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7 de set. de 2015

As Vertentes do Marxismo Cultural - A Escola de Frankfurt

Por Thomas Magnum

Estamos diante de uma guerra. Não é um esforço armamentista somente. Não estamos empunhando metralhadoras ou granadas, mas, sem dúvida estamos diante de um campo minado. A investida para um ataque contra a moral e os bons costumes - a era pós-cristã - é somada a ideologias anticristãs que tem um subsídio historicista que visa o aniquilamento de toda tradição cristã e pretende sepultar de uma vez por todas as máximas do cristianismo. A guerra está alocada no campo das ideias, da intelectualidade, visando à aniquilação de todo padrão sustentador da ordem moral do país. Projetos como a ideologia de gênero, e incitação à vida sexual precoce de crianças, luta de classes, feminismo e outros mais, fazem parte da guerra cultural. Ligados principalmente ao discurso sexista emergem de um fosso fétido e calamitoso provindos de raízes ideológicas do marxismo cultural, herdado da escola de Frankfurt e de Antonio Gramsci que é a maior autoridade no discurso revolucionário culturalista. Chegando a um campo contemporâneo não posso deixar de citar um dos gurus de jovens universitários e professores comprometidos com a revolução cultural: Michel Foucault.

3 de set. de 2015

O Calvinismo e o Conceito de Cultura - Uma antítese ao marxismo cultural

Por Thomas Magnum[i]

"Nossas críticas à cultura não terão poder de persuasão a menos que estejam baseadas em algo que possamos endossar nas crenças e nos valores dessa cultura".

Timothy Keller


Cultura é uma palavra bem gasta e com muitas conotações e nuances em cada contexto que é aplicada.  Vemos um florescer benéfico do interesse de muitos cristãos brasileiros pela cultura, e como a igreja pode engajar-se nela, como entender a cultura. Será que tudo na cultura é ruim? Ou a igreja deve enxergar a cultura como bênção de Deus e desfrutá-la sem medida? Ou será que deveríamos nos afastar definitivamente da cultura popular e termos realmente uma cultura evangélica? Quem nunca ouviu: "Devemos apenas evangelizar, nada de nos envolvermos com política ou com arte"; "um crente músico somente pode tocar seu instrumento na igreja ou com músicas cristãs, ele não deve envolver-se com coisas desse 'mundo', o mundo jaz no maligno". Essas são afirmações que ainda ouvimos muito. Lembro na época em que fui para o seminário (que ainda era tolerável porque se ia estudar a Palavra de Deus), mas o jovem que queria ir a faculdade era imediatamente repreendido por alguns irmãos da igreja – cuidado para não se desviar! Quando comecei minha graduação em jornalismo um irmão me exortou: cuidado para não virar ateu! E por aí vai...