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25 de abr. de 2016

A bênção de ter uma excelente esposa

Por Steven Lawson 

Poucas influências afetam o coração de um homem por Deus mais do que sua esposa, para melhor ou para pior. Ela incentivará sua devoção espiritual ao Senhor, ou ela vai impedi-la. Ela irá ampliar a sua paixão por Deus, ou ela irá jogar água fria sobre ela. Que tipo de mulher estimula o crescimento espiritual de seu marido? Provérbios 31: 10-31 fornece um perfil dessa mulher, que é digna de confiança do marido. Essa mulher é a personificação da verdadeira sabedoria de Deus, fazendo com que o marido possa confiar nela com plena confiança.

"Um excelente esposa quem pode encontrar? Ela é muito mais preciosa do que as joias "(v. 10). Como é difícil encontrar uma boa esposa. A palavra excelente (hayil) pode significar "força, capacidade, valor ou dignidade." Esta mulher exemplifica cada uma dessas qualidades, com grande competência, caráter nobre, e um forte compromisso para com Deus e sua família. Só o Senhor pode proporcionar uma tão excelente mulher: "Casa e riquezas são herdadas dos pais; mas a mulher prudente vem do Senhor" (Pv 19:14.). "Aquele que encontra uma esposa acha uma coisa boa e alcança o favor do Senhor" (18:22). Esta mulher virtuosa é um dom inestimável de Deus.

É de se admirar que "o coração do seu marido confia nela" (v. 11)? O marido tem confiança nela, porque "ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida" (v. 12). Ela traz seus muitos pontos fortes para seu casamento, cada um especialmente adequado para complementar suas fragilidades. Seus presentes tornam-se imediatamente seus ganhos, e ela fornece tanto que leva o marido a confiar nela.

Seu Serviço

Em primeiro lugar, esta mulher extraordinária incansavelmente serve ao esposo. Não sentada de braços cruzados, ela ativamente "Busca lã e linho," em seguida, estende as "mãos dispostas" (v. 13) para girar fio e fazer o material. Ela é "como um navio mercante" (v. 14), procurando encontrar o melhor tecido, com o melhor preço, a fim de tomar as melhores roupas. Esta mulher altruísta "sobe enquanto ainda está escuro" (v. 15) para preparar a comida para sua família. Uma excelente gerente, ela supervisiona "suas criadas", como elas servem ao lado dela na casa.

Seu Sucesso

Em segundo lugar, esta mulher empreendedora exerce julgamento em suas muitas relações. Ela astuciosamente "considera um campo", então o compra. Lá, ela planta uma "vinha" (v. 16). Por sua (v. 17) “determinação "forte", ela ganha a renda disponível para sua família. Estes negócios são "rentáveis" (v. 18), fornecendo recursos adicionais para compartilhar com os outros. Ela trabalha bem de "noite" com a "roca" e o "fuso" (v. 19) para fazer roupas para sua família.

Seu Sacrifício

Em terceiro lugar, esta mulher diligente dá generosamente aos "pobres" e "necessitados" (v. 20). Conforme se aproxima o "inverno", ela também dá aos de sua família. Ela tem planejado com antecedência, fazer peças de vestuário "escarlate" (v. 21) para sua casa. Ela não poupa esforços ou custo em fornecer o melhor que pode. Depois de fornecer para outros, esta mulher trabalhadora faz "revestimentos de cama" e roupas "para si", com "linho fino e púrpura" (v. 22). Sua capacidade de dar roupas caras é uma clara evidência do favor de Deus sobre os seus trabalhos.

Sua Habilidade

Em quarto lugar, suas muitas virtudes reforçam a posição do marido nas "portas" (v. 23), onde os líderes da cidade se encontram. Com maior experiência e interesse, esta excelente esposa "faz", "vende" e "entrega" (v. 24) seus bens. Apesar de ser muito competente, ela não compete com a liderança de seu marido, mas a fortalece através de sua humilde submissão - e todos sabem disso.

Sua Força

Em quinto lugar, essa esposa estimada olha para o futuro com "força" interior e "dignidade" (v. 25). Embora ela anteveja muitos desafios, ela, no entanto, "sorri" (v. 25), com confiança positiva no cuidado providencial do Senhor. Ela está esperançosa de que a oferta do céu irá satisfazer sua família em necessidade. Como as pessoas procuram seu conselho, ela fala palavras de "sabedoria" e "bondade" (v. 26) a eles. Embora ocupada fora de casa, ela não de deixar de "sua casa" (v. 27).

Seu Domínio

Em sexto lugar, ela é uma mãe tão boa que seus filhos observam sua excelência, eles "a chamam bem-aventurada" (v. 28). O marido vê seus traços de caráter na criação dos filhos e "a elogia." Ele se gaba de que entre as mulheres, "[sua esposa] ultrapassa todas elas" (v. 29). A seus olhos, não há quem possa legitimamente reivindicar ser igual a ela.

Sua Espiritualidade

Em sétimo lugar, a verdadeira grandeza desta mulher está em sua devoção espiritual. Ela "teme o Senhor" (v. 30). "Charme" e "beleza" por si só são "enganosos" e "vãos". Sua verdadeira atração para ele é a sua reverência a Deus. Mesmo os líderes da cidade "elogiam-na" nas "portas" (v. 31), reconhecendo a integridade de sua vida. O marido dela a recompensa por sua fidelidade e diligencia. Ele é o mais abençoado dos homens.

É de se admirar que o marido confie nela? A realidade de Deus em sua vida torna-a digna de toda sua confiança. Por todas as estimativas, ela é "a coroa do seu marido" (12: 4). Só Deus pode proporcionar uma excelente companheira tal.

O Senhor deu-lhe uma excelente esposa? Você enxerga como ela é especificamente adequada para você? Você reconhece como ela aumentou a sua eficácia para o Senhor? Em seguida, dê graças a Deus por uma mulher em quem o seu coração confia.

***
Fonte: Ligonier

Tradução: Pedro Paulo 

27 de jan. de 2016

Três Razões para o Marido Amar a Sua Mulher

Por Luciana Barbosa

Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações.”

1 Pedro 3.7

Antes de adentrarmos no assunto propriamente dito, gostaria de deixar claro para o leitor que a intenção não é defender o feminismo, antes mostrar o que a Bíblia diz sobre esta. Este artigo é fruto de uma série de palestras em alusão a festividade dos homens (da igreja em que congrego) que teve por tema: Homens perseguindo a masculinidade bíblica. Vejamos agora estas três razões de o porquê que o homem deve honrar sua mulher:

1. Porque ela é a parte mais frágil

Quando Pedro diz que esta é a parte, isso mostra a figura de vaso, então devemos ter em mente que ambos, homem e mulher são vasos, no entanto, a mulher é o vaso mais frágil, no sentido de estrutura, sentimentalmente, etc. Por isso, a necessidade de proteção, cuidado, zelo.

2. Ela é herdeira da mesma graça da vida

Ambos desfrutam das mesmas bênçãos espirituais, isto é, espiritualmente são iguais; em Cristo são iguais em importância, pois tanto ele quanto ela, ambos necessitam da graça de Deus. Na economia do casamento homem e mulher são iguais, porém exercem funções diferentes.

3. Para que as orações não sejam impedidas

Perceba o quanto é importante a maneira como se trata a esposa, pois, a Bíblia nos diz que se o marido não agir assim com a mesma, Deus não houve suas orações. Veja isso no mesmo texto de Pedro no versículo doze:

Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal".

Deus se interessa em observar o relacionamento do homem e sua mulher e, quando uma liderança é autoritativa ao ponto de gerar conflito no lar, cortando a relação entre ambos, rompem-se as orações do homem para com Deus. Não adianta adorar a Deus estando em conflito com sua esposa, pois Deus não ouve suas orações, é a Bíblia que nos diz.

A vida no lar deve levar os outros a glorificar a Deus, pois o culto constante de louvor a Deus é a forma como o homem trata sua esposa. O que estou querendo dizer é: Não adianta querer ser espiritual se você grita ou maltrata sua esposa. Lembre-se que a figura do casamento entre o homem e a mulher é a representação de Cristo e a igreja, sendo assim, antes de fazer qualquer coisa para sua esposa pergunte a si mesmo: Cristo faria isso? Falaria isso? Agiria dessa forma?

O padrão para o homem não é outro se não Cristo. O homem bíblico imita a Cristo!

“Maridos, amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável”.

Efésios 5:25-27

20 de set. de 2015

Divórcio e Novo Casamento

Por Luiz Sayão

O divórcio tem sido uma das questões mais complexas da atualidade. Muita gente tem até receio de discutir o assunto abertamente – todavia, não se pode esquivar-se deste tema, que tem afetado a Igreja Evangélica.

De um lado, os mais conservadores rejeitam o divórcio em toda e qualquer situação, mesmo nos casos de infidelidade conjugal. De outro, os liberais fazem uma releitura dos textos bíblicos que tratam da questão, sob a justificativa de que os tempos são outros e que ninguém deve ser obrigado a sofrer para sempre ao lado de quem não gosta. Diante de tanta polarização, é preciso lançar luz bíblica sobre a questão.

9 de set. de 2015

Ashley Madison: Infidelidade

Por Mark Jones

Sabei que o vosso pecado vos há de achar. (Números 32:23)

Ashley. Madison.

Duas palavras que não serão esquecidas por milhões de pessoas enquanto elas viverem. Em algumas cidades, advogados de divórcio não estão sequer respondendo seus telefones. Hackers estão sendo celebrados e vindicados. Milhões de homens e mulheres estão em estado de pânico. Pessoas estão sendo chantageadas. O ativista e personalidade cristã Josh Duggar admite que é um hipócrita. E esposas e filhos de casais casados estão prestes a ter suas vidas arruinadas. Por quê?

8 de ago. de 2015

Uma Resposta ao Ed Renné Kivitz

Por Paulo Júnior*

Querido Ed Renné Kivitz;

Sempre tive imensa admiração a sua pessoa, já cheguei a afirmar que você é um dos melhores oradores dos nossos dias. Sua capacidade de organizar e transmitir ideias, sem consultar esboço, rascunho ou resenhas, sempre foi, por mim, apreciada. Contudo, nos últimos anos tenho observado uma mudança significativa em seu discurso, sobretudo através de textos e vídeos na internet. Há tempo queria escrever-lhe, mas me sentia preocupado em você não entender minhas motivações e preferi me conter. Por isso, gostaria de iniciar essa resposta afirmando que tudo que escreverei aqui é com amor, temor e responsabilidade.

23 de jul. de 2015

Love Wins? O Casamento Gay Não é Uma Questão de Amor

Por Thiago Oliveira

“Love wins!” e avatares coloridos. Foi assim que se manifestaram milhões de pessoas quando a Suprema Corte dos EUA aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em meio aos que comemoraram a decisão estavam aqueles que se dizem cristãos e que são heterossexuais. Para tais, o amor é o que deve prevalecer, e como diria a velha música, utilizada num polêmico e recente comercial de cosméticos: “consideramos justa toda forma de amor”. Mas será que o casamento gay é uma questão meramente afetiva? Será que nesse angu não tem caroço? A resposta mais esclarecedora pode estar com os próprios militantes LGBT. Vamos analisar o cerne da coisa no contexto brasileiro. Ok? 

9 de mai. de 2015

O que 'Vingadores 2' nos ensina sobre casamento e família

Por Russell D. Moore

Na última Sexta-Feira cumpri minha promessa de levar meu pequeno rebanho de filhos para assistir o filme que eles vinham aguardando o ano inteiro: ‘Vingadores: Era de Ultron’. Eu esperava ter que explicar algumas coisas, como eu faço em qualquer filme, e o fiz. Houve uma ou outra profanidade. O vilão tinha um certo ‘complexo de messias’, inclusive com algumas citações do Próprio Messias. Mas o que mais me surpreendeu foi a centralidade da família nesse filme. E, por família, eu não estou falando do conceito elástico e redefinido de “famílias”, mas uma afirmação contracultural da estabilidade da família natural e nuclear.

2 de mar. de 2015

Não se case antes de estar segura em Cristo


Por Daniele Bosquete

Certa vez li o seguinte trecho de um livro:

Muitas noivas enquanto caminham pela nave da igreja dizem em segredo: “Salve-me, salve-me”. É o grito silencioso de um coração desesperado que está amando a ideia do amor, amando a esperança de que alguém vai amá-la tanto que irá finalmente sentir-se satisfeita consigo mesma. Mas antes que cometa um erro trágico, você deve aprender a arte de sentir-se aquecida sozinha! (“A Dama, Seu Amado e Seu Senhor” de T.D. Jakes Ed. Mundo Cristão) 


Isso me fez refletir no que de fato significa: “aprender a arte de sentir-se aquecida sozinha”? 

Primeiramente, podemos nos autoavaliar e perguntar: O que me deixa aquecida? São as coisas deste mundo ou são as eternas? Uma questão importante que devemos considerar é que, nenhuma de nós podemos nos sentir “aquecidas”, senão em Cristo Jesus. Um dos versículos que pode nos esclarecer isso está em Romanos 8.15,16:


Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.


A palavra Aba vem do aramaico, que expressa intimidade entre o filho e o pai. Isso significa que o próprio Espírito Santo convence-nos de que fazemos parte da família de Deus. Esta expressão, "Aba Pai, consiste na consciência convicta da adoção. Sobre isso a Confissão de Fé de Westminster, capítulo XII, nos diz o seguinte:


Todos os que são justificados, Deus se digna fazer participantes da graça da adoção em e por seu único Filho Jesus Cristo. Por essa graça eles são recebidos no número e gozam a liberdade e privilégios dos filhos de Deus, têm sobre si o nome dele, recebem o Espírito de adoção, têm acesso com ousadia, ao trono da graça e são habilitados a clamar: Abba, Pai; são tratados com piedade, protegidos, providos e corrigidos por ele, como por um pai; nunca, porém, abandonados, mas selados para o dia de redenção, e recebem as promessas como herdeiros da eterna salvação (Confissão de Fé de Westminster, 17 ed, São Paulo : Editora Cultura Cristã,  2001).


Se uma pessoa não consegue crer que está segura nos braços do Pai, em Cristo Jesus, ela jamais irá sentir-se aquecida, nem sozinha, nem com o melhor esposo do mundo! 

Devemos aprender a selecionar de forma sábia as prioridades em nossa vida, considerando que, aquilo com o que se gasta mais tempo é o que tem mais valor para você. Se você gasta mais tempo buscando um amor incondicional em alguém, está na hora de dar um basta! Você precisa gastar mais tempo buscando as coisas do Reino de Deus.

Devemos ter consciência de que nenhum grande amor nos amará mais que o próprio Deus. Por isso, não devemos nos lançar aos braços de um homem, que também é um pecador, esperando que tal homem supra todas as nossas necessidades, especialmente as emocionais, mesmo que ele seja um exemplo de homem piedoso. Se fizermos isso seremos mulheres frustradas, pois o único que nos suprirá em imensa misericórdia é nosso Senhor. 

E, se Deus assim veste a erva que hoje está no campo e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos. Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas. Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.” (Lucas 12.28-31). 

Caso a sua resposta, referente a pergunta do início do texto, foi de que sente-se aquecida com as coisas deste mundo, seja carreira profissional, bens materiais, etc., arrependa-se e busque o Senhor, em oração, para que Ele restaure a sua fé e clamar Aba Pai, assim como fez Jesus em Marcos 14.36.  

O casamento não é um refúgio emocional, nem o lugar para sentir-se segura em si mesma. Portanto, antes de tomar a decisão de viver o resto de sua vida ao lado de um homem, o seu marido, com o propósito de glorificar a Deus, esteja segura em Cristo! Não há alicerce mais forte, não há amor maior que este! 

Quando percebermos isso em nosso coração, jamais iremos nos refugiar no amor de um casamento, pois estaremos tão satisfeitas e seguras no Senhor que seremos as provedoras do mais doce amor que um filho de Deus possa receber, sendo ele o nosso cônjuge.
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Fonte: Bereianos

12 de fev. de 2015

Perguntas para se Preparar para o Casamento

Por John Piper


Em cada uma destas seções deveria se anexar um item que eu não anexei, isto é: "Como você lida com as diferenças?" e "Como você decide quais são as diferenças que permanecem sem prejudicar o relacionamento?". Portanto quando estiver lidando com cada subtítulo, inclua isso na discussão.

Teologia

O que você crê a respeito de ...?
Descubra como você estabelece seus pontos de vista. Qual é o processo de raciocínio e crença? Como você maneja a Bíblia?

Adoração e Devoção

Qual é a importância da adoração em conjunto? E em outras participações na vida da igreja?
Que importância tem fazer parte de um pequeno grupo de apoio e assumir responsabilidades?
Qual é a importância da música na vida e no culto?
Qual é sua maneira diária pessoal de prestar culto? Oração, leitura, meditação, memorização.
Como serão nossos devocionais diários em família? Quem vai liderar?
Estamos fazendo isso agora de maneira adequada: orando juntos sobre nossas vidas e nosso futuro, lendo a Bíblia juntos?

Marido e Esposa

Qual é o significado da liderança e submissão na Bíblia e em nosso casamento?
Quais são as expectativas sobre situações em que um de vocês estiver sozinho com alguém do sexo oposto?
Quais são as tarefas domésticas partilhadas: faxina, cozinha, lavar louça, limpar o quintal, cuidar do carro, consertos, fazer compras para a casa?
Quais são as expectativas para a intimidade do casal?
Como será uma noite comum adequada?
Quem você acha que deve ter iniciativa no sexo e com que freqüência?
Quem cuida do talão de cheques – ou será que são dois talões?

Filhos

Vamos ter filhos? Quando? Por que?
Quantos?
De quantos em quantos anos?
Pensamos em adoção?
Quais são os padrões de comportamento?
Qual é a maneira apropriada de disciplinar? Quantas vezes devo ameaçar...?
Quanto tempo vou dedicar aos filhos e quando eles irão para a cama?
Como demonstrar-lhes afeto?
Que escola eles vão freqüentar? Vão estudar em casa? Escola cristã? Escola Pública?

Estilo de Vida

Ter casa própria? Por que?
Que tipo de vizinhança? Por que?
Vamos ter quantos carros? Novos? Usados?
Como lidar com o dinheiro de um modo geral? Quanto contribuir para a igreja?
Como decidir sobre dinheiro?
Onde comprar roupas: Shopping? Brechó? Meio termo? Por que?

Divertimentos

Quanto devemos gastar em divertimentos?
Quantas vezes devemos comer fora? Onde?
Que tipo de férias seriam adequadas e vantajosas para nós?
Quantos brinquedos? Pranchas, barcos, barracas?
Devemos ter aparelho de televisão? Onde colocar? O que é bom assistir? Durante quanto tempo?
Qual o critério para cinema e teatro? Quais serão as regras para as crianças?

Conflitos

Por que você fica zangado?
Como você lida com suas frustrações e acessos de ira?
Quem deveria dar início a uma discussão sobre um assunto desagradável?
E quando nós discordarmos sobre o que deverá ser feito, e se o assunto é realmente serio?
Vamos dormir quando estivermos brigados?
Qual é a nossa opinião sobre buscar ajuda dos amigos e conselheiros?

Trabalho

Quem é o principal mantenedor?
A esposa deve trabalhar fora de casa? Antes de ter filhos? Com filhos? Depois de tê-los?
O que vocês acham sobre babás e creches?
O que vai determinar onde vão alugar casa? O emprego? Da esposa ou do marido? A igreja? A família?

Amigos

É bom ter amigos que não sejam também amigos do cônjuge?
O que você vai fazer se o cônjuge sair sozinho com os amigos dele ou dela?

Saúde e Enfermidade

Você tem, ou teve alguma doença ou problema físico que possa afetar o relacionamento? (Alergias, câncer, desordens alimentares, doenças venéreas, etc.)
Você crê em cura divina e como a oração deve se relacionar com os cuidados médicos?
O que você acha dos exercícios e alimentação saudável?
Você tem qualquer hábito que afeta a saúde?
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Traduzido por: Yolanda M. Krievin
Do original em inglês: Questions to Ask When Preparing for Marriage
Fonte: Ministério Fiel

21 de nov. de 2014

Sobre a Dureza de Coração e o Divórcio

Por Alan Rennê Alexandrino Lima
Jesus afirmou o seguinte sobre o motivo de o divórcio ter sido permitido entre o povo de Deus:
"Por causa da dureza do vosso coração é que Moisés vos permitiu repudiar vossa mulher; entretanto, não foi assim desde o princípio" (Mateus 19:8).

O que é "dureza de coração"? Essa expressão traduz uma única palavra grega: σκληροκαρδία, que, denota “a persistente não receptividade à declaração da vontade salvífica de Deus” (TDNT Dictionary in BIBLEWORKS 9.0). A “dureza de coração" é a condição do homem egocêntrico que se fecha diante de Deus, das Suas ofertas e exigências, e também diante do seu próximo. O que Jesus está dizendo, é que o divórcio, no meio do povo da Aliança, surgiu por causa da obstinação dos israelitas. O divórcio não é causado, em última instância, por imoralidade ou adultério. O divórcio é provocado, no final das contas, pela dureza de coração. O adultério é um pecado terrível. É análogo à idolatria. É abominável diante do Senhor. Ainda assim, é a dureza de coração que, nesta passagem, é censurada pelo Senhor.

Pensando a respeito desta afirmação chego à conclusão de que dureza de coração é o princípio motivador de todos os casos de divórcio. A dureza de coração está envolvida em todos os casais separados e em todos os lares desfeitos.

Da parte do ofensor, a dureza de coração pode se manifestar através da recusa em confessar o pecado, pedir perdão e abandonar o pecado. Nesse caso, o coração se encontra petrificado pela imoralidade, pelo adultério, pelo desprezo e pelo desamor.

Da parte do ofendido, a dureza de coração se manifesta através da indisposição em estabelecer um diálogo e uma prestação de contas pelo pecado do ofensor e também por meio da indisposição em perdoar e restaurar o relacionamento. Nesse sentido, é óbvio que alguém que não perdoa de modo algum é alguém de coração duro. No entanto, a dureza de coração em relação ao perdão também se mostra de uma forma mais sutil. Às vezes a parte ofendida afirma que se dispõe a perdoar. Porém, ela estabelece condições que não estão nas Sagradas Escrituras. Aqui a dureza de coração aparece de modo diferente, é verdade, mas ela está lá, motivando as ações e os pensamentos do ofendido.

A dureza de coração também aparece em casos de divórcio que não têm o adultério como elemento envolvido. Por exemplo, um casal que fala em divórcio por incompatibilidade, na verdade, demonstra dureza de coração, pois a Palavra de Deus fala de não buscar cada um o que é propriamente seu (Filipenses 2.4). Porém, a dureza de coração é o que faz com que nenhuma das partes ceda.

Precisamos afirmar que as palavras de Jesus não foram um elogio dirigido à dureza de coração. Muito pelo contrário! Elas foram uma séria condenação! 

Dureza de coração é pecado. Não agrada a Deus. É reprovada pela Escritura. É obra da carne. Facilmente aceitamos que adúlteros, homossexuais, assassinos e outros pecadores impenitentes e que não se arrependem da sua maldade serão condenados. No entanto, no que diz respeito à dureza de coração, seguramente, também podemos aplicar o princípio de Jesus, em Lucas 13.3,5: "se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis".

Que o Senhor nos ajude a pensar a respeito do estado do nosso próprio coração! Que ele nos conduza ao arrependimento! Que ele nos ensine a perdoar de forma bíblica!
SOLI DEO GLORIA!
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Fonte: Facebook do autor

15 de nov. de 2014

Sobre a Sexualidade, Cristianismo e Liberalismo Hipermoderno

Por Thomas Magnum

Ao tratarmos desse tema infelizmente não estamos falando de algo irreal. Na verdade o assunto é bem atual e abrangente por vários motivos. A industrialização do sexo, a facilidade de se obter material de cunho sexual, a rapidez da internet em fornecer informações pornográficas em segundos através dos milhões de sites pornográficos na rede, da cultura relativista e hegemonicamente comercial, da figura de mulheres e homens que vendem sensualidade e prazer; basicamente a questão do sexo hoje pode ser facilmente apontada como nicho de mercado.

Depois de termos essa visão social/industrial/mercadológica, não podemos deixar de falar sobre questão antiga em relação ao sexo. Em muitos povos antigos o sexo era parte do culto, no antigo Egito por exemplo. Vemos que a sexualidade não somente apontava para uma tendência natural do ser humano, mas fazia parte de uma cultura ritualística no culto aos deuses. Desde então vemos a mesma questão da corrupção sexual na Grécia antiga, e o culto voltado também à promiscuidade não somente no relacionamento de homens mais velhos com mais novos, mas também na ilha de Lesbos, onde mulheres mantinham relações sexuais, foi dali surgiu a palavra lésbica.

Por isso no mundo antigo tinham as prostitutas cultuais. Nos casos de prostituição do antigo Israel relatadas no antigo testamento não era somente prostituição espiritual, mas física também. O prazer sexual vendido pelas religiões foi mais uma consequência da queda de Adão e Eva e do engano de Satanás. A sexualidade do ser humano foi inevitavelmente afetada pelo pecado. Sob o prisma da depravação total temos um correto entendimento de que as faculdades do homem foram escravizadas pelo pecado, nisso a sua vontade também, por isso temos paixões lascivas como diz Paulo:

"Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; Pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência; Nas quais, também, em outro tempo andastes, quando vivíeis nelas."

Colossenses 3:5-7

E o Senhor também advertiu:

"Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela."

 Mateus 5:28

Ao chegarmos a nossos ares modernos, temos grandes problemas no que se refere a compreensão do propósito do sexo na vida dos seres humanos. A Bíblia diz que o sexo é uma bênção de Deus e sua finalidade é ser desfrutado não somente para procriação, mas, para o prazer dos cônjuges como lemos no livro de Cantares. Ainda sim, soa estranho para muita gente na igreja ouvir isso. Muitos perguntam – mas o que é que tem se eu transar com minha namorada? Somos maiores de idade e podemos fazer nossas escolhas. Outro argumento é, nós iremos nos casar, então podemos manter relações sexuais. Já houveram casos de casais de namorados cristãos até orarem antes da relação sexual.

O fato é que a juventude cristã é bombardeada com liberalismo sexual diariamente, da mesma forma que o liberalismo político versa sobre o individualismo quase divinizado do homem o liberalismo sexual segue a mesma linha de raciocínio de que o homem é soberano sobre suas escolhas. Diante disso temos algumas situações; porque sexo antes do casamento é errado e se alguém manteve uma vida sexual antes da conversão como lidar com isso?

Ao falarmos sobre sexualidade cristã, falamos de indivíduos dotados de inclinações sexuais naturais, mas, falamos também que essas inclinações não necessariamente precisam ou devem ser supridas, pois, a sexualidade é restrita ao casamento. Para relações extraconjugais a bíblia denomina isso de fornicação entre solteiros e adultério para pessoas casadas que obtiveram outro parceiro sexual. Esses valores têm sido tratados por muitos dentro do cristianismo como algo ultrapassado e que agora vivemos na geração fast food, o que importa é a satisfação pessoal, como comumente ouvirmos – o importante é ser feliz. Os impulsos sexuais devem ser imediatamente saciados porque o que importa é a satisfação. Essa atmosfera que vigora sobre a sociedade moderna é fruto de uma cosmovisão hedonista, egoísta, pluralista e relativista. E esse gás tem sido distribuído no meio cristão.

Em primeiro lugar devemos pensar sobre a questão, se somos adultos o que nos impede de transarmos? Vale lembrar que estamos trabalhando nesse texto em um contexto cristão, embora o princípio bíblico é válido a todas as pessoas. A bíblia nos diz o seguinte:

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam."

1 Coríntios 10:23

A liberdade para pecar todos tem, essa livre agencia é dada aos homens, mas a grande questão é, isso tem a aprovação de Deus? Vemos na Palavra que o casamento foi criado por Deus e o sexo foi criado para o casamento. O sexo entre homens e mulheres é uma bênção de Deus, mas, não podemos esquecer que esse relacionamento íntimo está enquadrado dentro de uma aliança, a aliança do casamento. Foi assim desde o início com Adão e Eva. Em Mateus 25 lemos a parábola das dez virgens que esperavam o noivo para as bodas, veja que elas eram virgens. A bíblia defende a virgindade, porque o sexo foi criado para o casamento. Ao iniciar uma vida sexual fora do casamento o jovem em primeiro plano está pecando contra Deus e seu propósito para sua sexualidade. Da mesma maneira quando falamos sobre a masturbação, pelo fato que tais práticas sexuais estarem fora da aliança conjugal.

Um outro problema é quando um jovem ou qualquer pessoa que não é casada se torna cristã e antes tinha uma vida sexualmente ativa, o que fazer agora? Numa primeira palavra digo que você agora é cristão e deve ser corajoso para viver como tal, deve negar-se como Jesus ensinou e deve submeter sua vontade ao Cristo Senhor. Lembre-se que a tentação vai passar, por mais dura que seja, mas o peso do pecado nos envergonha e nos afasta de Deus. Deve-se entender que agora como cristão os padrões são os da palavra de Deus e não os do mundo. Corre sempre uma história de que ficar sem sexo faz mal ao homem, onde foi provado isso cientificamente? Temos na bíblia pessoas que nunca se casaram, viveram como celibatários.

De fato sob essa pressão social, midiática erotizada que empurra novos padrões sexuais que são fruto não só de ideias pagãs antigas, mas também de que o sexo quando usado fora dos propósitos de Deus está ligado a idolatria, o sexo pode ser um ídolo e tem sido na sociedade moderna tanto quanto foi nas antigas. A diferença é que não temos mais a personificação do ídolo, mas, ele continua vivo nos corações dos homens.  A grande questão é que na nossa cultura ocidental os ídolos físicos não são comuns a todos, no entanto os ídolos ideológicos estão presentes aqui tanto quanto estiveram lá.

Uma outra questão levantada pela mídia voltada para o entretenimento é a figura erotizada da mulher, que deve se vestir sensualmente (afirmando que isso enfatiza feminilidade o que não é), humilhando a figura feminina que foi criada a imagem de Deus, colocando padrões de beleza que são estranhos as escrituras. No Brasil temos uma infeliz imagem figurada pelo carnaval, mostrando mulheres quase sem roupa, essa é uma das imagens vendidas para o exterior. Em seu clássico Casa Grande e Senzala, o antropólogo Gilberto Freire diz que nos tempos coloniais as mulheres brancas eram para casar, as índias para trabalhar e as negras para servir sexualmente seus senhores. De fato sabemos que essa cultura da mulher como objeto sexual no Brasil é fortalecida a cada dia. E o que mais impressiona é que tais mulheres se orgulham disso, esse comportamento da sexualidade humana é derivado da queda. Da mesma forma os homens que tem sua virilidade relacionada a serem garanhões e serem adúlteros, isso é motivo de orgulho para muitos (infelizmente até quem se chame cristão). Quando vemos que tais comportamentos liberais também estão relacionados à depravação total.

Gostaria de citar aqui um trecho do artigo do pastor Guilherme de Carvalho que tem por título Ideologia liberal e promiscuidade sexual: cúmplices? Ao falar de liberdade muitas vezes nem compreendemos o que é e quais são as consequências de um entendimento errado sobre isso, ao falar desse liberalismo diz Carvalho:

Mas o que significa “liberdade” numa sociedade utilitarista e consumista, que destrói sistematicamente a capacidade humana de resistir a seus desejos e sonhos de felicidade? O indivíduo hipermoderno é um fraco, incapaz de amar o que deve amar e de odiar o que deve odiar, treinado desde a infância a investir todas as suas energias na busca da satisfação emocional. É um indivíduo dependente do consumo e do entretenimento, buscando a felicidade sem virtude. Poucos colocam o problema tão bem quanto Lipovetsky:

O relaxamento dos controles coletivos, as normas hedonistas, a escolha da primeira qualidade, a educação liberal, tudo isso contribuiu para compor um indivíduo desligado dos fins comuns e que, reduzido tão-só às suas forças, se mostra muitas vezes incapaz de resistir tanto às solicitações externas quanto aos impulsos internos. [...] Por toda parte, a tendência ao desregramento de si acompanha a cultura de livre disposição dos indivíduos entregues à vertigem de si próprios no supermercado contemporâneo dos modos de vida. À medida que se amplia o princípio de pleno poder sobre a direção da própria vida, as manifestações de dependência e de impotência subjetivas se desenvolvem num ritmo crescente. O que se representa na cena contemporânea do consumo é tanto Narciso libertado quanto Narciso acorrentado.” (Lipovetsky, 2008, p. 127)".*

Com isso vale dizer que aqueles que se acham livres para viverem como querem, ao fim das contas quem dera enxerguem que o homem que vive a seu bel prazer não vive, mas está morto. Que ao sabermos que o sexo é parte da aliança do matrimônio consideremos que o que estiver fora disso é abominável diante de Deus e sua palavra (Romanos cap.1 e 1Corintios cap.6).
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*http://ultimato.com.br/sites/guilhermedecarvalho/2013/10/29/ideologia-liberal-e-promiscuidade-sexual-cumplices/