que souberem disso rirão comigo".
Gênesis 21:6

Deu ao menino o nome de Isaque (ele sorri) e sentia-se completa por ser mãe, e mais grata ainda pelas circunstancias de sua gestação, que ocorreu já em sua velhice. 

9 de mai. de 2015

O que 'Vingadores 2' nos ensina sobre casamento e família

Por Russell D. Moore

Na última Sexta-Feira cumpri minha promessa de levar meu pequeno rebanho de filhos para assistir o filme que eles vinham aguardando o ano inteiro: ‘Vingadores: Era de Ultron’. Eu esperava ter que explicar algumas coisas, como eu faço em qualquer filme, e o fiz. Houve uma ou outra profanidade. O vilão tinha um certo ‘complexo de messias’, inclusive com algumas citações do Próprio Messias. Mas o que mais me surpreendeu foi a centralidade da família nesse filme. E, por família, eu não estou falando do conceito elástico e redefinido de “famílias”, mas uma afirmação contracultural da estabilidade da família natural e nuclear.

12 de fev. de 2015

A Verdadeira Herança

 Por Luciana Barbosa

Aproximando-se os dias da morte de Davi, deu ele ordens a Salomão, seu filho, dizendo: Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem! Guarda os preceitos do SENHOR, teu Deus, para andares nos seus caminhos, para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na Lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres e por onde quer que fores;” (1Rs.2:1-3) 

Introdução

Muitas vezes, os pais se preocupam em deixar herança para seus filhos; contudo existem heranças que acabam sendo até sinais de brigas e de disputas, e assim por diante. Nada contra essa prática, mas o mais importante, para você que é pai, é deixar no coração do seu filho ou da sua filha esta riqueza que se chama os “PRECEITOS DE DEUS”. Infundir no coração do seu filho e no coração da sua filha o que vai lhes dar uma vida longa, abençoada, nesta e na outra vida, que é a fidelidade aos preceitos e à Lei Divina. 

Contexto

Quando observamos a figura do rei Davi como pai, somos levados a enxergar o mesmo Davi como sendo duas pessoas diferentes:

- Davi da porta de sua casa para fora, era:

•Homem temente a Deus, pois, conhecia a Lei perfeitamente
•Homem temível pelos povos
•Não perdia as batalhas
•Sua palavra era ordem e era obedecida

- Já da porta de sua casa para dentro, era:

•Péssimo pai
•Omisso (2 Sm. 13.1-22/ nos é descrito o incesto de Amnon com Tamar, ou seja, o filho de Davi violenta a própria irmã e Davi não toma nenhuma atitude como pai)
•Apresentou covardia em situações que precisavam de atitudes firmes como pai
•Sua palavra não era obedecida
•Covarde (2 Sm.15/ Davi foge com medo do próprio filho Absalão)

Entretanto, vemos em Lucas 11:13 Jesus dizendo: “Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está no céu dará o Espírito Santo a quem o pedir! ."Assim observamos o amadurecimento de Davi, onde através dos erros e o estrago que causara a seus filhos, se redimindo ao instruir seu filho Salomão na Lei do senhor; vejamos essa instrução destacando três verbos principais, tais como:

I- GUARDA os preceitos do Senhor, teu Deus

Preceitos são regras, são normas, ordenanças, mandamento.

II- Para ANDARES nos seus caminhos

Andar é passar de um lugar para outro, proceder, seria também viver eternamente (“O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro no Líbano. Os que estão plantados na casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e vigorosos,Para anunciar que o Senhor é reto. Ele é a minha rocha e nele não há injustiça.” Sl.92:12-15)

Mas de que maneira DEUS quer que andemos? Buscando os preceitos de DEUS.

Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”.Pv.22:6

III- GUARDAR os estatutos 

Estatuto é um regulamento, um decreto que determina a regra do que se deve fazer, e os mandamentos, seus juízos e testemunhos (declaração, depoimento). 

Vigiar, a fim de defender. Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: Vigiar para evitar uma evasão. Conservar, arrecadar. Ocultar, não revelar.Conservar, não perder. Livrar, defender.

O que observamos é Davi, dando, na verdade, o seu grande testamento ao seu filho Salomão: ‘‘Meu filho faça isso e viverás, este é o caminho da vida, conserva, meu filho, uma boa conduta e seja leal de todo o seu coração, jamais se afastando da Lei do Senhor Nosso Deus!” 

Conclusão

É assim, pai, que você deve educar, instruir e formar seus filhos! Sei que, nos dias de hoje, não é nada fácil criar filhos; Mas o mais importante é você não perder a direção: não se forma filhos na frente de novelas, não se forma filhos na frente de programas que em nada vão ajudar! Tenha tempo para ler e para meditar com os seus a Palavra Divina.

Quem poupa a vara odeia seu filho, aquele que o ama aplica a disciplina.”Pv.13.24.

21 de nov. de 2014

Sobre a Dureza de Coração e o Divórcio

Por Alan Rennê Alexandrino Lima
Jesus afirmou o seguinte sobre o motivo de o divórcio ter sido permitido entre o povo de Deus:
"Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio" (Mateus 19:8).

O que é "dureza de coração"? Essa expressão traduz uma única palavra grega: σκληροκαρδία, que, denota “a persistente não receptividade à declaração da vontade salvífica de Deus” (TDNT Dictionary in BIBLEWORKS 9.0). A “dureza de coração" é a condição do homem egocêntrico que se fecha diante de Deus, das Suas ofertas e exigências, e também diante do seu próximo. O que Jesus está dizendo, é que o divórcio, no meio do povo da Aliança, surgiu por causa da obstinação dos israelitas. O divórcio não é causado, em última instância, por imoralidade ou adultério. O divórcio é provocado, no final das contas, pela dureza de coração. O adultério é um pecado terrível. É análogo à idolatria. É abominável diante do Senhor. Ainda assim, é a dureza de coração que, nesta passagem, é censurada pelo Senhor.

Pensando a respeito desta afirmação chego à conclusão de que dureza de coração é o princípio motivador de todos os casos de divórcio. A dureza de coração está envolvida em todos os casais separados e em todos os lares desfeitos.

Da parte do ofensor, a dureza de coração pode se manifestar através da recusa em confessar o pecado, pedir perdão e abandonar o pecado. Nesse caso, o coração se encontra petrificado pela imoralidade, pelo adultério, pelo desprezo e pelo desamor.

Da parte do ofendido, a dureza de coração se manifesta através da indisposição em estabelecer um diálogo e uma prestação de contas pelo pecado do ofensor e também por meio da indisposição em perdoar e restaurar o relacionamento. Nesse sentido, é óbvio que alguém que não perdoa de modo algum é alguém de coração duro. No entanto, a dureza de coração em relação ao perdão também se mostra de uma forma mais sutil. Às vezes a parte ofendida afirma que se dispõe a perdoar. Porém, ela estabelece condições que não estão nas Sagradas Escrituras. Aqui a dureza de coração aparece de modo diferente, é verdade, mas ela está lá, motivando as ações e os pensamentos do ofendido.

A dureza de coração também aparece em casos de divórcio que não têm o adultério como elemento envolvido. Por exemplo, um casal que fala em divórcio por incompatibilidade, na verdade, demonstra dureza de coração, pois a Palavra de Deus fala de não buscar cada um o que é propriamente seu (Filipenses 2.4). Porém, a dureza de coração é o que faz com que nenhuma das partes ceda.

Precisamos afirmar que as palavras de Jesus não foram um elogio dirigido à dureza de coração. Muito pelo contrário! Elas foram uma séria condenação! 

Dureza de coração é pecado. Não agrada a Deus. É reprovada pela Escritura. É obra da carne. Facilmente aceitamos que adúlteros, homossexuais, assassinos e outros pecadores impenitentes e que não se arrependem da sua maldade serão condenados. No entanto, no que diz respeito à dureza de coração, seguramente, também podemos aplicar o princípio de Jesus, em Lucas 13.3,5: "se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis".

Que o Senhor nos ajude a pensar a respeito do estado do nosso próprio coração! Que ele nos conduza ao arrependimento! Que ele nos ensine a perdoar de forma bíblica!
SOLI DEO GLORIA!
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Fonte: Facebook do autor

4 de nov. de 2014

Cosmovisão Reformada na Família

Por Cláudio Marra
Texto Básico: Dt 6.1-25
 Introdução
A palavra “cosmovisão” refere-se a um conceito antigo, mas seu uso em nosso meio é recente. Quem leu Calvinismo, de Kuyper, publicado por esta editora, lembra-se da abordagem dessa questão pelo autor logo no começo do livro. E olhe que as Palestras Stone, origem do texto do livro – foram proferidas no início do século 20. Mas eu cresci na Igreja Presbiteriana, nunca ouvi a expressão e tampouco fui exposto ao conceito. Afinal, do que se trata? Cosmovisão tem a ver com concepção de vida ou perspectiva da realidade. É “a resposta de uma pessoa às principais questões da vida”.1 Por exemplo:
  • Existe Deus? Quem ou o que ele é?
  • Qual é a realidade última?
  • É possível conhecer o mundo?
  • Existe certo e errado? Como saber?
  • O que é o ser humano? Do que ele se compõe? Ele é essencialmente bom? Ele é livre?
Diferentes cosmovisões
Protágoras de Abdera (Abdera, 480 a.C.–Sicília, 410 a.C.) foi quem cunhou a frase “o homem é a medida de todas as coisas”. Se o homem é a medida de todas as coisas, então coisa alguma pode ser medida para os homens, ou seja, as leis, as regras, a cultura, tudo deve ser definido pelo conjunto de pessoas, e aquilo que vale em determinado lugar não deve valer, necessariamente, em outro. O ser humano é a medida da realidade. O resultado dessa posição foi o relativismo.
Séculos depois de Protágoras, e num momento histórico em que o Cristianismo oficial já estava bastante descaracterizado, a proposta do Catolicismo foi que a Igreja determinaria o que era verdade, ela seria a medida de todas as coisas. Mas, apesar da linguagem religiosa e de se bradar Deus o quer, essa foi, no fim das contas, uma proposta humanista, porque quem afinal decidia era o Papa ou eram os Concílios, muitas vezes a partir de pressões militares, políticas ou populares.
A Renascença (séculos 16 e 17) foi a volta ao Humanismo secularista (o homem volta a ser a medida de todas as coisas), mas a Reforma (século 16) promoveu o retorno às Escrituras e o reconhecimento da Soberania de Deus. Sola Scriptura, bradaram os reformadores, contra o humanismo renascentista e contra a pretensa autoridade de papas e concílios. Mas os tempos haveriam de se tornar ainda mais difíceis. A radicalização do humanismo desembocou no Racionalismo, para o qual a Razão humana determina o que é verdade: é o homem sentado no topo da torre de Babel. Resultaram daí o Modernismo e no Comunismo.
Para Kuyper (em pronunciamento do início do século 20, como anotamos), “O Modernismo está comprometido em construir um mundo próprio a partir de elementos do homem natural, e a construir o próprio homem a partir de elementos da natureza” (Calvinismo:19). Imaginou-se, primeiro, um deus fora do universo, incapaz de interferir aqui, mas depois chegou-se à idéia de que não precisamos de Deus de modo algum. Com a Teoria da Evolução, nem um Criador distante é mais necessário. Foi decretada a morte de Deus.
Filho do Racionalismo, o Comunismo ateu propunha que a matéria é “Deus” e a origem de todas as coisas. Para o Comunismo, Pecado é a propriedade privada e Redenção é a Revolução do proletariado, retomando o poder para as massas. No Comunismo, o Estado é a medida de todas as coisas. Mas os dirigentes substituíram os proprietários na dominação violenta. O Comunismo era mesmo utopia e sua derrocada marcou o fim do Racionalismo arrogante. O Modernismo saiu de moda. Esta é a era do Pós-modernismo.
Para o Pós-modernismo não há uma verdade absoluta e cada pessoa constrói sua própria realidade a partir de suas experiências e interpretações. Por isso, o Pós-modernismo rejeita o Racionalismo (que afirmava poder-se chegar à verdade pela Razão) e rejeita o Cristianismo (que reconhece Cristo como a verdade).
O Pós-modernismo é representado pelo Existencialismo, mas aí as definições não procedem de um conjunto de pessoas, como entendia Protágoras. No Existencialismo elas procedem de cada indivíduo:
  • O aborto é certo se a mãe achar que é certo.
  • Relações sexuais antes do casamento serão certas se o casal entender assim.
  • Homossexualidade será certa se a pessoa assim achar (ainda que nossa cultura diga que isso não é questão de escolha pessoal).
  • Eutanásia será certa se a pessoa o desejar.
  • Qualquer religião será certa para quem assim pensar.
A proposta do Cristianismo tal como resgatada pela Reforma a partir da Escritura
Aprendemos da Escritura que Deus é espírito, criou todas as coisas, mas existe além da sua criação. Porém, mesmo assim ele pode ser conhecido porque sustenta a sua criação, se autorevela e comunica ao homem a sua vontade quanto ao que o homem deve crer e fazer. Aprendemos que pecado é qualquer falta de conformidade com a vontade revelada de Deus, que resulta em separação de Deus, condenação, mas que, para salvar o seu povo, o Senhor providenciou a Redenção por meio da morte substitutiva de seu Filho.
Então, ao contrário do que afirma o Pós-modernismo, existe a verdade absoluta e ela independe do ser humano, mas pode ser conhecida por ele com a revelação e iluminação divinas. A verdade abrange todas as áreas da vida porque procede de Deus, que é Soberano sobre todas as coisas. O Cristianismo reconhece que Deus é a origem e o sentido de toda a realidade, a medida de todas as coisas. Ele é a realidade última.
Mas, como Deus se vê e como vê ele a realidade? Aprendemos na Escritura que:
  • Deus é único e Salvador (Is 45.22).
  • Deus é criador, sustentador e incompreensível (Is 40.28).
  • Deus se revela (Sl 19.7).
  • Deus é misericordioso (Mq 7.20).
Mas a misericórdia de Deus é exercida principalmente no contexto da Aliança (Êx 2.24). O SENHOR é o Deus da Aliança. E isso nos traz para o âmbito da família, porque Deus criou a família, que deveria cumprir os mandatos da Criação. Não há, pois, melhor (nem anterior) lugar onde esses conceitos devam ser aprendidos.
 O ensino na família dos mandatos ou relacionamentos da criação
A família é a agência designada por Deus como ponto de partida e base para a educação (Dt 6). Na família cada pessoa precisa começar a aprender sobre a cosmovisão bíblica, isto é, na família cada pessoa precisa adquirir primeiro uma perspectiva da realidade tal como Deus a vê. Os pais farão isso ensinando aos filhos os mandatos da criação, antes de qualquer discurso ou sermão, servindo eles mesmos de modelo para os seus filhos.
A. O mandato espiritual – Refere-se ao andar com Deus de nossos primeiros pais (e agora o nosso), tal como Deus andava com eles (Gn 17.1). Fala de um relacionamento de temor e obediência e isso se aprende em casa:
1. Os pais serão modelo de relacionamento com Deus e assim ensinarão que Deus existe. Deus é soberano; Deus deseja andar conosco e nos procura. Nós desejamos andar com ele e o buscamos, o louvamos e adoramos. Nós obedecemos à sua vontade, que encontramos em sua Palavra, estudada e refletida no lar.
2. Os pais serão modelo de restauração após a queda. A desobediência separa, afasta, rompe o relacionamento. Na Queda, Adão e Eva se esconderam de Deus. O Senhor os procurou, anunciou a execução da punição prometida, mas anunciou também o caminho da redenção. As vestimentas providenciadas por Deus para o casal e a anunciada semente da mulher previam a restauração. Os filhos verão tudo isso em seus pais.
Os pais serão modelo para seus filhos deixando-os ver quando buscam o Senhor após pecar, confessando seu pecado e confiando na redenção por meio de Cristo. Pais “perfeitos” não podem ensinar arrependimento a seus filhos. Os pais serão modelo para seus filhos pedindo-lhes perdão quando pecam contra eles.
Os pais conduzirão os seus filhos ensinando-os a confessar eles mesmos os seus pecados, aos pais e irmãos, e a Deus, confiando no sacrifício de Cristo para terem os seus pecados perdoados.
3. Os pais serão modelo de retorno à Aliança. O Deus da Aliança retoma o relacionamento com os rebeldes arrependidos e contritos (Mq 7.19). Pais que retomam o louvor, a adoração, a oração, o estudo da Palavra e a obediência, dão para os seus filhos testemunho do perdão, da misericórdia e da fidelidade de Deus à Aliança. Ensinam que o relacionamento espiritual foi restabelecido.
4. Os pais respeitam o desenvolvimento dos filhos. Tudo isso leva tempo e exige dedicação, sensibilidade e paciência. “Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais” 1Co 3.2), foi a reação de Paulo em relação aos crentes fracos de Corinto. Eles já deviam ter amadurecido, mas o apóstolo respeitou a limitação deles. Com essa preocupação, decidiremos o quê, quando e como ensinar. Os pais não haverão de desistir jamais, porque Deus não desiste (Fp 1.6).
B. O mandato social  Refere-se à vida em família, ao deixar o homem pai e mãe e unir-se à sua mulher, para serem os dois uma só carne e se multiplicarem.
A família foi designada por Deus como base na Criação, base para toda a sociedade (Gn 1.27; 5.1-3). Para cumprir o propósito divino, Adão precisava de ajuda. Para vivermos como Deus quer e para exercer o nosso papel na criação de Deus precisamos de nossas famílias. Na família temos:
> O pai, modelo de autoridade, mas também de sujeição e de entrega (Ef 5.22-29). O pai é a cabeça da casa, como Cristo é a cabeça da Igreja, seu Corpo. Mas Cristo deu a sua vida pela Igreja. O mesmo ato deve fazer o marido e pai. Seu amor deve ser declarado, mas principalmente praticado, para ser visto pelos filhos.
> A mãe, modelo de sujeição (a Igreja a Cristo, Ef 5.22-24), mas também de cuidado e proteção. Os filhos aprenderão que a Igreja deve sujeitar-se a Cristo, mas também aprenderão com ela que Deus cuida de nós e nos consola (Mt 23.37; Is 66.13).
>O casal, modelo de união – Os dois serão uma só carne (Gn 2.24). Formarão um laço ou vínculo (Ez 20.37, trad. brasileira). Isso apontará, na Deidade, para a união da Trindade. E na humanidade, e primeiro no lar, ensinará respeito (reconhecer o outro) e cortesia (fazer concessões ao outro).
> O casal, modelo de distinção e complementaridade. “Criou Deus … homem e mulher” (macho e fêmea, Corrigida) (Gn 1.27). O próprio casal deixará bem clara a idéia de macho e fêmea, oposta à androginia da moda. O papai é o macho e a mamãe é a fêmea. A educação sexual (anatomia, funcionamento, relacionamento – verdade e dignidade) começarão em casa, e não nas pagãs aulas de (des)educação sexual nas escolas.
> O casal, modelo de fidelidade à Aliança que simboliza a Aliança. “… o SENHOR foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade … o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio…” (Ml 2.14-16). Os pais levarão a sério a sua aliança, para ensinar os filhos a honrar a aliança de Deus. Divórcio nem passa pela cabeça de um casal crente.
C. O mandato cultural – O Senhor determinou que o ser humano deveria, sob Deus, dominar a terra e desenvolver o seu potencial (Gn 1.26). Assim como o Senhor dominava o universo, o homem refletiria esse senhorio do Criador exercendo domínio sobre todas as criaturas da terra. Como um tipo de mediador entre o Criador e o cosmos, o homem estava entre o mundo animal e o mundo espiritual; entre o pó da terra e o fôlego de vida, com o propósito exclusivo de glorificar de modo inteligente o Senhor Deus.
Outro aspecto desse domínio, base do mandato cultural, é que era um domínio responsável. O homem havia de trabalhar no jardim (Gn 2.15). Aqui o homem reflete a providência de Deus. Cuidando e preservando as plantas que foram criadas por Deus, o homem responde como administrador, um vice-gerente do jardim de Deus.
O mandato cultural nunca foi cancelado. O descrente o ignora quando se põe como senhor da criação. O crente o ignora quando espiritualiza suas responsabilidades. E a família é o primeiro lugar para o desenvolvimento dos aspectos culturais, nas áreas da Política, trabalho, negócios, dinheiro, administração, entretenimento e educação. Tudo isso será trabalhado e desenvolvido pela igreja e pela escola, mas a base deve ser lançada no lar, sob o senhorio e soberania de Deus. Alguns cuidados serão necessários:
1. Enfatizar apropriada e coerentemente o senhorio de Deus;
2. Não isolar os filhos da cultura, mas ensiná-los a desenvolver senso crítico. A doutrina da Depravação Total nos ensina que todas as áreas da vida humana foram afetadas pela Queda. Mas a doutrina da Graça Comum nos garante que o mundo não é tão mal quanto poderia, e manifestações da Graça podem ser encontradas à nossa volta, ainda que em um meio não regenerado. Por isso, vamos, estimular nossos filhos à participação em atividades culturais variadas, evitando o desequilíbrio (concentração exagerada ou exclusiva em esportes, ou artes, ou estudos, ou relacionamentos, ou trabalho).
Conclusão
Tudo começou com a família. A Aliança começou e continuou na família. Cada família deve espelhar o relacionamento entre Jesus e a Igreja, portanto, a Nova Aliança. Precisamos verificar que estamos ali vivendo e ensinando os mandatos da criação, os relacionamentos da Aliança. Isso integrará a vida toda sob Deus, numa perspectiva da realidade que o Senhor mesmo nos ensina em sua Palavra. Isso é uma cosmovisão bíblica ou, como dizemos, reformada.
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Autor da Lição: Cláudio Marra
Estudo publicado originalmente pela Editora Cultura Cristã, na revista Servos Ordenados, n. 9.

Fonte: Ultimato

24 de set. de 2014

Família Cristã: Abra os olhos!


Por Wallace Jaguaribe


Princípios e valores são repassados por palavras e ações. Na prática são traduzidos nas músicas que se ouvem e se cantam, nos filmes, novelas e programas que se assistem, na literatura que se lê, nos ditados populares que se usa, na escolha dos entretenimentos, na maneira como se cumprimenta o próximo, no comentário que se faz sobre a atitude de outrem, enfim, no pensar, no falar e no agir no seu dia a dia.

Portanto, a família cristã deve avaliar seu pensar, falar e agir tendo como padrão o ensino bíblico. Mas, a família cristã conhece os ensinos da Palavra de Deus? E se conhece, esforça-se por praticá-la em todas as situações para que os componentes da família absorvam e reproduzam estes princípios e valores? Eis a questão.

Por exemplo: o que a família cristã deve fazer quando vizinhos incômodos precisarem de ajuda? A vontade, talvez, seja a de omitir-se, fingir não tomar conhecimento, fazer algum comentário como "aqui se faz, aqui se paga", ou algo semelhante. Mas, a Bíblia diz o que a família cristã deve fazer nesta hora: "Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem." (Romanos 12:17, 18, 20, 21). Assim, cabe à família agir conforme determina as Escrituras e informar aos seus componentes a razão pela qual irão agir com bondade - o mandamento bíblico - e a geração seguinte aprenderá pelo agir e pelo ouvir e reproduzirá o comportamento.

Então, conhecer a Bíblia para retirar dela os princípios de Deus para o nosso dia a dia é imprescindível. Pois, podemos estar ensinando na prática princípios que não aprovamos na teoria - princípios não cristãos.

Abra os olhos, família cristã, e veja o que está transmitindo à próxima geração:

a) Você está valorizando a frequência à igreja? Pois o princípio bíblico é: "Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns;" O descumprimento deste princípio repassa a ideia de que a reunião com o povo de Deus não é importante. Mesmo que com palavras a família diga o contrário. Pois, as ações falam mais alto do que as palavras.

b) Está valorizando a meditação diária na Palavra de Deus? Pois, o Salmo primeiro afirma "Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite". 

c) Está evitando filmes, novelas, ou programas que incentivem o que é impuro ou injusto aos olhos de Deus? Pois o Senhor afirma "Não porei coisa injusta diante dos meus olhos;" (Salmo 101:3) e ainda " Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses 4:8).

A lista é muito extensa e não há espaço aqui para tanto. Mas, a família cristã deve ensinar o amor a Deus sobre todas as coisas. Deus em primeiro lugar, tudo o mais vem depois. A família cristã também deve amar o próximo como a si mesma. Tudo que se quer receber deve-se praticar com os outros. 

Família cristã, você está treinando a geração que Deus colocou sob seus cuidados. Abra os olhos, e veja bem os valores e princípios que está repassando, pois de tudo Deus lhe pedirá contas. 

“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor.”

Romanos 13:8-10

16 de set. de 2014

Alerta Vermelho



Por Wallace Jaguaribe


4 Ouça, ó Israel: O Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor.
5 Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças.
6 Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração.
7 Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.
8 Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa.
9 Escreva-as nos batentes das portas de sua casa e em seus portões.

Deuteronômio 6:4-9 

É comum ouvirmos as pessoas, após uma ocorrência desastrosa, usarem expressões como: "Eu avisei"! "Falta de aviso não foi". "Quem avisa amigo é". "Agora não adianta chorar o leite derramado". Todas estas expressões visam destacar a importância de uma exortação, de um alerta.

No texto que escolhemos para refletir, Deus está enviando um alerta para o seu povo. Embora não tenha usado a palavra "alerta" nem tenha informado as consequências de não considerarem o aviso, o resultado da desconsideração e descumprimento das ordens expressas resultarão em sérios danos ao transgressor e a seus descendentes.

A primeira ordem é direcionada a todos - "Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças". O amor revela-se na doação pessoal, na busca constante em agradar, atender, respeitar, honrar, priorizar a pessoa amada. Como fica evidenciado que alguém tem um amor intenso pelo outro? É óbvio que evidencia-se nas palavras e nas atitudes. 

O próprio Deus revelou que o obedecer é melhor que o sacrificar e o atender é melhor do que as gorduras dos carneiros. Portanto, cada cristão deve demonstrar seu amor a Deus sacrificando sua própria vontade para realizar a vontade de Deus. Quando as pessoas verem está atitude em alguém darão credibilidade à sua profissão de fé.

A segunda, que está relacionada com a primeira, afirma: "Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração". O amor à Palavra de Deus fará com que a pessoa leia, ou ouça, absorva o ensino, pratique-o e proclame-o. "A boca fala do que está cheio o coração". A mente é transformada quando experimenta a boa agradável e perfeita vontade de Deus. A Palavra de Deus tem que habitar ricamente em nosso coração.

A terceira ordem é direcionada aos pais: "Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar". Este texto manda que os pais ensinem a palavra de Deus com persistência a seus filhos. As oportunidades precisam ser aproveitadas para incutir os princípios de Deus. Cada experiência da vida precisa ser relacionada a um princípio bíblico. 

A família precisa enfatizar os princípios bíblicos e desfazer os enganos do mundo. Por exemplo: o trabalho não é uma maldição, mas uma bênção e o nosso Deus trabalha até agora sustentando o universo; a mentira não é um meio de se livrar de problemas, mas de adquirir mais problemas, sem falar que a mentira é uma característica do Diabo, portanto imprópria a um filho de Deus, pois Deus é absolutamente verdadeiro.

Este tipo de conversa inclui o culto doméstico. Uma reunião da família, diariamente, para agradecer a Deus suas dádivas, cantar louvores, orar pelas dificuldades da família, expor os princípios de Deus revelados em Sua Palavra. Mas, estende-se a muito mais do que apenas isto. Aponta aproximação familiar, amizade entre os membros de uma mesma família, conversa informal entre pais, filhos, irmãos, aconselhamentos familiares. 

Amar a Deus, amar a Palavra de Deus, conduzir a família dentro deste invólucro, resultará em bênçãos que poderão atingir mil gerações. Deixar a família fora deste, é deixá-la exposta, sem proteção, as intempéries da vida. Atente para este "alerta vermelho", pois Deus sabe o que diz.