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12 de dez. de 2016

Liderança segundo Deus

Por Russell Shedd
Uma característica da natureza humana é uma ambição inata. Quem não quer ser alguém? Quem não quer subir no palco e ouvir as palmas bater? Superados os problemas de segurança e alimentação, diz o psicólogo Abraão Maslow, o homem quer sentir que valeu a pena viver. Ele quer fazer diferença, deixar um legado positivo. Apenas existir durante algumas décadas na terra não cria no íntimo aquele sentimento agradável que ele contribuiu algo de valor ao mundo. Se a origem deste incômodo vem de Deus, podemos entender porque Paulo escreveu 1 Timóteo 3:1: Digna de crédito é esta verdade. Se alguém almeja ser bispo (epíscopos, isto é, um supervisor responsável para uma comunidade), deseja uma excelente (kalos, bela, agradável) obra ou função. Poderíamos dizer: "Quem tem a ambição de ser líder de uma igreja cristã, quer algo que satisfará um profundo desejo em seu coração". Examinemos as condições básicas que Paulo alistou para seu discípulo querido, e o ideal para todo aquele que se sente chamado por Deus para conduzir uma igreja local.
Qualificações do líder:


1) O candidato deve querer esta posição. Ainda que seja praxe em concílios, convocados para pedir do pretendente ao ministério pastoral uma confirmação que ele tenha um chamado para tal, Paulo emprega a palavra "quer". Pedro concorda: "Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade" (1 Pe 5:2). Sugere que, se falta este desejo, o candidato não deve ser considerado vocacionado por Deus.

2) Deve ser irrepreensível, isto é, sem falhas morais ou éticas que poderiam diminuir sua aceitação da parte de Deus e da igreja como líder.

3) Não pode ser casado com mais do que uma mulher.

4) Deve ser uma pessoa equilibrada sem tendências extremistas.

5) Deve ter domínio sobre suas emoções e apetites. É também o último item na lista do fruto do Espírito (Gl 5.23).

6) Deve ser digno de respeito da parte daqueles que conhecem bem o seu caráter, isto é, ter qualidades de integridade, honestidade e confiabilidade, sem ações e atitudes que desmentem suas palavras. Pratica o que prega.

7) Gosta das pessoas; gosta de hospedar irmãos que necessitam cuidados básicos – casa e comida.

8) Ele tem facilidade em expor o sentido real e prático da Palavra de Deus. Sendo expositor sério da Bíblia, não omite a responsabilidade de explicar e aplicar o texto às vidas dos ouvintes. Mostra no próprio texto como então Deus quer que Seus filhos vivam no contexto da pós-modernidade.

9) Ele evita qualquer comida, bebida ou droga que possa viciá-lo. Sabe do perigo de se escravizar a um prazer que não seja pecado em si.

10) Ele é manso, portanto não reage à provocações com violência, mas está pronto para perdoar. Longe de querer se vingar, ele cumpre o papel de pacificador e reconciliador. Confrontar pecadores não provoca temores exagerados neste servo do Senhor.

11) Não tem uma personalidade briguenta, mas amável. Tem ouvido para os problemas dos membros da igreja e simpatiza com as pessoas nas intermináveis lutas delas.

12) Não tem nem uma só gota de sangue avarenta cursando pelas suas veias. Seu espírito generoso tem somente os limites dos seus recursos.

13) Vive numa casa ordeira, organizada, que reflete sua disciplina pessoal. Seus filhos são respeitosos e obedientes. Eles amam o Senhor e se sentem privilegiados acima dos colegas da escola que não têm pais tão comprometidos com Deus como eles têm.

14) Não é tão novo na fé que os membros na igreja o reputem imaturo. Feliz no serviço de Deus, sua sabedoria excede em muito os seus anos.

Muitas igrejas são lideradas por pastores que carecem de algumas ou mesmo muitas das qualificações que Paulo estipula. Provavelmente, a Timóteo faltava um ou outro destes valores, mas isto não o desqualificou. Ele tinha o aval de Deus segundo 1 Timóteo 4.14! As igrejas terão que avaliar quais são as lacunas que são totalmente inaceitáveis e quais são toleráveis.
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Publicação original disponível aqui

20 de jun. de 2016

Deve o pastor ser teólogo?

Por Samuel Alves

Pode parecer absurda minha pergunta, eu reconheço! Após ler alguns livros do Kevin J. Vanhoozer fiquei regozijado e ao mesmo tempo um senso de responsabilidade surgiu. Comecei a refletir sobre o papel do pastor - principalmente como um teólogo público. O pastor evangélico é um homem que transita em todas as esferas da sociedade e se expressa teologicamente, este homem de Deus dá respostas, expõe as Escrituras e transmite todo o conselho de Deus. Criou-se uma caricatura de que pastor é um ser alienado, alguém que não estuda, que sequer sabe se expressar verbalmente e que a religião desse pastor é apenas experiencial e sensitiva. É claro que não se deve generalizar, a grande questão é que a algumas igrejas compraram esta ideia, principalmente as igrejas neopentecostais[1]. Para os neopentecostais só interessa a experiência, é evidente o desprezo pela doutrina. Já cansei de ouvir frases do tipo: “A letra mata, doutrina esfria a fé, o mais importante é a unção e etc.”. Todo esse conceito envolvido em uma dose de pragmatismo leva muitos pastores a reverem seu papel como teólogo público e negociarem a fé, por este motivo muitos pastores parecem administradores e marqueteiros da fé. Neste tempo de onde o pastor é tido com uma pessoa irrelevante volto meu olhar para a Bíblia e vejo que Deus deu pastores a sua igreja (Efésios 4.11). Mas quem são estes homens que Deus deu a igreja e o que Deus espera deles? Esta é a pergunta que deve estar em nossa discussão, vivemos uma crise existencial e isto faz muitas vezes alguns líderes desprezarem seu chamado enquanto outros abusam de sua autoridade. O Vanhoozer[2] faz uma citação excelente sobre este homem que Deus deu a igreja:

Eis o paradoxo central: o pastor é uma figura pública que não deve fazer nada para o próprio benefício, que não deve falar com o objetivo de atrair atenção para si, mas para longe de si – ao contrário da maioria das celebridades contemporâneas. O pastor deve apresentar alegações de verdade com o objetivo de ganhar pessoas não para a sua maneira de pensar, mas para a maneira de pensar de Deus.


Este é um grande ponto para reflexão e recuperação, muitos pastores vocacionados estão sendo enviados para o seminário com uma visão distorcida do ministério. Um dos meus conflitos como seminarista muitas vezes foi tentar conciliar aquilo que aprendi a luz das Escrituras na igreja local. Em alguns momentos percebi que a doutrina era desprezada em detrimento de um pragmatismo anti-bíblico, convivi com frases do tipo: “os irmãos não tem maturidade para ouvir isso, eles vão perder a fé e etc.”. Este é grande desafio que o pastor como teólogo público enfrenta: como fazer que a dona de casa, o médico, o pedreiro, o auxiliar de escritório compreendam o evangelho? Simplesmente pregando e ensinado todo o conselho de Deus!

Esta é a ordenança, o pastor deve ser apto ao ensino (1 Timóteo 3.2), ensinar a Bíblia é crucial para o trabalho pastoral, precisamos entender que lideramos usando o exemplo de Cristo e Cristo ensinava com autoridade, em Cristo encontramos a essência do ministério pastoral, vemos na pessoa de Cristo ensino e compaixão pelas pessoas. Jeramie Rinne[3] faz a seguinte observação em seu livreto:

O que é mesmo um pastor? A palavra grega poimen, traduzida por “pastor”, significa “aquele que apascenta/pastoreia”.  Poimen pode referir-se a quem apascenta em sentido literal, como pastores encontrados em nos campos, no relato natalino de Lucas. Com muito mais frequência, porém, poimen se refere a Jesus, nosso bom pastor. [...] Assim, o pastor é quem apascenta, e pastorear significa cuidar do rebanho. Não surpreende que o vocábulo português “pastor” provenha da palavra latina “pastor”, que significa... apascentador!

Voltando nosso pensamento para o Texto de Efésios 4.11 podemos concluir que pastor e mestre andam juntos para descrever um só ofício e papel. Os pastores devem ser pastores-mestres e servirem a igreja de Cristo, assim como um médico cuida da saúde de pessoas o pastor cuida da alma das pessoas ao cumprirem seu chamado, em nenhum momento a Bíblia desassocia doutrina e piedade, ensino e prática. A doutrina correta anda junta com a prática e a compaixão (ortodoxia, ortopraxia e ortopatia).

É neste ponto que destaco o papel da doutrina na vida do teólogo público. A doutrina é uma ajuda indispensável na caminhada da igreja em busca de maturidade e crescimento espiritual. A teologia não é apenas uma teoria abstrata e irreconciliável com a vida piedosa, precisamos entender que a piedade vem justamente com a doutrina correta aplicada em nosso cotidiano. Precisamos ensinar a igreja de Cristo que a doutrina permeará nossas atitudes e decisões éticas. A ética que ensinamos é a ética do reino de Deus e isto fara diferença substancial na vida dos santos e sua vivencia em comunidade.

Uma crítica que muito se ouve é que muitos pastores não vivem o que pregam.  É um ponto para pensarmos e avaliarmos: o que os crentes pensam de nós? Precisamos pautar nosso ministério no “De acordo com as Escrituras”, é claro que muitas vezes seremos acusados injustamente, o ponto que destaco aqui é a atitude de Neemias e o Cyril Barber faz a seguinte exortação em seu livro:[4]

[...] quando os inimigos de Neemias atacaram a sua pessoa ele sentiu instintivamente que estava perdendo o pulso da situação. Sua resposta, portanto, foi negar a acusação, entregar toda questão ao Senhor, e depender do fortalecimento divino para continuar a obra. Ela não gastou tempo tentando justificar-se. Levando os seus problemas ao Senhor em oração, deixando tudo nas suas mãos, ele preservou sua estabilidade emocional. Assim, ele estava apto a continuar com a construção e deixar para o Senhor a defesa de sua pessoa. Se ele não tivesse feito assim, teria gasto o resto do dia preocupado com os seus problemas... até que estes vencessem.

Em meio as críticas e acusações injustas deveremos ter compromisso com Deus e sua Palavra. O foco aqui não é a opinião pública e sim agradar o Senhor e fazer sua vontade. Muitos jovens pastores convivem com este problema, agradar a opinião de alguns membros da igreja ou a Deus, e aqui, mais uma vez me abrigo nas palavras do Vanhoozer:[5]

A teologia é uma ciência no sentido de que diz respeito ao conhecimento de Deus, mas talvez “ciência” não seja o melhor rótulo para descrever esse conhecimento ou a razão pela qual a doutrina é importante para os discípulos. No reino secular, ciência significa o domínio de algum campo resumido em um sistema de conhecimento. Saber alguma coisa cientificamente é ser capaz de controla-la, usá-la em nosso proveito. Ninguém “domina” o projeto de viver de forma abençoada com os outros perante Deus.

Este pensamento reflete bem as polaridades que muitos pastores vivem. Uns negligenciam o ensino doutrinário, pregam um evangelho humanista, antropocêntrico e abusam de sua autoridade. Por outro lado, outros se dobram ao sistema e opinião pública em detrimento de uma falsa piedade, é neste conflito que se perde totalmente a visão do que é o verdadeiro chamado do pastor-teólogo. Não fomos chamados para controlar as pessoas, fomos chamados para apascentar e ensinar. Como cumpriremos esta tarefa? Ensinando todo o conselho de Deus! Respondendo à pergunta inicial “deve o pastor ser teólogo?” Sim, deve. Aliás, para pastorear a igreja do Senhor é obrigatório ensinar.
Soli Deo Gloria!



[1] O neopentecostalismo ou terceira onda do pentecostalismo é um movimento sectário dissidente do evangelicalismo, que congrega denominações oriundas do pentecostalismo clássico ou mesmo das igrejas cristãs tradicionais.

[2] VANHOOZER, Kevin J. O pastor como teólogo público: recuperando a visão perdida. São Paulo, Ed. Vida Nova. 2016. p. 34.

[3] RINNE, Jeramie. Presbíteros: Pastoreando o povo de Deus como Jesus; Tradução Rogério Portela. São Paulo: Vida Nova, 2016. p. 39.

[4] BARBER, Cyril J. Neemias e a dinâmica da liderança eficaz. São Paulo: Vida, 2003, p. 90.

[5] VANHOOZER, Kevin J. Encenando o drama da doutrina: teologia a serviço da igreja; Tradução de A.G de Medeiros. São Paulo: Edições Vida Nova. 2016. p. 21.

29 de abr. de 2016

Indicação de Livros para Pastores



Alguns de nossos articulistas exercem o pastorado e tem contribuído para preservar e propagar a sã doutrina no âmbito da igreja local. Como muitos pastores e também candidatos ao pastorado leem o nosso blog, decidimos fazer uma pequena lista de indicações especialmente para aqueles que têm a honrosa e diligente vocação para cuidar do rebanho do SENHOR. Cada articulista indicou uma obra apenas, dando um total de cinco livros que como diz um outro pastor – Jonas Madureira – você não pode passar dessa vida para outra sem lê-los. Em cada endosso há o link para que você possa obter informações e também adquirir as obras. 

Vamos as indicações!



Paul Tripp é escritor profícuo, palestrante e principalmente pastor, e isso, o respalda para falar do assunto. Esse livro me surpreendeu! De forma prática e clara o autor trata de temas relevantes e reais da vida do pastor. Ele nos leva a fazer um autoexame constantemente de acordo com a progressão da leitura. O livro nos ajuda a olharmos pra nós mesmos, para o nosso coração a partir das Escrituras e identificarmos os nossos pecados. O mesmo nos confronta a todo instante, nos deixando desconfortáveis diante da exposição das nossas falhas e limitações. São momentos de autorreflexão que nos incentivam humildemente à mudanças. O mesmo trabalha temas diversos sobre a vida e ministério pastoral, sempre de forma expositiva; Ele Trata das nossas guerras, dos nossos medos e temores, de mentes brilhantes quanto à teologia, mas corações doentes, de uma identidade que precisa ser achada e tratada pelo espelho da Palavra, da Gloria própria que precisa ser eliminada, da pregação centrada em nós mesmo e de perigos diversos quê assolam o ministério pastoral. Esse livro me fez ver, a necessidade que temos de sermos pastoreados, como diz o autor: “que possamos desativar o nosso advogado interior, o eu, abrindo o coração para ser tratado”.



Gostaria de indicar este livro do John Sittema. Uma obra que aponta para os desafios que surgem no seio da igreja e como um presbítero deve agir. Esta valiosa literatura nos mostra a responsabilidade pastoral do presbítero e nos leva refletir sobre o resgate de uma liderança bíblica em nossas igrejas locais. 



Um livro importante que levanta uma reflexão e uma discussão salutar e profunda sobre o pastorado como um exercício de teologia pública não apenas numa visão reducionista do termo como restringindo-o a uma teologia cultural, mas, um exercício teológico de atuação pública na pregação, visitação, aconselhamento pastoral e demais atividades relacionadas ao ministério da Palavra; como atuante na esfera pública não num âmbito rasteiro, mas, amplo, largo, profundo e denso. O livro é uma leitura importante para pastores e seminaristas que desejam frutificar em seu serviço a Deus com uma teologia sólida e pastoral.


Fui presenteado com esse livro. Foi o primeiro que li após assumir o pastorado de uma igreja local. Partindo das orações de um ministro puritano (George Swinnock), o autor expõe os deveres e anseios pastorais para que redundem em maior glória a Deus. O livro ainda contém um sermão de Swinnock quando este se despediu de sua congregação. Em tempos de confusão sobre o que venha a ser um pastor fiel, este livro tenta resgatar as bases do pastorado, que são a fidelidade à Palavra e humildade. Como o velho puritano diz: “...o ministério pastoral não é uma escolha de carreira profissional. Ele é um chamado elevado e santo”.



Publicado pela Moody Publishers. Sabe-se que a Cultura Cristã publicará este livro ainda neste ano. Ele aborda questões já conhecidas como o chamado para o ministério e as diversas funções constituintes do múnus pastoral. Os capítulos de que mais gosto são: o de nº 6, em que os autores abordam a necessidade de o pastor continuar estudando; o de nº 10, sobre a responsabilidade pastoral na condução do culto solene; e o de nº 14, onde eles abordam, dentre outras coisas, o desencorajamento e as críticas enfrentados pelos ministros do evangelho. Certamente, quando for publicada em português, esta obra será de grande auxílio. Se você lê inglês, então leia-o.

5 de nov. de 2015

Um Bom Ministro de Cristo

Por Alan Rennê Alexandrino

“Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido”(1Timóteo 4.6).

Certa feita tive a honra de participar de um culto em ações de graças pela jubilação de um fiel ministro de Cristo. De fato, o pastor em questão é um fiel servo de Deus, um homem zeloso pela Palavra. Na ocasião várias pessoas receberam a oportunidade para testemunhar algo do pastor jubilado. Um deles afirmou que algo que chamou a sua atenção, foi o fato de nunca ter encontrado uma pessoa sequer para expressar alguma queixa contra o pastor. De acordo com a testemunha, isso mostrava que aquele ministro era, verdadeiramente, um bom pastor.

18 de out. de 2015

Os Puritanos e a Responsabilidade do Ministério

Por D.J. MacDonald

Vez após vez os Puritanos escreveram sobre este tema. O reformador Hugh Latimer disse num sermão, “Deus vos tem ordenado a pregar. Se você não alerta o ímpio, ele morrerá em sua impiedade, mas eu exigirei contas do seu sangue, na vossa seara”. “Atentai para isso, marcai bem; Eu pedirei o sangue dele, na vossa seara. Se você não der forma ao seu ofício, se você não ensinar e não alertar aos povos, recebereis a condenação eterna por isso”.[1] Essas breves citações parecem capturar o espírito dos Puritanos, uma vez que eles consideravam terrível a responsabilidade daqueles que pregavam a Palavra de Deus aos seus semelhantes. Nós, na nossa época, faríamos bem em deixar estas palavras penetrarem em nossos ouvidos, pois nossa responsabilidade não é menor do que era a deles, embora vivamos numa época muito mais frívola, na qual a seriedade em cada faceta da vida parece ser dispensada dos pensamentos da maioria dos homens.

10 de out. de 2015

O Lugar da Leitura Bíblica na Vida do Estudante de Teologia

Por Thomas Magnum

Não raro estudantes de teologia, incorrem no perigo de deixarem de desfrutar de uma vida de leitura regular e diária das Escrituras Sagradas. Os compromissos ministeriais e acadêmicos se não bem administrados podem sufocar a vida devocional de um estudante das Escrituras, e isso pode desenvolver sérios problemas para sua vida, estudos e ministério. Ao conviver e conversar como docente nos seminários com alunos de teologia, não é difícil perceber que poucos são que tem uma vivencia com as Escrituras. Não é incomum termos alunos no seminário que nunca leram a Bíblia toda. Não é incomum encontrarmos alunos que nunca leram o Antigo Testamento, não é incomum encontrarmos alunos que nunca leram pelo menos o Novo Testamento todo.